Calculo e Instrumentos Financeiros Parte 2 Faculdade de Economia da Universidade do Porto 2014/2015 1 Operações algébricas com uma variável aleatória 2 Operações algébricas simples • Se somarmos uma constante a uma variável aleatória – O valor médio vem aumentado – O desvio padrão mantêm-se (a X ) a ( X ) (a X ) ( X ) 3 Operações algébricas simples Ex. A altura das pessoas é N(1.75, 0.15) Supondo-as em cima de uma cadeira com 0.5m, a altura total será N(2.25, 0.15) 4 Operações algébricas simples n n i 1 i 1 (a X ) pi (a xi ) ( pi a pi xi ) n n i 1 i 1 pi a pi xi a ( X ) 5 Operações algébricas simples n p (a x ) (a ( X )) (a X ) i 1 n 2 i i p x ( X ) i 1 2 i i ( x) 6 Operações algébricas simples • Se multiplicarmos uma constante por uma variável aleatória – O valor médio vem multiplicado – O desvio padrão vem multiplicado pelo valor absoluto da constante (a X ) a ( X ) (a X ) a ( X ) 7 Operações algébricas simples n n i 1 i 1 (a X ) pi (a xi ) ( pi a xi ) n a pi xi a ( X ) i 1 8 Operações algébricas simples (a X ) n p (a x ) (a ( X )) i 1 n 2 i i a pi xi ( X ) a ( x) 2 2 i 1 9 Operações algébricas simples • Ex.2.14. Um marceneiro tem 1000€/mês de despesas fixas e tem de margem das vendas de, em média, 15€ e desvio padrão de 20€ por cada móvel que produz . Supondo que projecta produzir este mês 100 móveis, qual será a sua remuneração em termos médios? • R. Atendendo às propriedades, teremos 100 – 1000 = 100 15 – 1000 = 500€ 100 = 100 20 = 2000€ 10 Ex.2.15 • Um empresário está a avaliar o aluguer de um barco de pesca pelo qual paga 3mil€/dia. • Demora um dia de viagem para cada lado e pesca, durante 5 dias, 2500kg/dia • O preço de venda segue distribuição N(2,1)€/kg • Quanto será o lucro? • Qual a probabilidade de ter prejuízo? 11 Ex.2.15 • O lucro será 52500N(2; 1) – 30007 =12500N(2; 1) – 21000 = N(25000; 12500) – 21000 = N(4000; 12500) • Em média 4mil€ com desvio padrão de 12.5mil€ • A probabilidade de ter prejuízo será 37.45%, =NORMDIST(0;4000;12500;TRUE). 12 Exercício • Compro os legumes a 0.50€/kg, pago 75€ pelo transporte e o preço de venda é desconhecido tendo distribuição N(0.60; 0.15)€/kg. • i) Determine qual vai ser o meu lucro de intermediar 1000kg de legumes. • ii) Determine a probabilidade de eu ter prejuízo. 13 Exercício i) Lucro = V.(Pvenda – Pcompra) – Ctransporte = 1000[N(0.60, 0.15) – 0.50] – 75 Lucro = N(600, 0.15x1000) – 575 = N(25, 150) ii) No Excel teríamos A1: =Dist.Norm(0; 25; 150; Verdadeiro) 43.38% 14 Exercício • Ex.2.16. O empresário A fez uma descoberta que lhe permite desenvolver um negócio cujo q de Tobin é N(1.5, 0.25) e onde é necessário investir 1M€. • Sendo que o empresário A vendeu ao empresário B metade do negócio por 625k€, • qual será o q de Tobin de A e de B? 15 Exercício • R. A investe 375k€ que terá RECEB . 0.5 q N (1.5,0.25) N (2,0.333) INVEST . 0.375 • B investe 625k€ que terá 0.5 q N (1.5,0.25) N (1.2,0.2) 0.625 16 Acções - obrigações • O Ex.2.16 ilustra porque é vantajoso o empreendedor emitir acções da sua empresa. • Uma acção é uma parte do capital próprio da empresa tendo, em termos contabilísticos, um certo valor nominal, normalmente 1€. 17 5ª Aula 18 de Nov 18 Acções - obrigações • Por exemplo, uma empresa com um capital social de 10M€ divide-se em 10M de acções com valor nominal de 1€ cada. • A acção dá direitos de voto na condução dos destinos da empresa e é remunerada com uma parte dos lucros, o dividendo, que é incerto. 19 Acções - obrigações • As acções têm maior risco que as obrigações porque, em caso de insolvência, os activos da empresa pagam primeiro as obrigações e apenas o que sobrar (i.e., nada) é que é dividido pelas acções. • Além disso, no contrato de emissão o resultado das obrigações é conhecido (o cupão e o valor de remissão) enquanto que o lucro da empresa é variável. 20 Acções - obrigações • Interessa ao empresário dispersar o capital da empresa porque, normalmente, a empresa emite as acções, numa operação denominada por OPV (mercado primário), a um preço superior ao valor contabilístico. • As acções são depois transaccionadas entre investidores (mercado secundário) sendo o seu preço, denominado por cotação, determinado pela expectativa que os agentes económicos têm da evolução futura do negócio (i.e., dos dividendos e da cotação). 21 Operações algébricas não simples • Se quisermos calcular um prémio de um seguro de vida em que a duração do individuo é uma variável aleatória, as operações algébrica não são simples: V (1 r ) L P (1 (1 r ) L )(1 r ) r V r P L L 1 (1 (1 r ) )(1 r ) 22 Operações algébricas não simples • Cálculo expedito. Sendo que temos y = g(x), obtemos um valor aproximado da distribuição usando os dois pontos notáveis x1 = - e x 2 = + • Calculamos y1 = g(-) e y2 = g(+) • Valor médio = (y1 + y2)/2 • Desv. padrão = |y2 - y1|/2 23 Operações algébricas não simples • Nas distribuições simétrica é indiferente usar • Valor médio = (g(-) + g(+))/2 g() • Nas distribuições assimétricas é melhor usar • Valor médio = (g(-) + g(+))/2 24 Exercício • Ex.2.17. O prémio de um seguro de vida com r = 2%/ano, L ~ N(50, 10) • i) Determine qual devem ser as reservas Y/1000€ de forma a ter Y = (P) + (P). • ii) Se a seguradora propõe um prémio antecipado de 15€/ano por 1000€ seguros, qual será o seu lucro? 25 Exercício L V (1 i) r P L 1 (1 (1 r ) )(1 r ) • P(40) = 16.23€/ano; P(60) = 8.60€/ano. • a seguradora precisará reservas com média (16.23+8.60)/2 = 12.42€/ano e desvio padrão (16.23-8.60)/2 = 3.82€/ano aconselhando a prudência a que as reservas sejam 12.42+3.82 = 16.23€/ano. 26 Exercício • P(40) = 16.23€/ano; P(60) = 8.60€/ano. • Lucro(40) = 15–16.23 = –1.23€/ano; • Lucro (60) = 15–8.60 = 6.40€/ano. • Para uma longevidade genérica, o lucro do seguro terá • valor médio = (–1.23 + 6.40)/2 = 2.59€/ano • desvio padrão = (6.40+1.23)/2 = 3.82€/ano. 27 Operações algébricas não simples • Divisão em cenários. Já utilizamos esta abordagem (ex.2.8 + ex.2.11). • Divide-se o domínio da variável em cenários sendo conveniente utilizar a folha de cálculo. • Ao considerarmos intervalos mais pequenos, estamos a diminuir o “erro de cálculo”. 28 Operações algébricas não simples 29 Operações algébricas não simples • C7: =NORMDIST(B7;C$2;C$3;TRUE)NORMDIST(A7;C$2;C$3;TRUE) • D7: =(A7+B7)/2+0,5 • E7: =F$1-H$1*F$2/(1-(1+F$2)^-D7)/(1+F$2)^(D7+1) • F7: =C7*E7 • G7: =E7-F$40 • H7: =G7^2*C7 • C39: =SUM(C7:C38) • F40: =SUM(F7:F38)/$C39 • H39: =SUM(H7:H38)/$C39 • H40: =H39^0,5 30 Método de Monte Carlo • Método de Monte Carlo. • 1) Sorteamos vários valores para a variável de acordo com a sua função distribuição. • 2) Aplica-se o modelo aos “dados” e determinase uma população de resultados possíveis. • Calcula-se o valor médio, o desvio padrão, fazse um histograma, etc., dos resultados. Tools + Data Analyses + Random Number Generation ** 31 Método de Monte Carlo **Excel 2007 Instalamos o Data Analyses Office Button + Excel Options + Add Ins + Excel Add Ins Go… Depois, aparece em Data o Data Analysis 32 Método de Monte Carlo 33 Método de Monte Carlo 2.69 34 Método de Monte Carlo • Quando derem o R, verão que o Método de Monte Carlo é de simples implementação • É muito flexível e poderoso • Permite determinar o “erro de cálculo” 35 Comparação dos métodos • O método expedito, por usar apenas dois pontos notáveis, será o de menor grau de confiança • A divisão em cenários está dependente do detalhe dos cenários • O método de monte carlo está dependente do número de elementos extraídos 36 Comparação dos métodos • No caso do Ex.2.17 37 Diversificação do risco 38 Diversificação do risco • O modelo estatístico ajuda a decidir num problema com risco • Podemos diminuir o risco actividades – diversificando juntando • Em termos estatísticos, são operações de soma de variáveis aleatórias. 39 Diversificação do risco • Em termos económicos trata-se de construir uma carteira de activos • “Não pôr os ovos todos no mesmo cesto” • Uma concretização negativa de um activo será estatisticamente compensada por uma concretização positiva de outro activo 40 Diversificação do risco • Por exemplo, na praia podemos vender gelados e gabardines. • Quando faz calor, a venda de gabardines dá prejuízo e a de gelados dá lucro • Quando chove, a venda de gabardines dá lucro e a de gelados dá prejuízo • Vender de ambos diminui o risco 41 Diversificação do risco Faz Calor Chove +200 -100 Gabardines -100 +200 Total do negócio +100 Gelados +100 42 Duas variáveis • Divisão das variáveis em cenários – Probabilidades cruzadas • Já utilizamos no ex.2.5 • O método é semelhante à situação em que temos uma variável estatística, mas agora serão cenários que envolvem a concretização de vários contingências. 43 Exercício • Ex.2.18. Um pescador precisa decidir se vai pescar ou não. • Não sabe a quantidade que vai pescar nem o preço a que vai vender. • A intuição permite-lhe construir cenários e atribuir-lhes probabilidades. • De, em simultâneo, se verificar uma quantidade pescada (em kg) e um preço (em €/kg). 44 Exercício Pesca \ preço [1; 2]€/k ]2; 3]€/k ]3; 4]€/k [0; 100]kg 0% 4% 10% [100; 250]kg 1% 35% 15% ]250; 400]kg 5% 10% 10% ]400; 500]kg 9% 1% 0% 45 Exercício • O pescador pode agora calcular a receita (em termos médios e desvio padrão) multiplicando a quantidade (do meio do intervalo) pelo preço (do meio do intervalo) e decidir ir pescar se, e.g., a receita média menos o desvio padrão for maior que os custos fixos 46 Exercício 47 Exercício • • • • • • B8: =$A2*B$1 F2: =B8*B2 H6: =SUM(F2:H5) F8: =(B8-$H$6)^2*B2 H12: =SUM(F8:H11) H13: =H12^0,5 48 Decisão • Depende agora dos custos fixos necessários para poder pescar. Se fossem, por exemplo, 500€ ficaria • Lucro médio = 61,50€ • Des.Pa.lucro = 270,76€ • Se a função objectivo fosse LM-DP = 61.50-270.76, não ia pescar por ser <0. 49 6ª Aula 50 Exercício • Ex.2.19. Uma empresa com 1000 trabalhadores pretende contratar um seguro de trabalho que dura 5 anos • O seguro, em caso de morte, paga 60 meses de salário à viúva. • Quanto deve ser o prémio mensal, antecipado? 51 Exercício • R. Temos 3 variáveis desconhecidas, • a taxa de juro, a longevidade e o salário • Vamos supor que a seguradora assumiu 45 cenários, calculou as probabilidades de cada um e construiu um modelo no Excel. • Assume-se que a probabilidade de nos 5 anos o trabalhador morrer é 0,140% 52 Exercício 53 Exercício 54 Exercício • • • • • • K3: =I3*$O$2*H3/(1-(1+H3)^-G3)/(1+H3) L3: =K3*J3 M3: =(K3-$L$52)^2*J3 L51: =SOMA(L3:L49) M50: =SOMA(M3:M49) M51: =M50^0,5 55 Exercício • As reservas médias são de 4.91€ pelo que a seguradora tem lucro médio positivo com um prémio baixo, 6€/mês • Mas, este negócio tem um risco tão elevado (d.p.=166.85€/mês) para a seguradora que é inviável. • Apenas será possível se a seguradora conseguir diversificar este seguro. – Segurar os 1000 trabalhadores? 56 Associação entre variáveis - FD • No caso de termos duas variáveis aleatórias, além da F. Distribuição e dos parâmetros (valor médio e desvio padrão) que caracterizam cada uma das variáveis, • haverá um parâmetro para quantificar o grau de associação estatística entre as variáveis. 57 Associação entre variáveis - FD • Por exemplo, nas calças são importantes a largura da cintura e a altura de perna do cliente que, na hora de fabrico, são desconhecidas. • Mas, num cliente aleatório, em média, quanto maior for a sua cintura, maior será a sua altura de perna. • As calças de número maior são mais compridas 58 Associação entre variáveis -FD • Covariância: é um parâmetro que condensa a associação entre duas variáveis estatísticas. N ( x, y ) x i 1 i x yi y N 59 Associação entre variáveis • t1A covariância pode ser negativa, zero ou positiva. • É crescente com os desvios padrão das variáveis • A variância é um caso particular da covariância 60 Associação entre variáveis • Coeficiente de correlação linear de Pearson, (x, y) • Retira à covariância o efeito dos desvios padrão ( x, y) ( x, y) ( x) ( y ) ( x, y) ( x, y) ( x) ( y) 61 Associação entre variáveis • Coeficiente de correlação linear está no intervalo [–1; 1] • Se for zero, as variáveis não estão associadas (linearmente). • Se for –1 ou 1, estão perfeitamente associados em sentido contrário ou no mesmo sentido, respectivamente. 62 Associação entre variáveis • Propriedades da covariância e do coeficiente de correlação linear i) A covariância (e o coeficiente de correlação linear) entre duas constantes ou entre uma variável e uma constante é zero (a, b) = 0; (a,X) = 0 63 Associação entre variáveis ii) Somando uma constante a uma das variáveis, a covariância e o coeficiente de correlação linear mantêm-se: (a+X,Y) = (X,Y); (a+X,Y) = (X,Y) 64 Associação entre variáveis iii) Multiplicando uma das variáveis por uma constante, a covariância vem multiplicada e o coeficiente de correlação linear mantém-se (a menos do sinal e de ser zero): (a.X,Y) = a.(X,Y); (a.X,Y) = sig(a). (X,Y) 65 Associação entre variáveis iv) A covariância e o coeficiente correlação são comutativos: (X,Y) = (Y,X); (X,Y) = (Y,X) de 66 Exercício X~N(10;5), Y~N(-1;3), (X; Y) = 0.7 Determine a) (3X; 2Y) e (3X;2Y) b) (-X; 2Y) e (-X;2Y) c) (5-5X;-2-Y) e (5-5X;-2-Y) 67 Exercício (X; Y) = 0.7*5*3 = 10.5 a) (3X; 2Y)=3*2*10.5 = 63, (3X;2Y)=0.7 b) (-X; 2Y)= -1*2*10.5 = -21, (-X;2Y)=-0.7 c)(5-5X;-2-Y) = -5*-1*10.5 = 52.5, (5-5X;-2-Y) = -1*-1*0.7=0.7 68 Soma de variáveis estatísticas diversificação do risco 69 Soma de variáveis estatísticas • Até agora apenas somamos constantes com variáveis • É muito relevante no contexto da M.F. porque modeliza o comportamento estatístico das carteiras de activos partindo-se das propriedades individuais dos activos que a constituem. 70 Soma de variáveis estatísticas • Distribuição da soma de duas V.A. • Se as variáveis tiverem distribuição normal, então a soma também terá distribuição normal. • Se não tiverem, a soma será mais próxima da distribuição normal que as distribuições das parcelas. • A soma de + 30 variáveis aleatórias com distribuição desconhecida que sejam pouco correlacionadas, pode assumir-se que tem distribuição normal. 71 Soma de variáveis estatísticas • Média da soma. • Sendo que existem duas variáveis, X e Y, • a soma Z = X + Y terá como valor médio a soma dos valores médios de cada variável estatística. 72 Soma de variáveis estatísticas • Variância e desvio padrão da soma. • Sendo que existem duas variáveis, X e Y, • a soma Z = X + Y terá como variância a soma das variâncias de cada variável mais duas vezes a covariância. ( z) ( x) 2 ( x, y) ( y) 2 2 2 73 Exercício • t2 Ex.2.22. Um intermediário de legumes, quando encomenda desconhece o preço de aquisição e de venda dos legumes PC ~ N(0.50€/kg, 0.10€/kg). • PV ~ N(0.60€/kg, 0.15€/kg). • Tem que pagar 75€ pelo transporte. • A correlação linear entre o preço de compra e de venda é de 0.5 • i) Determine qual vai ser o lucro de intermediar 1000kg de legumes. • ii) Determine a probabilidade de ter prejuízo. 74 Exercício • Trata-se de operações algébricas com variáveis aleatórias. • Lucro = 1000(PV – PC) –75. PV – PC = N(0.60, 0.15) – N(0.50, 0.10) = N(0.10, (0.152+2(– 0.5)0.150.10+0.102)) = N(0.10, 0.1323) Troca o sinal da correlação porque está a subtrair = *(-1) 75 Exercício • 1000 N(0.10, 0.132) = N(100, 132.3) N(100, 132.3) –75 = N(25, 132.3) No Excel, =NORMDIST(0; 25; 132.3;TRUE) Tem 42.5% de probabilidade de ter prejuízo 76 Exercício • Ex.2.23. Duas acções, com rentabilidades X ~ N(5%; 5%)/ano e Y ~ N(10%, 7%)/ano e com correlação linear de 0.25. • Determine a rentabilidade de uma carteira com a proporção 0.5 de X e 0.5 de Y. 77 Exercício • Z = 0.5X+0.5Y • (Z) = (0.5X)+ (0.5Y) = 0.5(X)+ 0.5(Y) = 0.5x5%+ 0.5x10% = 7.5%/ano 78 Exercício • Z = 0.5X + 0.5Y • 2(Z) = 2(0.5X) + 2 (0.5X, 0.5Y) + 2(0.5Y) = (0.5x5%)2 + 2x0.25x(0.5x5%)x(0.5x7%) + (0.5x7%)2 =0,0022875 (Z) = 4.78% 79 7ª Aula 25 Nov 80 Extensão à soma de N variáveis • • • • Se eu somar três variáveis, posso fazer X+(Y+Z) E retiro que 2(X+Y+Z) = = 2(X)+ 2(Y)+ 2(Z) + 2(X,Y)+2(X,Z) +2(Y,Z) Facilmente estendo para N 81 Extensão à soma de N variáveis • Ex.2.24. Uma empresa pretende lançar o seu produto em novos mercados. • Moscovo tem custo Cm N(3, 0.5) e resultado actualizado das vendas Vm N(7, 1) • São Petersburgo tem custo Csp N(2, 0.6) e resultado actualizado das vendas Vsp N(6, 2). • O lucro resulta de subtrair os custos ao resultado actualizado das vendas, 82 Extensão à soma de N variáveis • Os coeficiente de correlação linear são Cm Csp Vm Vsp Cm 1 0 0.5 0 Csp 0 1 0 0.5 Vm 0.5 0 1 0.7 Vsp 0 0.5 0.7 1 83 Extensão à soma de N variáveis • i) Determine o lucro da representação de Moscovo e de São Petersburgo (separadas). • ii) Determine o lucro de abertura das duas representações (em conjunto). 84 Extensão à soma de N variáveis • i) Lucro da representação (separadas). Lm = Vm – Cm = N(7; 1) – N(3; 0.5) = N(4, (12 +210.5(-0.5) + 0.52)) = N(4, 0.866) Lsp = Vsp–Csp = N(6; 2) – N(2; 0.6) = N(4, (22 +220.6(-0.5) + 0.62)) = N(4, 1.778) 85 Extensão à soma de N variáveis • i) Lucro das representações juntas. Lm = Vm – Cm + Vsp–Csp = N(7; 1) – N(3; 0.5) + N(6; 2) – N(2; 0.6) = N(8, (12 + 0.52 + 22 + 0.62 + 210.5-0.5+ 220.6-0.5 + 21 20.7)) = N(8, 2.59) Para simplificar, só tenho 3 correlações diferentes de zero. 86 Exercício • Ex.2.25. Um seguro de trabalho cobra um prémio de 6€/ano e obriga a seguradora a constituir como reservas F(4.91; 166.65)€/ano. • i) Supondo que os acidentes não estão correlacionados, determine o lucro por trabalhador de segurar 1, 100 trabalhadores e 1000trabalhadores. 87 Exercício • L1 = P-R = 6- F(4.91; 166.65) = F(1.09; 166.65)€/ano • L100 /100 = (L1 +L1 + … + L1)/100 = = N(109; (100*166.652))/100 = N(1.09;16,67) €/ano • L1000 /100 = (L1 +L1 + … + L1)/1000 = = N(1090; (1000*166.652))/1000 = N(1.09;5,27) €/ano 88 Exercício • ii) Supondo que quando há um acidente é provável que morra mais que um trabalhador. Assim, recalcule o lucro por trabalhador com a correlação entre as fatalidades assumida como 0.1 89 Exercício L100 F (1.09; 166.65) ... F (1.09; 166.65) / 100 100 99 2 N 109; 100 166.65 2 0.1 166.65 166.65 / 100 2 N 1.09; 55.02 L1000 N 1090; 1000 166.652 1000* 999* 0,1 * 166,652 / 1000 N 1.09; 16.74 90 Exercício • Quanto menos correlacionados estiverem os acontecimentos e maior número de acontecimentos misturarmos, • maior será a diminuição do risco e • mais a função distribuição resultante se aproxima da função distribuição normal. 91 Exercício • Ex.2.26. O “Seguro de Invalidez”, ex.2.21, obriga a F(7.27, 351.65)€/mês de reservas por cada 500€/mês de indemnização. O prémio será o valor médio das reservas mais o desvio padrão. • Supondo que a invalidez dos trabalhadores não está correlacionada, determine o prémio em função do tamanho da carteira de seguros. 92 Exercício Re F (n 7.27; n 351.65 ) / n 2 N (7.27; 351.65 / n ) P 7.27 351.65 / n n = 100 P = 42.44€/mês; n = 1000 P = 18.39€/mês; n = 10000 P = 10.79€/mês. 93