FONOLOGIA E FONÉTICA
Maria Bernadete Marques Abaurre
Discente: Maira Camillo
Disciplina: Teoria da Linguagem
Docente:Roberto Camacho
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Foco do texto: Fonologia
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Fonologia = disciplina que tem como objeto o estudo do valor lingüístico atribuído
pelas línguas naturais aos sons que selecionam a partir de um inventário universal de
possibilidades articulatórias.
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Fonologia = Estudo dos padrões que são lingüisticamente significativos, ou seja, da
organização mental dos sons da fala. (LAMPRECHT, 2004)
História e desenvolvimento dos estudos fonológicos
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Século V a.C. – Filósofos gregos já se preocupavam com a caracterização dos sons
da linguagem humana em discussões acerca do caráter “natural”/ “convencional” da
linguagem;
Idéia: a linguagem humana se teria desenvolvido a partir de um conjunto de nomes
(onomatopéia) cuja forma sonora seria naturalmente motivada.
Exemplo: [ l, r] – Classificados como “líquidos” ( segmentos produzidos a partir da
oclusão pela língua da corrente aérea na cavidade oral) por estabelecerem uma
relação expressiva entre várias palavras em que ocorriam; associado também com a
idéia de “fluir”.
Importância: Simbolismo sonoro
Programa Estruturalista e constituição da fonologia
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COURTENAY, 1895 e JESPERSEN, 1904: preocupavam-se com a função distintiva dos
elementos fônicos que contribuem nas diferenças de significação entre as palavras da língua
natural;
Fonema (COURTENAY,1895) = “ o equivalente psicológico de um som da fala”
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Saussure, 1916 no Curso de Lingüística Geral – constituição da fonologia como disciplina
autônoma, diferente da fonética quanto a objeto e método de estudo;
Propôs: uma teoria do valor lingüístico e a precedência das estruturas sobre os elementos,
destacou a importância dos sistemas em que se organizavam as línguas naturais e as relações
estabelecidas entre seus elementos constitutivos.
Fonologia pensada como uma ciência sincrônica, que tem como objeto a fisiologia dos sons,
“ se coloca fora do tempo, já que o mecanismo da articulação permanece sempre igual a si
mesmo”; “ não passa de disciplina auxiliar, e só se refere a fala”.
Metodologia: procedimentos indutivos
1928 – Momento em que a fonologia se constituiu no meio acadêmico como disciplina
dotada de um objeto próprio de investigação, diferenciando-se metodologicamente da fonética;
Estudiosos: Troubetzkoy, Jakobson e Karcevsky.
Idéia: propor um método rigoroso e cientificamente fundamentado para a redução de um
número infinito de sons a um número de unidades lingüísticamente pertinentes organizadas no
interior de um sistema. Realizar uma abordagem sistemática das unidades “abstratas” (os
fonemas) constitutivas do sistema fonológico , tipos de oposições e semelhanças entre essas
unidades no interior de um sistema.
Embate de idéias – Estruturalistas x Neogramáticos
Século XIX- Neogramáticos: Metodologia comparatista de reconstrução e filiação genética
das línguas , através das semelhanças fônicas. Todos os fatos da evolução lingüística que não
eram explicados por determinação de natureza fonética, deveriam ser justificados por analogia.
Papel preponderante aos aspectos físicos (fonéticos) dos sons da fala .
JAKOBSON, 1932 – Propõe para um deslocamento de foco do estudo. Ao invés de
considerar as relações de causa e efeito (filosofia neogramática), passa-se a considerar as
relações de meio e de fim ( filosofia funcionalista da Escola de Praga).
Considerações a respeito de caráter contextual, o que ao seu ver desvelava a diversidade das
funções da língua e a influência das várias funções sobre a sua forma.
Conceitos básicos da fonologia estruturalista ( Escola de Praga)
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Fonema/oposição: fonema como entidade fonológica abstrata cuja ocorrência, nas diversas
posições silábicas, estabelece diferenças de significado entre as palavras.Ex:/kata/ e /gata/ oposição no ataque inicial da sílaba.
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Alofone/distribuição complementar: realizações fonéticas de um determinado fonema em
determinado(s) contexto(s) de ocorrência. Ex: /t/ e /d/ apresentam os alofones /Ts/ e /dz/
quando ocorrem antes da vogal /i/. Dessa forma, estão em distribuição complementar: fonemas
/t/ e /d/ nunca ocorrem em contexto de seus alofones antes de /i/ e esses alofones nunca
ocorrem nos contextos de /t/ e /d/ antes das demais vogais.
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Arquifonema/ neutralização de oposições: resultado da neutralização da posição entre dois
fonemas. Ex: o arquifonema /S/, no português, resulta da neutralização [+/- sonoro] na coda;
nessa posição o contraste entre os fonemas /s/ e /z/ é perdido e o /S/ adquire o valor do traço
seguinte.(sonoro antes de consoante sonora e surdo antes de consoante surda)
traço sonoro: som produzido com fechamento e vibração das P.P.V.V.Ex:/b/,d/,/g/.
traço menos sonoro: som produzido com a glote aberta, como durante a respiração, sem
qualquer vibração das P.P.V.V.. Ex:/p/,/t/,/k/.
Propriedades distintivas: são traços ou parâmetros como "consonantalidade", "sonoridade",
"continuidade" determinados por dois valores possíveis (+ ou -) e permite classificar os sons de
qualquer inventário a partir de uma matriz de especificações (acústicas e articulatórias) que os
identificam no sistema.
Fonologia estruturalista X Fonologia Gerativista
Estruturalismo
Gerativismo
Metodologia:procedimentos indutivos
Metodologia: hipotético- dedutivo
Língua: “fora” do usuário; sistema
lingüístico
Objeto de estudo: competência lingüística
( interno ao usuário)
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Programa Gerativista: redefinição do objeto de estudo
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Chomsky e Halle( 1968) - objeto de estudo da fonologia passa a ser o estudo da competência fonológica
internalizada pelos falantes;
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Teoria - visa as representações fonológicas como seqüência lineares de segmentos e de junturas; um
inventário dos níveis de representação e uma caracterização de cada um dos níveis; reconhece-se um nível
abstrato ( forma pura) contendo uma informação fonológica e morfológica e um nível sintático;
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Gramática: conjunto de regras internalizadas que estabelecem relação entre as representações fonológicas
abstratas e os aspectos fônicos enunciados;
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Componente fonológico: tarefa de atribuir uma interpretação fonética às descrições dos enunciados
produzidas pelo componente sintático;
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Raízes estruturalistas: noções de sistema, estrutura e relações entre os elementos que se combinam nos
diferentes níveis.
Qual o papel do fonólogo dentro dessa visão gerativista?
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Goldsmith (1990): Consiste em buscar indícios relevantes para a elaboração de gramáticas
fonológicas explícitas que representem a competência fonológica dos falantes-ouvintes e
construir uma argumentação sólida e coerente capaz de persuadir o maior número de
interlocutores interessados.
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Identificação de dados cruciais que podem indiciar generalidades lingüísticas significativas,
reveladoras da competência fonológica que se busca modelar;
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Propor uma representação fonológica abstrata para os morfemas (associação entre um
significado e um significante), palavras e enunciados;
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Essas representações são constituídas de traços fonológicos( de valores posititvos ou
negativos) e de junturas morfossintáticas.
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Conceito de classe natural: Existe uma classe natural de segmentos sempre que a classe
puder ser especificada por um número de traços menor do que é necessário para especificar
cada um dos membros da classe. Ex: /p,t, k/ formam uma classe natural que pode ser
especificada como [+ consonantal, - silábico, - contínuo e - vozeado]
Fonologias não-lineares
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Após 15 anos do aparecimento do SPE ( fundadora da fonologia gerativa);
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Série de diferentes subteorias conhecidas como fonologias "não-lineares";
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Fonologia autossegmental: propõe representações não-lineares em camadas e introduz estrutura interna e
hierarquia para os segmentos e para as sílabas.
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Fonologia métrica: modelar os padrões de acento e ritmo;
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Fonologia lexical;
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Fonologia prosódica: definir hierarquia de domínios prosódicos;
Fonologia lexical
Fonologia Prosódica
Fonologia Métrica
Essas representações permitem uma modelagem mais adequada da competência fonológica, bem
como a caracterização de segmentos simples e complexos.
Usa-se de representações arbóreas . Clements e Hume (1995) propõem um modelo de
geometria baseado
na ocorrência de constrições no trato vocal: as especificações dos traços estão dispostas em "camadas"
separadas ( a camada da raíz, a camada da laringe e a camada da cavidade oral), em que elas podem estar em
relações não-lineares com os demais traços.
Diferenças entre Teorias Gerativistas e Teorias Autossegmentais
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Teoria Gerativista
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Teoria Autossegmental
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natureza linear;
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natureza não linear
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relação de um-para-um entre o segmento e
a matriz de traços que o identificava;
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não prevê uma hierarquia entre os traços
atribuídos aos segmentos;
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existência de uma hierarquia entre os
traços que integram a estrutura interna dos
segmentos (estrutura arbórea)
Fonologias Derivacionais
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Pensando que para a Teoria Gerativista as representações fonológicas subjacentes
das palavras são estocadas na memória permanente do falante, as representações
superficiais são geradas apenas quando uma palavra ocorre em enunciado real.
Dessa forma, a teoria assume que as representações subjacentes (fonológicas)
precedem as representações superficiais (fonéticas). Portanto:
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Forma superficial
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As fonologias gerativistas por modelarem a competência fonológica do falanteouvinte de uma língua natural, ela considera as derivações das formas superficiais
através de regras ordenadas, bem como as estruturas intermediárias geradas por
elas.
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PRESSUPOSTOS DERIVACIONAIS:
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1- Cada morfema da língua tem exatamente uma representação subjacente;
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2- Qualquer variação nas formas superficiais de um morfema deve ser atribuídas à
ação das regras fonológicas;
DERIVA
Forma subjacente
Limitações das abordagens derivacionais
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Alguns problemas que teoricamente ainda não foram encontraram soluções
adequadas.São eles:
1- as regras não-naturais ( dissimilação de vozeamento de obstruíntes) são tão fáceis
de formular como as regras naturais ( assimilação de vozeamento);
2- há palavras em várias línguas que apresentam dificuldades para a segmentação em
morfemas;
3- a aplicação sequêncial das regras não parece funcionar em um grande número de
casos.
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Frente a esses problemas, principalmente quanto a generalização das semelhanças entre os
segmentos de forma reduplicada e os de base no paamês, levou ao desenvolvimento , no início
da década de 90 a produção de modelos fonológicos orientados para as restrições que
regulariam a boa formação das representações.
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Prince e Smolensk ,1991, 1993; McCarthy e Prince,1995
TEORIA DA OTIMALIDADE
Rompe com os pressupostos das abordagens clássicas, abolição das regras e das derivações
das formas superficiais;
Modelo representacional que se orienta a partir dos outputs ( representação de superfície,
fonética);
As restrições fonológicas devem ser motivadas por propriedades do nosso mecanismo
articulatório ou perceptual;
As evidências fonéticas articulatórias ou perceptuais dão força a uma preferência universal por
algum segmento ( ou valor de algum traço) com relação a algum outro, em algum contexto.
Tarefa da T.O.: Deve ser capaz de regular os conflitos existentes entre as restrições universais
e selecionarem o output ótimo, ou mais harmônico, através da avaliação dos candidatos
propostos.
ESQUEMATIZAÇÃO DA T.O.
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Função Gen = seleciona os candidatos a output para a análise gramatical;
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Função Eval = seleciona o elemento do conjunto de candidatos que menos viola o ranking de
restrições dadas pelo sistema de restrições.
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O léxico contém todas as propriedades contrastivas dos morfemas(raízes, radicais e afixos) de
uma língua.
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É o léxico que fornece todas as informações com base nas quais GEN irá produzir os
candidatos a serem submetidos a avaliação EVAL.
4 PROPRIEDADES DA T.O. ( McCarthy e Prince,1995)
1- Violabilidade: restrições são violáveis, contudo o menor número possível;
2- Hierarquia: as restrições são hierarquizadas com base em línguas particulares;
3- Inclusividade: não há regras específicas ou estratégias de reparação com descrições estruturais
específicas e, nem mudanças estruturais conectadas a restrições específicas;
4- Paralelismo: o melhor resultado da hierarquia de restrições é fundado com base em toda a
hierarquia e no conjunto de todos os candidatos.
Falhas na T.O.
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A função Gen tem a possibilidade de produzir infinitos candidatos a output;
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É preciso criar uma estratégia de restrição dos candiatos apresentados nos
tableaux (quadros), fazendo-se necessário a participação de elementos que
de fato sejam considerados críticos para o fenômeno sob análise. Entendese assim, que um conjunto infinito de candidatos não poderia logicamente
ser considerado tanto em termos do processamento da linguagem pela
mente como por um computador.
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A natureza do imput, o que exatamente vem a ser;
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A escolha adequada dos inputs a serem manipulados por GEN , visto que a
teoria não considera os limites das estruturas ocorrentes no nível
subjacente (fonológico), deixando a cargo dos outputs a exlusão das
estruturas inadequadas;
Contribuições da T.O.
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Com seus estudos, permite analisar:
1- a constituição dos inventários de segmentos;
2- a produção das alofonias e neutralizações;
3- a organização dos segmentos em sílabas e em unidades prosódicas maiores.
A idéia de que os outputs não precisam satisfazer completamente as restrições tem permitido
avanços significativos na compreensão de fenômenos aos quais as abordagens clássicas
deixavam bastante a desejar.
Contribuição da fonologia em outras áreas
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Fonoaudiologia (área da saúde): deve se valer dos conhecimentos da organização
interna dos sons para a identificação e acompanhamento clínico dos
VERDADEIROS casos patológicos da fala;
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Neurolingüística (ciências humanas): identificar nas situações naturais de
interlocução, quais os contextos precisos, segmentais e prosódicos na produção
lingüística dos pacientes afásicos. Dessa forma, dotando desses conhecimentos,
esses profissionais poderão criar eventos de interação com esses pacientes que
propiciarão na reconstrução da linguagem;
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Psicopedagogia (área da educação): os estudos fonológicos permitem a
compreensão do processo de aquisição da escrita, identificando os processos
inconscientes que registram: os aspectos fonéticos segmentais da modalidade
sociolinguistica regional e os aspectos da organização silábica e prosódica de sua
língua materna.
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