Julho/2007 - Nº 306 Boletim Informativo do Sindicato dos Professores do ABC APRIMORAMENTO SINDICATO Professores escolherão a diretoria que estará à frente do Sindicato nos próximos três anos Em outubro deste ano, ocorrerá a eleição para definir a nova diretoria do SINPRO ABC, gestão 2008/2010. Como preparação, foi realizada, no dia 30 de junho, a convenção pré-eleitoral, no Hotel Mercure, em Santo André, quando os professores da base debateram o futuro da entidade. Encerrado o período de inscrições de chapa, configurou-se que eleição terá chapa única. Participação da categoria É fundamental que os professores participem ativamente das atividades do Ao lado: professores participam do debate sobre a eleição sindical Abaixo: presidente do SINPRO ABC, prof. Aloísio Alves da Silva, discursa aos sócios presentes SINPRO ABC, uma vez que o futuro da categoria está sempre em pauta. Professores participam da I Jornada Pedagógica Evento realizado pelo SINPRO ABC reuniu mais de 200 professores Fotos: Israel Barbosa Eleição A votação será realizada entre os dias 22 e 27 de outubro, na sede do SINPRO e em urnas itinerantes, das 7h30 às 22h (exceto dia 27, que o processo será encerrado às 13h). Poderão votar todos os professores associados, que estejam com as mensalidades em situação regular. Acompanhe em nossas publicações outras notícias sobre a Campanha Eleitoral 2007. Fotos: Israel Barbosa Professores prestigiam o evento No dia 12 de julho, o Sindicato dos Professores do ABC realizou a I Jornada Pedagógica, destinada aos professores da rede SESI/SP, no Auditório do SENAI “Mario Amato”, em São Bernardo do Campo. Durante o evento, foram debatidos os temas “Conhecimento Tácito: Dinâmica de Aprendizagem – Objetividade e subjetividade na construção do conhecimento”, com o palestrante Prof. Dr. Nilson José Machado (USP), e “Letramento”, com a Profa. Dra. Regina Célia Santiago do Amaral Carvalho. A I Jornada Pedagógica foi muito bem recebida pelos professores, que prestigiaramna, comparecendo maciçamente, valorizando a iniciativa e ressaltando a importância dos eventos realizados pelo Sindicato. Estiveram presentes cerca de 250 docentes. É o SINPRO ABC, trabalhando sempre pela valorização da categoria e pela manutenção de seus direitos. Profa. Dra. Regina C. Carvalho e Prof. Dr. Nilson Machado estiverem à frente das palestras O diretor do SINPRO ABC, professor Paulo Yamaçake Previdência Pública em pauta Já está disponível no site do SINPRO ABC (www.sinpro-abc.org.br) o jornal produzido pela CUT, que aborda a questão da Previdência Pública e Universal, sem retirada de direitos e com a inclusão dos trabalhadores que estão fora da cobertura da Seguridade Social. Assim como na questão da emenda 3, a CUT e o SINPRO ABC são contrários a qualquer reforma que retire direitos, atuais ou futuros. O material é gratuito e esclarece a população sobre as dúvidas mais freqüentes a respeito da Previdência Social e aposentadoria. Fique atento aos seus direitos! O Professor FSA SINDICALISMO Reitor da Fundação Santo André é questionado em audiência pública SINPRO ABC esteve presente e cobrou, mais uma vez, melhora nas condições de trabalho O reitor da Fundação Santo André, Odair Bermelho, passou por uma série de questionamentos durante a audiência pública, ocorrida na Câmara dos Vereadores de Santo André, em 19 de junho. Pais, alunos e outros membros da comunidade também realizaram indagações acerca do fechamento do Colégio da FSA. Sobre os problemas enfrentados no Centro Universitário, o presidente do SINPRO ABC, prof. Aloísio Alves da Silva, em sua intervenção ressaltou a necessidade de melhorias na qualidade de ensino da instituição, além de reivindicar, novamente, mudanças nas condições de trabalho dos EMENDA 3 professores, já que, mesmo com as diversas intervenções do Sindicato, o cenário na FSA continua caótico. A realização de palestras para cobrir a carência de aulas e a contratação de professores como palestrantes foi um dos exemplos citados. "O semestre já encerrou e ainda há casos de turmas sem aulas e professores sem atribuições", denuncia o presidente do SINPRO. "O Sindicato reafirma que não aceita a flexibilização e precarização nos contratos de trabalho e na qualidade de ensino, uma vez que todo processo de atribuição de aulas provocou prejuízo não só para os professores, como também para os alunos", completa Aloísio. A luta continua Movimento sindical organiza novo ato contra a emenda 3 Em continuidade aos protestos contra a derrubada dos direitos trabalhistas, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) convida a sociedade brasileira para o Dia Nacional de Mobilização, em Brasília, a ser realizado no dia 15 de agosto. São esperadas para a manifestação mais de 20 mil pessoas, que pressionarão o Congresso Nacional e o Executivo para: ► a manutenção do veto do presidente Lula à emenda 3; ► a retirada imediata do PLP 01/2007; ► mudanças na política econômica; ► assegurar o direito irrestrito de greve e contra o interdito proibitório; ►garantir a negociação coletiva no serviço público e respeito total à organização dos trabalhadores; ► lutar por uma Previdência Pública para todos e que amplie direitos; ►reforma agrária e incentivos à agricultura familiar; ► valorização da educação pública. No dia 4 de julho, a CUT promoveu o Dia Nacional de Luta, quando foram apresentadas as demandas dos servidores públicos e de várias categorias junto aos parlamentares e ao Executivo, na atividade chamada de Ocupação Pacífica do Congresso Nacional. ! MENDA3 S! E À O à N DIREITO E CORTE D ÃO DO VETO O A O à N UTENÇ AN PEL A M SIDENCIAL! PRE Segundo os organizadores dos atos, “é preciso continuar pressionando, sobretudo o Congresso Nacional, para que os parlamentares votem com a CUT, garantindo e ampliando os direitos da classe trabalhadora. Não podemos aceitar a retirada de direitos que as forças conservadoras estão propondo, querendo impor o projeto neoliberal rejeitado expressivamente nas urnas em 2006”. Calendário de luta Agosto será um mês de grandes mobilizações, em Brasília, de diversas categorias, com a seguinte programação: 14 a 16 - Marcha dos metalúrgicos; 15 - Dia Nacional de Mobilização da CUT em Brasília; 17 a 20 - II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres; 21 e 22 - Marcha das Margaridas. EXPEDIENTE O Professor - Boletim Informativo do Sindicato dos Professores do ABC - ISSN: 1673-8473 Diretoria Executiva: Aloísio Alves da Silva, Célia Regina Ferrari, Denise Filomena L. Marques, José Carlos Oliveira Costa, José Jorge Maggio, Paulo Cardoso de Souza, Paulo Ostroski e Paulo Roberto Yamaçake • Presidente: Aloísio Alves da Silva • Diretora de Imprensa: Denise Filomena L. Marques • Jornalista responsável: Mayra Monteiro (MTB. 47.135) • Diagramação e ilustração: Israel Barbosa • Tiragem: 4000 exemplares • Data de fechamento: 17/07/2007 • Site: www.sinpro-abc.org.br Rua Pirituba, 65 - B. Casa Branca - Santo André - SP Cep: 09015-540 - Fone: (11)4994-0700 SINPRO ABC participa do I Seminário Intersindical Diretores do SINPRO ABC estiveram presentes, dia 26/06, no seminário promovido pela Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo) e pelo Semesp (Sindicato das Empresas Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior), com objetivo de discutir temas como plano de carreira da categoria, educação à distância, entre outros. Durante o encontro, foi lançada a Comissão de Aprimoramento das Relações de Trabalho, que pretende buscar alternativas de regulamentação do trabalho nas instituições privadas de ensino superior. Esse órgão é composto pelos sindicatos dos professores e a entidade de representação patronal. Educação à distância, plano de carreira e atribuição da atividade docente ficam sob responsabilidade dos sinpros, enquanto o plano de saúde é pautado pelos patrões. Todas as discussões serão levadas a uma subcomissão e, posteriormente, sistematizadas pela Comissão. A criação da Comissão de Aprimoramento das Relações d���������������������� e Trabalho é prevista na Convenção Coletiva de 2007 e coloca em debate os temas mais deficientes da categoria. Por conta da complexidade dos assuntos, a estratégia abordada visa resultados a médio prazo, que servirão como subsídios para a próxima campanha salarial. Professor, você também pode contribuir com a Comissão: converse com os diretores do SINPRO ABC sobre seus anseios e expectativas, uma vez que a entidade é a sua voz nessa mesa de discussões. Com informações da Fepesp Escolas X Violência Casos de agressões em instituições de ensino tornaram-se rotineiros no Estado de São Paulo Os meses de junho e julho de 2007 foram marcados por diversos casos de violência em escolas públicas de todo país. Em grande parte das ocorrências, os alunos foram responsáveis pelas agressões e os docentes as principais vítimas. O caso mais recente foi registrado em Macatuba, interior de São Paulo, onde uma professora de biologia foi colada na cadeira, durante a aula, e sofreu lesões na pele. No ABC, em São Bernardo do Campo, um aluno prendeu, na porta do banheiro, o dedo da professora Eunice Martins dos Santos. O agressor tem apenas nove anos e já tem um histórico violento na Escola Municipal Marineira Meneghelli, onde estuda, como por exemplo, agressões contra a mãe e a vicediretora da instituição. Em Votorantim, também interior do Estado, dois alunos espancaram uma educadora, no meio da sala de aula, no início de junho. A profissional levou chutes na boca e teve dentes arrancados. Em São José do Rio Preto, uma aula de ciências se transformou em um pesadelo para uma professora, que teve o cabelo queimado por um dos estudantes. Dados alarmantes Pesquisa realizada pela Apeoesp, com mais de 680 professores, revela a visão dos educadores sobre as escolas públicas de São Paulo: Questionados sobre quais os tipos mais comuns de violência dentro das escolas, os professores responderam: 96% agressão verbal; 88,5% atos de vandalismo; 82% agressão física; 76,4% furto; Quem são os causadores dessa violência? 93,3% os alunos; 31,6% desconhecidos; 25,2% pais ou responsáveis; Em relação à segurança em torno da escola: 54% acham mais ou menos seguro; 35% inseguro; 10,6% seguro; Com relação ao tráfico e consumo de drogas: 70% afirmaram saber de casos de tráfico dentro da escola; 67% dizem que sabem de casos de consumo de droga dentro da escola. Sobre presença de armas na escola: 46% souberam de casos de pessoas armadas dentro da instituição de ensino. Faltam professores Os casos de violência nas escolas, atrelados aos baixos salários e falta de plano de carreira, são as principais explicações para a baixa procura pela carreira docente no Brasil. Para a Câmara da Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, é necessária a contratação de 235 mil professores para que o país não enfrente um “apagão do ensino médio”, nos próximos anos. Segundo a pesquisa, as maiores defasagens estão nas áreas de química, física, biologia e matemática. Com informações da Apeoesp e da Folha de São Paulo