História da moeda
O que é a moeda?
Moeda
é todo o meio que serve para facilitar as
trocas. Funciona como um lubrificante do sistema de
trocas.
A forma mais simples de fazer troca é a troca directa. Mas
levanta problemas de redução do bem-estar potencial.
Vários bens serviram como moeda ao longo dos tempos:
vacas, trigo, cigarros, pão, vinho, etc...
MAS.....ESTES BENS TÊM UTILIDADE NÃO MONETÁRIA!!!
Rapidamente desapareciam do circuito das trocas...
Características da moeda
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Divisibilidade;
Durabilidade;
Aceitabilidade geral;
Ter reduzida procura não
monetária;
 Manter o valor;
 Ser prática de movimentar;
 Dificilmente falsificável;
Continuação
 Grande contradição – para ser moeda, um bem
tinha que ser útil, para que fosse aceite por todos.
Mas, ao mesmo tempo, não podia ter procura não
monetária, isto é, tinha que ser inútil...
 Durante séculos, este problema foi defrontado pela
teoria monetária.
 Os bens de luxo, como conhas, pérolas, etc., vieram
ajudar a resolver o problema. O seu valor não era
alterado (degradado) pelo seu consumo não
monetário.
 Isto significa que nem todos os bens podem
preencher as condições para serem moeda!
História da moeda
 Durante muito tempo, usou-se a moeda pesada para transacções – em cada loja havia uma balança
para pesar o ouro e a prata que servia para as trocas.
 Como este método era pouco prático, devido aos erros que gerava, passou-se à moeda contada –
bolinhas de ouro, por exemplo, com peso pré - determinado. Autoridade de fiscalização era necessária
(Rei, imperador, etc...).
 Assim se passou à fase da moeda cunhada, praticamente como a conhecemos hoje – discos metálicos,
com o nome do peso correspondente (libra, peso), e com o nome do soberano que a mandava cunhar.
 Mas as moedas tinham pouca validade geral, principalmente em grandes mercados distantes –
CAMBISTA!
 Os cambistas tinham como função comparar e trocar as moedas de uma zona por outra. Faziam
também outro negócio – alugavam cofres para guardar em depósito a moeda dos clientes. Cada
cliente ficava com um recibo, como contrapartida, que podia ser endossado. O papel não era ouro,
mas valia ouro...Porque tinha a assinatura do cambista a garantir!
Continuação
 Quando estes recibos começaram a circular, surgiu a moeda de papel. A partir do final do séc. XVII,
alguns cambistas começaram a emitir recibos com um certo montante padrão, sempre igual, e a ter a
expressão “ao portador”. Apareceram assim as notas que hoje utilizamos – o papel circulava livremente
como moeda.
 Cada vez mais o papel circulava, e cada vez menos o ouro era levantado. Daqui surgiu a ideia de
emprestar o ouro parado, cobrando um juro. Era o nascimento dos bancos! Este era o negócio do
crédito. Emitiam-se mais recibos do que o ouro existente. Era uma forma milagrosa de fazer dinheiro.
Mas...surgia também a possibilidade de bancarrota!
 As autoridades tiveram que intervir, declarando a inconvertibilidade dos papéis em ouro, para além
de terem tomado o monopólio de emissão de moeda. A moeda passou a ser fiduciária, e passou-se da
moeda de papel para o papel-moeda.
 Noções adicionais de moeda envolvem a moeda escritural (cheques bancários), a moeda de
plástico (cartões) ou a moeda electrónica (e-commerce).
Importância da moeda
A moeda é a unidade representativa de valor, aceite como instrumento de troca. É hoje parte integrante da
sociedade, controla, interage e participa dela, independentemente da cultura. O desenvolvimento e a
ampliação das bases comerciais fizeram do dinheiro uma necessidade. Sejam quais forem os meios de
troca, sempre se tenta basear em um valor qualquer para avaliar outro. Em épocas de escassez de meio
circulante, a sociedade procura formas de contornar o problema (dinheiro de emergência), o importante
é não perder o poder de troca e compra. Podem substituir o dinheiro governamental: cupões, passes,
recibos, cheques, vales, notas comerciais entre outros.
Além da sua importância na sociedade, tem com funções:
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É o intermediário geral das trocas;
É a unidade de conta (numerário da economia);
É reserva de valor;
Trabalho realizado por:
Tânia Barbosa nº25 11º1C
Escola secundária de Paços de Ferreira
Ano Lectivo: 2007/2008
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