Ciência e Religião Osame Kinouchi Laboratório de Divulgação Científica Departamento de Física e Matemática Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Ciência e Religião: Conflito Separação Diálogo Integração Filósofos Cientistas Religiosos Polaridades e Ciclos Lotka-Volterra culturais? Ideologias: Reacionarismo vs Iluminismo Romantismo vs Realismo Idealismo vs Materialismo Integralismo vs Liberalismo econômico Poder Carismático vs Poder Racional Conservadorismo vs Liberalismo cultural Tecnofobia vs Tecnofilia Passado vs Futuro Tradição vs Modernidade Espiritualismo vs Ciência Fundamentos sociais: Aristocracia vs Burguesia Pequena Burguesia vs Trabalhadores Campo vs Cidade Provincianismo vs Cosmopolitismo Fundamentalismo e Criacionismo: reação contra liberalismo teológico e liberação dos costumes EUA, Austrália e países Muçulmanos. Brasil? Nova Era e novas religiões: reação contra racionalismo tecnológico e consumismo Contra-Reação: Neo-Ateísmo e Movimento Cético Richard Dawkins, Oxford University´s Professor of the Public Understanding of Science Fontes político-ideológicas de conflitos religião-ciência Principais resultados do conflito atual Crescente polarização ideológica (pode ser notada nos comentários das colunas de jornais e blogs jornalísticos de ciência, por exemplo) Guerra fria cultural (Culture Wars) Posições religiosas e seculares moderadas ficam esvaziadas e criticadas por ambos os pólos. A comunidade científica internacional é vista com suspeita ou como inimiga comum por fundamentalistas religiosos (sejam evangélicos, muçulmanos, hindus ou budistas), esquerda romântica, extrema-direita esotérica, movimento de Anticiência e movimento Nova Era Separação Non-Overlaping Magisteria (NOMa) "The magisterium of science covers the empirical realm: what the Universe is made of (fact) and why does it work in this way (theory). The magisterium of religion extends over questions of ultimate meaning and moral value. These two magisteria do not overlap, nor do they encompass all inquiry (consider, for example, the magisterium of art and the meaning of beauty)." Stephen Jay Gould (1999) NOMa adotado pela NAS "Scientists, like many others, are touched with awe at the order and complexity of nature. Indeed, many scientists are deeply religious. But science and religion occupy two separate realms of human experience. Demanding that they be combined detracts from the glory of each.” Science and Creationism – National Academy of Sciences (1999) Diálogo? Diálogo PhD em Ciência ↔ PhD em Teologia/Ciências da Religião Professores de Ciência ↔ Padres/Pastores/Palestrantres Ciências nas escolas ↔ Pregações/livros populares Leigos em ciência ↔ Leigos em religião Diálogo entre que níveis? O diálogo já existe entre (alguns) cientistas e (alguns) teólogos Ambos são minoria em suas respectivas comunidades Suas opiniões não chegam (e talvez não possam chegar) aos respectivos leigos Jornais Acadêmicos Livros Integração (forçada) pode levar à pseudociência... Pseudociência = conjunto de crenças ou teoria que afirma possuir evidências científicas a seu favor quando não é exatamente o caso. Evidência científica = evidência que pode ser examinada com rigor pelos adversários da teoria. Religiões e práticas espirituais não se constituem como pseudociência enquanto não fizerem afirmações pseudocientíficas. Deveríamos tentar renovar a posição NOMa? Velhas fontes de conflito Éticas tradicionais podem conflitar com éticas seculares Crítica da modernidade Crítica da Ciência Não é necessário ser religioso para fazer tais críticas: Escola de Frankfurt, socioconstrutivismo, ecofeminismo etc. Criticando a crítica da ciência: a crítica aos males da ciência/tecnologia seria um disfarce para a fonte real de insatisfação, o desejo secreto por uma visão de mundo romântica ou espiritual? Max Horkheimer = teólogo judeu? Novas fontes de conflito Psicologia evolucionária da religião e da moral Neurobiologia da espiritualidade e neuroteologia Interesse renovado pela crítica histórica, textual e arqueológica dos textos e tradições religiosas Avanços da física e biologia sobre questões originalmente filosóficas e “cosmogônicas”: origem do Universo, origem da Vida, origem da Mente. Divulgação Científica Ciencia da Fé – Portal G1 http://g1.globo.com/Sites/Especiais/0,,9982.html SEG,16/3/2009 15h14 Crença no Arrebatamento é colagem de textos bíblicos, dizem especialistas Tentativa de harmonizar profecias apocalípticas data do século 19. Autores da Bíblia escreveram pensando em seu contexto imediato. TER,10/3/2009 06h00 Cientistas identificam áreas do cérebro ligadas à fé religiosa Ao pensar em Deus, pessoas usam regiões ligadas à interação com outros. Resultados indicam que não há 'órgão divino' único na mente humana. SEX,6/3/2009 08h44 Acreditar em Deus reduz ansiedade e estresse, diz estudo Pesquisa mostra que pessoas religiosas se incomodam menos com erros. A verdade está lá fora... ArXiv http//:arxiv.org/ 500.000 artigos científicos com acesso aberto Nem todos julgados por pares ou publicados em revistas sérias... use o bom senso ou pergunte a um amigo da área! Reflexões de cientistas religiosos Scientific and Philosophical Challenges to Theism Don N. Page (Submitted on 31 Dec 2007 (v1), last revised 14 Feb 2008 (this version, v3)) Modern science developed within a culture of Judeo-Christian theism, and science and theism have generally supported each other. However, there are certainly areas in both science and religion that puzzle me. Here I outline some puzzles that have arisen for me concerning everlasting life, human free will, divine free will, the simplicity and probability of God, the problem of evil, and the converse problem of elegance. Comments: 25 pages, LaTeX, to be published in Melville Y. Stewart, ed., Science and Religion in Dialogue (Blackwell Publishing Inc., Oxford), from a series of lectures sponsored by the Templeton Foundation and given at Shandong University in Jinan, China, autumn 2007; Cite as: arXiv:0801.0247v3 [physics.gen-ph] Cosmologia Eternal Inflation Alan H. Guth (MIT) The basic workings of inflationary models are summarized, along with the arguments that strongly suggest that our universe is the product of inflation. It is argued that essentially all inflationary models lead to (future-)eternal inflation, which implies that an infinite number of pocket universes are produced. Although the other pocket universes are unobservable, their existence nonetheless has consequences for the way that we evaluate theories and extract consequences from them. The question of whether the universe had a beginning is discussed but not definitively answered. It appears likely, however, that eternally inflating universes do require a beginning. Comments: 15 pages, including 2 figures, LaTeX 2.09. Review talk given at the conference on ``Cosmic Questions,'' April 14-16, 1999, Washington, D.C., organized by the Dialogue on Science, Ethics, and Religion of the American Association for the Advancement of Science. To be published in the proceedings, The New York Academy of Sciences Press Cite as:arXiv:astro-ph/0101507v1 Universo e Multiverso Birth of the Universe from the Multiverse Laura Mersini-Houghton (Submitted on 22 Sep 2008) It is fair to say that the deepest mystery in our understanding of nature is the birth of our universe. Much of the dilemma over the last decades comes from the extraordinarily small probability that the universe started with the high energy Big Bang as compared to the chance of nucleating any other event. How can Big Bang cosmology be $10^{10^{123}}$ times less likely than nucleating the present cold universe, while accumulating such exquisite agreement with astrophysical data? Why don't we see the other nucleations that, if left to chance, seem to overwhelmingly outnumber us? Here I discuss the point of view that the selection of the initial conditions can be meaningfully addressed only within the framework of the multiverse and that the reason why Big Bang inflation was preferred over other events lies in the quantum dynamics of the landscape of the initial patches. The out-of-equilibrium dynamics selected the 'survivor' universes be born at high energies and the 'terminal' universes at low energies. I briefly review the testable predictions of this theory, in particular the giant void observed in 2007. The second part focuses on the extended framework, in particular a set of postulates needed for defining the multiverse. Comments: Invited book chapter in the book 'Beyond Big Bang', 25 pages Cite as: arXiv:0809.3623v1 [hep-th] Filosofia da Matemática e Teologia The Banach-Tarski paradox or what mathematics and religion have in common Volker Runde (Submitted on 28 Feb 2002) We give a popular account of the Banach-Tarski paradox and its connections with the axiom of choice. Comments: 5 pages; intended for high school students and teachers Subjects: General Mathematics (math.GM) MSC classes: 00A08, 97A20 Journal reference: Pi in the Sky 2 (2000), 13-15 Cite as: arXiv:math/0202309v1 [math.GM] Ciência (computacional) da religião A model for the evolutionary diversification of religions Michael Doebeli, Iaroslav Ispolatov (Submitted on 1 Oct 2008) We address the problem of diversification in religions by studying selection on cultural memes that colonize humans hosts. In analogy to studying the evolution of pathogens or symbionts colonizing animal hosts, we use models for host-pathogen dynamics known from theoretical epidemiology. In these models, religious memes colonize individual humans. Rates of transmission of memes between humans, i.e., transmission of cultural content, and rates of loss of memes (loss of faith) are determined by the phenotype of the cultural memes, and by interactions between hosts carrying different memes. In particular, based on the notion that religion can lead to oppression of lower classes once a religious society has reached a certain size, we assume that the rate of loss increases as the number of humans colonized by a particular meme phenotype increases. This generates frequency-dependent selection on cultural memes, and we use evolutionary theory to show that this frequency dependence can generate the emergence of coexisting clusters of different meme types. The different clusters correspond to different religions, and hence our model describes the emergence of distinct descendent religions from single ancestral religions. Comments:23 pages, 2 figures Cite as: arXiv:0810.0296v1 [physics.soc-ph] Astrobiologia e SETI DARWIN - A Mission to Detect, and Search for Life on, Extrasolar Planets C. S. Cockell, A. Leger, M. Fridlund, T. Herbst, L. Kaltenegger, O. Absil, C. Beichman, W. Benz, M. Blanc, A. Brack, A. Chelli, L. Colangeli, H. Cottin, V. Coude du Foresto, W. Danchi, D. Defrere, J.-W. den Herder, C. Eiroa, J. Greaves, T. Henning, K. Johnston, H. Jones, L. Labadie, H. Lammer, R. Launhardt, P. Lawson, O. P. Lay, J.-M. LeDuigou, R. Liseau, F. Malbet, S. R. Martin, D. Mawet, D. Mourard, C. Moutou, L. Mugnier, F. Paresce, A. Quirrenbach, Y. Rabbia, J. A. Raven, H. J. A. Rottgering, D. Rouan, N. Santos, F. Selsis, E. Serabyn, H. Shibai, M. Tamura, E. Thiebaut, F. Westall, White, J. Glenn (Submitted on 13 May 2008) The discovery of extra-solar planets is one of the greatest achievements of modern astronomy. The detection of planets with a wide range of masses demonstrates that extra-solar planets of low mass exist. In this paper we describe a mission, called Darwin, whose primary goal is the search for, and characterization of, terrestrial extrasolar planets and the search for life. Accomplishing the mission objectives will require collaborative science across disciplines including astrophysics, planetary sciences, chemistry and microbiology. Darwin is designed to detect and perform spectroscopic analysis of rocky planets similar to the Earth at mid-infrared wavelengths (6 - 20 micron), where an advantageous contrast ratio between star and planet occurs. The baseline mission lasts 5 years and consists of approximately 200 individual target stars. Among these, 25 to 50 planetary systems can be studied spectroscopically, searching for gases such as CO2, H2O, CH4 and O3. Many of the key technologies required for the construction of Darwin have already been demonstrated and the remainder are estimated to be mature in the near future. Darwin is a mission that will ignite intense interest in both the research community and the wider public. Cite as: arXiv:0805.1873v1 [astro-ph] Comentário: Ciência e Budismo Alguns mitos sobre o Budismo: Não existe conceito de Deus no Budismo Buda não sofre processo de endeusamento no Budismo O Budismo é uma filosofia racional, não baseada na fé Não existem milagres no Budismo Isso faria do Budismo uma religião mais compatível com a ciência moderna Tais afirmações não correspondem à natureza e história do Budismo, em especial às versões mais disseminadas do mesmo. Verificar Mahayana e Pure Land Buddhism na wikipedia (inglesa) Tais afirmativas poderiam constituir filosofias budistas particulares, minoritárias, no Budismo, assim como existem teologias minoritárias no Judaísmo e Cristianismo mais compatíveis com a Ciência Filmes leves para o final de semana...