Avaliação Técnica dos
Aparelhos de Fototerapia do
Serviço de Neonatologia do
Hospital Regional da Asa Sul
Autor: Jussara Velasco de Oliveira
Orientador: Carlos Alberto Zaconeta
INTRODUÇÃO
Introdução
 Icterícia Neonatal: patologia freqüente.
 Hiperbilirrubinemia Indireta – risco de
lesão cerebral irreversível (Kernicterus).
Introdução
 Cremer e Perryman (1958) observaram
que a exposição de recém nascidos
ictéricos a luz fluorescente levava a uma
queda nos níveis sanguíneos de
bilirrubina – FOTOTERAPIA.
Fototerapia: mecanismo de
ação
 A aplicação de luz promove a
transformação da bilirrubina em
produtos hidrossolúveis eliminados
pelos rins ou pelo fígado.
 A eficácia da fototerapia depende de
vários fatores...
TIPO DE
ICTERÍCIA
NÍVEL DE
BILIRRUBINA
VARIÁVEIS
DO RN
EFICÁCIA DA
FOTOTERAPIA
SUPERFÍCIE
CORPORAL
EXPOSTA
TIPO DE
LUZ
DISTÂNCIA
DOSE DE
IRRADIÂNCIA
Dose de Irradiância
 Dose terapêutica mínima: 4mw/cm2/nm
 Dose terapêutica ideal: 16mw/cm2/nm
Fototerapia: Tipos
 Convencional
 Azul
 Halógena
 Biliblanket
 Biliberço
 Outros
Objetivos
 GERAL: avaliar o estado de manutenção dos
aparelhos de fototerapia da Unidade de
Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul.
 ESPECÍFICOS:


caracterizar os equipamentos existentes.
medir a irradiância emitida por todos os
aparelhos da Unidade de Neonatologia.
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais e Métodos
 Estudo descritivo prospectivo
 Coleta de dados - Ficha Estruturada
 A irradiância dos aparelhos foi medida
utilizando um fotodosímetro modelo 620
fabricado pela Fanem.
Materiais e Métodos
Materiais e Métodos
Materiais e Métodos
 As medições foram feitas após uma hora
de funcionamento dos aparelhos de
fototerapia - irradiância máxima.
 A célula fotossensível era apoiada em
pequena mesa cuja superfície era
coberta com tecido branco fosco de
algodão para evitar o reflexo.
 Distância: 45cm
Materiais e Métodos
 Todos os aparelhos foram testados na
mesma sala e na mesma tarde.
 Afastados da janela.
 A luz artificial do ambiente era desligada
para minimizar sua interferência nos
resultados.
 Mesmo examinador.
RESULTADOS E
DISCUSSÃO
Resultados e Discussão
 Existem 47 aparelhos de fototerapia na
Unidade de Neonatologia do HRAS.
Marcas de Fototerapia
Tabela 1 – Marcas de Fototerapias usadas na Unidade
Neonatal do Hospital Regional da Asa Sul. Brasília – DF, 2006
n
%
Fanem®
Bilispot
18
38,3
Fanem®
Fluorescente
5
10,7
Gigante®
12
25,5
Olidef CZ®
12
25,5
Total
47
100
Tipos de Fototerapia
Tabela 2 – Tipos de Fototerapias usadas na Unidade Neonatal
do Hospital Regional da Asa Sul. Brasília – DF, 2006
n
%
Lâmpada Azul
4
8,5
Lâmpada Branca
8
17
Mista
(branca/azul)
13
27,7
Lâmpada
Halógena
22
46,8
Total
47
100
Aparelhos que não
acenderam
Tabela 3 – Aparelhos de Fototerapia que não acendem na
Unidade Neonatal do Hospital Regional da Asa Sul. Brasília – DF,
2006
n
%
Não Acendem
17
36,2
Acendem
30
63,8
Total
47
100
Lâmpadas queimadas por aparelho
Tabela 4 – Número de Lâmpadas Fluorescentes Queimadas por
Aparelho de Fototerapia
Números de lâmpadas
queimadas por
aparelho
Quantidade de
aparelhos
Percentual (%)
0
9
36
1
5
20
2
1
4
3
0
0
4
0
0
5
1
4
6
2
8
7
2
8
8
5
20
Dose de Irradiância
50%
23
40%
15
30%
20%
10%
6
2
1
0%
<4
4a8
8 a 12 12 a 16
> 16
nW/cm2 nW/cm2 nW/cm2 nW/cm2 nW/cm2
Faixa de Irradiância
Resultados e Discussão
 Não constavam a data de manutenção
dos aparelhos.
 Não foi possível verificar o tempo de
vida útil das lâmpadas por ausência de
registro desse dado.
Resultados e Discussão
 A manutenção dos aparelhos de
fototerapia deixa muito a desejar – ônus
econômico?
 Os resultados desta pesquisa foram
entregues à chefia da Unidade e à
chefia da enfermagem.
CONCLUSÃO
Conclusão
 Os aparelhos de fototerapia da Unidade
de Neonatologia do HRAS precisam de
providências urgentes em relação à
manutenção e a compra de novas
lâmpadas.
 Necessidade de um fotodosímetro
dentro do serviço.
“Nem tudo o que ilumina trata.”
De Carvalho Manoel; Lopes J.
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