2A opinião A GAZETA CUIABÁ, SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2012 Dejamil em férias Bebida e Copa do Mundo O Editorial maior motivo de queda de braço entre o legislativo brasileiro e a poderosa Federação Internacional de Futebol (Fifa) é a liberação ou não da venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa de 2014 no Brasil. A briga é de gente grande e promete esquentar ainda mais nesse período pré-votação da Lei da Copa. Para entender a polêmica é preciso fazer algumas considerações. A legislação brasileira incluiu, há alguns anos, o Estatuto do Torcedor entre suas normas. Trata-se de um conjunto de regras que disciplina a realização das partidas de futebol em todas as regiões do país, de forma a garantir ao espectador a observância aos seus direitos fundamentais de consumidor, bem como alertá-los a respeito dos seus deveres. Um dos artigos principais do Estatuto reza Espera-se que, sobre a proibição de independentemente dos goles a mais, o espírito de civilidade tome comercialização de bebidas com a frente do comportamento dos álcool e uso de torcedores durante o Mundial substâncias proibidas nas praças esportivas, sob pena de aumento na ocorrência de atos de violência. Não é necessário dizer que as bebidas alcoólicas podem servir como instrumento para exacerbar personalidades violentas, ainda mais em um ambiente dominado pela paixão, como o futebol. Assistir jogo na companhia de uma cervejinha não representaria tanto problema se aplicada à outra nação de menor tradição futebolística, mas no Brasil o torcedor comum, que apenas vai ao espetáculo para prestigiar (ou saudavelmente cornetar) seu time ou seleção, se mistura à grande quantidade de vândalos e bandidos travestidos de fãs do esporte. Portanto, se os problemas já ocorrem em proporção significativa mesmo com a proibição das bebidas, o que esperar da Copa? Espera-se que, independentemente dos goles a mais, o espírito de civilidade tome a frente do comportamento dos torcedores durante o Mundial, uma vez que seremos anfitriões como jamais fomos. Dar mau exemplo ou receber de forma hostil torcedores de outros países não faria bem à imagem do Brasil. Os impactos seriam enormes. Fora deste debate, sabe-se que a Fifa bate o pé pela liberação da venda não porque considera o ato de beber parte do clima de festa e entretenimento. A verdade é que as principais marcas de cerveja do mundo representam milhões de dólares em patrocínio ao Mundial. E se patrocinam, querem consolidar seus produtos e aumentar os lucros durante um dos maiores eventos esportivos do planeta. Proibir o consumo seria dificultar e muito o fechamento de contratos de publicidade. De olho nessa estratégia mercadológica, a Fifa quer impor a medida ao Brasil, embora a lei nacional caminhe em sentido contrário. A conferir até onde essa luta nos bastidores, polarizada entre os executivos da entidade, os deputados da oposição e alguns representantes do governo, renderá capítulos de discussão. Mas, principalmente, até que nível o Brasil se sujeitará a atender aos reclames da Fifa para promover a festa em 2014. A origem do milho para os Suyá O povo Suyá (Kisêdjê), vive no Parque Indígena do Xingu, na Terra Indígena Wawi, falantes da língua pertencente ao tronco Jê, com suas aldeias localizadas no município de Querência, Mato Grosso, onde vivem aproximadamente 450 indígenas. A língua indígena predomina nas aldeias Suyá e os ELIAS JANUÁRIO mais velhos ensinam os jovens a fazer os próprios objetos de uso cotidiano como: arco, flecha, remo, entre outros. As mulheres adultas ensinam também as moças a fazerem rede, esteira, cerâmica, além das atividades que são realizados na casa. Nas aldeias possuem escola onde os professores indígenas ministram aulas na língua Suyá e em português. A educação escolar tem sido um instrumento de aprendizado dos saberes não indígenas, como forma de manter um diálogo intercultural com a sociedade envolvente. Segundo o mito dos Suyá, antigamente eles não conheciam o milho, que reproduzia dentro da Os mitos de origens das água. Quando eles iam tomar banho comunidades tradicionais afastavam essa planta da água, consistem num patrimônio porque achavam que ela era feia, que não servia como alimento. da humanidade Neste tempo mítico os antepassados comiam palmito, mel, frutas, orelha de pau (cogumelo), animais e pássaros. Uma das mulheres Suyá teve um filho e sempre o levava para tomar banho no rio. Certa vez ela estava lavando a criança no rio, quando veio um rato e pulou no ombro da mãe da criança, lá no rio. Ela rapidamente retirou o rato jogando na água. Ele veio outra vez e a mulher jogou de novo. Então foi quando o rato perguntou para a mulher se ela conhecia essa planta com sementes amarelas. Ela respondeu que não. Então o rato disse a ela que era um alimento muito bom e nutritivo. A mulher respondeu que tudo bem, sem acreditar muito na história do rato. No outro dia a mulher foi novamente ao rio tomar banho e “ T “ ELIAS JANUÁRIO É EDUCADOR, ANTROPÓLOGO, PROFESSOR NA UNEMAT E ESCREVE ÀS SEXTAS-FEIRAS EM A GAZETA. E-MAIL: [email protected] A GAZETA www.gazetadigital.com.br Propriedade da Gráfica e Editora Centro-Oeste Ltda. Rua Professora Tereza Lobo, 30 Bairro Consil - Cuiabá-MT CEP 78.048-700 - Fone: (0xx65) 3612-6000 Redação - fax: (0xx65) 3612-6330 DEPARTAMENTO COMERCIAL Rua Professora Tereza Lobo, 30 Bairro Consil - Cuiabá-MT CEP 78.048-700 - Fone: (0xx65) 3612-6199 - Fax: (0xx65) 3612-6306 [email protected] [email protected] Assinatura - 3612-6170 [email protected] Serv. atendimento ao assinante [email protected] - 3612-6331 Classificados - 3612-6167 [email protected] REPRESENTAÇÃO COMERCIAL FTPI - Matriz: Alameda dos Maracatins, nº 508 - 9 andar - Moema - São Paulo Capital - CEP: 04089-001 Fone/Fax - (0xx11)2178-8700 www.ftpi.com.br sua superioridade diante de apavorados prisioneiros iraquianos. Aliás, diga-se de passagem, os nazistas também foram exímios registradores das barbaridades cometidas contra os judeus e outras minorias. O Alcorão é um livro sagrado para os muçulmanos. Não é, portanto, um livro qualquer. Assim como a Bíblia é reverenciada pelos cristãos como portadora da palavra divina, o Alcorão é visto pelos fiéis muçulmanos como um livro que deve ser lido, respeitado e reverenciado. Seu manuseio deve ser cercado de certos cuidados, uma vez que é portador da palavra de Deus revelada ao profeta Muhammad. Assim, quando os americanos queimam o livro sagrado e o jogam ao lixo estão agredindo de uma forma muito forte não apenas um símbolo, mas algo muito sagrado na vida dos fiéis que acreditam em sua revelação. A última chacina promovida pelos americanos no Afeganistão demonstra também a agressividade ocidental para com o país e seus habitantes. Crianças e mulheres foram friamente assassinadas enquanto dormiam por um ou mais de um atirador. Embora a informação oficial seja a de que um sargento agiu sozinho, testemunhas que presenciaram o ataque alegam que mais de uma pessoa participou da matança. Os pedidos de desculpas norte-americanos e europeus para com os afegãos já se tornaram letras mortas. Somente uma atitude coerente e condizente com os direitos humanos poderá ter algum sentido e, para tanto, a retirada das tropas de ocupação do país faz-se urgentemente necessária. PROFESSOR DO INSTITUTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB) E PESQUISADOR DO CNPQ. E-MAIL: [email protected] ADMINISTRAÇÃO DIRETOR SUPERINTENDENTE João Dorileo Leal [email protected] DIRETOR ADMINISTRATIVO Adair Nogarol [email protected] DIRETORIA COMERCIAL José Carlos Teixeira de Carvalho [email protected] Carlos Eduardo Dorileo Carvalho [email protected] Crimes cometidos dentro de escolas (contra professores, funcionários e alunos) devem ter uma punição mais rigorosa? Sim, é um tipo de violência isso e deve ter alguma punição rigorosa até mesmo para evitar que aconteça novamente. NÃO, acho que a punição não é válida, as pessoas precisam de mais acesso à educação e aos direitos sociais. SIM, hoje em dia não existe mais respeito entre professores e alunos e essa punição deve haver até mesmo para evitar que aconteça novamente os crimes. PÂMELA MICHELE, 23 ANOS, ESTUDANTE MAIRA ZAPATER, 34 ANOS, PROFESSORA RAFAELA SINARA, 21 ANOS, ENFERMEIRA Não DIRETORA DE REDAÇÃO Margareth Botelho (0xx65) 3612.6309 EDITORA DE POLÍTICA Valéria Carvalho (0xx65) 3612-6318 EDITOR DE ESPORTE Oliveira Junior (0xx65) 3612-6322 EDITOR EXECUTIVO Daniel Pettengill (0xx65) 3612.6327 EDITORA DE ECONOMIA Fabiana Reis (0xx65 ) 3612-6319 EDITORA DO VIDA Liana D’ Menezes (0xx65) 3612-6324 [email protected] [email protected] EDITORA DE GERAL Andréia Fontes (0xx65) 3612-6321 EDITORA DO ZINE Leidiane Montfort (0xx65) 3612-6358 [email protected] EDITOR DE ARTE Cláudio Castro (0xx65) 3612.6315 [email protected] [email protected] [email protected] 90% [email protected] [email protected] 10% ENQUETE REPRODUZIDA NO PORTAL GAZETA DIGITAL. DÊ SUA OPINIÃO, ACESSANDO O ENDEREÇO WWW.GAZETADIGITAL.COM.BR Ponto Contraponto ondagem da Construção revela S que empresário do setor está mais confiante no desempenho de sua alta de estratégia nacional de F desenvolvimento contribui para acabar com o setor industrial do país, empresa no cenário atual e às perspectivas futuras. sobretudo, o da indústria de transformação. Águas ou esgoto de março? S e não fosse cômico, hilariante e GOMERALDO SANTOS preocupante, a reposta certa seria: “Esgoto de março”! Todos os córregos, ribeirões, nascentes e as drenagens de águas pluviais que eram saudáveis, hoje são portadores e condutores da poluição e da contaminação que compromete a vida do rio Cuiabá, esse que foi o berço da cultura, pai da história e o responsável pela vida aqui no Centro Geodésico da América do Sul. Virar as costas para essa Dádiva de Deus é covardia, pois ela sempre sustentou, alimentou e amamentou gerações. Este Deus o qual o poeta escreve ser brasileiro e, que o caboclo descreve, ser brasileiro-mato-grossense-cuiabano e, Ele está no meio de nós. Neste período Quaresmal é oportuno, e “nossotros” em reflexão devemos dobrar os joelhos no chão e ao Cristo a ressurreição, e para o rio Cuiabá, a revitalização. Acreditando na força da oração devemos com coragem abandonar o tal “plim plim” da globalização, e resistir às facilidades, as futilidades e as banalidades mortíferas do consumismo, que enganam suas vítimas levando-as cada vez mais ao malfadado vício do desperdício, maldade deste século. Esse descontrole provoca um corre-corre fantástico na busca das facilidades e da felicidade temporária e temporal, causa uma confusão generalizada, seguindo o modelo do ritual satânico do descartável e, haja consumo, haja desperdício, haja lixo, haja entulho, haja deslizamento, haja erosão, haja alagamento, haja assoreamento, e em consequência a morte anunciada de riachos e rios. A permanecer esse “status quo”, em breve esta geração sofrerá ainda mais com a escassez de água, e ver-se-á obrigada a mudar os métodos, os hábitos, e os seus costumes serão outros, devendo ser empurrados “goela abaixo” para o consumo, os estoques de bichos peçonhentos; mosquitos; baratas; lombrigas; óleos; graxas; metais pesados; ratos e outros. E, por falar em ratos, inicia-se uma discussão: Reabre ou não o córrego da Prainha? Uns querendo a reabertura para mostrar onde, o que e o quanto foi jogado pelos ralos. Outros querendo mantê-lo coberto para encher ainda mais suas “burras”, pois precisam manter as drenagens soterradas, as bocas de lobo entupidas e os bueiros afogados provocando os sérios alagamentos e entupimentos que causam um caos generalizado. Além disso, alguns bichos para não serem mais molestados, dizem que estão escondidos dentro do córrego, e fazem lambanças ao lado de: bagres ensaboados, negrinho d’água, cobras criadas, até o famoso minhocão, segundo um ribeirinho, foi visto entrando na Prainha. O fato é que a reabertura do córrego possibilitaria sua recuperação e ele se tornaria transparente e perfumado para receber os modernos trilhos do VLT (Veículo Leve sobre Trilho). Das mudanças globalizadas e das inversões de valores verificadas, pode-se extrair algum resultado. Com a palavra os pioneiros da reciclagem, detentores que são de tecnologia de ponta, redesenham, e projetam ações para a revitalização das matas ciliares, das nascentes, das lagoas, das várzeas, dos córregos, dos rios... Cumpridas essas metas a Verde Metrópole, estará preparada para os eventos nos diversos setores e poderá oferecer, ao exigente paladar gastronômico, exóticas e afrodisíacas novidades como: croquete de xumxum e tuvira do Coxipó; caramujo moído do Moinho; rã frita do Barbado; sequilhos de lombriga do Mané Pinto; revirado de peçonhento da Prainha; cágado assado do Bandeira recheado com farofa de mosquito dengoso; sashimi de cambatuá do Gumitá; paçoca de lombriga da Boca do Santana; botoado sapo ensopado do Pari; angu de lombriga do ribeirão do Lipa; muçum encapado com ovo de Silimbu do São Gonçalo; rapa canoa ao limbo de muçum cavalo da Boca do Valo; caldeado de bagre sapo do Gambá, entre outras iguarias. O interessante é que todos os petiscos acima são acompanhados de água Pau Rodado, bem gelada, e de graça, com ou sem gás. E para relaxar “puxa-puxa” para adoçar. Tudo isso na mais perfeita ordem e harmonia para o bem de todos, de tudo e para redenção da história e da estória da “Veneza Cuiabana”. No dia 22 de março, quando se comemora o Dia Mundial da Água, devemos parar, pensar e refletir: Águas ou esgoto de março? GOMERALDO SANTOS PEDROSO DE BARROS É CUIABANO “CABOCLO RIBEIRINHO”, ENGENHEIRO AGRÔNOMO - FORMADO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG) E ASSESSOR DE GESTÃO AMBIENTAL DA SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTE E PAVIMENTAÇÃO URBANA DE MATO GROSSO (SETPU). E-MAIL [email protected] EDITORA DE SUPLEMENTOS Rita Comini (0xx65) 3612-6323 ARTICULISTAS NACIONAIS Arnaldo Jabor, Ricardo Noblat, Reginaldo Leme, Drauzio Varella, Paulo Coelho, Gaudêncio Torquato, Arthur Virgílio, Silio Boccanera, Pio Penna Filho e Aquiles Rique Reis. GAZETA DIGITAL ARTICULISTAS LOCAIS Alfredo da Mota Menezes, Lourembergue Alves, Elias Januário, Claudinet Coltri Júnior, Pedro Nadaf, Hélcio Corrêa Gomes e Giancarlo Piazzeta. JORNAL A GAZETA E PORTAL GD - PABX (065) 3612-6000 [email protected] RESULTADO PARCIAL sim seu filho chorou por causa do milho. Ela arrancou uma espiga e deu para a criança. Quando chegou em casa a sua mãe perguntou por que ela tinha dado o fruto daquela planta feia para seu neto. A mulher respondeu que ele ficou chorando para pegar para ele. Quando não tinha ninguém em casa, a mãe do menino contou para a mãe dela, o que o rato havia lhe dito. Ele falou que o nome dessa planta é pásy (milho), contou também como fazer para comer. A velha disse vamos preparar para ver se é verdade. Ela pegou o milho socou no pilão e peneirou, pegou o pó molhou com um pouco de água e colocou numa folha de banana-brava, embrulhou com essa folha e pôs na brasa. Ela fez do jeito que o rato contou para sua filha. Demorou um pouco ela tirou da brasa e comeram, achando bom e gostoso. Então elas fizeram um jirau à noite e colheram o milho e levaram para dentro da casa à noite. Elas levaram escondido o milho para ninguém ver e descobrir. Quando elas colheram todas as espigas de milho, na mesma noite as espigas nasciam novamente. Com o tempo a criança cresceu e revelou o segredo da avó e da mãe para todos da aldeia, que também passaram a plantar e colher o milho como o principal alimento deles. Atualmente os Suyá usam o milho para fazer mingau, beiju, entre outras receitas que são comuns no dia a dia, nos rituais e festas tradicionais. Apresentamos aqui uma síntese do mito de origem do milho para os Suyá, o mito original é longo e contém uma riqueza de dados sobre as concepções desse povo. Os mitos de origens das comunidades tradicionais consistem num patrimônio da humanidade, que deve ser registrado na língua indígena e em português para que as gerações futuras tenham a oportunidade de conhecer essas explicações formuladas para responder a situações que muitas vezes não encontram respostas. A guerra do Afeganistão rês episódios recentes ilustram o drama que os afegãos vivem com a ocupação do seu país por tropas da Otan lideradas pelos Estados Unidos. Em janeiro deste ano os Talibãs protestaram formalmente quando da divulgação de um vídeo que mostrava soldados norteamericanos urinando sobre os corpos de supostos PIO PENNA FILHO guerrilheiros mortos. Em fevereiro veio à tona uma explosão de protestos contra a queima de exemplares do Alcorão encontrados no lixo de uma base militar americana. E, por último, o episódio ainda obscuro da chacina promovida por um ou mais de um militar americano em Candahar. Esses são apenas alguns exemplos do comportamento dos militares ‘ocidentais‘ que ocupam o Afeganistão. Não tenho dúvida que muitos outros episódios semelhantes ocorreram e permanecem guardados como segredos de guerra. Todos são reveladores da arrogância e brutalidade comum quando o Última chacina promovida pelos ‘ocidente‘ se contrapõe, principalmente, a povos de americanos no Afeganistão matrizes culturais ou demonstra a agressividade religiosas diferentes da perspectiva judaico-cristã. ocidental para com o país O vilipêndio dos cadáveres afegãos pelos soldados norte-americanos e, mais ainda, a produção de um vídeo sobre o acontecido, é um claro exemplo dessa arrogância e do desprezo pelo outro, mesmo considerando ser esse outro um combatente. Definitivamente, não se trata de um fato isolado. Vale lembrar um episódio correlato: a exibição das humilhantes fotografias tiradas na maldita prisão de Abu Ghraib, nas cercanias de Bagdá, por militares americanos ‘registrando‘ a Enquete [email protected] Editora Executiva/Cleci Pavlack [email protected] (0xx65) 3612-6316 COLUNISTAS Fernando Baracat, Ungareth Paz, Saulo Gouveia, Zecka Pereira e Bia Willcox. Cartas para as seções de Opinião e Do Leitor: Rua Professora Tereza Lobo, 30 - Bairro Consil - Cuiabá-MT CEP 78.048-700 - Fax: (0xx65) 3612-6330 [email protected] AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS Estado, Folha, Associated Press, Carta Z, Canal 1, Agência Brasil e Alô Comunicação. Os artigos de opinião assinados por colaboradores e/ou articulistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores