TRATAMENTO DE FERIDAS COM
PAPAÍNA
Alunos:
Fábio Sagin
Fernanda Caporossi
Leícia Prado
Professora: Ana Célia
CONTEXTUALIZAÇÃO
Nos últimos anos tem-se dado muita atenção ao
papel
desempenhado
pelas
enzimas
proteolíticas no processo de reparação dos
tecidos danificados e seu efeito na retirada de
tecidos necróticos, desvitalizados e infectados
da lesão
CONCEITO
A papaína é uma mistura complexa de enzimas
proteolíticas e peroxidases presente no látex do
vegetal carica papaya (mamão papaia)
PAPAÍNA
 No Brasil vem sendo utilizada há mais de 20 anos
 Ações:
Debridante
Antiinflamatória
Bactericida e bacteriostática
Aceleradora e modeladora cicatrização tecidual
PAPAÍNA
 No desbridamento químico
Proteólise
Regeneração
tecidual
Encurtamento
do período de
cicatrização
PAPAÍNA
 Em feridas de cicatrização por segunda intenção
Facilita
contração
Não
intervém
em tecidos
sadios
Age em
tecidos
necróticos
Junção de
bordas
Próximo da
estrutura
original
PAPAÍNA
 Apresentação:
 Formas
Liofilizada
Creme (manipulado)
Pomada
Gel
Cor leitosa, com odor forte e característico
PAPAÍNA
 É solúvel em água e glicerol
( Praticamente insolúvel no álcool, éter e clorofórmio)
Inativação ao contato:
Agentes oxidantes (peróxido de hidrogênio)
Derivados iodo, água oxigenada
Ferro e longos períodos de exposição ao ar
PAPAÍNA
 Armazenamento:
Por ser uma enzima de fácil deterioração, deve ser
mantida em lugar fresco, seco, ventilado e
protegido
É armazenado em geladeira para maior segurança
da manutenção de sua estabilidade
INDICAÇÃO
 Todas as fases do processo de cicatrização de
feridas
 Concentração
2% - feridas com tecido de granulação
4% a 6% - exsudato purulento
10% - tecido necrótico
CONTRA-INDICAÇÃO
 Pacientes que têm reação alérgica ao látex
Alergia cada vez mais frequentes, em função da
crescente utilização de derivados do látex tanto
em procedimentos médicos, como na vida
cotidiana.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
VANTAGEM
• Baixo custo
• Disponibilidade nos
serviços de saúde
• Facilidade de uso
DESVANTAGEM
• Pouca absorção do
exudato
• Exigem trocas mais
frequentes
• Precisam de cobertura
secundária
• Maceração de áreas
adjacentes
• Efeitos adversos
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A papaína vem sendo utilizada como cobertura em
lesões cutâneo-mucosas, durante muito tempo

Estudos apenas comprovam seu potencial como
debridante
químico,
havendo
pouquíssimas
literaturas que descorrem sobre seu potencial
antiinflamatório, antibactericida e cicatrizantes
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Aos profissionais de saúde, gestores hospitalares
e ambulatoriais, cabem a certificação da
procedência, composição, pureza, concentração e
demais critérios que garantam a eficácia do
tratamento com a papaína
 Não há um controle na produção da papaína, o
que nos leva a diferenças relevantes sazonais de
acordo com o laboratório produtor
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Recomenda-se elaboração protocolo cuidadoso no
âmbito de garantir a segurança desta substância

É utilizada em grande escala por possuir poucos
efeitos colaterais, além do fato de possuir baixos
custos operacionais

O profissional de saúde (enfermeiro) deve estar
atendo as possíveis reações cruzadas em pessoas
alérgicas ao látex, suspendendo seu uso e fazendo a
documentação e notificação adequada destes casos
BIBLIOGRAFIA
1. Comissão de Tratamento de Feridas. Guia de Tratamento de Feridas. Secretaria de Saúde de
Campinas, 2009.
2. Ferreira A.M. et AL. Utilização de papaína para o tratamento de feridas: revisão de estudos clínicos de
enfermagem. Revista de enfermagem da UERJ, v. 13, p. 382-389, Rio de Janeiro, 2005.
3. Hax G. Comparando os efeitos da utilização da Papaína e dos Ácidos Graxos Essenciais – AGE em
lesões cutâneas: estudo experimental. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Medicina – PUC, Porto
Alegre 2009.
4. Lima A.P.G.L. et AL. O uso terapêutico da papaína em úlceras por pressão. Revista do Núcleo
Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão, UNIPAM, v. 8, n. 8, p. 12-31, Pato de Minas, 2011.
5. Monetta L.; Yamada B.F.A. Pronunciamento com relação aos cuidados ao uso tópico de formulações
que contenham papaína. Associação brasileira de Enfermagem em Dermatologia – SOBENDE,
Associação brasileira e estomaterapia, feridas e incontinências – SOBEST. São Paulo, 2008.
6. Rocha R.P.A.R.; Gurjão W.S.; Junior L.C.B. Avaliação morfológica da cicatrização de lesões ulcerativas
assépticas tratadas com soluções de papaína. 7º Congreso Virtual Hispanoamericano de Anatomía
Patológica, Universidade Federal do Para, 2005.
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