Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo Secretaria de Segurança Urbana Gerência de Pesquisa Estratégica e Monitoramento da Violência Urbana RELATÓRIO DE GESTÃO DO PROJETO “Observatório de Segurança Pública de Vitória” 1) Nome do Projeto Observatório de Segurança Pública de Vitória 1.2) Caracterização da Situação Anterior O processo de reabertura política iniciado na década de 80, culminando com a promulgação da Constituição Federal de 1988 e a efetiva consolidação do Estado Democrático de Direito no Brasil, aliados ao processo de globalização e inovação tecnológica iniciados na década de 90, redefine as relações sociais, a reestruturação econômica e uma nova concepção de administração pública. A redemocratização do país possibilitou ainda o acesso às informações de interesse público, essenciais para que se conhecessem as reais condições de vida da população. À exemplo dos índices de homicídios é possível perceber a influência direta da reabertura política na qualificação dos dados (fig. 01), ou seja, o aumento significativo principalmente a partir de 1986, Nesse contexto a mídia, sem a “mordaça” que, via de regra, viabilizava a “maquiagem” dos dados pelo aparelho do Estado, passa a atuar como um dos mais fortes mecanismos de controle social e expressão da opinião pública. Da mesma forma também emerge a atuação de outros agentes de controle social (ONGs, Sindicatos, sociedade civil organizada) dando voz à insatisfação popular com o modelo tradicional de segurança pública: reativo e pautado no incremento de armamentos e no aparato policial voltados à repressão. 1 Figura 1 ES 1980 – 2007 Taxa por 100mil habitantes Porcentagem média de aumento: 5,3% Fonte: SIM/DATASUS 1980-2005; SESP/GEAC 2006-2007 Em virtude desse novo quadro surge a demanda de uma concepção de segurança pública baseada na gestão da informação em uma perspectiva transversal e intersetorial, devendo, assim como o próprio fenômeno da violência, ser analisado à luz de diversos fatores: culturais, políticos, sociais, econômicos e históricos. Em âmbito local, Vitória, enquanto capital do Estado do Espírito Santo, ocupa posição de destaque no contexto econômico da região. Como pólo das decisões políticas, o município tornou-se o principal fornecedor de serviços, atividades econômicas, de arrecadação tributária e produção e difusão cultural. Consequentemente, Vitória recebe diariamente, além de sua população residente – cerca de 325.453 habitantes (Fonte: IBGE. Censo 2010) – uma população flutuante de 750 mil pessoas de acordo com a elaboração SEGES/GIM. Todo este contingente promove forte demanda por bens e serviços coletivos, disponibilizados em grande parte pelo município, fazendo da Segurança Urbana uma das prioridades da agenda política na melhoria da qualidade de vida na Capital. Assim, A Secretaria Municipal de Segurança Urbana - SEMSU, órgão da Administração Pública Direta tem a seguinte missão: 2 Articular e integrar órgãos públicos e sociedade civil em ações permanentes de promoção de ambientes seguros como estratégia fundamental de prevenção à violência e à criminalidade, contribuindo para ampliar a qualidade de vida e o acesso à cidadania no município de Vitória. Esta missão deriva do compromisso assumido pela Prefeitura de Vitória, que tem como eixos estratégicos, o Desenvolvimento Sustentável com Inclusão Social, a Democratização da Gestão Pública e a Defesa da Vida e Respeito aos Direitos Humanos. Este último eixo se dá pela crença de que a Vida é um valor fundamental para onde devem convergir todas as políticas públicas. É nessa nova concepção de segurança cidadã que a Secretaria de Segurança Urbana da Prefeitura Municipal de Vitória, em sua estruturação inicial, cria em Junho de 2008, no âmbito do Gabinete de Gestão Integrada Municipal – GGIM, o projeto Observatório de Segurança Pública de Vitória. Este, de forma embrionária, passa então a agilizar e aprimorar as análises propostas e tendo sua operação baseada no cruzamento das informações geradas por fontes primárias como jornais locais, boletins de ocorrências, dados de vigilância epidemiológica, dados de vigilância social, configurando os mapas da violência e da vulnerabilidade social do município. 1.3) Descrição do Projeto O Observatório de Segurança Pública de Vitória, implementado em Junho/2008, é concebido a partir do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (PRONASCI) do Ministério da Justiça, que consolidou os parâmetros para a discussão sobre a metodologia de produção do conhecimento a ser utilizada pelos Observatórios de Segurança Pública inseridos na estrutura dos Gabinetes de Gestão Integrada Municipais do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI. O Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) constitui um fórum deliberativo e executivo que opera por consenso, sem hierarquia e respeitando a autonomia das instituições que o compõem. Visa coordenar o Sistema Único 3 de Segurança Pública nos Estados, conforme termo de convênio celebrado entre a União, por intermédio do Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública. Dessa forma o Observatório da Segurança Pública, ligado à estrutura do GGIM, promove as análises propostas e baseia sua operação no cruzamento das informações geradas por suas fontes primárias (jornais, boletins de ocorrências, dados de vigilância epidemiológica, dados de vigilância social, etc), construindo de maneira técnica e responsável os mapas da violência e da vulnerabilidade social do município. O Observatório da Segurança Pública também passa a complementar os trabalhos a serem desenvolvidos pelos Núcleos Municipais de Informação, com instalação prevista para este ano nos municípios da Grande Vitória pela Secretaria Estadual de Segurança e Defesa Social. Ao diagnosticar a regularidade das manifestações de violência – tais como tipologia, perfis de autores e vítimas, locais, dias e horários – o mapeamento da violência possibilita ações focais de antecipação e prevenção, como fiscalização na entrada de locais de diversão, ocupação de áreas de maior risco, concentração de atividades preventivas em locais e datas críticas, etc. Este mapeamento também orienta ações da Prefeitura, como iluminação, urbanização e limpeza de áreas críticas, e ações de fiscalização, normatização e repressão de práticas e posturas urbanas em desacordo com a legalidade e as regras de civilidade e de ocupação dos espaços urbanos. Já o cruzamento do mapa da violência com os mapas da exclusão social e da vulnerabilidade social aponta e hierarquiza, com precisão, os locais e públicos prioritários para a ação pública destinada a reduzir tensões e riscos através da concentração de bens, serviços e programas de inclusão e participação social, notadamente dirigidos a crianças, adolescentes e jovens adultos. A ampliação de um estado e de uma cultura de segurança e paz é, portanto, uma política matricial, de responsabilidade do conjunto da sociedade, sob articulação estatal, a quem se atribui à responsabilidade constitucional de garantir aos cidadãos os bens inalienáveis da vida e da segurança. 4 O desenvolvimento e a implantação do Observatório de Segurança Pública do Município de Vitória vêm subsidiar um modelo de gestão de prevenção da violência urbana na capital, por meio de políticas públicas municipais que tenham indicadores claros para avaliação de resultado e desempenho, além de agilidade na tomada de decisão para correções e intervenções proativas. 1.3.1) Objetivos e Resultados Esperados O Observatório de Segurança Pública de Vitória objetiva de modo geral subsidiar um modelo de gestão de prevenção da violência urbana no município do Vitória, por meio de políticas públicas municipais que tenham indicadores claros para avaliação de resultado e desempenho, além de agilidade na tomada de decisão para correções e intervenções proativas. Em nível estratégico trabalha de modo a produzir indicadores mensais que apóiem o monitoramento e avaliação pelos gestores de projetos e atividades de prevenção, controle e redução da criminalidade, construindo conhecimento que permita intervenções proativas e compreensão da dinâmica da violência na cidade; bem como realizando o constante monitoramento das variadas demandas e encaminhamentos do município nas questões de Segurança Urbana, buscando ainda sensibilizar e orientar os operadores de ponta para registros mais qualificados, na produção de diagnósticos locais e situacionais bem como aprimorar a interlocução dos diversos atores e instituições envolvidos na área de monitoramento das diversas manifestações da violência. 1.3.2) Público Alvo do Projeto O cruzamento do mapa da violência com os mapas da exclusão social e da vulnerabilidade social aponta e hierarquiza, com precisão, os locais e públicos prioritários para a ação pública destinada a reduzir tensões e riscos através da concentração de bens, serviços e programas de inclusão e participação social, notadamente dirigidos a crianças, adolescentes e jovens adultos. 5 Nessa perspectiva o público alvo do projeto constitui, em princípio, toda a composição da administração pública municipal: Gestores e técnicos responsáveis pela implementação de observatórios de segurança pública e especialistas na produção de pesquisas em criminalidade, violência e segurança. 1.3.3) Concepção e trabalho em equipe A concepção basilar do Observatório da Segurança Pública de Vitória busca diagnosticar as diversas manifestações de violência – tais como tipologia, perfis de autores e vítimas, locais, dias e horários. A partir de sua constituição o mapeamento da violência possibilita ações focais de antecipação e prevenção que vão ao encontro do papel do Município na Segurança Pública, como fiscalização na entrada de locais de diversão, ocupação de áreas de maior risco, concentração de atividades preventivas em locais e datas críticas, etc. De suma importância para o planejamento e execução de ações eficazes o mapeamento orienta ações da Prefeitura, como iluminação, urbanização e limpeza de áreas críticas, e ações de fiscalização, normatização e repressão de práticas e posturas urbanas em desacordo com a legalidade e as regras de civilidade e de ocupação dos espaços urbanos. A ampliação de um estado e de uma cultura de segurança e paz é, portanto, uma política matricial, de responsabilidade do conjunto da sociedade, sob articulação estatal, a quem se atribui à responsabilidade constitucional de garantir aos cidadãos os bens inalienáveis da vida e da segurança. O desenvolvimento e a implantação do Observatório de Segurança Pública de Vitória busca subsidiar um modelo de gestão de prevenção da violência urbana no município do Vitória, por meio de políticas públicas municipais que tenham indicadores claros para avaliação de resultado e desempenho, além de agilidade na tomada de decisão para correções e intervenções proativas. É nessa concepção de uma política de Segurança Pública transversal e intersetorial que a SEMSU/GPMV constitui uma equipe de trabalho multidisciplinar com a seguinte disposição: 6 Responsável: Secretaria Municipal de Segurança Urbana / Gerência de Pesquisa Estratégica e Monitoramento da Violência Urbana. Atribuições: Responsável pela coleta das informações do Mapa da Violência Urbana, pela qualidade dos dados e pela análise ordinária (mensal) e extraordinária destas informações. Composição: A equipe é composta por 8( oito) servidores municipais. Sendo, além do próprio Gerente: 1(um) coordenador municipal do Observatório com formação em ciências sociais e administração, 1(um) responsável pela análise e articulação de dados, sendo este da área de comunicação social, 1 (um) responsável pela análise estatística com formação em análise de sistemas, uma assistente administrava também socióloga e 3(três) estagiários da área de Geografia e Geomática que trabalham como coletores de informações no tratamento e sistematização das informações. 1.3.4) Ações e Etapas da implementação • Desenvolvimento de Plano de Trabalho com as etapas de implantação, bem como os estudos e as definições de aspectos operacionais do Observatório da Violência e da Vulnerabilidade Social; • Capacitação dos servidores municipais responsáveis pelo registro e coleta dos dados acima citados; • Celebração de convênio de cooperação entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo e a Prefeitura Municipal de Vitória; • Definição, pactuação e implementação de metodologia adequada ao funcionamento do Observatório da Segurança Pública; • Estruturação de uma rotina de trabalho de monitoramento de mídias locais, e operacionalização das ferramentas on-line necessárias ao registro, coleta, e tabulação dos dados de violência e vulnerabilidade necessários ao funcionamento do Observatório; 7 • Organização e cadastro das ocorrências policiais, dos atendimentos da Guarda Civil Municipal de Vitória (GCMV), dos dados de mortalidade por causas externas registrados no SIMONE, das ocorrências de violências em escolas, dos registros de ocorrências atendidos pela Guarda Municipal de Vitória no CIODES (Centro Integrado Operacional de Defesa Social do Espírito Santo), dos dados da vulnerabilidade social e de outras fontes que forem julgadas pertinentes; 1.3.5) Recursos Utilizados Atualmente os recursos utilizados pela Gerência de Pesquisa e Monitoramento da Segurança Pública de Vitória compreendem a estrutura física de uma sala situada Edifício Calandre, na Av. Vitória, 3128, Bento Ferreira, bem como os recursos humanos empregados em número de oito servidores municipais. 1.3.6) Justificativa: Por que houve utilização eficiente dos recursos? Dentre os fatores que contribuíram para o sucesso do projeto no uso eficiente dos recursos públicos destaca-se a iniciativa na construção de uma nova ferramenta administrativa responsável pela gestão do conhecimento e pela produção e sistematização de informações, possibilitando aos órgãos de segurança pública construir com mais eficiência soluções com foco estratégico de médio e longo prazo. Aliado a esse novo modelo de gestão integrada, destaca-se uma atuação mais precisa e conjunta das instituições envolvidas na construção uma cidade mais segura, e assim, mais igual. Tal inovação revela o município como um ambiente privilegiado de formulação e implementação de políticas públicas de segurança, promovendo então a condição prematura, mesmo que ainda não em sua totalidade, para a concretização de um sistema único de segurança integrada, pautada na inteligência, tendo o município como o principal agente da prevenção. Destaca-se ainda a parceria então estabelecida entre agências de segurança pública envolvidas. Essa parceria foi primordial para firmarem-se os convênios de cooperação recíproca, necessários ao sucesso do projeto, outro ponto crucial para o sucesso foi o comprometimento e profissionalismo dos 8 funcionários envolvidos na Gerência de Pesquisa Estratégica e Monitoramento da Violência Urbana que subsidiam a gestão estratégica de toda estrutura administrativa e operacional da secretaria de Segurança Urbana, promovendo ainda a integração entre a PMV/SEMSU e a Secretaria de Estado da Segurança Pública, o Centro Integrado Operacional de Defesa Social, a Polícia Militar do Espírito Santo, o Núcleo de Estudos da Violência – NEVI, a Central de Inquéritos de Vitória, entre outros estabelecendo parcerias no fluxo de informações importantes para auxiliá-los na Gestão da segurança pública. Ao iniciar um processo de modernização do planejamento em Segurança Pública o Observatório monitora e registra o advento de outras tecnologias empregadas à serviço da construção de uma cultura de Paz. Entre as diversas ações da Secretaria Municipal de Segurança Urbana subsidiadas pelo Observatório de Segurança Pública destaca-se também o videomonitoramento de vias públicas da capital. A partir dos registros de operacionalização do Videomonitoramento pela Guarda Civil Municipal de Vitória foi construído um banco de dados de todos os atendimentos do videomonitoramento de Vitória. Como se trata de uma tecnologia relativamente nova, o emprego de câmeras na segurança pública ainda apresenta algumas dúvidas, inclusive entre os constitucionalistas a respeito da privacidade dos cidadãos e materialidade das provas produzidas pelas câmeras, desse modo o registro qualificado e cuidadoso vem não apenas constituir a historia do início de um novo paradigma na segurança do cidadão, mas também subsídio de instrução continuada aos Guardas Municipais, bem como a construção dos indicadores do emprego das câmeras de maneira eficiente e segura. A construção dos indicadores de emprego do videomonitoramento e atendimento da Guarda Municipal coloca o Município de Vitória como referência nacional sobre o tema. O Observatório de Segurança Pública de Vitória vem qualificar a intervenção pública na área de segurança, mediante a lógica do direito social, transformado o mapeamento dos espaços vulneráveis em efetivos “Territórios de Paz”. Para ilustração de alguns dos diagnósticos de vitimização realizados pelo Observatório da Segurança Pública de Vitória, seguem anexos 04 (quatro) informativos produzidos. 9 1.4) Caracterização da situação atual Retomando pesquisas realizadas no Brasil, no que diz respeito à violência e criminalidade destaca-se, de acordo com a UNESCO - Mapa da Violência IV, 2002, que o Brasil ocupa o 5º (quinto), lugar em mortes de jovens da faixa etária de 15 a 24 anos, sendo que o número de homicídios nos jovens negros atinge o percentual de 74% se comparados aos brancos. Ainda conforme a UNESCO – Sumário Executivo do Mapa da Violência 2006, os dados de 2004 apontam que o Espírito Santo tem a segunda maior taxa de homicídios (49,4 homicídios por 100 mil habitantes) do país na população total, e a terceira maior taxa na população jovem, com 95,4 homicídios por 100 mil habitantes entre 15 e 24 anos. A capital, Vitória, de acordo com a mesma fonte, tem a segunda maior taxa de homicídios do país tanto na população total, com taxa de 82,7 quanto na população jovem, com taxa de 164,4 homicídios por 100 mil habitantes entre 15 e 24 anos. A realidade do município de Vitória, considerados os dados da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa – PCES apontam que o município registrou no ano de 2006, uma taxa de 66 homicídios por 100 mil habitantes (207 vitimas), onde a população declarada de cor preta e parda foi a mais atingida, com 78% dos casos (12% dos registros não identificaram a cor da cútis), e a de faixa etária de 15 a 29 anos a de maior prevalência, com 56% destes registros, é importante estabelecer que dos 207 registros de homicídios, 14% não identificaram a idade da vítima. O município de Vitória tem, nos últimos anos, procurado estabelecer a distinção entre os óbitos derivados de homicídios ocorridos no município e os homicídios ocorridos no município. A concentração de hospitais de urgência, emergência e referência no município tem inflado os índices, uma vez que ao considerar os óbitos por homicídio na cidade, poderemos estar considerando o local de óbito e não o local de ocorrência do fato gerador deste óbito. Para isto, o município articula parceiros dos diversos setores e esferas, confrontando e promovendo a “busca ativa” nos registros dos bancos de dados. 10 Este trabalho articulado tem demonstrado a melhor qualificação nos registros de informações municipais. Outros indicadores, entretanto, ainda apresentam a fragilidade dos dados, e são fundamentais para a construção de um cenário mais amplo e conseqüentemente com mais eficaz para a orientação de ações e medidas de controle da violência urbana nas suas diversas manifestações. Para a efetivação de sua missão, a SEMSU busca meios que garantam a sistematização de uma política de prevenção da violência para o município de Vitória, haja vista que a criminalidade é crescente no município. Sabe-se que para a efetivação de um planejamento nas ações de inclusão social, de oferta de serviços, e de melhorias da infra-estrutura urbana é fundamental se trabalhar com dados estatísticos confiáveis, regionalizados e atualizados mensalmente, que venham a identificar a tipologia das ocorrências, o perfil prevalente dos envolvidos em atos violência e os pontos críticos de sua incidência no território, no dias e nos horários, e o cruzamento ágil com dados de fontes notificadoras diversas. Resultados parciais de trabalho de levantamento nos Distritos Policiais do município, desenvolvido pela SEMSU por meio do Observatório de segurança Pública junto à Vara de Inquéritos de Vitória (Poder Judiciário), inicialmente demonstravam intensa fragilidade nos registros e em sua sistematização. Hoje, após a celebração do convênio que, entre outras ações, disponibiliza estagiários do quadro da PMV inseridos na Central de Inquéritos de Vitória, esse quadro melhora o fluxo de informações entre as duas instituições. Entretanto, no que se refere às delegacias especializadas, ainda há alguns desafios a serem superados para a realização de estudos mais detalhados, em especial, quanto ao perfil das vitimas e autores. Como os dados estatísticos de violência e criminalidade no âmbito do município de Vitória demonstraram durante muito tempo considerável limitação, a SEMSU propõe que se realize um trabalho científico capaz de identificar e mapear as áreas e segmentos com altos índices de criminalidade, violência e vulnerabilidade, para que haja, de fato, subsídios sólidos e confiáveis para o planejamento e operacionalização de suas políticas públicas. Com isso a SEMSU inicia a construção de um importante banco de dados que constrói um diagnóstico qualitativo e quantitativo do grau de vulnerabilidade 11 social presente nas ocorrências de violência e criminalidade na cidade, considerando, além dos homicídios, as demais tipologias de ocorrências de violência, hoje prejudicadas em virtude da inexistência de registros e sistematizações confiáveis para sua coleta e capaz de otimizar os mecanismos e instrumentos de registro, analise e controle já existentes no município, tais como o geoprocessamento de dados, os Conselhos Municipais, os Fóruns Regionais de Segurança, as Câmaras Territoriais, os Grupos de Análise Temáticos, a Guarda Civil Municipal e os diversos comitês que integram e articulam os serviços ofertados pelo município e seus parceiros. Destaca-se ainda que a Prefeitura de Vitória vem investindo de forma sistemática na área de Segurança Urbana. A SEMSU, além de adquirir equipamentos e realizar treinamentos, cursos de recapacitação e capacitações continuas para a Guarda Municipal, investe em projetos que dão suporte e apoio ao trabalho em conjunto com outros organismos, tais como o videomonitoramento dos pontos críticos na cidade, o monitoramento marítimo da orla e a instalação de instrumentos de diálogo intersetorial e intergovernamental que permitam sua atuação como órgão articulador e responsável no município pela condução das discussões e propostas integradas das políticas de prevenção e controle da violência 1.4.1) Mecanismos ou métodos de monitoramento e avaliação de resultados e indicadores utilizados Os mecanismos ou métodos de monitoramento e avaliação de resultados e indicadores do Observatório da Violência constituem a sua própria produção pautada principalmente nas seguintes ações de gestão: • Desenvolvimento de informativos a partir da tabulação dos dados do Observatório da Segurança Pública, para subsidiar ações e o monitoramento de desempenho e resultados de âmbito municipal; • Capacitação de servidores municipais para a realização das análises acima citadas; 12 • Apoio à formatação de programas, projetos e atividades de prevenção da violência; • Capacitação de servidores da instância colegiada municipal para o acompanhamento de programas, projetos e atividades de prevenção da violência; • Definição e formatação de “painel de indicadores” destinados à mensuração dos resultados das ações; • Capacitação dos servidores municipais responsáveis pela coleta dos dados necessários à atualização dos indicadores mencionados no item anterior; • Capacitação de membros da Guarda Civil Municipal e de outros servidores do município que atuem na área de controle da violência, ordenamento urbano e posturas, para a identificação em campo de fatores de risco da violência urbana, incluindo debate e definição de medidas de proteção da população nestas circunstâncias. 1.4.2) Resultados quantitativos e qualitativos concretamente mensurados Desde a implementação do Observatório da Segurança Pública de Vitória foi possível verificar e avaliar, por meio de pesquisas quantitativas e qualitativas, a efetiva abrangência das políticas relacionadas à segurança pública, inclusive com a realização de pesquisa de campo junto à comunidade do Bairro São Pedro (Território de Paz), bem como a realização de pesquisas que possibilitaram que se traçasse o perfil dos diversos atores envolvidos na dinâmica da Segurança Pública. Outro resultado positivo é a construção do banco de dados de atendimento do Videomonitoramento de vias públicas da Prefeitura Municipal de Vitória, vindo este a subsidiar a gestão administrativa e operacional desta importante ferramenta tecnológica de segurança do cidadão. Com a implementação do Observatório de Segurança Pública de Vitória foram produzidos setenta e um (71) informativos periódicos direcionados a toda 13 estrutura de Gestão da Secretaria Municipal de Segurança Urbana. Desde a estruturação do projeto foram realizadas ainda uma média de quarenta apresentações anuais encaminhadas à administração municipal, às agências e órgãos de Defesa Social do Estado; sendo enviados inclusive ao Ministério da Justiça e apresentados à equipe do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) no Brasil. Consolidando o Observatório de Segurança Pública de Vitória como referência nacional no uso eficiente dos recursos públicos na Gestão da Informação a servido da segurança cidadã, o município de Vitória foi convidado a levar sua experiência ao Seminário O Papel dos Observatórios de Segurança Pública na Construção de uma Segurança Cidadã: panorama e perspectivas; a realizar-se nos dias 06 e 07 de Dezembro de 2010, no Centro Integrado de Segurança Pública de Canoas no Rio Grande do Sul. 1.5) Lições Aprendidas A partir da compreensão da impossibilidade de eliminação absoluta da atividade criminosa, cabendo a todos (poder público e sociedade) a união de esforços em torno das possibilidades de prevenção à violência em todas as suas manifestações, a experiência dos últimos meses possibilita a convicção plena de que o aprimoramento da tecnologia empregada na construção da informação pelos operadores sociais da Segurança Pública, como forma de controlar o crime, potencializa a capacidade de resposta do poder público frente às demandas da população. É nessa perspectiva que se pauta o trabalho do Observatório de Segurança de Vitória: a construção de um fluxo de informações eficiente e responsável. A mudança na lógica de gestão pública vem aproximar ainda mais o poder público municipal da manutenção de um ambiente social seguro, onde se consiga reduzir a ocorrência de atos violentos e/ou antissociais promovendo a Segurança enquanto direito e responsabilidade de todos. Viver em uma cidade mais igual é exercer o direito cidadão de usufruir de todos os equipamentos e espaços que a cidade oferece. Nessa perspectiva reconhecer e empregar o uso eficiente na informação na gestão dos recursos públicos é trabalhar a inteligência a serviço das pessoas. Garantir uma cidade feita para as pessoas é 14 promover igualdade social, e igualdade social é qualidade de vida em abundância. 1.5.1)Soluções adotadas para a superação dos principais obstáculos encontrados Os principais obstáculos encontrados no desenvolvimento do projeto dizem respeito principalmente à própria reestruturação do Observatório de Segurança Pública de Vitória. O desafio de formar uma equipe multidisciplinar em torno do projeto esbarrava na necessidade, dentro do que seria possível e viável, de formar uma equipe composta, preferencialmente de servidores efetivos; que pudessem dar início e continuidade a um trabalho estatístico minucioso que demandaria tempo, dedicação e paciência. Destarte, outro desafio era que os servidores que viessem compor essa equipe estivessem ligados ao tema da Segurança Pública, e nesse caso como as maiores demandas da SEMSU invariavelmente convergiam para a atuação da Guarda Civil Municipal de Vitória houve também o interesse de que um ou dois guardas pudessem compor a equipe. O trabalho de cadastro de atendimentos, produção e análise estatística exige também considerável sensibilidade no que se refere ao contato com outras agências públicas, pois muitas vezes o monitoramento da segurança pública envolve mensurar a produtividade das agências de Defesa Social, tanto em âmbito municipal quanto estadual. Assim, trabalhos realizados pelo Observatório da Segurança Pública de Vitória a exemplo do levantamento e análise dos inquéritos policiais abertos e concluídos em Vitória exigem a habilidade da equipe no envolvimento e colaboração de suas fontes notificadoras. Cabe destacar que os desafios de estruturação do Observatório e sua integração para estabelecer e oficializar um fluxo de informações baseadas principalmente na impessoalidade e no compromisso com a eficácia contribuíram ainda mais para o fortalecimento e credibilidade da GPMV junto a seus parceiros a ressaltar: Centro Integrado Operacional de Defesa Social (CIODES) e Gerência de Estatística e Análise Criminal (SESP/GEAC), Polícia 15 Militar do Espírito Santo, Polícia Civil do Espírito Santo, Central de Inquéritos de Vitória, Núcleo de Estudos da Violência (NEVI), Secretaria Municipal de Saúde de Vitória, entre outros. 1.5.2) Fatores críticos de sucesso O Observatório de Segurança Pública, enquanto ferramenta prevista no organograma dos GGIs, possui diretrizes de ação e funcionamento padronizados especificamente em torno das demandas da Secretaria Municipal de Segurança Urbana. O desafio maior está em criar uma uniformidade metodológica que contemple a realidade local, estabelecendo um âmbito mínimo de trabalho, e ao mesmo tempo, possibilite trabalhar em rede, criar indicadores e padrões nacionais, para fins de permitir a complementaridade das ações e a transversalidade dos conhecimentos. Para fins de contornar essa questão, foi necessário ponderar o equilíbrio entre a necessidade de padronização e uniformização mínima das ações dos observatórios de segurança, com o fim de transformar os GGIs em efetivos centros de referência na produção e gestão de conhecimento e as especificidades da Secretaria Municipal de Segurança Urbana de Vitória, de modo a trabalhar os dados locais de forma socialmente responsável e pragmática, levando ao cliente do Observatório - a sociedade e administração como um todo – informações que fossem de fato determinantes ao 1.5.3) Por que a iniciativa ou Projeto pode ser considerado uma inovação? O Observatório de Segurança Pública é uma ferramenta estratégica dos GGI’s, que contempla um sistema integrado de gerenciamento e fluxos de dados e informações, bem como exerce um papel indutor para ampliar o conhecimento e promover a integração e complementaridade das ações e políticas públicas de segurança. Diante disso abriga um papel destacado na gestão do conhecimento, por meio da produção, sistematização, avaliação, monitoramento e disponibilização de informações, com foco prioritário na prevenção da violência e da criminalidade, juventude, direitos humanos, cidadania e cultura de paz. 16 O conhecimento disponibilizado pelo Observatório é resultado do intercâmbio de dados, informações, experiências e práticas que transcendem os sistemas tradicionais de informações policiais, agregando outros canais de informações e valorizando a intervenção em fatores de risco que elevam a chance de vitimização. Desse modo trabalha as informações para que estas se tornem a principal ferramenta de ação dos GGI´s, viabilizando a produção de conhecimento voltado para subsidiar a tomada de decisão. O Observatório de Segurança Pública de Vitória contribui para o monitoramento e avaliação das políticas públicas locais de segurança, inclusive com a construção de indicadores, adotando critérios técnico-científicos no tratamento dos dados e informações, de forma a garantir a integridade, validade, confiabilidade e disponibilidade dos mesmos. O trabalho realizado pelo Observatório contempla a realidade local, com foco na comunidade, identificando o perfil da violência e os fenômenos sociais relacionados à segurança pública. Pautar as ações de Segurança Pública na inteligência e planejamento a partir da gestão da informação é trabalhar com redução dos custos, inclusive sociais; ações planejadas são menos dispendiosas de recursos humanos e financeiros potencializando a eficiência das políticas públicas de segurança. 17 SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA URBANA João José Barbosa Sana GERÊNCIA DE PESQUISA ESTRATÉGICA E MONITORAMENTO DA VIOLÊNCIA URBANA Everaldo Francisco Costa COORDENAÇÃO DE PESQUISA ESTRATÉGICA E MONITORAMENTO DA VIOLÊNCIA URBANA Felipe de Mattos e Ribeiro CHEFIA DE ARTICULAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS Fernanda Oliveira Pereira CHEFIA DE ESTATÍSTICA Edvandro Sipolatti Esguersoni ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Lohaine Jardim EQUIPE DE ESTAGIÁRIOS Sumiê Pinto Imagawa Verônica Luana Silva Freitas Leonardo Heringer Schoenrock 18 ANEXO I (MODELO DE INFORMATIVO) Informativo Nº: 007/2010 Data:19/04/2010 Objetivo: Subsidiar a Secretaria de Segurança Urbana e demais órgãos de Defesa Social Informações Solicitadas: Informações Socioeconômicas e Indicadores Criminais da Região 07 Solicitante: João José Barbosa Sana - Secretário de Segurança Urbana REGIÃO VII 1 – A Região Com cerca de 13% da população da Capital, a Região 07 compreende dez Bairros (Comdusa, Conquista, Ilha das Caieiras, Nova Palestina, Redenção, Resistência, Santo André, Santos Reis, São José e São Pedro) sendo que três destes (Nova Palestina, Redenção e Resistência) representam mais de 50% da população da Região. Apresenta demandas diversificadas com grande concentração de comércio de varejo, residências e bares. Nos últimos anos desenvolveu intenso processo de urbanismo, com ampliação dos serviços públicos de atendimento médico, social e de educação. Atualmente os Bairros São Pedro e Resistência compõem o Território de Paz*. 2 – Projeção Populacional (2009) – 42.631 habitantes BAIRRO PROJEÇÃO POPULACIONAL Comdusa 1005 Conquista 2661 Ilha das Caieiras 2177 Nova Palestina 8797 19 Redenção 4918 Resistência 8366 Santo André 3803 Santos Reis 1286 São José 4061 São Pedro 5557 Fonte: SEMUS/NUPREVI Representatividade da População por Bairro Região VII (2009) 13% 2% 6% 5% COM DUSA CONQUISTA 10% ILHA DA S CA IEIRA S 20% 3% NOVA P A LESTINA REDENÇÃ O RESISTÊNCIA 9% SA NTO A NDRÉ SA NTOS REIS SÃ O JOSÉ 20% 12% SÃ O P EDRO Fonte: SEMUS/NUPREVI 3 - Escolas Municipais de Ensino Fundamental (2009) EMEF BAIRRO Eliane Rodrigues dos Santos Ilha das Caieiras Francisco Lacerda de Aguiar São Pedro José Lemos de Miranda Comdusa Lenir Borlot São Pedro Maria José Costa Moraes São José Neuza Nunes Gonçalves Nova Palestina Rita de Cássia Silva Oliveira Resistência Ronaldo Soares Resistência Tancredo de Almeida Neves São José Fonte: PMV/SEME 20 3.1 – Centros Municipais de Educação Infantil CMEI BAIRRO Anísio Spínola Teixeira Resistência Geisla da Cruz Militão São José Georgina da Trindade Faria São José Gilda de Athayde Ramos São Pedro Magnólia Dias Miranda Cunha Ilha das Caieiras Padre Giovanni Bartesaghi Santo André Silvanete da Silva Rosa Comdusa Zilmar Alves de Melo Nova Palestina Fonte: PMV/SEME 3.2 – Escolas Estaduais de Ensino Médio: EEEM Bairro Número de Alunos EEEM Elza Lemos Andreatta Ilha das Caieiras 482 Fonte: SEDU 4 – Unidades de Saúde e Pronto Atendimento: • Unidade de Saúde da Ilha das Caieiras – Av. Beira Mar, s/n, São Pedro. Tel.: 3132-5086 • Unidade de Saúde de Resistência – Rua Nossa Senhora da Conceição, n°270, Resistência. Tel.: 3382-6762. • Unidade de Saúde de Santo André – Rua da Coragem, s/n, Santo André. Tel.: 33238130. • Unidade de Saúde de São Pedro V – Rua Antário Alexandre Theodoro Filho, nº204. Nova Palestina. Tel. 33179610 21 • Policlínica – Av. Serafin Derenzi 5– Feiras: • Feira Livre: Rua Natalino de Freitas Neves – São Pedro 6 – Ações e Serviços: • Centro de Referência da Assistência Social - Região São Pedro - Rua José Francisco de Oliveira, nº40, Santo André – Tel. 33326889 • Centro de Referência da Assistência Social - Região São Pedro Ter. II – Rua Tancredo Neves, nº79 – Resistência • Grupo de Convivência para a Terceira Idade – Rua Vinte e Dois de Dezembro, 14, São Pedro. • Projovem Adolescente– Rua Tancredo Neves, nº79 – Resistência • Unidade Produtiva de São Pedro - Rua José Francisco de Oliveira, nº40, Santo André – Tel.: 33326889 / 3332-2001 * Território de Paz: região do município escolhida para a implantação de várias ações do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) do Ministério da Justiça. Cada ação tem como foco envolver a população, especialmente a juventude, para a promoção da cidadania, dos direitos humanos, da inclusão social e para a redução da criminalidade e da violência na comunidade. São Pedro e Resistência são os primeiros Territórios de Paz de Vitória. 7 – Atendimentos da Guarda Civil Municipal de Vitória – Região VII De acordo com dados do Boletim Simplificado de Atendimento (BSA), os atendimentos da Guarda Civil Municipal de Vitoria na Região 07 (2009) totalizaram 562 Registros, entre os atendimentos com o maior número de notificações estão: Visita Tranqüilizadora (160), Intensificação de Ronda/Averiguação (86), Apoio a Eventos Diversos (73), e Apoio a Outras Instituições / Secretarias (66), Intervenção/Orientação Sócio-Educativa (66), Apoio a Eventos Diversos (58) e Instrução de Procedimento Legal. No levantamento das Ocorrências atendidas pela Guarda Municipal de Vitória na Região, registrada no CIODES, há o predomínio das ocorrências de Trânsito 57% e Assistenciais 31%: 22 Ano: 2009 - Total: (562) APOIO A EVENTOS DIVERSOS (58) APOIO A DESLOCAMENTO DE ALUNOS FORA DO AMBIENTE ESCOLAR (6) APOIO A OUTRAS INSTITUIÇÕES/SECRETARIAS (66) INTERVENÇÃO/ORIENTAÇÃO SÓCIO-EDUCATIVA (66) INTENSIFICAÇÃO DE RONDA/AVERIGUAÇÃO (86) INTERVENÇÃO PARA PREVENÇÃO DE ATO INFRACIONAL (18) MEDIAÇÃO DE CONFLITOS (30) INSTRUÇÃO DE PROCEDIMENTO LEGAL (40) VISITA TRANQUILIZADORA (160) SOLICITAÇÃO/ENCAMINHAMENTOS A OUTROS ÓRGÃOS (3) PRESTAÇÃO DE SOCORRO (6) TRANSPORTES DIVERSOS EM VIATURA (3) APOIO À OCORRÊNCIA DE TRÂNSITO (5) DENUNCIA (7) OUTROS ATENDIMENTOS (8) Fonte: BSA Ocorrências Atendidas pela GCMV - 190 (2009) Crimes Contra a Vida 3 Crimes Contra o Patrimonio 3 Crimes Contra os Costumes 1 Crimes Contra a Adm. Pública 4 Crimes de Tóxico 2 Contravenções 6 Ocorrências de Trânsito 93 Ocorrências Assistenciais 51 Total 163 Fonte: GEAC/SESP 23 Ocorrências da Guarda Municipal de Vitória Região VII (2009) 2% 1% 2% 2% 1% 4% 31% 57% Crimes Contra a Vida Crimes Contra o Patrimonio Crimes Contra os Costumes Crimes Contra a Adm. Pública Crimes de Tóxico Contravenções Ocorrências de Trânsito Ocorrências Assistenciais Fonte: GEAC/SESP 8 – Dos Registros de Ocorrências (190) na Região VII: No comparativo histórico do total de registros de Ocorrências (190) na Região 07 e em Vitória é possível perceber que entre os anos de 2005 e 2007 o número de ocorrências geradas, tanto na Capital e quanto na Grande São Pedro, apresentou um período de regularidade, sem aumento ou diminuição significativa. Já em 2008 a Região 07 acompanhou a tendência de crescimento das notificações de ocorrências em Vitória. Principais Ocorrências na Região VII (2005 - 2009) Crimes Contra a Vida 1358 Crimes Contra o Patrimônio 500 Crimes Contra os Costumes 36 24 Crimes Contra a Adm. Pública 98 Crimes de Tóxico 451 Crimes de Armas e Munições 204 Contravenções 716 Ocorrências de Trânsito 771 No que se refere à representatividade dos registros por classe, há um predomínio dos Crimes Contra a Vida, que representam 33% das notificações da Região, seguido das Ocorrências de Trânsito com 19% dos registros. Outra classe de ocorrência com significativo número de atendimentos são as Contravenções com 17% de representatividade. Representatividade das Ocorrências na Região VII (2005 - 2009) 19% 33% 17% 5% 11% 2% 1% 12% Crimes Contra a Vida Crimes Contra o Patrimonio Crimes Contra os Costumes Crimes Contra a Adm. Pública Crimes de Tóxico Crimes de Armas e Municões Contravenções Ocorrências de Trânsito Fonte: GEAC/SESP 25 9 – Dos Crimes Contra a Vida: No comparativo histórico dos Crimes Contra a Vida entre os anos de 2005 e 2007 o número de ocorrências geradas, tanto na Capital e quanto na Grande São Pedro, apresentou um período de regularidade, sem aumento ou diminuição significativa. Nota-se ainda que a Região 07 representa 12% de todos os Crimes Contra a Vida ocorridos na Capital. Quanto à representatividade cabe atenção ao crime de Lesão Corporal que apresenta 39% dos registros, bem como ao crime de Ameaça com 23% dos atendimentos. Ambos, por vezes instalam conflitos a partir dos quais, caso não haja uma mediação eficiente, pode-se evoluir para os crimes de maior letalidade. Os Bairros que apresentam o maior número de registros são Resistência, Nova Palestina, São Pedro e Santo André. Crimes Contra a Vida Região VII (2005 - 2009) Homicídio 206 Tentativa de Homicídio 238 Tentativa de Suicídio 20 Lesão Corporal 537 Maus Tratos 15 Ameaça 308 Outros 34 Total 1358 Fonte: GEAC/SESP 26 Crimes Contra a Vida (2005 - 2009) 314 O R JO SÉ SÃ O SÃ S TO SA N O RE R D AN NT O SA IS TÊ N ES R IS É A CI ÃO E ED R PA LE S VA N IL HA O DA S NÇ TI N A AS IR CA IE U NQ O C 23 13 12 IS TA SA U M D CO 73 31 22 299 264 PE D 307 350 300 250 200 150 100 50 0 Representatividade dos Crimes contra a Vida Região VII (2005 - 2009) 3% 23% 15% 18% 1% 1% 39% Homicídio Tentativa de Homicídio Tentativa de Suicídio Maus Tratos Ameaça Outros Lesão Corporal Fonte: GEAC/SESP 27 Crimes Contra a Vida (2005 - 2009) 2500 1954 1938 1906 246 275 275 282 2006 2007 2008 2009 1928 1841 280 2005 2000 1500 1000 500 0 Região VII Vitória Fonte: GEAC/SESP 10 – Dos Homicídios No levantamento das ocorrências de homicídios no período de 2005 a 2009, os indicadores apresentam constante tendência de diminuição. Observa-se que no ano de 2006 a Região apresentou diminuição de 40% nas ocorrências de homicídios consumados na Região, sendo que a diminuição acumulada no período foi de 23% para o mesmo delito. Confirma – se ainda a tendência constante de queda dos Homicídios na cidade de Vitória. Homicídios Tentados X Consumados 60 50 56 55 45 40 49 45 43 44 30 37 33 37 20 10 0 2005 2006 Tentado 2007 2008 2009 Consumado Fonte: GEAC/SESP 28 Homicídios - Vitória x Região VII 226 250 195 200 175 168 155 150 100 55 44 33 50 37 37 0 2005 2006 2007 Região VII 2008 2009 Vitória Fonte: GEAC/SESP 10.1 – Homicídios – População Jovem (15 a 24 anos) Homicídios - Vitória Representatividade da População Jovem 250 226 200 175 168 60 63 2007 2008 155 150 100 72 59 50 0 2006 Total - Vitória 2009 População Jovem 29 Homicídios - Vitória Representatividade da População Jovem 40% 37% 38% 36% 34% 32% 38% 34% 32% 30% 28% 2006 2007 2008 2009 População Jovem Homicídios - Região VII Representatividade da População Jovem 50 40 44 30 20 37 33 24 19 14 37 15 10 0 2006 2007 Total - Região VII 2008 2009 População Jovem 30 Homicídios - Região VII Representatividade da População Jovem 54% 60% 50% 51% 42% 40% 40% 30% 20% 10% 0% 2006 2007 2008 2009 População Jovem Homicídios - População Jovem Vitória x Região VII 80 70 60 50 40 30 20 10 0 72 14 2006 60 63 24 19 2007 Pop. Jovem Vitória 2008 59 15 2009 Pop. Jovem Região. 07 31 Homicídios - Vitória x Região VII Representatividade da População Jovem 100% 80% 60% 40% 20% 40% 30% 19% 0% 2006 2007 25% 2008 2009 Região VII 11 – Dos Crimes Contra o Patrimônio: Com representatividade de 12% do total de Registros de Ocorrências da Região, os Crimes Contra o Patrimônio ocorridos na Região 07 entre 2005 e 2009, permanecem praticamente constantes, com oscilação significativa de aumento em apenas para o Município em 2009. Quanto à representatividade da Região: 2% dos Crimes Contra o Patrimônio registrados em Vitória ocorreram na Região 07. Os Bairros com o maior número de registros: São Pedro, Santo André, Nova Palestina e Resistência. Crimes Contra o Patrimônio - Região VII (2005 - 2009) Furto 16 Tentativa de Furto 23 Furto em Veículo 7 Furto em Estabelecimento (Comercial, Financeira,Ensino) 58 Furto em Residência/Condomínio 75 Furto de Veículo 46 32 Roubo 37 Tentativa de Roubo 13 Roubo em Estabelecimento (Comercial, Financeira,Ensino) 74 Roubo de Veículo 21 Dano 87 Estelionato/Fraude 7 Invasão de Propriedade Alheia 19 Outros 17 Total 500 Fonte: GEAC/SESP Crimes Contra o Patrimônio (2005 - 2009) O O PE DR SÉ SÃ O JO IS S NT O SA AN NT O RE DR CI ÊN ST SI DE É A O RE PA NO VA NÇ Ã A IE CA DA S 12 4 IL HA RE ST IN IR ST UI NQ CO 8 AS A SA DU M CO 27 8 LE 20 93 SÃ 95 129 104 SA 140 120 100 80 60 40 20 0 33 Representatividade dos Crimes Contra o Patrimônio Região VII (2005 - 2009) 1% 4% 3% 3% 5% 1% 12% 18% 4% 15% 15% 3% 9% 7% Furto Tentativa de Furto Furto em Veículo Furto em Estabelecimento (Comercial, Financeira,Ensino) Furto em Residência/Condomínio Furto de Veículo Roubo Tentativa de Roubo Roubo em Estabelecimento (Comercial, Financeira,Ensino) Roubo de Veículo Dano Estelionato/Fraude Invasão de Propriedade Alheia Outros Fonte:GEAC/SESP Crimes Contra o Patrimônio (2005 - 2009) 7000 6000 6341 4896 5111 5250 5328 107 98 95 100 100 2005 2006 2007 2008 2009 5000 4000 3000 2000 1000 0 Região VII Vitória Fonte:GEAC/SESP 34 12– Dos Crimes de Tóxicos: Os Crimes de Tóxicos registrados na Região 07 apresentaram crescimento dos indicadores de 2005 a 2007, com tendência de regularidade entre 2007 e 2009; representam ainda 8% de todos os registros do referido delito na cidade de Vitória. Os Bairros São Pedro (142), Santo André (118), Resistência (70) e Nova Palestina (62) apresentam o maior número de notificações da Região. Crimes de Tóxicos – Região VII (2005 - 2009) Tráfico de Entorpecentes (maconha) 62 Tráfico de Entorpecentes (cocaína) 52 Tráfico de Entorpecentes (crack) 69 Tráfico de Entorpecentes (outros) 23 Posse/Uso de Entorpecentes (maconha) 113 Posse/Uso de Entorpecentes (cocaína) 41 Posse/Uso de Entorpecentes (crack) 30 Posse/Uso de Entorpecentes (outros) 37 Outros Crimes de Tóxicos 24 Total 451 Fonte: GEAC/SESP 35 Crimes de Tóxicos (2005 - 2009) 142 160 140 120 100 80 60 40 20 0 118 70 SÃ O O PE DR JO SÉ IS RE S NT O SA AN TO SA N SI ST ÊN C DR É IA O RE DE LE IL HA NO VA PA CA DA S NÇ Ã A ST IN IR IE UI NQ CO 15 5 2 AS ST A SA DU M CO 17 RE 16 4 SÃ O 62 Representatividade dos Crimes de Tóxico Região VII (2005 - 2009) 7% 8% 5% 14% 12% 9% 15% 25% 5% Tráfico de Entorpecentes (maconha) Tráfico de Entorpecentes (cocaína) Tráfico de Entorpecentes (crack) Tráfico de Entorpecentes(outros) Posse/Uso de Entorpecentes (maconha) Posse/Uso de Entorpecentes (cocaína) Posse/Uso de Entorpecentes (crack) Posse/Uso de Entorpecentes (outros) Outros Crimes de Tóxicos Fonte: GEAC/SESP 36 Crimes de Tóxicos (2005 - 2009) 1400 1200 1000 1231 1152 1203 958 762 800 600 400 200 43 49 95 137 127 2005 2006 2007 2008 2009 0 Região VII Vitória Fonte: GEAC/SESP 13 – Da distribuição dos Crimes de Tóxicos e Contra a Vida na Região VII No comparativo da distribuição espacial dos Crimes Contra a Vida e de Tóxicos é possível perceber uma correlação entre as duas classes de delitos, com a ocorrência desses eventos nos mesmos locais, ou proximidades. Nota-se ainda uma grande concentração de ocorrências na Rua Ruy Barbosa em Santo André. 37 14 – Dos Crimes de Armas e Munições Os Crimes de Armas e Munições registrados na Região 07, entre 2005 e 2009, apresentaram diminuição em 2006, sendo que a partir do mesmo ano há uma tendência de crescimento tanto para a Região quanto para o Município. O crime de Porte Ilegal de Arma de Fogo representa mais de 50% dos Registros dos Crimes de Armas e Munições na Região 07. Os 38 Bairros Nova Palestina (49), São Pedro (49), Resistência (42) e Santo André (37) são os locais com maior número de notificações. Crimes de Armas e Munições – Região VII (2005 - 2009) Posse Irregular: de Arma de Fogo 8 Porte Ilegal: de Arma de fogo 102 Porte Ilegal: de Acessório ou Munição 3 Disparo de Arma de Fogo 69 Apreensão de Arma de Fogo 15 Apreensão de Arma Branca 4 Outros 3 Total 204 Fonte: GEAC/SESP Crimes de Armas e Munições (2005 - 2009) PE D JO SÉ SÃ O IS RE S TO SA N TO AN DR É IA IS TÊ NC RO 4 2 O NÇ Ã ED E R AL E P VA NO DA S A IL H ST IN A R CA IE I NQ CO 37 1 AS UI ST A SA DU M O C 5 RE S 8 7 49 42 SÃ O 49 SA N 60 50 40 30 20 10 0 39 Representatividade dos Crimes de Armas e Munições Região VII (2005 - 2009) 7% 2% 1% 4% 51% 34% 1% Posse Irregular: de Arma de Fogo Porte Ilegal: de Acessório ou Munição Apreensão de Arma de Fogo Outros Porte Ilegal: de Arma de fogo Disparo de Arma de Fogo Apreensão de Arma Branca Fonte: GEAC/SESP Crimes de Armas e Munições (2005 - 2009) 400 350 300 321 299 269 277 41 31 32 44 56 2005 2006 2007 2008 2009 300 250 200 150 100 50 0 Região VII Vitória Fonte: GEAC/SESP 15 – Dos Crimes Contra os Costumes No levantamento dos Crimes Contra os Costumes é importante ressaltar inicialmente que essa classe de ocorrência, por envolver questões complexas de cunho histórico e cultural, deve ser trabalhada com um olhar atento às subnotificações, já que as vítimas comumente sentem-se 40 constrangidas em notificar tais delitos às autoridades competentes. Assim, com representatividade de 1% do total de registros de ocorrências na Região 07, os Crimes Contra os Costumes no período de 2005 a 2009 apresentam leve oscilação de aumento e diminuição dos registros, sendo que os Bairros de São Pedro (11), Santo André (7) e Nova Palestina (7) são os locais com os maiores índices de registros. Quanto à representatividade dos tipos de crimes Contra os Costumes: Atentado Violento ao Pudor (24%), Estupro (19%), Tentativa de Estupro (17%) e Ato Obsceno (14%), são os crimes de maior ocorrência na Região. Crimes Contra os Costumes – Região VII (2005 - 2009) Assédio Sexual 1 Atentado Violento ao Pudor 9 Ato Obceno 5 Corrupção de Menores 2 Estupro 7 Tentativa de Estupro 6 Outros 6 Total 36 Fonte: GEAC/SESP Crimes Contra os Costumes (2005 - 2009) 11 12 10 7 8 6 7 4 4 4 1 2 1 1 R O O SÃ SÃ O P ED JO S É IS R E S N TO SA AN D N TO IS TÊ N R É C IA SA O Ã R ES NÇ E AL ES P VA R ED TI N A IR AS C AI E N O IL H A DA S NQ C O C O M D U SA U IS TA 0 41 Representatividade dos Crimes Contra os Costumes Região VII (2005 - 2009) 3% 17% 24% 17% 14% 6% 19% Assédio Sexual Corrupção de Menores Outros Atentado Violento ao Pudor Estupro Ato Obceno Tentativa de Estupro Fonte: GEAC/SESP Crimes Contra os Costumes (2005 - 2009) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 87 83 75 75 6 7 9 6 8 2005 2006 2007 2008 2009 Região VII 79 Vitória Fonte: GEAC/SESP 16 – Das Contravenções Os registros das Contravenções na Região 07, entre 2005 e 2009, apresentaram diminuição em 2006, sendo que a partir do mesmo ano há uma tendência de regularidade com leve oscilação 42 de queda e crescimento tanto para a Região quanto para o Município, salvo no ano de 2007 em que houve um aumento mais significativo. Nesse levantamento cabe destaque para a representatividade: 90% das contravenções são ocorrências de Vias de Fato, sendo que esse tipo de contravenção merece atenção já que ocasionalmente instala conflitos que podem evoluir para crimes de maior letalidade. Os Bairros de Resistência (184) São Pedro (156), Nova Palestina (146) e Santo André (136) são os locais com os maiores índices de registros Contravenções – Região VII(2005 - 2009) Vias de fato 654 Perturbação da Tranquilidade 22 Vadiagem 7 Perturbação do Trabalho ou Sossego 11 Jogo Proibido 6 Embriaguez 5 Omissão/Cautela na Guarda Cond. De Animais 7 Outros 4 Total 716 Fonte: GEAC/SESP Contravenções (2005 - 2009) 184 146 O SÃ RO PE D JO SÉ IS S TO SÃ O N TO AN D RE RÉ A SA ES IS TÊ N CI ÃO R EN Ç RE D PA LE S 12 N O VA S DA HA IL A IR CA IE NQ O C 14 4 AS UI ST A SA U M D CO 38 12 TI N 14 156 136 SA N 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 43 Representatividade das Contravenções Região VII (2005 - 2009) 2% 1% 1% 1% 1% 1% 3% 90% Vias de fato Perturbação da Tranquilidade Vadiagem Perturbação do Trabalho ou Sossego Jogo Proibido Embriaguez Omissão/Cautela na Guarda Cond. De Animais Outros Fonte: GEAC/SESP Contravenções (2005 - 2009) 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 1518 1204 1319 1430 1343 134 141 157 133 151 2005 2006 2007 2008 2009 Região VII Vitória Fonte: GEAC/SESP 44 17 – Dos Crimes Contra a Administração Pública Para os registros dos Crimes Contra a Administração Pública na Região 07, entre 2005 e 2009, apresentaram diminuição em 2006 e 2007, voltando a aumentar em 2008 e 2009. Em Vitória há uma diminuição significativa em 2008, voltando a crescer em 2009. Nesse levantamento cabe destaque para a representatividade: 83% das ocorrências são de Resistência/Desobediência/Desacato. Os Bairros de São Pedro (33), Santo André (20), Nova Palestina (17) e Resistência (17) são os locais com os maiores índices de registros. Crimes Contra a Administração Pública (2005 - 2009) Fugitivo Recapturado 15 Motim de Presos 1 Resistência/Desobediência/Desacato 81 Outros 1 Total 98 Fonte: GEAC/SESP Crimes Contra a Adm. Pública (2005 - 2009) 33 17 ED R O O O SÃ P JO S É IS R E S N TO SA AN D R É N TO SA IS TÊ N C IA O R ES NÇ Ã AL ES P VA N O R ED E TI N A IR AS C AI E DA 3 2 S NQ IL H A 20 17 SÃ 3 U IS TA 3 C O C O M D U SA 35 30 25 20 15 10 5 0 45 Representatividade dos Crimes Contra a Administração Pública Região VII (2005 - 2009) 1% 15% 1% 83% Fugutivo Recapturado Motim de Presos Resistência/Desobediência/Desacato Outros Fonte: GEAC/SESP Crimes Contra a Administração Pública (2005 - 2009) 300 237 241 236 251 208 250 200 150 100 50 21 17 9 2005 2006 2007 23 28 2008 2009 0 Região VII Vitória Fonte: GEAC/SESP 46 18 – Das Ocorrências de Trânsito Para os Registros de Ocorrências de Trânsito o Bairro São Pedro apresenta cerca de 34% das notificações, seguido por Resistência 22%, Santo André 18% e Nova Palestina com 14,5%. Nota-se que três tipos de incidentes representam 63% dos registros de Trânsito: Colisão/Choque com Vítima não Fatal (216), Colisão/Choque sem Vítima (163) e Atropelamento com Vítima não Fatal (107). Principais Ocorrências de Trânsito - Região VII (2005 - 2009) Colisão/Choque sem Vítima 163 Colisão/Choque com Vítima não Fatal 216 Colisão/Choque com Vítima Fatal 10 Abalroamento sem Vítima 3 Abalroamento com Vítima não Fatal 6 Capotamento/Tombamento sem Vítima 4 Capotamento/Tombamento com Vítima não Fatal 39 Atropelamento com Vítima não Fatal 107 Atropelamento com Vítima Fatal 6 Apreensão/Retenção/Remoção de Veículo 10 Dirigir sem a devida Habilitação 31 Dirigir Embriagado 27 Direção Perigosa 10 Menor na Direção 19 Outras 120 Total 771 47 Ocorrências de Trânsito (2005 - 2009) 300 250 200 263 168 139 P JO S O SÃ SÃ O R S TO SA O É IS E R AN D TO N IS TÊ N É C IA SA O Ã R ES NÇ TI N A N O VA P S DA IL H A R ED E AI E C NQ O C 15 4 3 IR AS IS TA U SA M D U O C 16 8 AL ES 43 ED R 112 N 150 100 50 0 Ocorrências de Trânsito (2005 - 2009) 14000 12391 12000 10437 10000 8000 6000 5224 4628 4470 130 117 122 167 235 2005 2006 2007 2008 2009 4000 2000 0 Região VII Vitória Fonte: GEAC/SESP 48 ANEXO I (CONVITE PARA EVENTO) 49 50 51