ESTUDO GENÉTICO-MOLECULAR DOS GENES SMN1, SMN2 E NAIP EM
PACIENTES COM ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL
Aluno: LAÍS GOMES PEREIRA
Colaboradores: VIVIANNE GALANTE RAMOS, VERÔNICA ZEMBRZUSKI E
ALEXANDA PRUFER ARAÚJO
Orientador: PEDRO HERNÁN CABELLO
Curso / Instituição de Ensino Superior: UNIGRANRIO
Introdução
A Atrofia Muscular Espinhal (AME), doença
hereditária do segundo neurônio motor, causa
fraqueza muscular progressiva: a AME I, a forma
mais grave, a Intermediária ou tipo II e a Juvenil ou
tipo III, diferem com relação à idade de início, à
gravidade e aos músculos afetados. Dois genes
foram associados, o de sobrevivência do neurônio
motor (SMN) e o da proteína inibitória de apoptose
neuronal (NAIP).
apresentam deleções em ambos os éxons 7 e 8 do
gene SMN.
Conclusões
Este trabalho tem por objetivo principal a
caracterização molecular da Atrofia Muscular
Espinhal (AME). Os objetivos específicos:
Diagnóstico molecular de pacientes com os
diferentes tipos de atrofia muscular, através do gene
de sobrevivência do neurônio motor (SMN) e NAIP,
estudos de associação entre as combinações
haplotípicas e as diferentes formas clínicas da AME.
Este trabalho faz parte de um projeto maior que
envolve 2 grupos de pesquisa, Laboratório de
Genética da Unigranrio (LabGen), Instituto de
Puericultura e Pediatria (IPPMG) da Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
Ao final deste projeto, esperamos ter acumulado
considerável conhecimento sobre a fisiopatologia da
atrofia muscular espinhal, otimização das técnicas
para promover o diagnóstico molecular, já que a
atrofia muscular pode ser confundida clinicamente
com outras doenças que cursam quadro de hipotonia
e atraso no desenvolvimento motor. Por outro lado,
também pretendemos avançar substancialmente no
conhecimento das relações genótipo-fenótipo de
pacientes com AME, o que permitirá um melhor
delineamento para uma futura intervenção, sempre
visando melhora da qualidade de vida dos pacientes.
Material e Métodos
Referências Bibliográficas
A ênfase deste trabalho está voltada para o
diagnóstico diferencial através de técnicas
moleculares,
inicialmente
para
AME
e
posteriormente deverá ser estendido para outras
doenças. O diagnóstico molecular minimiza o
tempo, o custo e principalmente determina os
procedimentos adequados para o paciente. Após a
extração, a metodologia utilizada é baseada na
técnica de PCR e Nested PCR com posterior
digestão com endonucleases de restrição e
eletroforese.
FALLON L, HARTON GL, SISSON ME,
RODRIGUEZ E, FIELD LK, FUGGER, EF,
GELTINGER M, SUN Y, DOFFMANN A,
SCHOENER C, BICK D, SCHULMAN J,
LEVINSON G AND BLACK SH. Peimplantation
genetic diagnosis for spinal muscular atrophy type I.
Neurology 1999. 53:1087-1090.
Objetivos
Resultados
Foram coletados 200 pacientes, selecionados pelos
critérios de inclusão e exclusão da pesquisa, todos os
indivíduos tiveram seu DNA extraído no
Laboratório de Genética da Unigranrio. A maioria
dos pacientes com suspeita clínica de AME
apresentou o início dos sintomas mais precocemente
(primeira faixa etária de 0 a 6 meses), sendo estes de
ambos os sexos. Dentre os 200 indivíduos
clinicamente suspeitos de apresentar Atrofia
Muscular Espinhal, 100 foram confirmados
molecularmente, dentre estes observamos que 66%
ROY N, MAHADEVAN MS, MCLEAN M,
SHUTLER G, YARAGHI Z, FARAHANI R,
BAIRD S, BESNER-JOHNSTON A, LEFEBVRE
C. The gene for neuronal apoptosis inhibitory
protein is partially deleted in individuals with spinal
muscular atrophy. Cell 1995. 80:167-178.
Bolsa de Iniciação Científica (IC):
O resumo deverá obrigatoriamente ser apresentado
com o máximo de 1(uma) página.
PROPEP 2013
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