GILSON CARVALHO 1 PREMISSA PRIMEIRA: CF 18 A ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL COMPREENDE: UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS TODOS AUTÔNOMOS NOS TERMOS DA CONSTITUIÇÃO GILSON CARVALHO 3 PREMISSA SEGUNDA: TANTO A CONCEPÇÃO DE FEDERALISMO, QUANTO A DE AUTONOMIA TEM OS LIMITES DA CF 18 A SAÚDE É UMA TÍPICA RESPONSABILIDADE DE ESTADO QUE TEM A QUÍMICA DO EQUILÍBRIO ENTRE A AUTONOMIA E A RESPONSABILIDADE TRILATERAL FEDERATIVA CF.23,II: É COMPETÊNCIA COMUM DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS CUIDAR DA SAÚDE E ASSISTÊNCIA PÚBLICA, DA PROTEÇÃO E GARANTIA DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA (INCLUSIVE LEGISLAR SOBRE:CF,24,XII) CF.30,VII: AOS MUNICÍPIOS COMPETE PRESTAR SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA POPULAÇÃO, COM A COOPERAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA DOS ESTADOS E DA UNIÃO; GILSON CARVALHO 4 PREMISSA TERCEIRA: O SUS CONSTITUCIONAL CF196: SAÚDE DIREITO DO CIDADÃO E DEVER DO ESTADO GARANTIDO 1) PELAS POLÍTICAS ECONÔMICO-SOCIAIS E 2) POR ACESSO UNIVERSAL IGUALITÁRIO A AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE PARA SUA PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO CF 197: DISPONDO SOBRE REGULAMENTAÇÃO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E EXECUTANDO DIRETAMENTE OU ATRAVÉS DE TERCEIROS (COMPLEMENTAR) GILSON CARVALHO 5 PREMISSA QUARTA: CF.198: AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE CONSTITUEM UM SISTEMA ÚNICO INTEGRANDO UMA REDE REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA COM: DESCENTRALIZAÇÃO COM DIREÇÃO ÚNICA EM CADA ESFERA DE GOVERNO INTEGRALIDADE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE RESPONSABILIDADE TRILATERAL: PLANEJAR, GERIR, EXECUTAR, FINANCIAR GILSON CARVALHO 6 TIPOLOGIA DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE PRÉ-SUS PRIVADO INDIVIDUAL PAGAMENTO DIRETO OU INDIRETO (PLANOSSEGURO – AUTOGESTÃO) PÚBLICO COLETIVA 1888 - CORREIOS 1923:CAIXAS 1945: IAPS 1964: INPS UNIÃO ESTADO MUNICÍPIO 1970:INAMPS 1983= I +AIS(COLETIVO) 1987= I +SUDS (COLET.) EXTINÇÃO INAMPS-1993 GILSON CARVALHO 7 EXECUÇÃO DE AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE 1500 GOVERNO CENTRAL : PORTUGAL + BRASIL 1900 UNIÃO + ESTADOS 1950 UNIÃO + ESTADOS + CAPITAIS 1976 UNIÃO + ESTADOS + CAPITAIS + ALGUNS MUNICÍPIOS 1983 UNIÃO + ESTADOS + VÁRIOS MUNICÍPIOS 1987 UNIÃO + ESTADOS + MUITOS MUNICÍPIOS 1991 UNIÃO + ESTADOS + MAIS MUNICÍPIOS 1998 UNIÃO + ESTADOS + UNIVERSO DOS MUNICÍCPIOS GILSON CARVALHO 8 GASTO SAÚDE ESTADOS GILSON CARVALHO 9 GASTO DOS ESTADOS BRASILEIROS COM SAÚDE % DA RECEITA PRÓPRIA ANO 2005 VARIÁVEIS VALORES TOTAL BRASIL R$ 17,230 BI ESTADOS =>12% 7 ESTADOS ESTADOS <12% 20 ESTADOS RECURSOS A MENOS R$3,451 BI RECURSOS A MAIS R$ 0,571 BI MÉDIA BRASIL 10,28% FONTE: MS-SCT-DES-SIOPS SEG. 322 CNS GILSON CARVALHO 10 INDICADORES DE GASTO SAÚDE – ESTADO DE SÃO PAULO - 2002-2005 - SIOPS RECEITA SAÚDE POR HAB. PESSOAL MEDICAME NTO SERVIÇOS TERCEIROS INVESTIMENTOS TRANSFERÊNCIAS 2002 117,74 38,47% 7,95% 22,85% 5,03% 14,18% 2003 143,11 33,64% 9,66% 22,49% 2,16% 21,21% 2004 194,27 27,83% 10,46% 21,36% 3,49% 28,19% 2005 203,78 27,77% 12,09% 19,77% 6,00% 30,23% GILSON CARVALHO 11 INDICADORES DE GASTO SAÚDE ESTADO SÃO PAULO - 2002-2005 - SIOPS % RECEITA PRÓPRIA (EC-29) ANO 2002 11,76% 2003 12,38% 2004 13,74% 2005 12,95% GILSON CARVALHO 12 GASTO SAÚDE MUNICÍPIOS GILSON CARVALHO 13 MUNICÍPIOS COM DADOS DE FINANCIAMENTO PÚBLICO ENTREGUES AO SIOPS - BRASIL ANOS TOTAL GILSON CARVALHO 2002 5.488 2003 5.383 2004 5.295 2005 5.263 14 GASTO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS COM SAÚDE % DA RECEITA PRÓPRIA ANOS % RECURSOS PRÓPRIOS 2000 13,68 2001 14,82 2002 16,54 2003 17,02 2004 17,99 2005 19,00 FONTE: MS-SCT-DES-SIOPS GILSON CARVALHO 15 % RECURSOS PRÓPRIOS GASTOS EM SAÚDE PELO PORTE POPULACIONAL DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS - SIOPS 2002 2003 2004 2005 TOTAL 17,47 17,78 17,90 19,57 Até 5.000 hab 15,37 16,99 17,54 18,27 De 5.001 a 10.000 hab 17,19 18,32 18,61 19,62 De 10.001 a 20.000 hab 17,18 18,28 18,24 19,74 De 20.001 a 50.000 hab 17,19 18,42 18,26 19,65 De 50.001 a 100.000 hab 17,45 17,97 17,84 19,38 De 100.001 a 200.000 hab 18,05 19,16 18,71 19,83 De 200.001 a 400.000 hab 17,88 18,54 18,41 20,30 Acima de 400.001 17,75 16,76 17,26 19,41 Faixa Pop GILSON CARVALHO 16 % RECURSOS PRÓPRIOS GASTOS EM SAÚDE PELO PORTE POPULACIONAL DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS - SIOPS Faixa Pop 2002 2003 2004 2005 TOTAL 19,01 17,49 17,98 20,26 Até 5.000 hab 17,49 18,88 18,44 19,02 De 5.001 a 10.000 hab 19,33 19,74 19,31 20,53 De 10.001 a 20.000 hab 19,40 20,38 19,35 20,59 De 20.001 a 50.000 hab 19,04 19,75 18,78 20,51 De 50.001 a 100.000 hab 19,37 19,59 18,68 20,00 De 100.001 a 200.000 hab 19,27 19,70 18,32 20,20 De 200.001 a 400.000 hab 19,36 20,56 19,85 22,34 Acima de 400.001 18,81 14,99 16,93 19,76 GILSON CARVALHO 17 GASTO HABITANTE – RECURSOS PRÓPRIOS MUNICIPAIS - POR ESTADO – BRASIL - 2002-2005 – SIOPS (I) UF TOTAL Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia GILSON CARVALHO 2002 2003 2004 2005 74,17 60,20 31,21 56,16 80,82 35,57 37,58 67,18 40,11 44,89 50,79 62,82 39,64 42,63 42,10 47,08 44,98 83,26 64,71 45,51 65,06 42,71 42,58 41,99 76,17 43,68 46,44 56,48 72,21 49,59 50,31 52,06 53,14 52,17 94,49 73,24 59,48 76,15 80,28 49,04 52,57 91,32 45,87 53,27 59,15 81,39 57,42 56,11 57,88 63,38 63,72 116,45 86,43 63,06 80,31 112,45 62,97 57,97 104,67 66,28 62,62 77,25 98,25 76,35 69,20 71,94 71,45 75,50 18 GASTO POR HABITANTE – RECURSOS PRÓPRIOS MUNICIPAIS - POR ESTADO – BRASIL - 2002-2005 - SIOPS UF 2002 2003 2004 2005 TOTAL 74,17 83,26 94,49 116,45 Minas Gerais 73,71 83,22 91,35 119,04 Espírito Santo 70,93 79,70 98,68 117,77 Rio de Janeiro 89,74 111,86 117,15 142,82 115,92 118,97 135,93 169,04 Paraná 74,52 88,39 98,52 117,31 Santa Catarina 72,98 86,61 104,22 124,69 Rio Grande do Sul 74,05 87,77 100,79 121,07 Mato Grosso do Sul 80,28 90,76 109,17 128,68 Mato Grosso 79,88 90,97 108,58 131,92 Goiás 56,15 65,89 74,06 95,75 São Paulo GILSON CARVALHO 19 GASTO POR HABITANTE – RECURSOS SUS TRANSFERIDOS-2002-2005 - SIOPS UF TOTAL Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia GILSON CARVALHO 2002 57,12 59,48 39,00 29,76 66,61 62,89 36,59 50,93 69,45 71,18 66,05 64,99 59,12 46,19 75,22 52,59 38,57 2003 62,36 57,13 33,10 29,99 104,65 67,30 40,07 51,04 77,75 75,07 77,85 65,49 73,93 48,35 75,37 66,32 41,16 2004 79,11 67,63 41,71 37,12 62,22 84,81 43,39 69,81 96,04 98,41 92,29 90,49 105,48 61,50 90,99 98,16 56,72 2005 82,92 74,56 52,72 46,14 71,17 83,89 48,67 82,62 104,91 115,62 98,66 97,97 123,41 67,67 100,80 109,54 67,44 20 GASTO POR HABITANTE – RECURSOS SUS TRANSFERIDOS-20022005 - SIOPS 2002 2003 2004 2005 TOTAL 57,12 62,36 79,11 82,92 Minas Gerais 71,58 75,83 90,14 98,54 Espírito Santo 37,25 39,31 48,92 55,55 Rio de Janeiro 82,60 87,75 97,49 79,32 São Paulo 40,18 48,65 70,06 71,17 Paraná 61,96 66,88 79,61 86,64 Santa Catarina 53,29 60,94 75,47 83,16 Rio Grande do Sul 62,95 56,45 73,05 76,02 M. Grosso Sul 77,63 88,41 114,56 129,24 Mato Grosso 64,07 70,47 93,14 102,31 Goiás 72,05 81,27 99,92 99,00 UF GILSON CARVALHO 21 RECURSOS PRÓPRIOS MUNICIPAIS POR HABITANTE POR PORTE POPULACIONAL 2002-2005 SIOPS Faixa Pop 2002 2003 2004 2005 TOTAL 74,17 83,26 94,48 116,37 122,76 148,83 173,55 216,71 De 5.001 a 10.000 hab 82,03 95,51 109,66 135,52 De 10.001 a 20.000 hab 65,85 76,60 86,19 107,31 De 20.001 a 50.000 hab 57,82 68,84 77,21 95,54 De 50.001 a 100.000 hab 60,30 69.72 77,93 95,98 De 100.001 a 200.000 hab 71,47 85,64 94,46 109,78 De 200.001 a 400.000 hab 71,96 81,47 90,91 109,67 Acima de 400.001 88,11 91,35 105,12 132,14 Até 5.000 hab GILSON CARVALHO 22 TRANSFERÊNCIAS SUS A MUNICÍPIOS. POR HABITANTE POR PORTE POPULACIONAL 2002-2005 SIOPS Faixa Pop 2002 2003 2004 2005 TOTAL 57,12 62,36 79,11 82,92 Até 5.000 hab 50,71 45,24 63,75 74,14 De 5.001 a 10.000 hab 41,92 40,66 54,28 64,48 De 10.001 a 20.000 hab 40,11 39,59 52,43 62,13 De 20.001 a 50.000 hab 41,73 42,45 54,21 60,06 De 50.001 a 100.000 hab 48,87 54,27 67,88 75,80 De 100.001 a 200.000 hab 63,71 68,85 83,28 81,03 De 200.001 a 400.000 hab 58,52 66,23 80,98 86,60 Acima de 400.001 76,00 86,02 108,78 107,34 GILSON CARVALHO 23 PERCENTUAL DE DESPESAS MUNICIPAIS POR ÁREA, POR PORTE MUNICIPAL – BRASIL 2004 - SIOPS % PESSOAL % MEDICAMENTOS % SERV. TERCEIROS % INVESTIMENTOS TOTAL 45,80 10,07 27,88 4,12 Até 5.000 hab 49,34 15,28 12,13 6,62 De 5.001 a 10.000 hab 51,27 16,10 11,32 5,61 De 10.001 a 20.000 hab 52,97 14,70 11,46 6,14 De 20.001 a 50.000 hab 50,79 13,51 16,70 5,17 De 50.001 a 100.000 hab 49,49 10,45 22,98 4,15 De 100.001 a 200.000 hab 45,87 10,29 31,45 5,03 De 200.001 a 400.000 hab 47,23 5,40 31,76 4,23 Acima de 400.001 40,14 8,17 37,74 2,62 Faixa Pop GILSON CARVALHO 24 A ESTIMATIVA POSSÍVEL DO GASTO COM SAÚDE BRASIL 2006 PÚBLICO: FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL & PRIVADO GILSON CARVALHO 25 ESTIMATIVA DE GASTOS COM SAÚDE – BRASIL – 2006 (R$ bi) PÚBLICO FEDERAL 51,7% 40,78 47% ESTADUAL 23,7% 18,69 MUNICIPAL 24,6% 19,44 TOTAL PÚBLIO 100% PRIVADO PLANOS SEGUROS 78,91 51,3% 44,88 DESEMBOLSO DIRETO 18,7% 16,41 53% MEDICAMENTOS 30% 26,25 TOTAL PRIVADO 100% 87, 54 PÚBLICO-PRIVADO TOTAL BRASIL 166,45 FONTE: MS-SPO – MS-SIOPS – ANS – IBGE-POF – ESTUDOS GC53 GILSON CARVALHO 26 GILSON CARVALHO 27 O MUNICÍPIO É A UNIDADE FEDERADA ESSENCIAL NA FORMAÇÃO DA REDE REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA: AO MUNICÍPIO SE DEVE A DESCENTRALIZAÇÃO DE FUNÇÕES ANTES NAS MÃOS DA UNIÃO E DOS ESTADOS (8080, 16-17) =MUNICIPALIZAÇÃO PLENA AO MUNICÍPIO SE DEVE OFERECER COOPERAÇÃO TÉCNICA PARA ASSUMIR O NOVO (QUEM FAZIA TEM QUE ENSINAR A FAZER) AO MUNICÍPIO SE DEVE OFERECER COOPERAÇÃO FINANCEIRA PARA DAR CONTA DO RECADO (RECURSOS FINANCEIROS ANTES USADOS DIRETAMENTE, AGORA TÊM QUE SER TRANSFERIDOS A MUNICÍPIOS QUE TÊM A OBRIGAÇÃO DO FAZER) GILSON CARVALHO 28 QUAIS OS DISTÚRBIOS DO CUMPRIMENTO DO PRINCÍPIO DA DESCENTRALIZAÇÃO COM GESTÃO ÚNICA TENDO O MUNICÍPIO COMO CENTRO? CULPA OU DOLO DA UNIÃO E ESTADOS: TUTELAGEM COMPULSIVA DA UNIÃO OU ESTADOS; INCOMPETÊNCIA, TÉCNICA OU POLÍTICA, DE OFERECER SUPORTE TÉCNICO DA UNIÂO PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS E DE ESTADOS A MUNICÍPIOS; OFERTA DE RECURSOS INSUFICIENTES E MAL DISTRIBUÍDOS; NEGAÇÃO DE ALGUNS ESTADOS EM TRANSFERIR RECURSOS A MUNICÍPIOS; OU TRANSFERIREM SÓ A ALGUNS, OU MAIS A ALGUNS, POR CRITÉRIOS MAIS POLÍTICOS PARTIDÁRIOS QUE TÉCNICOS E UNIVERSAIS; ESTADOS QUE SÓ USAM RECURSOS EM ATIVIDADES SOB SEU DOMÍNIO; GILSON CARVALHO 29 QUAIS OS DISTÚRBIOS DO CUMPRIMENTO DO PRINCÍPIO DA DESCENTRALIZAÇÃO COM GESTÃO ÚNICA TENDO O MUNICÍPIO COMO CENTRO? CULPA OU DOLO DOS MUNICÍPIOS: AUTONOMIA ABUSIVA SEM CORESPONSABILIDADE; NEGATIVA DE DESEMPENHO DO PAPEL REGIONAL: BUSCAM A REGIONALIZAÇÃO PARA SUA REFERÊNCIA E NEGAM SUA REFERÊNCIA PARA A REGIONALIZAÇÃO; INCOMPETÊNCIA TÉCNICA OU POLÍTICA DE ASSUMIR SEU PAPEL LOCAL E REGIONAL (MICRO E MACRO); APLICAÇÃO DE RECURSOS PRÓPRIOS INSUFICIENTES: SEMPRE À ESPERA DE RECURSOS EXTERNOS FEDERAIS E ESTADUAIS. GILSON CARVALHO 30 AMEAÇAS PRESENTES E AGUDIZADAS: ESTADUALIZAÇÃO AUTÁRQUICA: O ESTADO ASSUME RESPONSABILIDADES TÍPICAS MUNICIPAIS E CONTINUA COM REDE BÁSICA, MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE; REGIONALIZAÇÃO AUTÁRQUICA: O ESTADO TUTELA UMA REGIONALIZAÇÃO SUPRA MUNICIPAL NO ESPAÇO REGIONAL (MUITAS VEZES COM BASE NA SUA REGIONALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E NÃO NA REFERÊNCIA SAÚDE) – LEMBRANDO: REGIÃO NÃO É UMA ESFERA DE GOVERNO; NÃO TEM LEGISLATIVO NEM INSTÂNCIA DE CONTROLE SOCIAL; “GESTOR DUPLO” EM CADA ESFERA DE GOVERNO: O ESTADO ASSUME AÇÕES E SERVIÇOS (MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE) NO TERRITÓRIO MUNICIPAL, (PRÓPRIOS ESTADUAIS TERCEIRIZADOS OU PRESTADORES TERCEIROS) E SÓ TRANSFERE RECURSOS FINANCEIROS SE FICAREM SOB SUA GESTÃO; MUNICIPALIZAÇÃO AUTÁRQUICA: MUNICÍPIOS FECHAM SUAS PORTEIRAS AS REFERÊNCIAS MICRO E MACRO REGIONAIS; GILSON CARVALHO 31 SAÍDAS COMO DESAFIOS: CONSOLIDAR O SUS COM A MUNICIPALIZAÇÃO PLENA COM CO-RESPONSABILIDADE PLENA DAS TRÊS ESFERAS DO GOVERNO COM COOPERAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA DOS ESTADOS E DA UNIÃO COM REGIONALIZAÇÃO ASCENDENTE COM MODELO DE REDE COM REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA CF-197 (REDE REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA) COM MODELO DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA PELOS CIDADÃOS DO MUNICÍPIO, DA REGIÃO DE SAÚDE, DO ESTADO E DO BRASIL GILSON CARVALHO 32 INSTRUMENTOS DE SAÍDA: PACTO PELA SAÚDE PLANO=> ELABORAR ASCENDENTEMENTE O PLANO DE SAÚDE DE CADA MUNICÍPIO,ESTADOS E MS; PROGRAMAÇÃO=>A PARTIR DO PLANO ELABORAR O DETALHAMENTO DO PLANO: A PROGRAMAÇÃO (PPI) FÍSICO-FINANCEIRA (DECORRENTE E INERENTE AO PLANO) INTEGRAÇÃO PLANO-PROGRAMAÇÃO=>CONSOLIDAR PLANO E PROGRAMAÇÃO (PPI)COM OS MUNICÍPIOS DA REGIÃO, COM O ESTADO, COM O NACIONAL GILSON CARVALHO 33 “ A REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA NÃO NASCE DE UM SIMPLES PROCESSO GERENCIAL, TECONOCRÁTICO OU BUROCRÁTICO. NASCE DA DEFESA DE VALORES COMO A DEMOCRACIA DIRETA, O CONTROLE SOCIAL, A UNIVERSALIZAÇÃO DE DIREITOS, A HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA, TENDO COMO CONCEPÇÃO DE QUE O CIDADÃO NÃO É CLIENTE, NÃO É USUÁRIO, MAS É SUJEITO. A REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA É UM PROJETO CIVILIZATÓRIO...” SÉRGIO AROUCA GILSON CARVALHO 34