MANEJO INTEGRADO DE REPRODUÇÃO E SANIDADE: A INFLUÊNCIA DA REPRODUÇÃO NA SAÚDE DO PLANTEL MARIA NAZARÉ SIMÕES LISBOA MEDICA VETERINÁRIA [email protected] INTRODUÇÃO A saúde dos animais do plantel de reprodução como também dos animais de reposição indicará a saúde dos animais de linha. Infelizmente na maioria dos planteis nos atuais sistemas de produção pouco se avalia e preserva a saúde dos reprodutores e dos animais que entram no sistema. Infelizmente ainda permanece ativo medicações e vacinações nos animais de linha sem entender a origem do problema. Neste trabalho vamos revisar algumas das medidas fundamentais de biosseguridade e de como monitorar a saúde dos animais de reprodução e reposição para prevenir e preservar a saúde do plantel. CONCEITO A Biosseguridade é um conjunto de procedimentos técnicos imprescindíveis que visam de forma direta e indireta prevenir, diminuir ou mesmo controlar os desafios gerados na produção de animais frente aos agentes patogênicos que possam ter impacto na produtividade destes rebanhos e/ou na saúde dos consumidores desses produtos. Este conjunto de procedimentos e normas se denomina “Programa de Biosseguridade”. CONTINUAÇÃO... Um adequado programa bem planejado permite implantar uma cultura de sanitização e higiene dentro do setor de produção animal, cujos benefícios obtidos se evidenciam na melhor performance através de índices como: conversão alimentar, melhor ganho de peso diário, redução do uso de vacinas e medicamentos e consequentemente redução da mortalidade garantindo assim, bem estar animal. ESTRATEGIAS DE MANEJO I: Diagnóstico clinico e laboratorial do rebanho II: Protocolos segundo diagnostico e estratégia de controle III: Introdução de animais de reposição Marrãs, Cachaços jovens e Rufiões Estratégia sanitária Estratégia Nutricional Estratégia Reprodutiva IV: Conclusão I: DIAGNÓSTICO CLINICO E LABORATORIAL DO REBANHO TRANSMISSÃO DE DOENÇAS CONTATO DIRETO AEROSOES SUSCEPTIVEL INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL SERINGAS TRANSMISSÃO DE DOENÇAS REPRODUTORES/SÊMEN PORCA/LEITÕES SUÍNO/SUÍNO RUFIÃO/MARRÃS TRANSMISSÃO DE DOENÇAS PESSOAS CAMINHÕES OUTROS: ÁGUA ALIMENTO GRANJAS OS PROBLEMAS SÃO COMPLEXOS DEPENDEM DE VÁRIOS FATORES Imunidade do rebanho dos animais de reprodução. Duração da imunidade colostral. Sistema de produção. De quais são os agentes infecciosos que estão presentes na população. FATORES PREDISPONENTES Infeccioso Manejo Genético Ambientais CENSO DA POPULAÇÃO DE MATRIZES EM REBANHO Com uma correta planificação da reposição, o plantel de nulíparas de uma granja deve ser entre 20 – 24 % do censo de reprodutoras. Grande protagonismo tanto técnico como econômico 40 % - 50% de renovação anual. Cerdas % %Porcas Estructura Estrutura idealcensal de um ideal censode deuna umagranja granja 25 20 15 10 5 0 0 1 2 3 Nº de Ciclo 4 5 6 ≥7 CENSO DA POPULAÇÃO DE MACHOS EM CIA 60 50 animales % %animais 40 30 20 10 0 0-6m 7-12m censo ideal 13-21m ideal 22-30m 31-36m + de 36m (Idade) envelhecido jovem COMO CONVIVER E DIAGNÓSTICAR Principais Problemas de Adaptação Entérico Enterite Hemorrágica Respiratório Sistêmicos Mycoplasma A.P.P. H.P.S. P. multocida S.suis P. multocida H.P.S. S. suis Aparelho Locomotor Descargas vaginales INDICADORES: PROBLEMAS REPRODUTIVOS COLETA DE MATERIAL DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO Razões para realizar perfil sorológico: Detectar presença ou ausência de um agente no rebanho. Determinar níveis de exposição a determinado agente. Determinar quando e em que idade ocorreu a infecção. Avaliar se existe interações com outros agentes. CONTINUACÃO... Para fazer eficaz o uso de produtos biológicos ou fármacos Avaliar sítios ou sistemas de produção. Avaliar diferentes efeitos, se houve, mudança de manejo ou ambiente. Conhecer o status sanitário dos animais a comprar ou vender. SOROPERFIL Conhecer a dinâmica de determinado agente através de soro perfil (pesquisa de anticorpos). Identificar quando e como circula o agente em um rebanho: Material: Soro Prova: ELISA Diagnóstico sorológico Tamanho da amostra: O tamanho da amostra estará determinado por: » A prevalência do patógeno e dos que se associam » O “n“ da granja »O nível de confiança desejado » As decisões de manejo a serem tomadas SOROLOGIA ANIMAIS DE REPRODUÇÃO (SITIO I) Sorologia Influenza 7 6 5 4 3 2 1 0 Positivo Negativo SOROLOGIA ANIMAIS DE CRESCIMENTO (SITIOIII) Sorologia de Influenza 6 5 4 3 2 1 0 Positivo Negativo LAVADO ATRAVÉS DO USO DE SONDAS Coleta de amostras • Agua. • Sêmen puro e diluído. • Materiais de processo de elaboração. COLETA COMPLETA DO APARELHO UROGENITAL Se coleta amostras de muco purulento de: Mucosa vaginal. Mucosa da cervix. Mucosa dos cornos uterino. Se coleta amostra de urina da bexiga: Mucosa da bexiga Necropsia Necropsia Cervix Corno uterino Necropsia Urina da Bexiga II: PROTOCOLOS SEGUNDO DIAGNÓSTICO E ESTRATÉGIA DE CONTROLE ESTABELECER ESTRATÉGIAS DE MANEJO Estabelecer fluxo de produção (população e instalações) Quarentena e Adaptação (instalação e período) Tratamento e Controle Medicação e Vacinação. Avaliação de resultados (antes, durante e depois). III: Introdução de animais de reposição Marrãs, Cachaços jovens e Rufiões Estratégia sanitária CONHECER A GENÉTICA E O POTENCIAL DA GRANJA MANEJO DA FUTURA REPRODUTORA NASCIMENTO CRECHE RECRIA PUBERDADE COBERTURA PARTO Quando inicia? NASCIMENTO • Peso nas primeiras 24h > 1,2 kg • Número de tetas viáveis > 14 • Identificação da mãe • Brinco individual • Aplicação de protetor de mamas Como programar as coberturas? Desmamadas (Cio de 3 - 5 dias) e Marrãs (3 – 4 cios cíclicos) + Atrasadas e Retornos de Cio (Extras). Qual o Objetivo com os animais de reposição? Incorporar Ganho Genético Aumentar o no. de leitões porca / ano Preservar a saúde do plantel Melhorar a produtividade a cada parto Estamos conseguindo? O QUE SE ESPERA DOS ANIMAIS DE REPOSIÇÃO? Manter a saúde do plantel. Que entrem e expressem seu potencial genético. Permitir uma boa longevidade no rebanho. ADAPTAÇÃO SANITÁRIA: ADEQUADA FORMAÇÃO DE IMUNIDADE Objetivo: CONHECIMENTO DO ESTADO SANITÁRIO DAS GRANJA MÁXIMA EXPRESSÃO DO POTENCIAL GENÉTICO CONHECIMENTO DO ESTADO SANITÁRIO DAS NULÍPARAS ADEQUADO MANEJO REPRODUTIVO IV: Conclusão CONCLUSÕES: • Se deve fazer um diagnostico clinico e laboratorial • Entender qual a dinâmica da infecção • Adequar possíveis falhas de manejo • Entender o Por que estão presentes as enfermidades? • Controlar entrada de animais • Executar as medidas de biosseguridade. MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO [email protected]