Ano llI – Edição Nº 164 – 23/04/2013 PROJETO QUE MUDA CONFAZ DEVE AUMENTAR GUERRA FISCAL Por Pedro Canário Projeto de lei que chegou ao Senado para tentar acabar com a guerra fiscal preocupa especialistas porque pode, justamente, perpetrar a disputa entre os estados por empresas. O texto, que chegou à Comissão de Assuntos Econômicos da Casa (CAE) na última sexta-feira (12/4), pretende reformar a Lei Complementar 24/1975 para acabar com a necessidade de unanimidade no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para aprovação de incentivos e benefícios fiscais dados pelos estados. (...). Pelo projeto que está na CAE, e cuja relatoria já foi distribuída ao senador Luiz Henrique (PMDB-SC), essa unanimidade ficaria temporariamente suspensa. A ideia é dar ao Confaz um tempo para discutir os benefícios que hoje causam a guerra fiscal. O texto prevê que o conselho tenha até o dia 31 de dezembro deste ano para discutir as isenções e, para aprová-las, deve haver maioria de três quintos dos membros e de um terço dos estados de cada uma das cinco regiões do Brasil. Fonte: Conjur CARGA TRIBUTÁRIA FOI PRINCIPAL PROBLEMA PARA INDÚSTRIA NO 1º TRIMESTRE Renata Veríssimo BRASÍLIA - A elevada carga tributária ainda foi o principal problema enfrentado pela indústria no primeiro trimestre de 2013, segundo a Sondagem Industrial de março divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No entanto, houve uma redução do porcentual de empresários que assinalaram esse problema na comparação com o primeiro e quarto trimestre de 2012. Fonte: Estadão - Economia STJ JULGA JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO Por Adriana Aguiar - de São Paulo A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) começou a julgar, por meio de recurso repetitivo, a cobrança de 9,25% de PIS e Cofins sobre juros sobre capital próprio, que é uma forma de remuneração de sócios e acionistas, em substituição à distribuição de dividendos. A discussão é relevante, principalmente para holdings que recebem juros sobre capital próprio como remuneração por investimentos realizados em empresas do grupo. O julgamento está empatado com um voto parcialmente favorável ao contribuinte e outro a favor da Fazenda Nacional. Fonte: Valor Econômico MUDANÇA EM REGRA DO ICMS AJUDA PEQUENAS IMPORTADORAS Fernanda Bompan 1 SÃO PAULO - A Resolução número 13 de 2012 do Senado, que prevê o fim da chamada guerra dos portos, e que está sendo questionada por especialistas e pelo próprio coordenador do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Cláudio Trinchão, está ajudando as pequenas importadoras regionais que não fazem operações interestaduais. É o que afirma Mauri Bórnia, integrante da área de Impostos Indiretos do escritório Machado Associados. De acordo com a Resolução, desde janeiro a alíquota do ICMS é de 4% nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior que após seu desembaraço aduaneiro não tenham sido submetidos a processo de industrialização ou, ainda que submetidos a qualquer processo de industrialização, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação (CI) superior a 40%. Fonte: DCI FALHA EM SISTEMA NÃO JUSTIFICA MULTA DE ICMS Por Livia Scocuglia O dano de difícil reparação e a imposição de multa punitiva não razoável levaram a 1ª Vara Cível de Pirassununga (SP) a declarar suspensa a exigibilidade do ICMS não pago por uma drogaria devido a falhas no Sistema Farmais na emissão de cupom fiscal. “A imposição de multa punitiva em 80% do débito não parece razoável, devendo, portanto, a sua exigibilidade ser detidamente analisada, conforme tem-se compreendido em face dos princípios do não confisco e do equilíbrio entre os poderes”, diz a decisão da juíza substituta, Maria Luiza de Almeida Torres Vilhena. Fonte: Conjur MATO GROSSO INSISTE NA CRIAÇÃO DE FUNDO PARA COMPENSAR NOVO ICMS O governo de Mato Grosso demonstrou insatisfação com a nova proposta discutida no Congresso Nacional que prevê a alíquota interestadual sobre o ICMS de 7% para produtos industrializados em regiões como o Centro Oeste. É um paliativo para a proposta da presidente Dilma Rousseff (PT), sobre a unificação da alíquota do imposto, saindo de 12% e 7% para 4%. Secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, foi claro ontem ao avisar “que o Estado espera mais retorno do governo federal, principalmente no que se refere a segurança da criação do fundo compensatório”. (...). No comparativo de 2011 e 2012 Estado e municípios perderam cerca de R$ 2 bilhões. Fonte: O Documento MINISTÉRIO PÚBLICO RECORRE EM AÇÕES CONTRA DECISÕES DO CARF Por Adriana Aguiar - de São Paulo O Ministério Público Federal (MPF) é favorável à análise pela Justiça de parte das ações contra decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que anularam autuações milionárias de grandes empresas. O órgão entrou com apelação contra pelo menos três das 24 decisões de primeira instância que extinguiram os processos sem análise do mérito. (...). Fonte: Valor Econômico 2