Enfermagem na Infância e Adolescência Reanimação Neonatal 1 Reanimação Neonatal Fatores decisivos: 1) Previsão da necessidade de reanimação 2) Preparo adequado do material e do pessoal Cerca de 5 a 10% dos recém-nascidos (RN) têm dificuldades durante a transição da vida intra-uterina para a vida neonatal e requerem algum tipo de reanimação na sala de parto. 2 Reanimação Neonatal Problemas no TP e Parto: - LA Meconial - Prolapso de cordão Amniorrexe prolongada - Administração de Corioamnionite opióides Apresentações anômalas - Descolamento TP prolongado prematuro de placenta - Anestesia Geral 3 Material • • • • • • • • • Fonte de calor Fonte de oxigênio Aspirador a vácuo Sondas Traqueais Adaptador para aspiração de mecônio Ambú Máscaras para RNT e PT Laringoscópio Cânulas Traqueais • Esparadrapo • Drogas – Adrenalina, bicarbonato, expansores de volume • Seringas e agulhas • Água destilada • Luvas e gazes estéreis • Lâmina de bisturi • Estetoscópio • Fios ou cadarço umbilical 4 5 6 Reanimação Neonatal • O sucesso da reanimação depende da previsão, do reconhecimento imediato do RN que necessita ser reanimado e do início rápido das manobras de reanimação. • Uma reanimação demorada ou ineficaz pode tornar demorada a própria reanimação e aumentar o risco de lesões. 7 1) Prevenir a perda de calor - Após recepcionar o RN em campos estéreis e aquecidos, colocá-lo, na posição supina, com ligeiro cefalo-declive, sob calor radiante. 2) Manter as vias aéreas pérvias: • Posicionamento adequado do RN com leve extensão do pescoço; • O uso de coxim é opcional. 8 9 Passos Iniciais • Aspiração da boca e, depois das narinas – a sucção vigorosa e prolongada pode produzir reflexo vagal com bradicardia e/ou apnéia • Se houver mecônio no LA (líquido amniótico) pode ser necessária a aspiração traqueal sob visualização direta 10 3) Secar e remover os campos úmidos 4) Avaliar as condições do paciente - Respiração - Frequência cardíaca - Cor (valorizar cianose central) Nesta primeira etapa da reanimação devem ser gastos, no máximo 30 segundos. 11 12 Reanimação Neonatal Oferta de oxigênio: O2 inalatório Ventilação com pressão positiva com máscara ou tubo traqueal • Avaliação do RN: 1) Respiração 2) Freqüência cardíaca 3) Cor 13 Reanimação neonatal • Indicação de VPP: 14 •NASCIMENTO PASSOS INICIAIS Apnéia ou gasping FC < 100 bpm Cianose central persistente •VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA 15 15 •O QUE É NECESSÁRIO •PARA UMA VENTILAÇÃO COM • PRESSÃO POSITIVA EFETIVA? •Máscaras adequadas a criança e com tamanho proporcional boca e nariz sem deixar folga) •A ventilação pulmonar realizada com perfeição é o procedimento mais eficaz na 16 16 Reanimação do RN. •Como e com quem freqüência ventilar? •“aperta...” •“solta...solta” •“aperta...” •“solta...solta” •compressão •liberação •compressão •liberação •40 a 60 movimentos/minuto 17 17 •O que observar enquanto ventilar. •O movimento visível do tórax é, sem dúvida, o melhor indicador que os pulmões estão sendo ventilados. Quando se utiliza a pressão adequada o RN parece estar respirando normalmente, sem movimentos profundos ou superficiais. 18 18 •Após VPP + O2 100% e FC < 60 bpm •MASSAGEM CARDÍACA (sempre com VPP e O2 a 100%) 1 Ventilação •(30/minuto) 3 •movimentos de massagem •(90/minuto) 19 19 VPP •VPP + O2 100% FC < 60 •O2 100% + 30 segundos MC 30 segundos FC > 60 Interromper MC Manter VPP (40 a 60 mov/min até FC > 100 bpm) •Suspender VPP •SIM •NÃO •Manter VPP + Tem •Oferecer O2 inal. •O2 100% respiração espontânea? •CUIDADOS INTENSIVOS 20 20 VPP VPP + O2 100% 30 segundos FC < 60 O2 100% + 30 segundos MC FC < 60 •Após correção •VPP O2 100% + MC 30 segundos •FC < 60 •Verificar: Ventilação está adequada? Está sendo fornecido O2 a 100%? A técnica da MC está correta? profundidade da compressão? sístole e diástole? coordenação ventilação massagem? •ADRENALINA 21 21 •Quando não reanimação? iniciar a RN com IG confirmada menor que 22 semanas ou com peso ao nascer abaixo de 400 gramas. Obs: as técnicas de estimativa obstétrica da IG apresentam variação de 1 a 2 semanas. RN com anencefalia. RN com trissomias 13 (Patau) ou 18 (Edwards) comprovadas. 22 22 Intubação Traqueal • - Material: Laringoscópio com lâminas retas 0 e 1 Cânulas traqueais nºs 2,5; 3; 3,5 e 4 Material para aspiração Esparadrapo – “Bigode” Estetoscópio 23 TAMANHOS DE CÂNULAS TRAQUEAIS CÂNULA (DI - mm) 2,5 PESO (kg) <1 IG (semanas) < 28 3,0 1a2 28 a 34 3,5 2a3 34 a 38 4,0 >3 > 38 24 24 NECESSITANDO ENTUBAR PRECISA-SE DE ... 25 25 Indicação de Massagem Cardíaca (MCE) • A bradicardia neonatal é, em geral, resultado da expansibilidade pulmonar insuficiente e hipoxemia acentuada • A MCE só está indicada se após 30 segundos de VPP o RN apresentar FC < 60 bpm 26 Técnica da MCE 27 Medicações • O uso de medicações na reanimação neonatal é excepcional, desde que a ventilação e MCE sejam realizadas de forma efetiva. • Vias: traqueal, veia umbilical, via intraóssea • Medicações: Adrenalina, 28 REANIMAÇÃO PROLONGADA Na reanimação prolongada, verificar sempre a efetividade das técnicas. Se o RN persistir ruim, considerar malformações de vias aéreas, pulmonares, pneumotórax, hérnia diafragmática, cardiopatia congênita. APÓS 10 MINUTOS DE ASSISTOLIA COM A REANIMAÇÃO COMPLETA E BEM FEITA, INTERROMPER A REANIMAÇÃO. QUEM DETERMINA O TÉRMINO DO 29 PROCESSO É O MÉDICO