Painel 3 – Como reconstruir a cadeia produtiva de OPME?
Câmara Nacional de Negociação das
Operadoras de Autogestão em Saúde:
uma solução inovadora
Abril de 2015
Brasília, DF
Câmara Nacional de Negociação das Operadoras de
Autogestão em Saúde: uma solução inovadora
CENÁRIO DA COMERCIALIZAÇÃO DE OPME
O que circula na Imprensa...
Câmara Nacional de Negociação das Operadoras de
Autogestão em Saúde: uma solução inovadora
CENÁRIO DA COMERCIALIZAÇÃO DE OPME
Mercado de saúde, pública e privada, movimentou em 2014 com OPME
Fontes: Site Saúde Business
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Autogestão em Saúde: uma solução inovadora
CENÁRIO DA COMERCIALIZAÇÃO DE OPME
•
OPMEs representam importante parcela dos custos das internações hospitalares, sendo uma das
que apresenta a maior curva de crescimento nos custos das operadoras de planos de saúde
•
Estima-se que 10% dos valores do negócio sejam provenientes de desvios de conduta
•
Preços variam até 1000%, de acordo com a região do país
•
Evolução tecnológica multiplicou número de itens, dificultando a abrangência de tabelas de
referência, como a do SUS
•
Carga tributária enorme sobre as importações de materiais
Fonte: Site Saúde Business
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Autogestão em Saúde: uma solução inovadora
CENÁRIO DA SAÚDE SUPLEMENTAR
Fontes: Site IESS – Instituto de Estudos de Saúde Suplementar
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Autogestão em Saúde: uma solução inovadora
CENÁRIO DA SAÚDE SUPLEMENTAR
Fontes: Site IESS – Instituto de Estudos de Saúde Suplementar
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Autogestão em Saúde: uma solução inovadora
CENÁRIO INTERNACIONAL
Estudo do IESS indica desperdício de mais de US$ 500 bilhões no setor de Saúde nos
Estados Unidos
São Paulo, 18 fevereiro de 2014 – O sistema de saúde dos Estados Unidos desperdiça
entre US$ 543 bilhões e US$ 815 bilhões por ano. O montante representa de 20% a
30% do total aportado no setor ou de 3,6% a 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB)
americano. Os números fazem parte do estudo “Fontes de desperdício de recursos no
sistema de saúde americano”, realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde
Suplementar. O levantamento indica que não há fontes para determinar corretamente
o desperdício do setor no Brasil, mas destaca que a experiência americana pode
servir de base para o aperfeiçoamento na administração tanto do Sistema Único de
Saúde (SUS) quanto da Saúde Suplementar.
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Autogestão em Saúde: uma solução inovadora
6 PASSOS PARA A REDUÇÃO DOS CUSTOS MÉDICO-HOSPITALARES
1. Desenvolvimento e implementação de protocolos assistenciais
2. Utilização da tecnologia da informação
3. Simplificação e padronização de processos administrativos
4. Estímulo à concorrência e à transparência de preços e resultados
5. Integração dos diversos níveis de assistência, principalmente no que se refere ao
compartilhamento de informações assistenciais
6. Atuação punitiva da justiça contra as práticas abusivas e fraudulentas no sistema
de saúde
Fonte: Estudo sobre As fontes de Desperdício de Recursos no Sistema de Saúde Americano - 2013
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CENÁRIO INTERNACIONAL
Estímulo à concorrência e à transparência de preços e resultados
A International Federation of Health Plans (IFHP, 2013) comparou os preços de procedimentos financiados por planos
de saúde entre diversos países. Os maiores valores foram verificados para os Estados Unidos. O estudo indicou, ainda,
que um dia de internação em um hospital americano custa, em média, US$ 4.287, três vezes mais que na Austrália
(US$ 1.237) e dez vezes mais que na Argentina (US$ 429). Os honorários médicos nos Estados Unidos são, em média,
78% maiores que no conjunto dos países da OCDE(Organisation for Economic Co-operation and Development) e os
medicamentos mais prescritos no país são 50% mais caros que em países da União Europeia.
No mercado de materiais médico-hospitalares, a literatura aponta falhas de precificação mais importantes para as
órteses, próteses e materiais especiais (OPME’s). A maior parte dos fornecedores de OPME’s mantém cláusulas de
confidencialidade em seus contratos com os hospitais, proibindo a divulgação dos preços pagos por esses insumos.
Segundo estudo, essa prática permite aos fornecedores cobrar de cada comprador um valor diferente pelo mesmo
material. Segundo estimativa dos autores com base em registros administrativos de 123 hospitais, se todos os
prestadores de serviços hospitalares nos Estados Unidos pagassem o preço médio de mercado pelas OPME’s, a
economia total de recursos para o sistema de saúde seria de quase US$ 5 bilhões ao ano.
Fonte: Site Saúde Business
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CANOAS
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OBJETIVO
Negociar
produtos
médicos
junto
aos
fornecedores
(fabricantes,
importadores, e/ou distribuidores) comuns, definindo referenciais, políticas
e ações conjuntas.
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Autogestão em Saúde: uma solução inovadora
CONSTITUIÇÃO
•
A Câmara será dirigida por representante nomeado pela Diretoria da UNIDAS Nacional e
composta por representantes indicados pelas filiadas
•
Os custos de viagens e estadas, decorrentes do funcionamento da Câmara serão
suportados pelas respectivas filiadas de origem de cada representante
•
Fica criada infraestrutura operacional para atender às necessidades da Câmara, sendo a
UNIDAS Nacional a apoiadora
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NEGOCIAÇÃO COM TRANSPARÊNCIA
•
Cada autogestão tem direito a indicar um representante para participar do
processo de negociação, com previsão de ocorrer uma vez ao mês
•
As autogestões que participam devem fornecer, a cada consulta da CANOAS,
informações sobre frequência e valor de compra dos itens pesquisados., cujo
tratadas de forma confidencial.
•
O planejamento ocorrerá na véspera da negociação, com participação dos
representantes das autogestões, subsidiado pelas informações fornecidas
previamente
•
A negociação ocorrerá com participação de todos os representantes, sendo
selecionados na véspera aqueles que conduzirão o processo para negociar com
cada fabricante
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Autogestão em Saúde: uma solução inovadora
POSSÍVEIS DIFICULDADES
Poucos fornecedores responsáveis pela
rede de distribuição na região
Pagamento de alta taxa de
comercialização para os hospitais pelos
fornecedores
Bloqueio dos hospitais/especialidades
médicas para a colocação dos materiais
já negociados pelo Câmara
Distribuidor com várias marcas da
mesma linha de produtos – “Monopólio”
Aumento do custo para a operadora e
dificuldade de implantação dos acordos
realizados pela CANOAS
Contratos engessados, prejudicando suas
revisões
Procedimentos com cobertura no novo
Rol
Exclusividade na comercialização de
materiais
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Autogestão em Saúde: uma solução inovadora
POSSÍVEIS DIFICULDADES
Representatividade no mercado de
algumas Autogestões
Menor poder de compra
Ausência de protocolos de liberação nos
procedimentos
Exigência de marcas pelos médicos
cooperados, desrespeitando a nova
resolução do CFM – 1.956
Solicitação de materiais Off-Label
Procedimentos experimentais
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Autogestão em Saúde: uma solução inovadora
EXPERIÊNCIA NA UNIMED: RESULTADOS
Fonte: Site Unimed – CTNPM (Comitê Técnico Nacional de Produtos Médicos)
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CANOAS, UNIÃO É A PALAVRA CHAVE
“Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso e
trabalhar em conjunto é a vitória.”
Henry Ford
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MUITO OBRIGADO!
Mário Jorge da Cruz Vital
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