“A educação profissional em saúde no Brasil e nos países do MERCOSUL: perspectivas e limites para a formação integral de trabalhadores face aos desafios das políticas de saúde” CNPq/MS (2007/2009) TC 41 (OPS/MS) Equipe responsável: Na EPSJV Marcela Pronko (coordenadora) Anamaria Corbo Julio Cesar França Lima Márcia Lopes Renata Reis Teresa Cavalcanti Pesquisadores que participaram das fases iniciais do projeto: Ana Margarida Campello Marise Ramos Pesquisadores das Escolas-Polo: Márcia Cristina Godoy Siqueira – ETSUS/TO Iolanda Querido Rocha – ETSUS/TO Leda Maria de Medeiros Hansen – CEFOPE/RN Marília Borborema Rodrigues Cerqueira – UNIMONTES/MG Eveline Castro - UNIMONTES/MG Maria Regina Araújo Pimentel –ETIS/RJ Stephanie Ferté - ETIS/RJ Claudia Lange – ETS/Blumenau Liane Girolamo – ETS/Blumenau José de Figueiredo Loureiro Jr. – ESPMT/MT Apoio estatístico: Alexandra Almeida Lygia Gonçalves Márcio Candeias Apoio Técnicoadministrativo: Cristiane Rocha Josiane Ribeiro Colaboradores eventuais: Arpalice Camini de Pinho Daiana Crús Diego Queiroz Georgina Pinto Josiane Ribeiro Juliano Diniz de Oliveira Mayra Goulart Natalie Rocha Thiriet Roberto Campos de Oliveira e Moura Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - EPSJV • A EPSJV/Fiocruz tem mais de 20 anos de existência; • Tem como objetivo apoiar a educação profissional em saúde; • Desde 2004, é Centro Colaborador da OMS para a educação de técnicos em saúde; • É secretaria executiva da RETS desde 2005. Desafios nacionais e internacionais para a formação de técnicos em saúde • Avanço do processo de integração econômica no MERCOSUL • Livre circulação da força de trabalho como componente dos processos de produção • Livre circulação da força de trabalho como efeito social do processo de integração • Reciprocidade de reconhecimento curricular e mecanismos de habilitação profissional • Desconhecimento mútuo entre os parceiros do bloco Educação profissional em saúde A educação profissional em saúde é uma área de ação e de estudo cuja origem está principalmente nas políticas de saúde, estendendo-se, gradualmente, para o plano das políticas educacionais, sendo atravessada, também, pelas políticas de trabalho em um contexto determinado. Trabalhadores técnicos em saúde Não há uma definição unívoca na região do significado da expressão “trabalhadores técnicos em saúde”, dado que o caráter de “técnico”, embora contenha certa especificidade, está ligado tanto ao desenvolvimento histórico do sistema educacional nacional quanto ao caráter particular que assume, em cada caso, o trabalho em saúde. Técnicos em saúde no Brasil • Nível de escolaridade: ensino médio completo (12 anos de escolarização formal) • Formação técnica: no mínimo 1.200 horas (excluído o estágio) • Grau de subordinação ao profissional de nível superior, dependendo da subárea. Técnico em saúde na Argentina, Paraguai e Uruguai • Nível terciário da educação superior (pós educação secundária) - técnico superior; • Formação técnica varia entre 1000 e 3800 horas; • Grau de subordinação ao profissional de certificação superior, dependendo da subárea. Definição ampla de técnicos em saúde Conjunto de trabalhadores que exercem atividades técnico-científicas, não restringindo essa noção a sua escolaridade. Esses técnicos seriam tanto aqueles que exercem atividades consideradas simples, cujo requerimento por escolaridade limita-se às quatro primeiras séries do ensino fundamental; pelos auxiliares e técnicos de diversas especialidades, que detêm respectivamente, ensino fundamental e médio; além dos tecnólogos, de nível superior. “Trabalhadores Técnicos em Saúde: Formação profissional e mercado de trabalho” (EPSJV/FIOCRUZ, 2003) Objetivo geral Identificar e analisar a oferta quantitativa e qualitativa de educação técnica em saúde no Brasil e nos países do MERCOSUL, face aos desafios nacionais e internacionais de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, visando a subsidiar políticas de organização e fortalecimento de sistemas de saúde e de cooperação internacional entre Brasil e os países do referido bloco sub-regional. Objetivos específicos a) Identificar o número de cursos (tipos e modalidades), habilitações profissionais, instituições ofertantes; b) Identificar as diretrizes teóricometodológicas e as bases materiais da organização e desenvolvimento curricular; c) Correlacionar, mediante análise crítica, os resultados obtidos com os desafios nacionais e internacionais de formação de técnicos em saúde. Metodologia – Aspectos Gerais • Projeto realizado em duas fases: Primeira fase: nacional Segunda fase: internacional • Levando em conta duas dimensões, na fase nacional: Dimensão quantitativa (consulta de bases de dados existentes) Dimensão qualitativa (aplicação de questionários e coleta de documentação) Eixos da análise quantitativa 1. Número de estabelecimentos de ensino; 2. Distribuição geográfica; 3. Natureza jurídica e dependência administrativa; 4. Tipo de cursos; 5. Cursos oferecidos segundo subáreas; 6. Modelos e orientação curricular; 7. Modalidade de ensino. Eixos da análise qualitativa 1 - Projeto Político Pedagógico Concepção e construção, implementação e perfil do trabalhador 2 - Política de Educação Profissional em Saúde Acompanhamento e participação 3 - Organização curricular Concepção de currículo; definição, estrutura e avaliação das propostas curriculares, e implicações Eixos da análise qualitativa (continuação) 4 - Competências Conceito, processo de definição, implicações 5 - Desenvolvimento curricular Método de ensino, avaliação, seleção dos conteúdos, atividades de pesquisa e organização do estágio 6 - Qualificação de docentes Produtos da pesquisa Publicação contendo os resultados da pesquisa; Realização do Seminário Internacional; Publicação contendo as contribuições e discussões do Seminário; Identificação dos parceiros internacionais para a continuidade e aprofundamento da pesquisa.