ESTUDOS LINGUÍSTICOS: CAUSAS, EFEITOS E RESULTADOS GT 7 - EDUCAÇÃO, LINGUAGENS E ARTES Luciana Virgília Amorim de Souza1 RESUMO O trabalho consiste em mostrar uma visão ampla do estudo da linguística e suas causas e efeitos, apontando resultados, a partir das pesquisas em autores com Martini, Posenti, Bagno, Ilari, Mazière, Kristeva, Saussure, Maingueneau. Procura-se abordar questões como o que é signo linguístico, como a análise do discurso atua, dentre outras questões. A partir disso, traçou-se um perfil definindo porque a história da linguística assim com ciência nova ainda se encontra indefinida, pois o seu estudo precisa ser desvendado e pesquisado. PALAVRAS-CHAVE: Linguística; Análise do Discurso; Signo Linguístico; Visão. RESUMÉN El trabajo consiste en mostrar una visión amplia del estudio de la lingüística y de sus causas y efectos, señalando los resultados de la investigación de los autores Martini, Posenti, Bagno, Ilari, Mazière, Kristeva, Saussure, Maingueneau. Se trata de abordar cuestiones tales como qué es signo linguístico, como el análisis de los actos de habla, entre otros temas. De esto elaboramos un ajuste de perfil porque la historia de la lingüística y también con la nueva ciencia es todavía indefinido debido a que su estudio debe ser desnudado y registrado. PALABRAS-CLAVE: Lenguaje; Análisis del Discurso; lenguaje de señas; Vision 1 INTRODUÇÃO O presente artigo tenta dar uma abordagem geral do que seria signo linguístico, dentro dos conceitos da linguística. Essa visão geral possibilita o aluno pesquisador fazer uma análise reflexiva, aprofundar e criar uma discussão gerando novos resultados. É necessário um estudo maior para diferenciar cada conceito e fazer suas analogias. Sabe-se que a linguística como ciência do século XX ainda é estudada por muitos pesquisadores, pois tem muito o que ser descoberto no que se 1 Graduada em Serviço Social pela Faculdade dom Pedro em Salvador BA, Graduada em Letras Vernáculas pela UNIT- SE, Graduada em Espanhol pela UNISEB – COC/SP, Especialista em Metodologia do Ensino de Linguagens – Eadcon/ Bahia, Especialista em Metodologia da Língua Espanhola pelo Instituto Pró-saber em Feira de Santana – BA. Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade São Luis de França – Aracaju – SE. E-mail: [email protected]. refere à discussão apontando seus questionamentos frente aos conceitos e significados. O estudo da linguística perpassa pelo estudo detalhado da língua (langue) e da fala (parole). O signo linguístico é a menor unidade da língua, esta dividida em significado ou conceito e significante ou imagem acústica. Estudado por Ferdinand Saussure desde 1916 quando lançou o curso de linguística geral, é um estudo bastante novo, que passou a ser visto como uma nova ciência. Assim: Ferdinand de Saussure (Curso de Linguística geral, 1916) opôs nitidamente a língua (langue) e a fala (parole): a língua é um sistema inscrito na memória comum, que permite produzir e compreender a infinidade dos enunciados; a fala é o conjunto dos enunciados efetivamente produzidos.” (MARTIM, 2003, p.54). A semiótica, estudada pouco tempo antes da linguística, surgiu com os estudos Sandes Peirce, americano na Universidade de Harward. As duas ciências juntas, se complementaram para embasar as ciências atreladas a elas, como a pragmática, análise do discurso, sociolinguística, linguística aplicada, linguística histórica e linguística textual. O que seria a linguagem? A linguagem é a expressão de tudo aquilo que ouvimos, pensamos e sentimos que é expressada através da fala. Há uma diferença entre a fala e a língua, a fala é anterior e externa a língua. O objetivo de estudo da linguística é a língua, que é expressada através dos signos linguísticos que são arbitrários, ou seja, têm seu valor e conceito variável de acordo com cada língua. Não há sociedade sem comunicação, a existência da linguagem feita através da língua foi criada pelos homens em sociedade. Assim, a língua é social, só existe entre os homens em sociedade. O homem é um animal social dotado de inteligência, raciocínio e reflexão, usa a língua para se comunicar. A comunicação pode ser feita de várias formas como verbal, oral, não verbal, libras, braile, gestos, códigos, dentre outras linguagens. A linguística se opõe à gramática, ela se preocupa em analisar o canal de transmissão entre o emissor e o receptor, ou seja, se a língua há comunicação e sentido, a linguagem flui e é aceita. 2 O SIGNO LINGUÍSTICO E SEUS CONCEITOS Todo signo linguístico obedece às regras e leis, cada língua tem seu método de aplicabilidade, e segue seus próprios conceitos. Por exemplo, quando falamos a palavra carro, em português, ela tem seu próprio conceito e imagem acústica, o que também é arbitrário para outras línguas como por exemplo, em inglês, a palavra “car”, em italiano se chama “machina” ou “automobile”, em espanhol é conhecida por “coche”. Tudo pode ser arbitrário, pois o signo lingüístico não há uma relação entre o significado e o significante, ele é arbitrário e universal e depende de cada conceito para cada língua. As funções da Linguagem são referencial fática, poética, metalinguística, denotativa, conotativa. A metalinguagem é um estudo que analisa a língua e faz relação com a linguagem e o discurso. Para Bakhtin a língua não pode ser entendida individualmente e isoladamente, está dentro de um contexto, em grupos estudados pelos gêneros textuais e gêneros dos discursos. Os estudos de Bakhtim foram efetivados após a década de 20, mas até hoje são estudados pela academia, em sua obra “Estética da Criação Verbal de 1997”, fala sobre os gêneros do discurso. Para ele, a língua deve ser estudada e analisada dentro de um contexto histórico. Os seus estudos perpassam pela teoria literária e análise do discurso e linguística. Toda linguagem se encontra dentro dos gêneros que podem ser classificados em textuais e do discurso. O signo linguístico tem a imagem acústica, como significado e o conceito como significante. Neste caso, os dois fazem parte de um mundo real e cultural. O significado está ligado à língua e a significação a fala. Que pode ser real ou virtual. As palavras têm que ser um aglomerado que produzem sentido, levadas ao isolamento, não têm sentido. O signo ao ser arbitrário é cultural. Os Signos pertencem às diferentes relações como as relações sintagmáticas e paradigmáticas. Essas relações tratam sobre o real e o virtual da língua num eixo de linearidade com presença ou ausência linear. A linguística pode ser sincronia ou diacrônica. A sincronia estuda a língua é um tempo determinado, sem fazer referência anterior ou posterior ao fato sendo o objeto de estudo realizado em um dado momento e único sem sofrer mudanças analisando fatos presentes. Na linguística diacrônica estuda a língua no tempo, varia e analisa o fato na evolução da língua, sofrendo alterações em vários estágios. Comenta Ilari: O caráter sistemático da língua, segundo Saussure, aparece principalmente quando se considera uma língua ou dialeto não ao longo do tempo (“diacronia”), mas numa perspectiva que procura abranger todas as unidades e suas respectivas relações num mesmo momento (“ sincronia”). Assim, Saussure lançou o programa da linguística dita “sincronia”, que rompia com mais de um século de tradição historicista e que orientou desde então as invenções linguísticas de vanguarda.( ILARI, 2002, P. 25). Os ramos da linguística são a descritiva histórica e aplicada, e a comparada. A descritiva estuda o desenvolvimento de técnicas da descrição da língua, atendendo aos seus objetivos. A comparada faz uma analogia das línguas em um dado momento em que são analisadas, a história busca métodos e critérios da linguística descritiva e aplicada estuda a língua materno, estrangeiro, tradução, estilística, a crítica literária, e outras. A filologia estuda a língua documentada, sua origem e os fenômenos ligados à linguagem. O homem, ao utilizar a língua para se comunicar torna-se um ser pensante e racional, além de social, em que expressa sentimentos, emoções e reflexões através da linguagem. O Funcionalismo estuda as variações da língua e as contribuições da língua para a sociedade. Foi representado por André Martinet em 1908 a 1999. O Estruturalismo começou em 1916, com Saussure, em sua obra Curso de Linguística geral, a língua é vista numa visão “imanantista”. Neste caso, a língua é estudada sob a ótica sincrônica e diacrônica nos estudos de Saussure. Estruturalismo estuda a língua sob a visão de suas causas e efeitos, sob suas relações existentes, dentro dela, como paradigmáticas e sintagmáticas, independentes entre si. O estruturalismo linguístico remota às ideias do Suíço Ferdinand de Saussure, em particular á sua concepção da língua como um sistema onde as unidades contam principalmente pelas relações que entre elas se estabelecem. ( ILARI, 2002, P. 25). Nos estudos realizados pelo “Círculo de Praga em (1925-1939), Jakobson estudou as funções da linguagem que são referencial, conativa, poética, fática, metalinguística e apelativa. Chegamos assim a uma noção absolutamente central, operacional em todas as línguas do mundo e decisiva em sua descrição: a noção de pertinência. Historicamente, ela nasceu nos anos 1920, entre os fonologistas do Círculo de Praga. ( MARTIM, 2003, p.33). Na Escola de Genebra seguiram os estudos de Saussure, os seus adeptos foram Charles Bally e Sechehage. 3 A ANÁLISE DO DISCURSO DENTRO DO SIGNO LINGUÍSTICO A linguística se preocupa em estudar e analisar os fenômenos que envolvem a língua em que perpassa pelo estudo das gramáticas como a normativa, descrita, gerativa e a internalizada. A gramática normativa estuda as normas da língua culta em oposição à linguagem coloquial. Rege o modo de escrever e falar dos usuários da língua o que é certo ou errado dentro da língua materna. A gramática descritiva observa como será a aquisição da língua feita pelos usuários, se preocupa em descrever o que é diferente em cada utilização da língua, sem apontar erros ou acertos. A gramática gerativa que foi criada por Chomysky tenta explicar qual a origem da língua utilizada pelos falantes. A gramática internalizada é adquirida desde quando nascemos, é a língua primeira, sem regras e sem normas, sem observar o que é certo ou errado. Para Saussure, a língua tem duas faces, o lado social, que é a língua, e o lado individual, que é a fala. A linguagem envolve vários aspectos sociais, psicológicos, físicos, fisiológicos e psíquicos. A língua é mutável, varia no tempo e no espaço. Não existe língua una, imutável e fixa. Não existe língua pobre ou rica. O que existe é o preconceito linguístico. O círculo de Copenhague estudou a língua como forma e não como substância um dos seus seguidores foi Viggo Brondal. No estruturalismo inglês, temos Firth como fundador nos EUA, que deu origem a linguística descritiva. Nas escolas estruturalistas temos Franz Boas, Sapir, como fundadores da linguística norte-americana e da análise das línguas indígenas. Na escola mecaniscita, temos Bloomfield com o behaviorismo da teoria estímulo-resposta que observa e analisa o comportamento dos usuários da língua. A língua é um sistema de signo. Para Saussure, a língua é um sistema que produz signos. Sendo o objeto de estudo, a língua, a fala individual, sendo a linguagem, a generalidade máxima. A AD (Análise do Discurso) estuda o sistema abstrato da língua que perpassa pela cultura, história, sociedade e ideologia. A AD está ligada à linguística, ao marxismo e a psicanálise. A linguística de Pêcheux, do materialismo histórico de Marx e Althusser e a psicanálise de Freud e Lacan. Quem estudou a AD foram três especialistas como Michel Pêcheux, Michel Foucault e Mikhail Bakhtin. Pêcheux inaugura a sua teoria de transformação do conhecimento nos anos 60 sofreu influência do filosofo Althusser. Sua teoria procura entender a relação entre o político e o simbólico. Michael Foucault estudou a relação entre o saber e o poder. Os estudos dos processos discursivos se embasam na produção de sentido com relação existente entre o ideológico e o linguístico. Bakhtin estuda a língua com relação ao mundo objetivo. Sofreu influencia do Marxismo e se opôs a Saussure. Para Bakhtin, a língua só existe porque a interação linguística entre os homens. Para Bakhtin, todo signo linguístico é ideológico, carregando consigo sua história, seus usos sociais e os sentidos que produzem e continua afirmando que a linguística é translinguística porque ultrapassa a visão da língua como sistema de signos. O discurso como manifestação da linguagem, sua interpretação depende da relação existente entre as ideologias. Para analisar essas ideologias é necessário relacioná-las com as novas ideologias que influenciaram umas às outras. Sua influência é visualizada através das ideias, costumes, crenças, atitudes, valores e pensamentos. Todo discurso é fruto das condições sócio-históricas. Na AD existem três formações que são: as discursivas (FD) e a formação Ideológicas (FI), Formações Imaginárias (F I). A FI interpreta e compreende a realidade representando um grupo social o que ele pensa ou acha sobre a realidade. A FD apresenta os valores e crenças que cada ideologia tem dentro da linguagem. A FD são enunciados (falas e textos) que contém em cada formação ideológica. As Formações Imaginárias são representações simbólicas ou mentais do mundo real em que a imagem mental dos interlocutores forma determinada opinião de um sobre o outro. Na AD todo sentido da interpretação dos enunciados dependam das ideologias. Todo discurso tem como autor principal o sujeito, esse sujeito é o autor do próprio discurso da ação efetuada. Se quisermos estudar o discurso é importante estudar o sujeito que efetua a ação. O sujeito pode ser psicológico tem controle total de suas ações e pensamentos. O sujeito psicanalítico é inconsciente, pois não tem controle sobre o que produz no discurso. O sujeito inconsciente funciona na mente como dimensão real, imaginária e simbólica. Segundo Foucault, o discurso não é a relação de poder é o próprio poder e ainda continua afirmando que o “discurso e o modo de existência dos saberes e das verdades”. Os sentidos do discurso dependem das relações existentes entre os discursos presentes e pensados, para analisar o discurso é preciso rever os discursos já proferidos. Os campos discursivos podem ser classificados em campos religiosos, filosóficos, políticos, Jurídicos, literários e cômicos. Os campos discursivos são formados por Formação Discursiva (FD) o interdiscurso esta dividido em campos discursivos (CD) e Formações discursivas (FD). O que é o discurso? É uma prática em que se analisam as construções ideológicas do texto produzido ou falada, sendo que esta prática social de produção construída está dentro de um determinado contexto que possui um poder. Este poder tem como característica um discurso político, jurídico ou religioso. É um texto falado, uma mensagem um texto visualizado. A língua é sistema abstrato de regras que contém enunciados. O discurso é social, a fala é individual. O discurso conta uma história que passa por várias passagens e épocas, pode ser atual ou não. É uma produção que contém sentidos. Todo discurso tem uma ideologia, são manifestações linguísticas em que a língua tem seu valor desempenhando um papel e uma identidade próprios. O enunciado na análise do discurso é um texto, a enunciação é o próprio discurso. A análise do discurso estuda os processos dos discursos. A função da língua histórica é ideológica é também estudada pela AD (Análise do Discurso). Assim, a linguística histórica busca transformar a cultura de um povo representado através da identidade. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O papel da linguagem é função instrumental corresponder ao pensamento racionalista. Os gramáticos de Port-Royal desenvolveu o universalismo. A linguagem gera transformação cultural desenvolvendo a identidade de um povo. O método utilizado pelos racionalistas e o neogramáticos foi o histórico comparativo que buscava a universalidade e continuidade da língua. As ciências do século XX, a semiótica, que também estuda o signo linguístico, ao lado da linguística, ainda passam por transformações. Ainda se tem muito para extrair sobre a existência do signo linguístico. Os estudos de Peirce são uma novidade no mundo da semiótica. Saussure, como pai da linguística, deixou resquícios a serem descobertos pelos pesquisadores atuais. Resquícios que vão além do significado do signo em que só envolvem o conceito e a imagem acústica. Estudar a linguística, passando pela semiótica, há uma confluência muito grande. Toda ciência requer pesquisadores, mesmo com os estudos de Blomifield, chomysky e Jacobson aqui evidenciados, há muito ser questionado. O signo linguístico vai muito mais além do que visto nesta pesquisa. Assim faz-se necessário mostrar de onde tudo começou, mas sem dar um final para esta história. A língua forma identidade, pois é sabido que a língua realmente identifica o ser, onde ele está, pois através de como a gente emprega as palavras os outros reconhecem nossa origem, seja de nível, sexo, escolaridade ou região, e também as varrições linguísticas presentes no discurso. A língua, para quem sabe bem utilizar, será bem aceita, a depender de onde será usada, ela é uma forma de mostrar a intelectualidade do homem como ser antropológico Segundo Krashen, o ensino de língua não é nada repetitivo, decorado, mas uma prática oral em que são criadas novas situações a cada momento. Skinner, ao contrário de Chomsky, afirmou que o aprendizado e aquisição de língua seria algo mecânico com sua teoria behariorista estímulo-resposta-reforço como algo repetitivo e memorizado. A proposta atual para o ensino de língua é colocar a interação entre professor-aluno-teoria-sala de aula num diálogo interativo. O Brasil é considerado um país multilíngue nós não somos monolíngues, isso é um mito. Povos de várias etnias habitam no país e principalmente os falantes da língua indígena. É realmente preciso conceber que todos os falantes, mesmo quando se acreditam monolíngües (que não conhecem “línguas estrangeiras”), são sempre mais ou menos plurilíngues, possuem um leque de competências que se estendem entre formas vernaculares e formas veiculares (CALVET, 2002, p. 114). A teoria da aquisição da linguagem estuda por Noam Chomsky é baseada em estudos da teoria inatista ligados a gramática universal e internalizada em que a criança já nasce com um certo conhecimento de regras gramaticais sem ter aprendido nenhuma norma linguística, pois o meio de interação com outras pessoas propiciam a junção do que já possui com o que vai ser adquirido A descrição com a Língua do aprendiz condiz com o estudo que analisa o erro para aprender. Erro como por omissão, por exagero, erros sociolinguísticos. O método histórico-comparativo das línguas propiciou Ferdinand Saussure gerou o pensamento estruturalista do ensino de Línguas. No curso de linguística geral publicado em 1916 pontua esse fenômeno linguístico com definição sobre o signo linguístico. O fenômeno linguístico destaca a língua como exterior e a fala como individual. A língua como conceito sendo um conjunto de regras e que forma um sistema de signos linguísticos. Sendo que o signo é arbitrário e convencional a língua como um conjunto de códigos sociais, o signo, esta dividido em aspectos sincrônicos e diacrônicos. Ferdinand de Saussure (Curso de Linguística geral, 1916) opôs nitidamente a língua (langue) e a fala (parole): a língua é um sistema inscrito na memória comum, que permite produzir e compreender a infinidade dos enunciados; a fala é o conjunto dos enunciados efetivamente produzidos. (MARTIM, 2003, p.54). O funcionalismo de 1926, com os estudos de Jackobson, no Círculo Linguístico de Praga, destacou na separação e de fônico exato de sincronia e diacronia na concepção de homogeneidade de sistema Linguístico. No século XX do estruturalismo do Saussure e o descritivíssimo de Bloomfield gerou a revolução cognitiva de Chomsky reagindo contra os estudos da teoria estímulo-resposta. Segundo Chomsky, a criança aprende com a interação com o meio de forma empírica, ou seja, com a experiência. Segundo Vygotsky o pensamento verbal e adquirido de forma históricocultural não é inato, como a teoria de Chomsky, todas essas aquisições do resultado aos processos de ensino-aprendizagem. O pensamento que é vindo da motivação quando sentimos desejos ou necessidades atreladas ao interesse e as emoções. O estruturalismo e o gerativismo possuem caráter abstrato a língua e concreto à fala. O estruturalismo e o descritivismo afirmam que o signo linguístico arbitrário é exterior a cognição. O funcionalismo está ligado às situações concretas da língua em que a habilidade da fluência do idioma é mais importante que conhecer o uso das regras gramaticais, ou seja, a influência do meio proporcionando interação social numa comunicação face a face. Referências ILARI, Rodolfo. Linguística Românica. 3ªed. São Paulo: Ática, 2002. BORTONI – RICARDO, Stella Maris. Nós Cheguemu na Escola e agora? São Paulo: Parábola, 2005. BAGNO, Marcos. Linguística da Norma. São Paulo: Loyola, 2002. CALVET, Louis-jean. Sociolinguística um Introdução Crítica. Parábola, 2002. São Paulo: KRISTEVA, Julia. História da Linguagem. Portugal: Artes e Comunicação, 2007. MAINGUENEAU, Dominique. Novas Tendências em Análise do Discurso. Campinas SP: Pontes. 1997. MARTIM, Robert. Para Entender a Linguística. São Paulo: Parábola, 2003. MAZIÈRE, Francine. A Análise do Discurso História e Práticas. São Paulo : Parábola, 2007. POSENTI, Sírio. Malcomportadas Línguas. São Paulo: Parábola, 2009. SAUSSURE, Ferdinand de. 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