O MOVIMENTO SOFISTA O surgimento dos sofistas Os sofista despontam no cenário grego quando a reflexão filosófica substitui as questões sobre a natureza e as leia que regem o cosmos, ocupando-se então dos temas pertencentes ao homem. Favorecem o aparecimento de uma revolução intelectual que tem no movimento sofistas sua perfeita tradução. Os sofistas propagam suas ideias e desfrir duros golpes contra o pensamento tradicional sustentado pela religião e pelas cosmologias. Democracia A democracia ateniense deu-se de forma gradual e contou com a importante participação de grandes nomes da cultura oriental: Sólon (640-560), Clístenes (615-550), Péricles (500-429). Sólon Sob o ponto de vista legal, o primeiro movimento em direção à experiência democrática em Atenas. Ele, como legislador, introduziu a participação de funcionários públicos nas discussões realizadas em assembleias, para diminuir a influência das famílias aristocratas sobre o Estado. Clístenes Dá prosseguimento às reformas iniciadas por Sólon e consegue vencer as resistências, ultrapassando a tirania antedemocratica. É correto afirmar que com ele se estabelece propriamente a pólis ou o espaço político onde se constituíra a natureza do Estado propriamente dito. Péricles É que a pólis ateniense atinge o seu período mais mais glorioso, consolidando a democracia. Atenas destaca-se por representação plena de todo o potencial cultural do povo grego. Os sofistas e as questões sobre o homem O sentido original do termo, pode-se constatar que sofista remete às palavras gregas sophos e sophia, que são comumente traduzidas como “sábio” e significa sábio. “sábio” pode ser usada somente para aquele que sabe que, que conhece as razões, que domina uma determinada teoria, e sabedoria significa o saber como, o saber técnico dependente de habilidades. As leis e o relativismo sofista Os sofistas discutiram ainda a clássica questão sobre a origem das leis. Com grande conhecimento adquirido pelas muitas viagens e pela absorção das mais variadas culturas, defendiam a preponderância do costumes sobre a natureza. Povos diferentes estabelecem valores diferntes. As normas que regulam as relações sociais são também procedentes dos costumes. Todas as divindades são frutos do costume. A religião também é uma convenção. Cultuam divindades distintas. As cidades são erigidas por acordos políticos. A política é também uma convenção. A igualdade e as desigualdades não são naturais, e sim produtos da vida social. Esse conjunto de teses parece ser a verdadeira razão para a hostilidade histórica contra os sofistas. Ao se posicionarem ao lado dos democratas, os sofistas combatem a noção de direito natural adquirido e ganham como inimigo toda a aristocracia grega devese observar que o regime aristocrático não prevalecia mais, contudo a aristocracia permanece como força política atuante. Protágoras e o relativismo moral Protágoras tornou-se célebre em Atenas por defender a seguinte tese: o homem é a medida de todas as coisas, das que são, que elas são, e das coisas que não são, que elas não são. O homem é a medida. Por medida devemos entender que o homem é o critério para decidir sobre o que existe e o que não existe. O que a sentença nos ensina é que o conhecimento é relativo a cada um. Górgias e a impossibilidade do ser Foi mestre de retórica de grande sucesso e defendeu a união das cidades gregas (panhelenismo), algo novo e ousado para a época. Suas obras de interesse filosófico são Sobre a natureza. Antífon ou o anti-Sócrates Antífon os homens são, por natureza, iguais uns aos outros, e isso significa que nenhuma classe é superior a outra. A prentensa superioridade grega com a relação a outros povos é duramente criticada e explicitamente negada. Para Antífon, em respeito à natureza humana, é necessário buscarmos a felicidade, que só pode ser atingida se conseguirmos viver segundo nossa natureza. Devemos ver o dinheiro e nos prazeres um meio para a obtenção da felicidade. Para ele o dinheiro não é o bem mais valioso, mais é a possibilidade de se aproximar dele.