Cicatrização de feridas e
Infecção do sítio cirúrgico
Bruno Serradeira
R2 Cirurgia Geral HFCF
Serviço de Cirurgia Geral HFCF
Cicatrização de feridas
Cicatrização de feridas
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3 fases:
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Fase inflamatória ou exudativa
Fase proliferativa ou regenerativa
Fase de remodelação ou maturação
Cicatrização de feridas
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Fase inflamatória
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Resposta imediata ao trauma
Hemostasia e inflamação
Migração de celulas para a ferida por
quimiotaxia
Secreção de citocinas e fatores de
crescimento
Ativação das celulas migrantes
Macrófagos
Polimorfonucleares
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
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Fatores do Complemento(C5,
Leucotrienos)
IL-1- febre, adesão de neutrófilos
Metaloproteinases- calor, rubor e
edema
Persistência do processo
inflamatório.
Cicatrização de feridas
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Fase proliferativa
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Angiogênese
Fibroplasia
Epitelização
Tecido de granulaçao
Cicatrização de feridas
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Fase de remodelação
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Contração da ferida
Contratura da ferida
Remodelamento
Cicatrização anormal de feridas
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Fatores que inibem a cicatrização de
feridas
Cicatrizes hipertróficas
Quelóides
Feridas crônicas que não cicatrizam
Cicatrização anormal de feridas
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Infecção
Diabetes melitos
Radiação ionizante
Idade avançada
Desnutrição
Isquemia
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Circulação
Respiração
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Deficiência de
vitaminas
Deficiência de
minerais
Obesidade
Tabagismo
Glicocorticóides
Drogas exógenas
Cicatrização anormal de feridas

Cicatriz hipertrófica



Cicatrizes elevadas que permanecem
nos limites da ferida original e com
frequencia regridem espontaneamente
Pode ocorrer em qualquer parte do
corpo
Feixes estriados de colágeno alinhados
no mesmo plano da epiderme
Cicatrização anormal de feridas

Quelóide
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

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Cicatrizes que crescem além das
margens da ferida original
Raramente podem desaparecer com o
tempo
Predisposição genética
Tende a ocorrer acima das clavículas
no tronco, nos membros superiores e
na face
Feixes de colágeno mais espessos
Cicatrização anormal de feridas

Feridas crônicas que não cicatrizam



Cicatrização estaciona na fase
inflamatória
Presença de enzimas proteoliticas
(MMP) impedem a migração celular e
fatores de crescimento
Carcinoma espinocelular (ferida
irregular, elevada, descoloração branco
perolada)
Infecção do Sítio Cirúrgico

Pode ocorrer em qualquer momento
entre 0 e 30 dias ou em até 1 ano
em caso de uso de proteses ou
enxertos.
Infecção do Sítio Cirúrgico
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Infecção hospitalar mais comum
dos EUA(38%)
Terceira mais comum do Brasil.
Infecção do Sítio Cirúrgico
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O germe mais comum é o
Staphylococcus aureus seguido da
E.coli
Infecção do Sítio Cirúrgico
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Curiosidades:
Tricotomia feita comlamina aumentaem 100% a
taxa de ISC se comparada a tricotomia feita com
maquina eletrica
90% dos cirurgioes tem a luva furada, sendo pratica
comum nos grandes centros o uso de duas luvas
O uso de soluçoes alcoolicas é tao eficaz quanto o
uso de degermantes para esfregar as maos, alem de
mais rapido e mais suave para pele
Infecção do Sítio Cirúrgico
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Fatores de risco:
Idade
Imunossupressão
Tabagismo
Neoplasias malignas
Esteróides
Diabetes
Obesidade
Transfusões perioperatórias
Infecção do Sítio Cirúrgico
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Profilaxia antimicrobiana:
Procedimentos gastroduodenais e biliares de alto risco
Ressecção e anastomose de intestino
Procedimentos cardíacos
Amputação
Cesariana
Histerectomia
Operações de orofaringe
Craniotomia
Feridas acidentais
Implantação de próteses
Infecção do Sítio Cirúrgico
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Tipos de ISC:
Não necrotizantes de partes moles: celulite
Necrotizantes de partes moles: gangrena e
fasciite
Infecções intra-abdominais e
retroperitoneais: abscesso
Relacionadas a dispositivos protéticos:
endocardite
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