Perspectivas do Mercado Nacional e Internacional de Cacau Comum (Bulk Cocoa) e Cacau Fino ou de Aroma (Fine or Flavour Cocoa) Profº Antonio Cesar Costa Zugaib, MSc em Economia Rural, UFV Especialista em Comércio Exterior, FGV/FUNCEX Cacau Comum, Regular ou Ordinário (Bulk Cocoa) 1. Mercado Internacional 1.1. Produção; 1.2. Consumo (Moagens); 1.3. Estoques; 1.4. Preços; 1.5. Ratio (Razão Estoque/Consumo); 1.6. Exportações de Cacau e Derivados; 2. Mercado Interno 2.1. Produção, Moagens, Estoques 2.2. Crédito 2.3. Fatores de Produção 3. Mercado de Chocolate Principais Países Produtores de Cacau - 2006/07 Outros 16% Costa do Marfim 36% Camarões 5% Indonésia 15% Nigéria 6% TGC 1960/61 a 2007/08 = 5,9% a.a. Gana 18% Brasil 4% África 69% Ásia e Oceania 19% Américas 12% Participação Percentual dos Continentes Produtores de Cacau 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1990/01 1920 1930 1940 1950/51 1959/60 1988/89 1996/97 1997/98 ÁFRICA AMÉRICA ÁSIA E OCEANIA 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 Principais Países Moageiros de Cacau - 2006/07 Alemanha 10% Outros 27% Brasil 6% Gana 3% Malásia 8% Indonésia 4% Costa do Marfim 10% França 4% Holanda 13% Inglaterra 4% TGC 1960/61 a 2007/08 = 6,0% a.a. Estados Unidos 11% Europa Américas Ásia e Oceania África 42% 23% 20% 15% Produção, Moagens, Superávit/Déficit e Estoques Mundiais de Cacau 4000 3500 3000 Quantidade em Mil T 2500 2000 1500 1000 500 0 Estoques Produção Moagens Preço Internacional 2006/07 Superávit/Déficit 2004/05 Anos 2002/03 -1000 2000/01 1998/99 1996/97 1994/95 1992/93 1990/91 1988/89 1986/87 1984/85 1982/83 1980/81 1978/79 1976/77 1974/75 1972/73 1970/71 1968/69 1966/67 1964/65 1962/63 1960/61 -500 ANO PRODUÇAO MOAGENS MUNDIAL MUNDIAIS 1986/87 2.011 1.910 1987/88 2.197 1.986 1988/89 2.464 2.133 1989/90 2.406 2.202 1990/91 2.506 2.331 1991/92 2.278 2.325 1992/93 2.485 2.415 1993/94 2.436 5.511 1994/95 2.340 2.532 1995/96 2.915 2.718 1996/97 2.712 2.710 1997/98 2.690 2.752 1998/99 2.808 2.743 1999/00 3.077 2.960 2000/01 2.858 3.063 2001/02 2.867 2.885 2002/03 3.169 3.079 2003/04 3.537 3.238 2004/05 3.377 3.354 2005/06 3.759 3.506 2006/07 3.370 3.637 2007/08 3.740 3.744 SUPERÁVIT/ ESTOQUE DÉFICIT MUNDIAL 88 804 197 1.001 315 1.315 189 1.504 159 1.663 -62 1.601 54 1.655 -90 1.565 -199 1.367 179 1.545 -17 1.528 -76 1.452 47 1.499 97 1.596 -224 1.372 -37 1.336 69 1.405 277 1.682 -11 1.671 215 1.886 - 301 1.587 - 41 1.536 RAZÃO COTAÇÃO % US$/t 42.1 2.023 50.4 1.707 61,7 1.344 68.3 1.193 71.4 1.193 68.9 1.166 68.5 1.051 62.3 1.370 54.0 1.440 56.9 1.438 56.4 1.556 52.8 1.711 54.6 1.298 53.9 919 44.8 990 46.3 1.580 45.6 1.873 51.9 1.534 49.8 1.571 53.8 1.557 43.6 1.854 41.2 2.396 Cotações de Amêndoas, Manteiga, Líquor, Torta, e Pó de Cacau no Mercado Internacional 5.000 4.500 4.000 3.500 US$/t 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 Pó de Cacau 2007 2006 2005 Torta de Cacau 2004 2003 2002 2001 2000 Líquor de Cacau 1999 1998 1997 1996 Manteiga de Cacau 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 1988 1987 1986 1985 1984 1983 Cacau em Amêndoas Comportamento do Preço do Cacau no Mercado Internacional e a Relação Estoque/Consumo (Ratio) 80 70 60 54,8 50 46 46 45,9 45,2 40 39,8 35,1 37,4 33,1 30 27,8 24 913 730 644 20 477 522 522 10 493 569 586 491 389 0 4000 3632 3800 71,3 3504 3600 68,8 68,5 3400 68,3 3200 62,3 3283 61,7 3000 56,8 53,8 2825 56,3 54,6 2800 51,9 53,9 53,9 49,5 2412 2600 50,4 52,7 46,3 2400 49,8 2222 43,5 41,2 2200 2098 2149 45,6 44,8 43,6 41,4 2000 2023 1711 1949 1998 35 1873 37,6 38 1800 1580 1707 1868 1571 1854 1655 1440 1455 34,9 1600 1556 1331 1298 1400 1534 1557 1344 1193 28,9 1438 25 25,1 27 26,3 1166 1370 27,4 1200 24,1 1000 990 1193 21,7 1014 1051 800 18,4 919 600 583 400 200 0 2006/07 2004/05 2002/03 Preçode cacau no Mercado Internacional 2000/01 1998/99 1996/97 1994/95 1992/93 1990/91 1988/89 1986/87 1984/85 1982/83 1980/81 1978/79 1976/77 1974/75 1972/73 1970/71 1968/69 1966/67 1964/65 1962/63 1960/61 Ratio - Relação estoque/Consumo Quantidade de Meses atendidos pelo Estoque Mundial de cacau 4000 9,0 8,6 3632 3504 8,2 8,3 8,2 8,0 3500 7,5 7,4 2500 3283 6,6 3000 5,5 5,5 5,5 4,8 4,8 2098 4,5 2000 4,3 4,3 1949 4,0 1455 1500 3,4 2,9 1000 913 730 644 493 522 522 500 569 1655 3,4 3,1 3,0 3,0 1331 2,6 1014 2,3 5,1 2149 4,6 2023 3,9 1868 7,0 6,5 6,3 6,4 6,2 6,0 5,6 6,0 5,2 4,9 5,0 1998 1854 5,5 5,4 1711 1707 3,7 3,4 6,8 6,6 6,5 6,0 2412 5,5 5,3 2222 5,4 477 6,8 2825 6,3 1873 4,0 1580 1440 1556 1298 1193 1438 1166 1370 1193 1051 919 1344 1534 1571 1557 990 2,0 583 1,0 586 389 491 3,0 0,0 0 2006/07 2004/05 2002/03 2000/01 Preço do Cacau no Mercado Internacional (US$/t) 1998/99 1996/ 97 1994/ 95 1992/ 93 1990/ 91 1988/ 89 1986/ 87 1984/ 85 1982/ 83 1980/ 81 1978/ 79 1976/ 77 1974/ 75 1972/ 73 1970/ 71 1968/ 69 1966/ 67 1964/ 65 1962/ 63 1960/ 61 Quantidade de Meses - Participação da Produção Brasileira de Cacau na Produção Mundial 18,00 15,00 14,69 13,44 12,00 12,42 12,32 12,78 10,29 9,00 6,83 6,00 6,31 5,70 4,90 5,13 4,31 4,01 5,06 4,62 4,30 3,74 3,00 4,31 0,00 2007/2008 2006/2007 2005/06 2004/05 2003/04 2002/03 Participação Percentual % 2001/02 2000/01 1999/2000 1998/99 1997/98 1996/97 1995/96 1994/95 1993/94 1992/93 1991/92 1990/91 Anos Exportação Brasileira de Amêndoas, Manteiga, Líquor, Torta, Pó e outros 1.000.000 900.000 800.000 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 Cacau emAmêndoas Manteiga Liquor Torta Pó Outros 2006 2004 2002 2000 1998 1996 1994 1992 1990 1988 1986 1984 1982 1980 1978 1976 1974 1972 1970 1968 1966 1964 1962 1960 1958 0 Participação dos Estados na Produção Brasileira de Cacau TH Consultoria Produção, Moagens, Importação e Estoques no Mercado Interno de Cacau - Em ton. Consumo Aparente Ano safra brasileiro 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 ´07/08 Produção Bahia 356.327 253.796 245.997 294.775 234.504 160.390 177.315 152.381 134.383 98.617 105.454 129.329 101.118 144.195 122.344 139.584 110.244 104.681 Safra de 01/05 a 30/04 Fonte: CEPLAC/TH Consultoria Brasil Importação Exportação 384.327 0 111.952 280.796 0 67.688 271.997 2.171 88.805 319.775 1.402 105.422 257.504 8.278 67.841 181.390 259 15.345 199.815 29.501 29.026 180.049 23.765 5.550 164.750 20.886 4.171 123.006 85.102 3.888 129.347 60.865 2.064 157.209 32.996 3.204 130.334 75.461 3.285 175.567 40.100 1.676 170.800 47.303 983 164.773 53.695 1.035 137.946 74.712 397 142.974 69.643 764 Prod. Bras. + Moagem Sup/Def Sup/Def Estoque Estoque Import - Export Brasil Antes Imp Depois Imp Antes Imp Depois Imp 272.375 224.884 47.491 47.491 47.491 47.491 213.108 205.744 7.364 7.364 54.855 54.855 185.363 190.552 -7.360 -5.189 47.495 49.666 215.755 219.770 -5.417 -4.015 42.078 45.651 197.941 190.843 -1.180 7.098 40.898 52.749 166.304 173.687 -7.642 -7.383 33.256 45.366 200.290 179.812 -9.023 20.478 24.233 65.844 198.264 182.458 -7.959 15.806 16.274 81.650 181.465 188.092 -27.513 -6.627 -11.239 75.023 204.220 199.487 -80.369 4.733 -91.608 79.756 188.148 194.068 -66.785 -5.920 -158.393 73.836 187.001 179.605 -25.600 7.396 -183.993 81.232 202.510 190.394 -63.345 12.116 -247.338 93.348 213.991 206.117 -32.226 7.874 -279.564 101.222 217.120 201.474 -31.657 15.646 -311.221 116.868 217.433 215.000 -51.262 2.433 -362.483 119.301 212.261 220.000 -82.451 -7.739 -444.934 111.562 211.853 225.000 -82.790 -13.147 -527.724 98.415 O Mercado de Cacau está pagando Ágio ou Deságio? Data 25/6/2008 26/6/2008 27/6/2008 30/6/2008 1/7/2008 3/7/2008 7/7/2008 8/7/2008 9/7/2008 10/7/2008 11/7/2008 14/7/2008 15/7/2008 Preço Bolsa NY Câmbio Preço ao Produtor Preço Bolsa NY Preço Bolsa NY Ágio ou Deságio R$/@ Ágio ou Deságio R$/@ Ágio ou Deságio Ágio ou Deságio US$/t US$/R$ R$/@ Bruto R$/@ Exportação R$/@ Base Bolsa NY Bruto Base Bolsa NY Exportação Base Bolsa NY Bruto Base Bolsa NY Exportação 1 2 3 1-2 1-3 US$/t US$/t 3142 1,60 79,00 75,41 67,74 3,59 11,26 150 469 3172 1,59 78,00 75,65 67,96 2,35 10,04 98 421 3178 1,60 79,50 76,27 68,51 3,23 10,99 135 458 3187 1,59 79,00 76,01 69,14 2,99 9,86 125 413 3289 1,60 79,80 78,94 70,91 0,86 8,89 36 370 3130 1,61 79,00 75,59 67,90 3,41 11,10 141 460 2916 1,60 73,00 69,98 62,86 3,02 10,14 126 423 2937 1,60 72,00 70,49 63,32 1,51 8,68 63 362 2932 1,60 73,00 70,37 63,21 2,63 9,79 110 408 2909 1,61 73,00 70,25 63,11 2,75 9,89 114 410 2917 1,60 73,00 70,01 62,89 2,99 10,11 125 421 2924 1,59 73,00 69,74 62,64 3,26 10,36 137 434 2958 1,59 74,00 70,55 63,37 3,45 10,63 145 446 Comportamento da Produtividade Média do Cacau no Brasil 35 32 30 27 26 26 26 25 22 20 20 20 20 19 22 19 19 15 10 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Produtividade em @/ha 2002 2003 2004 2005 2006 Crédito Rural 160.000.000 144.954.248 140.356.647 129.554.735 127.052.473 140.000.000 113.519.373 120.000.000 105.127.471 100.000.000 89.784.763 80.000.000 1ª Etapa 60.904.180 3ª Etapa 36.810.998 2ª Etapa 33.921.228 4ª Etapa 19.338.773 56.428.739 60.000.000 42.816.377 42.067.302 38.997.325 30.683.374 40.000.000 20.000.000 4.522.442 4.618.158 340.000 2.294.908 2.520.338 220.000 55.292 199.989 0 2005 2004 02-03 99-01 97-98 95-96 1994 1993 1992 1991 EmUS$ 1990 1989 1988 1987 1986 1985 1984 1983 1982 1981 1980 1979 1978 1977 Fonte: CEPLAC/CENEX, Nascimento, 1994, CEPLAC: PLANEJAMENTOESTRATÉGICODOAGRONEGÓCIOCACAU, 2006 Principais Fatores de Produção Evolução Anual em ha dos Principais Fatores de Produção usados na Cacauicultura (1965 a 2005) 500000 450000 400000 350000 300000 250000 200000 150000 100000 50000 0 Área com Controle de Pragas em Ha Área Adubada em Ha Área com Controle de Doenças em Ha Sementes Distribuídas (Em Mil ) 2005 2003 2001 1999 1997 1995 1993 1991 1989 1987 1985 1983 1981 1979 1977 1975 1973 1971 1969 1967 1965 Fonte: CEPLAC. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO AGRONEGÓCIO CACAU, 2006 Sementes Distribuídas (Em Mil ) Área com Controle de Doenças em Ha Área Adubada em Ha Área com Controle de Pragas em Ha QUADRO 23 - ESTIMATIVA DOS CUSTOS DAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS NO CACAU CUSTO DA PRÁTICA POR HECTARE UMA REALINº REPETOTAL POR ANO PRÁTICAS AGRÍCOLAS ZAÇÃO (@) TIÇÕES @ R$ 2,20 1,0 2,20 152,04 01 - CONTROLE DE ERVAS DANINHAS - Roçagem 0,94 2,0 1,89 130,32 02 - DESBROTA 3,78 1,0 3,78 260,65 03 - PODA 0,44 2,0 0,88 60,82 04 - INSPEÇÃO/PODA FITOSSANITÁRIA (NÍVEL 0) 0,55 4,0 2,20 152,04 05 - REMOÇÃO (NÍVEL I) 1,48 4,0 5,93 409,51 06 - REMOÇÃO (NÍVEL II) 4,41 4,0 17,63 1216,36 07 - REMOÇÃO (NÍVEL III) 0,66 2,0 1,32 91,32 08 - COMBATE ÀS PRAGAS - Polvilhamento 3,33 4,0 13,34 920,29 09 - CONTROLE DE DOENÇAS (3 g P. Ativo) 5,59 3,0 16,76 1156,56 10 - CONTROLE DE DOENÇAS (6 g P.Ativo) 3,36 1,0 3,36 231,51 11 - CALAGEM 17,93 1,0 17,93 1237,44 12 - ADUBAÇÃO MINERAL (NPK) 1,72 1,0 1,72 118,74 13 - CONTROLE DE ERVAS DANINHAS - Herbicidas 4,13 1,0 4,13 285,22 14 - ADUBAÇÃO NITROGENADA 1,48 1,0 1,48 102,22 15 - RALEAMENTO DE SOMBRA - Com arboricidas 5,19 1,0 5,19 357,96 16 - BENEFICIAMENTO ( 20 @) 7,86 1,0 7,86 542,29 16 - BENEFICIAMENTO ( 30 @) 9,07 1,0 9,07 625,55 17 - BENEFICIAMENTO ( 36 @) 10,58 1,0 10,58 729,81 18 - BENEFICIAMENTO ( 42 @) 12,23 1,0 12,23 843,63 19 - BENEFICIAMENTO ( 48 @) 15,11 1,0 15,11 1042,59 20 - BENEFICIAMENTO ( 60 @) 20,15 1,0 20,15 1390,12 21 - BENEFICIAMENTO ( 80 @) 25,18 1,0 25,18 1737,65 22 - BENEFICIAMENTO (100 @) US$ 91,59 78,51 157,02 36,64 91,59 246,70 732,74 55,01 554,39 696,72 139,46 745,44 71,53 171,82 61,58 215,64 326,68 376,84 439,65 508,21 628,07 837,42 1046,78 PRODUÇÕES E RECEITAS BRUTAS ESPERADAS, CUSTO DA TECNOLOGIA, MARGEM BRUTA E RELAÇÃO BENEFÍCIO/CUSTO DOS NÍVEIS DE TECNOLOGIA USADOS NA PRODUÇÃO DE CACAU NÍVEIS DE TECNOLOGIA RECEITA ESPERADA (@/HA) (US$) CUSTO DA TECNOLOGIA (@/HA) (US$) MARGEM BRUTA (@/HA) (US$) T0 (01+02+03+05+16) 20 831,33 15,26 634,35 4,74 196,98 T1 (01+02+03+05+08+17) 30 1246,99 19,26 800,41 10,74 446,58 T2 (01+02+03+05+09+18) 36 1496,39 32,48 1349,94 3,52 146,45 T3 (01+02+03+05+08+09+19) 42 1745,78 35,31 1467,76 6,69 278,02 T4 (01+02+03+05+08+11+12+20) 48 1995,18 44,91 1866,84 3,09 128,34 T5 (01+02+03+05+09+11+12+21) 60 2493,98 59,81 2486,07 0,19 7,90 T6 (01+02+03+05+08+09+11+12+22) 80 3325,30 66,17 2750,44 13,83 574,86 Indicadores de Lucratividade e Ponto de Nivelamento para Diferentes Tecnologias na Cacauicultura Indicadores/Tecnologias Produtividade Esperada (@/há) Preço ao Produtor (R$/@) Receita Bruta (R$/há) Custo da Tecnologia (R$/há) Receita Líquida (R$/há) Índice de Lucratividade (% ) Ponto de Nivelamento (@/há) Custo de Produção US$/Kg Preço ao Produtor US$/Kg Razão Custo de Produção/Preço ao Produtor Tecnologia 0 Tecnologia 1 Tecnologia 2 Tecnologia 3 Tecnologia 4 Tecnologia 5 20 30 36 42 48 60 69,00 69,00 69,00 69,00 69,00 69,00 1.380,00 2.070,00 2.484,00 2.898,00 3.312,00 4.140,00 1.053,02 1.328,68 2.240,90 2.436,48 3.098,96 4.126,88 326,98 741,32 243,10 461,52 213,04 13,12 23,69 35,81 9,79 15,93 6,43 0,32 15,26 19,26 32,48 35,31 44,91 59,81 2,11 1,78 2,50 2,33 2,59 2,76 2,77 2,77 2,77 2,77 2,77 2,77 76,31 64,19 90,21 84,07 93,57 99,68 Custo de Produção do Cacau em comparação ao Preço ao Produtor e ao Preço de Exportação em US$/Kg Razão do Custo de Produção por Ano Custo de Produção Preços ao Preço de Preços ao Preço de US$/Kg Produtor Exportação Produtor % Exportação % 1995-99 1,62 1,18 1,44 137 113 Maio 2008 (T6) 2,29 2,77 3,18 83 72 Maio 2008 (T5) 2,76 2,77 3,18 100 87 Maio 2008 (T4) 2,59 2,77 3,18 94 82 Maio 2008 (T3) 2,33 2,77 3,18 84 73 Maio 2008 (T2) 2,50 2,77 3,18 90 79 Maio 2008 (T1) 1,78 2,77 3,18 64 56 Maio 2008 (T0) 2,11 2,77 3,18 76 66 O Mercado de Chocolate Empresas fabricantes de achocolatados – Valor das Vendas Company Total Sales 2005 US$millions Mars Inc Cadbury Schweppes PLC Nestlé SA Ferrero SpA Hershey Foods Corp. Kraft Foods Inc. Meiji Seika Kaisha Ltd. Lindt & Sprüngli Barry Callebaut AG Ezaki Glico Co 9,546 8,126 7,973 5,580 4,881 2,250 1,693 1,673 1,427 1,239 Reference: Candy Industry, January 2006 VALORES EXPRESSIVOS Segundo dados de 2007 da ABICAB, o faturamento do setor foi de R$ 10,4 bilhões, divididos em R$ 7,2 bilhões em Chocolates, R$ 2,7 bilhões em balas, confeitos e gomas de mascar e R$ 519 milhões em amendoins. As exportações geraram US$ 300 milhões, com uma venda total de 158 mil toneladas, para 142 países de todo o mundo. Os 10 maiores compradores são: Estado s Unidos, Argentina, Paraguai, África do Sul, Canadá, Uruguai, Venezuela, Bolívia, Angola e Chile. A região da América do Sul possui uma participação de 33% do total gerado de exportação brasileira em 2007, sendo a maior região compradora. Comparativo do Valor da Produção de Cacau para 1 @ de cacau (15 Kg) Comercializada na Forma In Natura e Industrializada 1. Valor da Produção Comercializada na Forma In Natura Produto In Natura Produção Baiana 2007/2008 Quantidade (@) 1 Preço R$/(@) 61,27 Valor da Produção em R$ 61,27 2. Valor da Produção Industrializada - Chocolate Produto Industrializado 1. Chocolate 2. (+) Torta 3. (-) Lecitina 4. (-) Leite em Pó 5. (-) Açuçar Total Quantidade (Kg) 18,86 1,44 0,08 1,32 6,90 Valor da Produção em R$ 10,00/Kg 188,64 3,31 0,19 15,85 6,90 169,01 20,00/Kg 377,28 3,31 0,19 15,85 6,90 357,65 Agregação de Valor 3/1: R$ 296,38 ao preço de R$ 20,00/Kg de chocolate. Do valor agregado teriam que ser deduzidos os custos de processamento (pessoal, encargos, tarifas públicas, juros sobre capital, manutenção, depreciação, despesas administrativas, etc, ); custos de comercialização (marketing e propaganda, transporte, embalagens, distribuição) e impostos (ICMS, IPI, PIS, COFINS, etc). Resultando no lucro empresarial. Fonte: 1. Preço Médio: Seagri - Cotações Agrícolas 02/05/2007 a 29/04/2008 Nota: 1. A Fórmula da Produção de Chocolate utilizada: 50% de líquor, 6% de manteiga, 0,4% de lecitina, 7% de leite em pó e 36,6% de açucar. 2. Os preços dos insumos da formulação de chocolate: Lei em pó: R$ 12,00/Kg; Lecitina:R$2,50/Kg e Açucar: R$ 1,00/Kg 3. A arroba do cacau (@) equivale a 15 Kg. Cacau Fino ou de Aroma (Fine or Flavour Cocoa) 1. Definição - Variedades; 2. Diferenças entre Cacau Bulk (Comum, Regular ou Ordinário e o Cacau Fino ou de Aroma; 3. Produção; 4. Consumo; 5. Chocolate Fino - Definição; 4. Chocolate Fino - Mercado; 5. Fairtrade – Mercado Justo GENÓTIPO Espécimes botânicos de Cacau e sua distribuição de plantio. • Criollo – Dominou o mercado até o século 18 mas existem muito poucas regiões de plantio, sendo encontrado mais no Equador e Venezuela, caracterizado como “Fine” • Forastero – Grupo dominante caracterizado como ”Bulk” responsável pela quase totalidade do mercado mundial. Cultivado no Brasil, Este da Africa, Equador, Costa Rica ( Matina ou Ceilão) e México. Hoje maioria dos plantadores de cacau cultivam um híbrido do alto Amazonas. • Trinitário – Resultado do cruzamento entre as espécimes Criollo e Forastero, cultivado na Venezuela, Equador, Camarões, Samoa, Sri Lanka, Nova Guiné ( ilhas de Java e Papua) Projeto para determinar parâmetros físicos, químicos e organolépticas que diferenciem o cacau fino ou de aroma do cacau comum Execução: Equador, Venezuela, Trinidad e Tobago e em Papua Nova Guiné Responsável: ICCO Autores: Freddy Amores, David Butler, Gladys Ramos, Darin Sukha, Susana Espin, Alvaro Gomez, Alexis Zambrano, Neil Hollywood, Robert van Loo and Edward Seguine. Partiendo de los criterios de calidad física formulados por CAOBISCO, la ICCO puso en marcha un “Proyecto Piloto” en Côte d’Ivoire. Las operaciones del proyecto comenzaron en a crear en 2001 un modelo de cadena de producción y distribución del cacao que satisficiera los criterios de calidad de CAOBISCO. En 2003, los criterios de calidad originales de CAOBISCO se ampliaron para abarcar aspectos no-físicos como la seguridad alimentaría, consideraciones éticas (incluyendo la ausencia de producción cacaotera con trabajo forzado de menores) y los métodos de producción respetuosos del medio ambiente. A partir de esta ampliación se acuñó el término de “calidad total” Critérios para determinar as diferenças entre o cacau comum e o cacau fino ou de aroma 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Origem genética do material plantado; Características morfológica da planta; Características de aroma das amêndoas de cacau; Características químicas das amêndoas de cacau; Coloração das amêndoas e das nibs de cacau; Grau de Fermentação; Secagem Acidez e aroma anormais Objetivos específicos: a) Estabelecer parâmetros físicos, químicos e organolépticos classificando a qualidade de cacau em relação ao genótipo e ao ambiente; b) Disseminar parâmetros selecionados, metodologias, padrões e instrumentos que serão usados na avaliação da qualidade do cacau. Resultados Esperados (Três) a) Informações de confiança das características, físicas, químicas e organolépticas que diferencie o cacau comum do cacau fino; b) Metodologia para medir e comparar os diversos parâmetros principais que indiquem a qualidade do cacau fino; c) Estabelecer padrões e instrumentos para avaliar a qualidade do cacau fino. Metodologia Para esta proposta, o projeto estabeleceu os serviços do Plant Research Institute (PRI) em Wageningen, Netherlands, para realizar-se o Sequenciamento do DNA do cacau em amêndoas usando o Sequence Tagged Microsatelite Site (STMS), e a aproximação, condução e visualização e quantificação dos componentes da qualidade do Cacau em amêndoas usando o Spectral Image Analysis. Campos das Pesquisas Desenvolvidas I. Fermentações e Experimentações de Secagem; II e III. Avaliação química de parâmetros da qualidade e preparação do líquor do cacau e análise química; IV. Avaliação organoléptica de características sensoriais; V: Seqüenciamento do DNA e análise de imagem espectral; VI. Análise e Interpretação dos Resultados; I. Fermentações e Experimentações de Secagem 1. Ph do cotilédone e da Casca 4 dias de fermentação no Equador 6 dias para Trinidad Tobago 3 dias para Venezuela 7 dias para Papuã Nova Guiné 2. A temperatura máxima durante a fermentação variou de 45 a 52º C 3. A monitoração do pH e da temperatura durante a fermentação, combinada com os resultados do teste do corte provou ser muito útil em determinar o ponto ótimo da fermentação em todos os PPCs. II e III. Avaliação química de parâmetros da qualidade e preparação do licor do cacau e análise química 1. O índice do Polifenóis no fim da fermentação foi 50% menor do que no início, ou seja, quando as amêndoas ainda estavam frescas nas amostras dos PPCs; 2. O ponto de fusão ou derretimento da manteiga variou entre 32 e 33,5ºC. Quanto mais a manteiga dura melhor; 3. A percentagem de purina, particularmente da Theobromina e Cafeína foram 20 a 25% menores, em amêndoas fermentadas do que em amêndoas não fermentadas. A relação theobromine/ cafeína provou ser estável através dos tempos diferentes da fermentação para o mesma genótipo ou origem. A razão frutose/lactose também mostrou potencial mais precisa ser melhor estudada. IV. Avaliação organoléptica de características sensoriais. Atributos Sensoriais Únicos=>Painéis de Qualidade=>Contr. de Qualidade c/ Certificação Esta metodologia provou ser útil na diferenciação entre amostras de cacau fino de origens diferentes. Isto confirmou que aquele cacau fino de origens diferentes tem perfis distintos de sabor, assim eliminando a concorrência de mercado entre eles porque cada um ocupa segmentos distintos no mercado. 1. Atributo Erva Floral foi exibido pelo genótipos do Cacau Nacional do Equador- INIAP 2. Atributos de Fruit (frutas ácidas) emergiram da torrefação das amêndoas bem fermentadas de Trinidad e Tobago – CRU e Papuã Nova Guiné. 3. Atributo de nozes e caramelo/malta foi notado no criollo da Venezuela - INIAP 4. Influência forte do ambiente nos perfis de sabor dos mesmos genótipos crescidos e processados em países diferentes. V: Perfilamento do DNA e análise de imagem espectral 1. Alguns genótipos provaram ser idênticos ou geneticamente muito similares (marcadores de STMS). 2. Um adenograma baseado em uma análise do conjunto de dados mostrou a aglomeração de tipos diferentes de genótipos do volume (Forasteiro) e do Sabor (Nacional, Criollo ou Trintário) 3. O jogo dos marcadores moleculares escolhidos pode somente ser usado para a identificação/distinção dos genótipo e não oferece nenhuma garantia para a qualidade elevada do sabor. Isto é em parte porque os efeitos ambientais e de manejo podem mudar o sabor. 4. Foi possível identificar os genótipos dos polinizadores em uma plantação de cacau examinando várias amêndoas da mesma árvore mãe. Isto poderá dar uma indicação da composição genética total da população das árvores em uma plantação. 5. Usando marcadores moleculares, foi possível determinar se um determinado grupo contém uma mistura de diferentes tipos de cacau (Por ex. Nacional x CCN 51 do Equador). 6. Os resultados iniciais dos espectros UV da excitação/emissão conduziram a uma boa correlação entre a época da fermentação e avaliações do sabor pelo painel sensorial De Trinidad e tobago, ou os outros resultados eram pobres. 7. As diferenças básicas entre o genótipo de Gana, do Nacional, de Trintário e do Criollo poderiam ser distinguidos por NIRS. VI. Análise e Interprestação dos Resultados 1. As avaliações organolépticas junto com a razão theobromine/ cafeína emergiram como os componentes mais promissores para controlar qualidade do sistema de tecnologia do cacau, particularmente para separar cacau fino ou de aroma do cacau comum. 2. O Cacau Erva Floral o genótipo do Nacional típico do Equador. No caso do Fruity são traços sensoriais associados ao cacau de Trinidad-Tobago e Origens de Papuá-Nova Guiné. Já os traços sensoriais de noz e do caramelo/malte são sabores associados aos genótipos venezuelanos do Criollo. 3. Todas as amostras de cacau fino ou de sabor dos quatros países que participaram do projeto caíram dentro da escala de 2-6 para a relação do theobromina/cafeína. As amostras de Gana estudadas no projeto caíram claramente fora desta escala. 4. Variabilidade ambiente induzida 5. Criação de oportunidades para diversas atividades importantes de transferência tecnológica relativas à gerência pós-colheita e à avaliação sensorial do cacau; 6. Permitiu o estabelecimento de uma rede colaboradora internacional de avançar mais no exame da pesquisa, química e organoléptica, assim como, iniciativas de transferência tecnológica, principalmente entre a Venezuela, Trinidad e Tobago, Equador e os EUA. Participação da Produção Mundial de Cacau em Comum e Cacau fino (2006/07 Produção Bruta de Cacau 3.376 Toneladas Produção Líquida de Cacau 3.342 Toneladas 167 3.175 95% 30 5% 167 134 18% 3 2% 80% Produção de Cacau Bulk (Comum, Regular ou Ordinário) Produção de Cacau Fine or the Flavour (Fino ou de Sabor, Aroma) América Latina e Caribe 11 31 134 Equador 3 87 Colombia Venezuela 3 Brasil Outros Ásia e Oceania África CONSUMO Os países de consumo tradicionais da Europa ocidental (Luxemburgo, França, Alemanha, Itália, Suiça e o Reino Unido) representam o mercado dos maiores consumidores de cacau fino ou de aroma, enquanto os Estados Unidos da América e o Japão são igualmente usuários notáveis deste tipo de cacau. As importações de amêndoas de cacau fino ou de aroma variam de no mínimo 5% a 20% de importações totais nestes países, com Luxemburgo, o Japão e a Suiça importando porcentagens mais elevadas. A maioria dos fabricantes principais do chocolate têm os produtos superiores do chocolate da qualidade em sua escala, que exibem muito bem a origem do cacau fino em suas receitas para o gosto ou a cor distinta de seu chocolate. Deve-se anotar que os países da América Latina, incluindo Colômbia e Venezuela, têm grandes mercados internos e daqui poderia igualmente ser considerado como consumidores do cacau fino ou de sabor. Mudanças Dinâmicas na Natureza da Demanda de Chocolate 1. Chocolate Ecológico 2. Comércio Justo 3. De origem única (Indicação Geográfica) 4. Baixo Teor de Açucar 5. Chocolate Negro ou com Alto Teor de Cacau 6. Sabor, Comodidade, Saúde, Produtos que respondem a questões éticas e ambientais Flavanóides inibem a oxidação da lipoproteína de baixa densidade (colesterol ruim) contribuindo para a prevenção de enfermidades cardio-vasculares. Altos Oxidantes reduzem risco de câncer. Chocolate Fino: Chocolate Negro feito com no mínimo 50% de sólidos de cacau Ingredientes naturais de chocolate: cacau, manteiga de cacau, açúcar e às vezes Baunilha real, vanilina e lecitina de soja. Actualmente, se estima que el mercado mundial del chocolate negro representa entre el 5 y el 10% del mercado total de tabletas de chocolate (que completarían las tabletas de chocolate con leche, chocolate blanco y chocolate relleno), con una cuota mayor en Europa continental que en Estados Unidos y el Reino Unido. Los mercados del chocolate con certifi cación ecológica y de comercio justo han florecido igualmente, registrando tasas de crecimiento de dos cifras. Fonte: ICCO Relatório Anual 2006/07 Por ejemplo, se indicaba que el aumento del consumo de chocolate negro afectaba al mercado del cacao de dos maneras distintas: • Provocando el aumento de la demanda de cacao, pues el chocolate negro tiene un contenido más alto de cacao que otras tabletas de chocolate. • Provocando el aumento de la demanda granos de cacao de mayor “calidad licor” en comparación com el cacao para prensar y convertir en manteca y polvo. El licor de cacao es la materia prima fundamental para la producción de chocolate y ocupa un papel protagonista a la hora de determinar el sabor que el chocolate tendrá en última instancia. El licor de cacao de primera categoría constituye un factor esencial en la elaboración de chocolate de calidad superior. Cabe destacar que los fabricantes de chocolate necesitan para sus recetas de chocolate de alto contenido de cacao una proporción considerable de cacao fino o de aroma. Fonte: ICCO Relatório Anual 2006/07 P r o c e s s o d e F a b r ic a ç ã o d o C h o c o la te AM ÊNDOA DO CACAU M IS T U R A R TORRAR Aroma e o Sabor P U L V E R IZ A R Formação do Blending A Ç Ú C A R - L E IT E R E F IN A R T R IT U R A R CONCHAR e TEM PERAR M OER Europeu: Partículas que tenham 17 a 20 mícronsP Americano e Brasileiro: 25 a 30 mícrons R EN SA R Se nós tomarmos a palavra “fina” para referir literalmente a finura do cacau e partículas do açúcar dentro do chocolate, que é um pensamento razoável dado a importância colocada geralmente em cima da textura em produtos finos do chocolate, nós devemos esperar que todo o fabricante do chocolate fino deve ter as máquinas necessárias disponíveis para refinar e conchar o chocolate até que tenha uma textura muito lisa - algo que nós podemos objetiva referir como “fino.” Couverture: é o termo francês para o chocolate utilizado pelos fabricantes de chocolate (chocolatiers) e pelos chefes pasteleiros como uma das suas matérias-primas. A tradução direta de couverture é cobertura. Na verdade o teor de cacau usado nas coberturas é tão baixo que não tem qualquer semelhança com a couverture. A definição francesa de couverture é chocolate que contém no mínimo 31% de manteiga de cacau, cerca do dobro da quantidade encontrada em chocolate comum. Fabricantes de Couverture: 1. 2. 3. 4. Empresa Francesa Valrhona Callebaut (Bélgica) Cocoa Barry (França) Max Felchin Empresas País de Origem Altamnn&Kuhne Aústria Baixas Espanha Balducci’s USA Bélline França Bernachon França Empresas Artesanais Couvertures usadas Bernard Dufoux França Christian Saunal França Michel Chaudun França Oberweis Luxemburgo Ortrud Munch Carstens USA Pierre Colas Bélgica Rococo Inglaterra Suchard e Knabchen Valrhona, Callebaut, Guayaquil Schokineg (Alemã) Callebaut Da própria empresa a partir de grãos selecionados do mundo inteiro Valrhona com grãos da Venezuela e caribe Valrhona, Cacao Barry Utiliza courventures francesas, elaboradas a partir de cacau criollo e trinitário da América do Sul; arriba, do Equador e forasteros da Costa do Marfim Valrhona para os centros dos ganaches e Lindt para moldar capas de trufas Valrhona, em especial os Grand Cru feitos de variedades especiais de grãos de cacau Belcolade, excelente pequeño fabricante belga Valrhona Classificação dos Chocolates Qualidade boa a excelente A melhor qualidade que existe Qualidade boa a excelente Qualidade boa a excelente Qualidade boa a excelente Qualidade boa a excelente Qualidade boa a excelente A melhor qualidade que existe A melhor qualidade que existe A melhor qualidade que existe Qualidade boa a excelente Qualidade boa a excelente Ackermans Dudle Caffarel Fauchon Fassbender Godiva Maison Du Chocolate Lindt&Sprungli Neuhass Empresas não Artesanais País de Couvertures usadas Origem Inglaterra Callebaut & Lesme Suiça Flechin Itália Elaborada pela empresa França Valrhona Alemanha Valrhona & Callebaut Bélgica Elaborada pela empresa França Valrhona Suiça Elaborada pela empresa Bélgica Callebaut Puyricards França Empresas Classificação dos Chocolates Qualidade boa a excelente A melhor qualidade que existe Qualidade boa a excelente Qualidade boa a excelente Qualidade boa a excelente Qualidade boa a excelente Qualidade boa a excelente A melhor qualidade que existe A melhor qualidade que existe Feita especialmente pela A melhor qualidade que existe Callebaut Definição do Comércio Justo " O comércio justo é uma parceria de troca baseada no diálogo, na transparência e no respeito, que procura a maior equidade no comércio internacional. Contribui ao desenvolvimento sustentável oferecendo melhores condições de troca, e fixando os direitos dos produtores e dos trabalhadores marginalizados. As organizações de comércio justas são formadas ativamente por pequenos produtores, buscando a consciência na campanha por mudanças nas regras e na prática do comércio convencional internacional." Causas do Crescimento do Comércio Justo Desde o começo dos 90, o movimento do comércio justo tornou-se mais organizado para enfrentar os desafios que enfrenta. A harmonização das definições, o profissionalismo e a ênfase crescente na garantia de qualidade, o mercado direto através dos supermercados e o estabelecimento de relações de funcionamento com os negócios grosso da população para permitir economias de escala, fixou mais o crescimento constante do comércio justo. As organizações que atuam no comércio justo podem ser divididas em três grupos: • 1. As organizações da rede e de guarda-chuva do mecanismo de comércio justo, que consistem nas quatro seguintes organizações: a) Fair-trade Labelling Organization – FLO - foi estabelecida em 1997, e é a organização mundial de ajuste padrão e de certificação do comércio justo. O FLO estabeleceu princípios comuns, procedimentos e exigências específicas da certificação para o comércio justo e certifica principalmente produtos de commodities. O FLO trata o cacau, assim como com o café, as bananas, o chá, os produtos do mel, o arroz, frutas frescas, sucos, açúcar, esferas do esporte, vinho e flores b) International Fair-Trade Association -(IFAT) ). A. Associação de Comércio Justo Internacional (IFAT) foi estabelecida em 1989 e é uma organização mundial que reúne produtores e compradores. É uma federação para promover o comércio justo e um fórum para trocar a informação para ajudar membros a aumentarem benefícios para produtores. Consiste em aproximadamente 110 organizações de produtores e 50 organizações de compradores. c) European Fair-Trade Association – EFTA .A Associação de Comércio Justo Européia (EFTA), estabelecida desde 1990, são uma associação de 12 organizações que promove importação em nove países europeus. d) Network of European Worldshops - (NEWS). A Rede de Worldshops Européia foi estabelecida em 1994, atua como um corpo de guarda-chuva para os aproximadamente 2.700 world shops. Atuam estabelecendo fairtrade através de Europa. 2. As organizações de produtores do sul, que fornecem os produtos, são tradicionalmente cooperativas ou associações. Atualmente, 15 têm a certificação da FLO para vender amêndoas de cacau etiquetado através do comércio justo. Apesar de o cacau ser produzido principalmente na África (71%), 12 associações de produtores registradas na FLO do cacau estão situadas na região latino-americano e no Caribe. 3. As organizações que importam através do comércio justo, conhecidas como Alternative Trading Organizations, são tradicionalmente Organizações não Governamentais (ONGs) OS COMPONENTES DO COMÉRCIO JUSTO As organizações de produtores aprovadas na FLO devem cumprir com um número de exigências. Somente as organizações de pequenos agricultores podem ser dadas a certificação de FLO. Os padrões do comércio justo de FLO para o cacau exigem as seguintes:condições: • A atividade do comércio justo é para promover o “desenvolvimento social” das organizações. Com tal fim, o FLO certificou organizações de produtores que tem que consistir principalmente de fazendeiros que controlam suas próprias explorações agrícolas e as organizações devem ter uma estrutura democrática e transparente. • A atividade do comércio justo é exercer “o desenvolvimento econômico” da organização. Com tal fim, o FLO certificou organizações de produtores que devem ter a capacidade de exportar sua produção para reforçar suas operações comerciais. Além disso, o comércio justo premia quem realiza o gerenciamento democrático. • Sob o título do “desenvolvimento ambiental”, as organizações de produtores registradas na FLO têm que incluir o ambiente na gerência da exploração agrícola. Mais especificamente, o uso de determinados inseticidas listados é proibido e a produção de amêndoas de cacau orgânico é incentivada. • As condições de trabalho em associações de produtores registradas na FLO têm que seguir as convenções da Organização Labour Internacional (ILO). A FLO “padrão em circunstâncias labour” descreve como os trabalhos infantis podem ser usados, assim como as exigências nos termos da liberdade de associação e de negociação coletiva. Todos os trabalhadores de exploração agrícola têm que trabalhar em um ambiente seguro e sob circunstâncias de emprego justas especial e respeitando os salários. A Cooperativa dos Fazendeiros de Cacau em Gana, fundada em 1998, dividem com dois industriais ingleses, através do Fairtrade, o domínio da chocolate Divine. Como acionistas, os fazendeiros igualmente recebem uma parte dos lucros da venda de divino. Fairtrade Labelling Organizations International – FLO www.fairtrade.net Muito Obrigado Outros trabalhos podem ser encontados: www.ceplac.gov.br Clicando no ícone Radar Técnico Cadeia Produtiva do Cacau Telefone: 073 3214 3008 E:mail: [email protected]