Boas Práticas dos Professores
“ Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que
ensina”
Cora Coralina
Orientação
Prezados,
Apresentamos
as Boas Práticas dos Professores dos Componentes
Curriculares da Educação Básica com enfoque pedagógico, apontadas e implementadas
por professores que alcançaram bons resultados na aprendizagem e nas avaliações dos
alunos.
Essas informações não pretende ser uma receita pronta e engessada, mas
sim um instrumento para guiar o professor na condução de um trabalho organizado e
voltado para atingir o melhor rendimento dos alunos.
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As Boas Práticas do Professor distribuídas em 5 eixos
fundamentais
1.
▪
Planejamento de
Ensino
Garantir o planejamento de ensino com aulas significativas,
contextualizadas, metodologias e técnicas de ensino em
consonância com as capacidades a serem desenvolvidas e
consolidadas pelo aluno.
▪
Ensino e Avaliação da
Aprendizagem
2.
Garantir a formação integral dos alunos através do
desenvolvimento dos
conhecimentos, das competências e
habilidades, de valores e atitudes, considerando as avaliações
internas e externas, de forma a assegurar a evolução e o crescimento
dos estudantes e o alcance das metas de proficiência da escola.
▪ Garantir intervenções pedagógicas necessárias, no tempo certo.
▪
3.
Gestão de Sala
de Aula
▪
Garantir um clima de acolhimento, de respeito e colaboração
entre professor e alunos no desenvolvimento do processo
pedagógico.
Cuidar e educar o aluno construindo relações afetivas na sala de
aula.
2
2
▪
4.
5.
Engajamento
dos pais e da
comunidade
Engajamento com a
equipe da escola,
SRE, SEE e
desenvolvimento
profissional
▪
▪
▪
Incluir os pais no acompanhamento da aprendizagem dos
filhos.
Envolver a comunidade no desenvolvimento de projetos de
ensino.
Participar ativamente do desenvolvimento de uma equipe
pedagógica, alinhada com os objetivos do Projeto PolíticoPedagógico da escola.
Buscar o desenvolvimento e o aperfeiçoamento profissional
contínuos.
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Planejamento de Ensino
Boa Prática
1.1
 Participação em
reuniões coletivas
de discussão e
planejamento de
ensino.
Ações concretas
 Conhecer e comprometer-se com o Projeto Político-Pedagógico da
escola.
 Conhecer e comprometer-se com o acordo de resultados e as metas
da Escola, discutindo e planejando ações coletivas para alcançálos.
 Conhecer e cumprir o Calendário Anual da Escola para planejar
coletivamente as ações pedagógicas e executá-las com eficácia
ao longo do ano escolar.
 Participar assiduamente das reuniões promovidas pela escola,
reconhecendo-se como participante imprescindível do processo
educativo.
 Elaborar o planejamento de ensino com aulas significativas,
contextualizadas, multidisciplinares, com metodologias e estratégias
de ensino que favoreçam a apropriação das capacidades a serem
desenvolvidas e consolidadas pelos alunos.
 Reunir-se com professores do mesmo componente curricular,
considerando o ano de escolaridade, para planejar e elaborar as
avaliações diagnósticas.
 Mapear os resultados das avaliações diagnósticas para adequar o
planejamento às necessidades da turma e às
dificuldades
individuais.
 Criar grupos para estudar as legislações e orientações referentes ao
ensino e aprendizagem do aluno e sua progressão escolar, como
também aquelas relacionadas à implementação dos Projetos da
SEE presentes na escola, como: PIP, GDP, PEAS, PROETI,
PRONATEC e outros.
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Planejamento de Ensino
Boa Prática
1.2
 Elaborar o planejamento
de ensino, coerente com
as orientações do Projeto
Político-Pedagógico, de
forma gradual e
progressiva,
contemplando todos os
eixos do CBC de Língua
Portuguesa e
estabelecendo as
habilidades a serem
desenvolvidas em cada
etapa escolar.
Ações concretas
 Conhecer o Projeto Político-Pedagógico, e o CBPP, utilizar os
CBC, o Livro Didático, com discernimento, e outros materiais que
possibilitem a seleção de tópicos e temas relevantes ao
desenvolvimento das habilidades necessárias a cada ano de
escolaridade.
 Apropriar-se das concepções de ensino/aprendizagem
explicitadas no PPP da escola e planejar, a partir dessas, as
atividades pedagógicas necessárias ao desenvolvimento das
habilidades elencadas nos CBC.
 Reconhecer os CBC como currículo obrigatório em todas as
escolas públicas estaduais de MG e elaborar o planejamento de
ensino em consonância com os mesmos.
 Conhecer os resultados e as metas das avaliações internas e
externas pactuadas com a escola, para estabelecer no plano de
ensino atividades que contribuam para o alcance das mesmas;
 Analisar e considerar os resultados das avaliações diagnósticas
para elaboração do planejamento das aulas.
 Elaborar e reelaborar o planejamento anual e /ou bimestral,
revendo-o e adequando-o às habilidades ainda não consolidadas
pelos alunos.
 Participar de reuniões
pedagógicas e de Módulos ll, para
diagnosticar, discutir, planejar e propor ações necessárias para a
melhoria da aprendizagem dos alunos.
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Planejamento de Ensino
Boa Prática
1.3
 Evidenciar o caráter
interdisciplinar do
componente curricular
Língua Portuguesa,
possibilitando o
desenvolvimento dos
eixos e habilidades, de
forma coletiva na escola.
Ações concretas
 Planejar projetos interdisciplinares que visem ao desenvolvimento da
leitura e interpretação das linguagens verbal e não verbal em todos
os componentes curriculares.
 Planejar aulas que valorizem todas as linguagens, como a música, o
teatro, a pintura, entre outras, visando ao desenvolvimento de
habilidades presentes em todos os componentes curriculares.
 Compartilhar com todos os educadores
o compromisso de
desenvolver a competência leitora e escritora de todos os alunos,
em todos os componentes curriculares.
 Elaborar instrumentos para registro dos resultados obtidos pelos
alunos, nas atividades de seu componente curricular, desenvolvidas
nos projetos interdisciplinares, para promover a avaliação contínua
e, caso necessário, redirecionar as práticas pedagógicas.
 Planejar oficinas interdisciplinares, com a participação de todos os
alunos e Equipe Docente, em que o professor do Componente
Curricular
coordene os trabalhos propostos, culminando essas
tarefas com gincanas, feiras, quizzes (Quiz são os questionários que tem
por objetivo fazer uma avaliação de uma quantidade grande de pessoas, com
respostas que pode ser “certo” ou “errado” para chegar a um resultado geral.
Existem vários tipos de quis) e outros, que envolvam toda comunidade
escolar.
 Planejar projetos interdisciplinares com os temas transversais;
 Planejar atividades utilizando conceitos de outros Componentes
Curriculares que contribuam para mostrar como outras culturas se
organizam, expressam-se e constroem o conhecimento.
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Planejamento de Ensino
Boa Prática
1.4
 Estabelecer
programação
exequível de ações
pedagógicas,
dispostas de
maneira simples,
capazes de
propiciar a
consolidação das
aprendizagens
estabelecidas para
cada etapa do ano
letivo.
Ações concretas
 Programar ações pedagógicas, fazendo o acompanhamento
da eficácia das mesmas e
replanejando, sempre que
necessário, com o objetivo de consolidar habilidades .
 Elaborar projeto bimestral, abordando temas transversais em
consonância com os CBC (Conteúdos Básicos Comuns).
 Elaborar planejamento em consonância com o PPP da escola
e com os CBC, atentando-se para o uso de metodologias
que atendam às especificidades da turma.
 Planejar a prática de monitoria entre alunos, de trabalhos em
grupos ou em duplas, favorecendo a interação entre eles e a
construção do conhecimento.
 Planejar meios para compartilhar com a comunidade escolar
os trabalhos
realizados pelos alunos, como: recital de
poesias, dramatizações, seminários , entre outros, para
valorizar a expressão oral, corporal e a interação.
 Definir com clareza as habilidades que se pretende
desenvolver em cada atividade planejada, bem como os
prazos e os envolvidos.
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Planejamento de Ensino
Boa Prática
1.5
 Estabelecer os
materiais didáticopedagógicos
necessários ao
desenvolvimento do
Plano de Ensino.
Ações concretas
 Conhecer e selecionar o acervo da biblioteca da escola para
utilização em sala de aula.
 Planejar formas de conservação dos materiais didáticos a serem
utilizados.
 Solicitar à direção da escola, quando necessário, a aquisição de
materiais importantes para o desenvolvimento do trabalho;
 Conhecer e planejar a utilização dos Laboratórios para
desenvolvimento das aulas.
 Definir os materiais de acordo com o tema a ser trabalhado.
 Produzir material concreto e/ou confeccionar jogos educativos.
 Selecionar fontes pedagógicas, como: internet, site de um CRV
(Centro de Referência Virtual), Portal do Professor, TV Escola e
utilizar o material disponível, para o desenvolvimento de aulas práticas
e criativas.
 Selecionar os gêneros textuais adequados à etapa escolar e às
necessidades de aprendizagem dos alunos para o trabalho diário em
sala de aula.
 Selecionar jornais, revistas, livros didáticos, jogos, gibis, recursos
tecnológicos e audiovisuais, bem como materiais reciclados e outros
para enriquecimento da prática pedagógica.
 Analisar o Livro Didático, com discernimento, enriquecendo-o com
atividades criativas e recursos didáticos apropriados, disponíveis na
escola.
 Identificar recursos existentes para o desenvolvimento de
experimentos e práticas simples, possíveis de serem realizados na
própria sala de aula.
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Planejamento de Ensino
Boa Prática
1.6
 Elaborar
roteiros/planos de
aula e sequências
didáticas, com
proposição coerente
de atividades,
considerando as
propostas do
planejamento de
ensino e as
necessidades de
aprendizagem do
aluno, evidenciadas
nas avaliações
diagnósticas e
processuais.
Ações concretas
 Reunir-se com os demais professores, para planejamento de
atividades e ações pedagógicas que favoreçam a aprendizagem
de todos os alunos.
 Elaborar e executar
planos de aula de acordo com as
necessidades diagnosticadas nas avaliações, promovendo a
intervenção pedagógica no tempo certo.
 Planejar o desenvolvimento de atividades coerentes e graduais
em nível de complexidade, objetivando a aprendizagem do
aluno.
 Planejar a intervenção pedagógica, utilizando estratégias de
ensino direcionadas para as necessidades de aprendizagem
apresentadas pelos alunos.
 Acessar registros de desempenho dos alunos em anos
anteriores e analisá-los de forma integrada à situação atual do
aluno, para direcionar o planejamento.
 Planejar atividades desafiadoras que envolvam situaçõesproblema visando à construção do conhecimento pelo aluno.
 Solicitar a colaboração do Pedagogo/Supervisor de seu
Componente Curricular do Programa de Intervenção Pedagógica
PIP/EF da SRE para planejamento das aulas, caso necessário.
 Socializar com o Especialista os planos de aula que estão sendo
desenvolvidos em sala de aula.
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Planejamento de Ensino
Boa Prática
1.7
 Planejar aulas
significativas,
levando em conta os
interesses
socioculturais e a
realidade do aluno,
o desenvolvimento
de sua autonomia e
a promoção de
trabalho em equipe,
ampliando sua
leitura de mundo.
Ações concretas
 Identificar e valorizar o conhecimento prévio dos alunos para planejar
atividades práticas e significativas a partir do contexto sociocultural
desses e oportunidades de troca de experiências.
 Planejar a realização de enquetes com os alunos, para conhecer
seus anseios quanto à diversificação das aulas e aos assuntos a
serem discutidos, para elaborar atividades condizentes com seus
interesses.
 Planejar atividades que favoreçam o desenvolvimento da habilidade
de expressão oral e corporal, por meio de discussões que contribuam
para a formação crítica e para autonomia discursiva dos alunos.
 Planejar aulas
que abordem a música, a literatura e outras
manifestações culturais da região contribuindo para ampliar sua
leitura de mundo.
 Planejar o trabalho com os princípios da ética e cidadania por meio
de jogos, elaboração e desenvolvimento de projetos socioculturais.
 Planejar intercâmbio entre escolas e ou salas de aula para
apresentação de palestras em que os alunos de um ano escolar
apresentem seus trabalhos para outros alunos.
 Planejar situações que possibilitem desenvolver a autonomia do
aluno, como participação em seminários , debates, jure e fórum de
discussões com o objetivo de contribuir com a formação crítica do
mesmo.
 Planejar trabalhos em grupos ,em sala de aula , visando à
integração entre os alunos e à melhoria da aprendizagem.
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Planejamento de Ensino
Boa Prática
1.8
 Planejar aulas que
possibilitem aos
alunos o
desenvolvimento de
atitudes e
procedimentos de
leitor e escritor para
a construção
autônoma de
conhecimentos.
Ações concretas
 Planejar momentos para o hábito de leitura, tanto para seu
enriquecimento cultural, quanto para servir de exemplo para os
alunos.
 Considerar a utilização constante do espaço da biblioteca e outros,
adequando-os para a prática planejada de leitura em todos os
Componentes Curriculares.
 Criar situações que possibilitem desenvolver a autonomia discursiva
e o posicionamento crítico dos alunos, tais como: seminário, debate
júri simulado, fóruns de discussões, entre outros, a partir de textos,
livros, filmes , temas da atualidade.
 Planejar trabalhos de pesquisas para os alunos, com mediação do
professor, de forma que os objetivos propostos sejam alcançados.
 Planejar projetos, oficinas de leitura e produção de textos, para a
formação proficiente dos alunos na leitura e escrita, em todos os
Componentes Curriculares.
 Planejar atividades que possibilitem o desenvolvimento do hábito de
revisão e reescrita dos textos, pelos alunos, utilizando estratégias
de apreciação entre professor/aluno, aluno /aluno e análise coletiva.
 Planejar atividades que relacionem a norma culta
com os
conhecimentos sobre a língua escrita que o aluno traz, propondo
atividades de leitura e escrita de tipos e gêneros textuais que
possibilitem a compreensão das variações linguísticas de acordo
com a função sociocomunicativa, em todos os Componentes
Curriculares.
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Planejamento de Ensino
Boa Prática
1.8
 Planejar aulas que
possibilitem aos
alunos o
desenvolvimento de
atitudes e
procedimentos de
leitor e escritor para
a construção
autônoma de
conhecimentos.
Ações concretas
 Planejar aulas valendo-se da seleção de livros adequada à faixa
etária e ao trabalho com a literatura, em conformidade com os
CBC.
 Planejar atividades que explorem e ampliem o vocabulário do aluno
utilizando termos específicos de cada Componente Curricular e
construir um caderno de glossário.
 Considerar os diferentes tipos de aprendizagem (auditiva, visual,
sinestésico) dos alunos, no planejamento das atividades, para
melhorar sua aprendizagem.
 Elaborar projetos que estimulem a produção escrita e a troca de
informações entre professores e alunos utilizando, dentre outros, os
recursos tecnológicos que são familiares aos alunos (webquests,
blogs, wikis, chats de textos, chats de voz e outros).
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Planejamento de Ensino
Boa Prática
1.9
 Buscar
metodologias de
ensino adequadas e
inovadoras para
despertar o
interesse e
desenvolver a
aprendizagem dos
alunos.
Ações concretas
 Atualizar-se
sobre práticas pedagógicas
inovadoras,
acessando o CRV, outros sites e outras fontes, para
diversificação e aprimoramento
das metodologias
educacionais.
 Reunir -se com os demais educadores para compartilhar
experiências exitosas e criar novas metodologias capazes de
desenvolver a aprendizagem.
 Planejar atividades de pesquisas, com orientação para o aluno,
delimitando o tema e explicando como coletar e selecionar
informações, como desenvolver o ponto de vista e fazer
síntese.
 Planejar a divulgação das pesquisas realizadas pelos alunos,
de forma a envolvê-los na definição de maneiras criativas de
apresentação.
 Planejar atividades que possibilitem a leitura de textos com
temas variados e atuais, adequados à faixa etária dos alunos,
para desenvolver as habilidades de Língua Portuguesa e,
consequentemente, dos outros componentes curriculares.
 Planejar aulas utilizando diferentes estratégias de ensino, tais
como aulas teóricas, pesquisas, práticas dirigidas, grupos de
discussão, excursões, entre outras.
 Elaborar maquetes explorando os conceitos de razão e
proporção em todas as áreas.
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Planejamento de Ensino
Boa Prática
1.9
Ações concretas
 Planejar atividades que utilizem materiais concretos e atrativos para
 Buscar
despertar o interesse dos alunos, tais como: cartilhas de campanhas
metodologias de
públicas, folders, banners, outdoor, revista em quadrinhos e outros para
ensino adequadas e trabalhar temas transversais.
 Planejar situações prazerosas de aprendizagem com atividades lúdicas
inovadoras para
estimulando o raciocínio e transformando a sala de aula em oficinas de
despertar o
aprendizagem.
 Organizar o espaço físico escolar, no intuito de propiciar diferentes
interesse e
lugares de ensino.
desenvolver a
 Promover jogos em sala de aula em suas diferentes dimensões:
aprendizagem dos 1) Jogos de construção são aqueles que trazem ao aluno um assunto
desconhecido fazendo com que, por meio da manipulação de
alunos.
2)
3)
4)
materiais ou de perguntas e respostas, ele sinta a necessidade de
uma nova ferramenta, de um novo conhecimento para resolver
determinada situação – problema.
Jogos de treinamento são aqueles criados para que o aluno utilize
várias vezes o mesmo tipo de pensamento e conhecimento
matemático, não para memorizá-lo, mas, sim, para abstraí-lo, estendêlo, ou generalizá-lo, como também, para aumentar sua autoconfiança
e sua familiarização com o mesmo.
Jogos de aprofundamento são utilizados depois de o aluno ter
construído ou trabalhado determinado assunto.
Jogos estratégicos são aqueles em que o aluno deve criar estratégias
de ação para uma melhor atuação como jogador, onde deve criar
hipóteses e desenvolver um pensamento sistemático, podendo pensar
múltiplas alternativas para resolver um determinado problema.
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14
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Planejamento de Ensino
Boa Prática
1.10
 Promover um
ambiente de sala de
aula estimulador e
propício à
aprendizagem.
Ações concretas
 Considerar a afetividade como uma ação pedagógica fundamental
para a construção de um ambiente de sala de aula propício à
aprendizagem.
 Planejar formas de interação entre professor/aluno, estabelecendo
regras de convivência, visando ao bom relacionamento interpessoal.
 Definir a organização do espaço da sala de aula, inovando a
disposição das carteiras, agrupando os alunos em duplas, trios e
outros, para desenvolvimento de atividades planejadas.
 Criar espaços contextualizados para abordar o tema a ser
desenvolvido e para divulgar os trabalhos realizados pelos alunos;
 Planejar dinâmicas de grupo com temas diversos, para tornar o
ambiente da sala de aula mais agradável e descontraído.
 Selecionar materiais, definir estratégias, interagir com professores das
diferentes áreas de ensino, a fim de promover discussões sobre
determinados temas, realizar contação de histórias, palestras, entre
outros.
 Considerar a necessidade de conversar com os alunos antes de cada
aula, realizando um preâmbulo sobre o que será desenvolvido,
inserindo o aluno na atividade.
 Definir espaços temporais para ouvir o aluno, conhecer sua história de
vida e permitir momentos de manifestação de suas ideias.
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Ensino e Avaliação da Aprendizagem em Educação Física
Boa Prática
2.1
 Desenvolver as
capacidades
necessárias à
construção de
conhecimento
sobre Esporte.
Ações concretas
 Determinar as habilidades especificas do eixo Esporte do CBC e
desenvolver atividades que envolvam técnicas e táticas esportivas
em nível crescente de complexidade.
 Realizar atividades que promovam a iniciação esportiva,
valorizando as experiências esportivas prévias dos alunos,
utilizando jogos pré-desportivos e adaptados.
 Promover práticas dirigidas dos esportes trabalhados durante o
ano letivo, direcionando a aprendizagem dos alunos para a
aplicação das técnicas e táticas desenvolvidas, mas sempre
valorizando a individualidade de cada aluno.
 Oportunizar ao aluno as práticas de esportes de diversas culturas,
respeitando as possibilidades de tempo, espaço físico e
comunidade atendida.
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Ensino e Avaliação da Aprendizagem em Educação Física
Boa Prática
2.2
 Desenvolver as
capacidades
necessárias à
construção de
conhecimento
sobre Jogos e
Brincadeiras
Ações concretas
 Trabalhar as habilidades especificas do Eixo Jogos e Brincadeiras
do CBC com ênfase em atividades que valorizem a ludicidade;
 Desenvolver atividades, jogos e brincadeiras que fazem parte da
cultura da comunidade atendida pela escola;
 Valorizar e executar jogos e brincadeiras propostas pelos alunos;
 Apresentar e desenvolver jogos e brincadeiras de outras culturas,
respeitando as possibilidades de tempo, espaço físico e
comunidade atendida;
 Promover atividades que resgatem brincadeiras e jogos nas quais
as regras sejam modificadas / criadas pelos alunos;
 Promover festivais e oficinas de jogos e brincadeiras, como festival
de pipas e construção de brinquedos;
 Resgatar as brincadeiras os jogos antigos e colocá-los em prática
nas aulas.
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2
Ensino e Avaliação da Aprendizagem em Educação Física
Boa Prática
Ações concretas
2.3
 Desenvolver as
capacidades
necessárias à
construção de
conhecimento
sobre Ginástica.
 Trabalhar as habilidades referentes ao eixo Ginástica com
todas as suas variações, tais como Solo, Acrobática e Geral,
em grau de complexidade crescente, respeitando a
individualidade de cada aluno.
 Estimular os alunos a apresentarem atitudes positivas em
relação à pratica de atividades físicas por meio de projetos que
envolvam a comunidade escolar, tais como caminhadas
coletivas, momentos de lazer e saúde.
 Orientar e estimular os alunos quanto à utilização de vestuário
adequado e seus benefícios na prática de atividades físicas.
 Dialogar sobre as práticas da ginástica e seus benefícios na
promoção da saúde e qualidade de vida.
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Ensino e Avaliação da Aprendizagem em Educação Física
Boa Prática
2.4
 Desenvolver as
capacidades
necessárias à
construção de
conhecimento
sobre Dança e
Movimentos
Expressivos.
Ações concretas
 Desenvolver as habilidades contidas no eixo do CBC Dança e
Movimentos Expressivos, por meio de aulas teórico- práticas,
apresentando aos alunos a origem de diversos tipos de danças e
suas características.
 Trabalhar atividades práticas em que os alunos possam exercitar
a dança no espaço escolar, tais como festivais, datas
comemorativas e folclóricas.
 Fomentar a prática da dança para que os alunos possam
compartilhar suas experiências de fora do ambiente escolar
durante as aulas de Educação Física.
 Mediar, por meio de grupos de discussão nas aulas de Educação
Física, a participação dos gêneros masculino e feminino na
dança.
 Introduzir a dança por meio de vídeos e imagens.
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Ensino e Avaliação da Aprendizagem em Educação Física
Boa Prática
2.5
 Estabelecer, no
planejamento, as
formas e os
períodos de
avaliação
diagnóstica e
processual, de
maneira coerente
com o Projeto
Político-Pedagógico
da Escola.
Ações concretas
 Dialogar com professores que lecionaram em anos anteriores
para as turmas com que determinado professor trabalha no ano
em curso, buscando informações sobre aqueles alunos que
necessitam de acompanhamento diferenciado.
 Conhecer o Projeto Político-Pedagógico da Escola para planejar
as atividades avaliativas.
 Participar da elaboração de um calendário de aplicação das
avaliações diagnósticas.
 Avaliar diariamente e continuamente os alunos durante o ano
letivo, utilizando diferentes instrumentos e formas de avaliação,
tais como: portfólio, relatos, registros diários, provas em dupla
ou em grupo, provas orais e com consulta, provas individuais,
apropriando-se de todos os recursos definidos no Projeto
Político-Pedagógico da Escola.
 Analisar os resultados das avaliações diagnósticas e
processuais para a realização da intervenção pedagógica
adequada à necessidade de aprendizagem do aluno, no tempo
certo.
 Determinar instrumentos de avaliação
processual que
privilegiem a oralidade, a produção e interpretação de textos.
 Diversificar os instrumentos de avaliação de acordo com as
propostas presentes no Projeto Político-Pedagógico.
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20
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Ensino e Avaliação da Aprendizagem em Educação Física
Boa Prática
2.6

Conhecer, valorizar
e utilizar os resultados
das avaliações do
Sistema Capixaba de
Avaliação da Educação
Pública- (PROEB) e de
outras avaliações
externas.
Ações concretas
 Estudar, juntamente com a Equipe Pedagógica da escola, os
resultados obtidos, considerando sua importância no processo
educacional.
 Apropriar-se dos resultados gerados pelas avaliações externas
como ferramenta para a reflexão e avaliação do ensino
oferecido pela escola e planejar intervenções pedagógicas em
favor da aprendizagem do aluno.
 Participar de grupos de estudo entre os professores para
compreender com solidez a escala de proficiência e o que ela
representa na aprendizagem dos alunos.
 Informar os resultados das avaliações externas à comunidade
escolar e, buscar juntamente com esta, a melhoria desses
resultados.
 Utilizar os resultados das avaliações externas como norteadores
para a elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica.
 Diagnosticar as habilidades e competências não consolidadas e
replanejar a ação pedagógica com foco na superação das
dificuldades e na melhoria da proficiência dos alunos.
 Envolver os professores dos demais Componentes Curriculares
em atividades que promovam o desenvolvimento da leitura e da
escrita.
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Ensino e Avaliação da Aprendizagem em Educação Física
Boa Prática
2.7

Elaborar e aplicar
avaliações
diagnósticas e
processuais para
identificar as
necessidades dos
alunos.
Ações concretas
 Selecionar as habilidades dos CBC de acordo com o ciclo de
aprendizagem dos alunos, para a elaboração das avaliações
diagnósticas.
 Utilizar os bancos de itens disponíveis na internet, ENEM e outros
como fonte de pesquisa, para a elaboração de avaliações
diagnósticas e processuais.
 Corrigir, comentar e analisar cada item com os alunos, levantando
hipóteses, esclarecendo dúvidas, apropriando-se do momento para
o redirecionamento das ações e estratégias de ensino.
 Registrar, analisar e utilizar os resultados das avaliações
diagnósticas e processuais , para planejar as intervenções
pedagógicas necessárias e compatíveis com os níveis de
proficiência dos alunos.
 Utilizar as avaliações do Programa de Avaliação da Aprendizagem
Escolar (PAAE) como mais um recurso para o planejamento de
novas atividades.
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22
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Ensino e Avaliação da Aprendizagem em Educação Física
Boa Prática
2.8

Registrar, analisar e
utilizar os resultados
das avaliações
diagnósticas e
processuais para
planejar as
intervenções
pedagógicas
necessárias e no
momento certo,
compatíveis com os
níveis de proficiência
dos alunos.
Ações concretas
 Participar das reuniões pedagógicas, ativamente, sugerindo
atividades e projetos interdisciplinares que possam melhorar a
proficiência dos alunos.
 Manter atualizados os registros que evidenciam as dificuldades e
os avanços de cada aluno para planejamento de atividades que
promovam a superação das dificuldades.
 Criar atividades diferenciadas em sala de aula, de modo a atender
aos alunos nos diferentes níveis de proficiência (baixo
desempenho, intermediário e recomendado).
 Elaborar e implementar o plano de intervenção pedagógica,
conforme as necessidades de aprendizagem dos alunos,
registrando o nome daqueles que serão atendidos, as habilidades
não consolidadas, as ações, o
responsável e
o período
necessário para a superação das dificuldades apresentadas.
 Agrupar temporariamente, em sala de aula, os alunos que
possuem as mesmas dificuldades, para o atendimento
diferenciado.
 Reunir-se com os pais dos alunos periodicamente, para discutir a
evolução dos alunos apontando desafios e sugerindo ações de
melhoria.
 Planejar um cronograma para a intervenção, juntamente com a
Equipe Pedagógica, em que sejam definidos os dias da semana e
as habilidades que poderão ser trabalhadas em todos os
componentes curriculares, em favor do desenvolvimento da
competência leitora e lógico-matemática.
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23
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Ensino e Avaliação da Aprendizagem em Educação Física
Boa Prática
2.9
 Analisar e
relacionar os
resultados das
avaliações
externas e
internas, para
tomada de
decisões
relativas às
ações
pedagógicas
que
possibilitem o
alcance dos
objetivos
estabelecidos.
Ações concretas
 Discutir nas reuniões de Conselho de Classe, ações que viabilizem
transformações no processo ensino/aprendizagem, tornando-o
eficaz e possibilitando o alcance dos objetivos propostos.
 Analisar e utilizar os dados obtidos nas avaliações internas e
externas e, a partir dos pontos que precisam ser melhorados,
buscar alternativas para realizar a intervenção pedagógica e obter
resultados satisfatórios.
 Elaborar atividades que possibilitem aos alunos a consolidação das
habilidades em que apresentam dificuldades.
 Repassar os resultados das avalições diagnósticas internas e
externas, à comunidade escolar com o objetivo de colher sugestões
de intervenção para a melhoria do nível de proficiência dos alunos.
 Trabalhar atividades para o desenvolvimento das habilidades de
maior complexidade, a fim de garantir que os alunos que
apresentam nível recomendado possam avançar ainda mais.
 Conhecer a estrutura dos itens que compõem as avaliações
externas, utilizando-os em sala de aula, com a finalidade de
familiarizar os alunos com esse modelo de avaliação.
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Ensino e Avaliação da Aprendizagem em Educação Física
Boa Prática
2.10
 Assegurar a
progressão
contínua dos
alunos no que se
refere ao seu
desenvolvimento
pleno e à
aquisição de
aprendizagens
significativas.
Ações concretas
 Estudar as resoluções, pareceres, decretos, ofícios e toda a legislação
da SEE/ES que define a progressão parcial e suas implicações,
buscando, quando necessário, o auxílio do Especialista em Educação
Básica da escola ,dos pedagogos da SRE/ES.
 Oferecer aos alunos oportunidades de recuperação da aprendizagem
durante o bimestre, por meio de atividades diversificadas e
contextualizadas que possibilitem a revisão dos conteúdos e
consequentemente, a consolidação de pré-requisitos para que assim,
os alunos tenham condições de apreender os próximos conteúdos.
 Utilizar-se de todas as práticas pedagógicas para acompanhar o
desempenho do aluno e intervir, no tempo certo, para garantir sua
aprendizagem.
 Propiciar atendimento ao aluno com dificuldade de aprendizagem, seja
em dupla, pequenos grupos, individualizado, dentro ou fora da sala.
 Promover parceria com outros servidores da escola para fazer da
intervenção pedagógica uma prática sistemática e contínua.
 Registrar todas as atividades de intervenção pedagógica realizadas
durante a progressão contínua dos alunos, acompanhando, assim, os
avanços dos mesmos.
 Realizar intervenção pedagógica no tempo certo, garantindo
acompanhamento individual do desempenho dos alunos em relação às
expectativas propostas, criando oportunidades de aprendizagem para
os alunos que apresentem baixo desempenho escolar.
25
25
3
Gestão da Sala de Aula
Ações concretas
Boa Prática

3.1

Estabelecer um
clima de
acolhimento,
respeito e
colaboração entre
o professor e os
alunos, construindo
relações afetivas
na sala de aula.







Desenvolver aulas que transcendam os conteúdos, resgatando,
principalmente, os valores humanos.
Propor atividades que fortaleçam a autoestima, a cooperação, o
respeito às diferenças individuais e o combate ao preconceito;
Trabalhar a afetividade, a amabilidade e a cordialidade no
cotidiano da sala de aula.
Promover um ambiente agradável e acolhedor na sala de aula
para melhorar a aprendizagem dos alunos;
Trabalhar com expectativas positivas em relação à capacidade dos
alunos de construir relacionamentos saudáveis e desenvolver a
aprendizagem.
Estabelecer acordo de convivência, a fim de manter um ambiente
de diálogo harmonioso entre professor e aluno.
Desenvolver atividades recreativas e/ou dinâmicas de grupo, para
promover a afetividade e o respeito mútuo.
Promover e participar de propostas de apadrinhamento e
aconselhamento de uma turma.
26
26
3
Gestão da Sala de Aula
Boa Prática
3.2
 Organizar grupos de
trabalho em sala de
aula, incentivando os
alunos a ajudar uns
aos outros
Ações concretas
 Conscientizar os alunos sobre a importância do trabalho em equipe.
 Desenvolver
os
trabalhos
em
grupos,
favorecendo
o
desenvolvimento das produções dos alunos, o respeito às diferenças
socioculturais, a ênfase à proposta do fazer, socializar e refazer.
 Organizar grupos de trabalho, conforme proposta de intervenção
pedagógica já prevista, proporcionando superação das dificuldades e
avanços na aprendizagem dos alunos.
 Facilitar a formação de grupos heterogêneos para o trabalho em
sala de aula, onde ocorra integração e cooperação mútua entre os
alunos com diferentes níveis de aprendizagem.
 Utilizar da liderança de alguns alunos para dinamizar os trabalhos
em equipe, orientando-os a estimularem a criatividade e participação
de todos os alunos.
 Orientar e incentivar os alunos mais proficientes na aprendizagem a
serem multiplicadores e mediadores de saberes, por meio da prática
de monitoria entre os colegas.
 Intervir, sempre que necessário, nos trabalhos em grupo, para
garantir a todos uma participação efetiva e igualitária.
27
27
3
Gestão da Sala de Aula
Boa Prática
3.3
▪
Construir ,
coletivamente, na
sala de aula,
algumas normas de
comportamento
ético-moral e de
combate à
discriminação.
Ações concretas
 Construir, coletivamente, um código de convivência que garanta
a disciplina, a harmonia em sala de aula e nas relações
interpessoais.
 Definir,
democraticamente,
representantes
de
turmas
(aluno/professor) para mediar conflitos em sala ou resolver
situações-problema.
 Afixar, em sala de aula, as regras criadas coletivamente, em
lugar visível e de fácil acesso, retomando-as sempre que
necessário.
 Elaborar, junto aos alunos, uma cartilha com os direitos e
deveres dos alunos que sirva de orientação para uma boa
convivência em sala de aula, combatendo os preconceitos e a
discriminação.
 Criar estratégias para a inclusão de todos os alunos, em todas
as atividades, favorecendo a participação ativa dos mesmos.
 Trabalhar vídeos motivacionais, sessões de cinema, promover
palestras, confeccionar painéis, com descrição de normas e
valores, bem como buscar parcerias com os programas
educativos como PEAS, CRAS, sempre que possível.
 Trabalhar textos, fatos, filmes, exposições, dentre outros, que
favoreçam o debate dos alunos sobre temas relacionados à
ética e aos valores morais.
28
28
3
Gestão da Sala de Aula
Boa Prática
Ações concretas
3.4
 Elaborar, coletivamente, as respostas para a quebra das regras de
convivência.
 Mediar os conflitos, possibilitando a compreensão da importância do
respeito às regras de convivência social.
 Dirigir-se ao aluno com firmeza e segurança, sem agressividade,
preservando o respeito e a afetividade.
 Proporcionar aos alunos momento de reflexão, de pedir desculpas e
discutir os motivos que os levaram a quebrar as regras.
 Promover rodas de conversa em sala de aula, com o objetivo de
discutir situações de desentendimento e refletir sobre as
consequências de determinadas ações, oportunizando ao aluno,
colocar-se no lugar do outro.
 Identificar as habilidades dos alunos que apresentam problemas
disciplinares para inseri-los em projetos pedagógicos, artísticos e
desportivos que valorizem suas habilidades.
 Estabelecer a comunicação entre Gestão Escolar, Equipe
Pedagógica, professores , alunos, pais ou responsáveis, para
esclarecimentos a respeito da quebra de regras na convivência no
ambiente escolar.
 Divulgar para toda a comunidade escolar o regimento interno da
escola.
 Criar respostas
eficazes à quebra
de regras de
convivência.
29
29
3
Gestão da Sala de Aula
Boa Prática
3.5
▪
Acreditar e ter altas
expectativas em
relação à
capacidade de
aprender de seus
alunos e persistir
para que todos
aprendam.
Ações concretas






Buscar novas metodologias que possibilitem a participação efetiva de
todos os alunos em sala de aula, e, ao mesmo tempo, promovam o
sucesso individual e coletivo.
Acreditar na capacidade de aprender dos alunos, acompanhar e
elogiar sempre os avanços na aprendizagem.
Reconhecer e valorizar as habilidades dos alunos, incentivando-os a
se expressarem em diversas manifestações artísticas e culturais,
respeitando seus limites e criatividade.
Participar das capacitações oferecidas pela SEE/ES e pela SRE e
compartilhar experiências de sucesso com outros profissionais da
área, a fim de inovar as estratégias de ensino para promover a
aprendizagem da turma e resgatar a capacidade de aprender dos
alunos que demonstram maior dificuldade.
Desenvolver atividades utilizando estratégias diversificadas,
buscando estimular e atingir as múltiplas inteligências.
Promover atividades inovadoras e diversificadas para uma
aprendizagem efetiva e eficaz dos alunos, valendo-se de festivais de
música, poesia, dança, torneios esportivos, olimpíadas do
conhecimento, oficinas que valorizem a arte e trabalhos manuais,
persistindo na consolidação das habilidades.
30
30
4
Engajamento dos pais e da comunidade
Boa Prática
4.1
▪
Manter uma boa
comunicação com
os pais de seus
alunos.
Ações concretas
 Receber os pais com cordialidade na escola.
 Contribuir para o envolvimento dos pais nas atividades
pedagógicas desenvolvidas pela escola (projetos, reuniões
motivadoras, eventos culturais, “Amigos da Escola”, plantão
pedagógico, gincanas, Dia da Família na Escola, Dia “D” Toda
Escola pode fazer a diferença” e outros).
 Colaborar com a Equipe Gestora da escola na preparação de
encontros com os pais, a fim de assegurar a participação efetiva
deles, valorizando as sugestões por eles apresentadas.
 Participar de reuniões com os pais para a divulgação e análise dos
resultados das avaliações internas e externas, bem como do Plano
de Intervenção Pedagógica.
 Informar os pais sobre os critérios das avaliações realizadas
durante os bimestres e sobre as unidades de estudo programadas
para o decorrer do ano letivo.
 Utilizar o caderno dos alunos como meio de comunicação direta
com os pais, registrando os avanços ou desafios em relação à
aprendizagem dos alunos.
 Solicitar à Equipe Gestora da escola o agendamento de
atendimentos individuais aos pais dos alunos para conversar sobre
a vida escolar de seus filhos, juntamente com a especialista e
demais professores.
 Sugerir temas para a realização de palestras para os pais, que
abordem assuntos importantes para a educação dos filhos.
 Envolver pais e comunidade no cumprimento das metas da escola.
31
31
4
Engajamento dos pais e da comunidade
Boa Prática
4.2

Incentivar a
participação dos
pais de seus
alunos na
construção e
desenvolvimento
do Projeto PolíticoPedagógico.
Ações concretas
 Contribuir para a divulgação das reuniões a serem realizadas na
escola, para estimular a participação dos pais e ressaltar a
importância do Projeto Político - Pedagógico.
 Valorizar e incentivar a participação dos pais no Dia “D” Toda
Escola pode fazer a diferença”.
 Colaborar para realização de encontros com os pais, visando à
divulgação dos resultados das avaliações externas e internas e do
acordo de metas da escola, explicando para eles a importância
dessas informações na construção do PPP da escola.
 Ajudar a esclarecer à comunidade escolar o que é o Projeto
Político- Pedagógico, como funciona, quem o elabora , qual a sua
finalidade e importância para o bom desenvolvimento da escola.
 Estimular a participação efetiva dos pais, membros do Colegiado,
na implementação, disseminação das ideias, princípios e valores
que norteiam o Projeto Político-Pedagógico da escola , bem como
o monitoramento do cumprimento das ações estabelecidas.
32
32
4
Engajamento dos pais e da comunidade
Boa Prática
4.3

Ações concretas
 Elaborar projetos que abordem e valorizem a história local.
 Compartilhar com a comunidade as atividades escolares por
meio de feiras artísticas, culturais e científicas, saraus, peças
teatrais, exposições, atividades esportivas, a fim de promover a
participação e a interação entre comunidade e escola.
 Participar de eventos culturais, artísticos e recreativos da
comunidade, respeitando as diversidades socioculturais.
 Valorizar a música, a produção artística e cultural da região,
integrando-as ao contexto escolar.
 Buscar, em conjunto com a Equipe Gestora, parcerias com a
comunidade e com instituições governamentais e nãogovernamentais, para estimular o aprendizado além do âmbito
escolar e ampliar as relações entre escola e comunidade.
 Convidar pais para ministrar palestras, participar de entrevistas,
rodas de conversa sobre suas experiências de vida ou outros
temas, em conformidade com as demandas de projetos em
desenvolvimento na sala de aula.
 Elaborar pesquisa para se ter a visão de como o aluno entende
a escola: importância, perspectivas, relação escola-futuroprofissão; a partir desse levantamento, elaborar estratégias que
atendam à realidade da comunidade escolar.
Contribuir para a
integração da escola
no
seu
contexto
.
sociocultural
.
33
33
5
Engajamento com a equipe da escola e Desenvolvimento
Profissional
Boa Prática
5.1
 Participar da construção
e
implementação do Projeto
Político-Pedagógico da
Escola
Ações concretas
 Conhecer as legislações que orientam a construção e
implementação do Projeto Político-Pedagógico.
 Demonstrar disponibilidade e interesse em participar da
elaboração e execução do Projeto Político-Pedagógico, uma
vez que se trata de documento que norteia toda a prática
pedagógica da escola.
 Participar de grupos de estudo para compreender a filosofia
da escola, analisar suas dificuldades e necessidades, definir e
direcionar a proposta de trabalho a ser descrita no Projeto
Político-Pedagógico.
 Contribuir com a elaboração de ações exequíveis para o
Projeto Político-Pedagógico da escola.
 Valorizar e implementar as ações propostas no Projeto
Político-Pedagógico , em sua prática cotidiana.
 Rever, sempre que necessário, as propostas e verificar se as
ações definidas no Projeto Político-Pedagógico estão sendo
implementadas.
 Destacar as práticas pedagógicas de sucesso e socializá-las
para a comunidade escolar.
34
34
5
Engajamento com a equipe da escola e Desenvolvimento
Profissional
Boa Prática
5.2
▪
Participar de
atividades coletivas
e interagir com os
colegas
Ações concretas
 Participar, efetivamente, junto com toda a equipe da escola, de
todas as atividades e eventos escolares, como: gincanas literárias,
feiras científicas, atividades esportivas e artísticas, olimpíadas do
conhecimento, entre outras.
 Participar ,construtivamente ,das reuniões de Módulo II e demais
reuniões, propondo temas para estudos, expondo seus projetos e
suas descobertas, compartilhando práticas pedagógicas exitosas.
 Participar e promover minicursos de capacitação, ministrados pelos
e para os próprios professores da escola.
 Refletir sobre questões pedagógicas da escola e buscar as
soluções, em conjunto, com os colegas e Especialista.
 Agir sempre com respeito, ética e cordialidade com todos e em
todas as situações.
 Participar, efetivamente, do Conselho de Classe, realizando
registros do desempenho e evolução dos alunos, visando o
planejamento das ações de intervenção pedagógica.
 Propor momentos de interação, reflexão e troca de experiências,
envolvendo toda a comunidade da escola com atividades coletivas
e dinâmicas.
 Participar
de
trabalhos
coletivos
de
planejamento
e
desenvolvimento de ações, projetos, avaliações e atividades que
visem sua melhoria profissional.
35
35
5
Engajamento com a equipe da escola e Desenvolvimento
Profissional
Boa Prática
5.3
 Refletir sobre sua
prática em sala de
aula e buscar o
seu
aperfeiçoamento
contínuo.
Ações concretas
 Estudar continuamente o CBC, assim como o Revista Pedagógica do
PROEB dando ênfase às habilidades e competências não
consolidadas pelos alunos.
 Participar assiduamente das reuniões para avaliação e replanejamento das ações pedagógicas.
 Participar dos cursos de capacitação na área oferecidos pela
SEE/ES, SRE/ES e outros, para aperfeiçoamento profissional
contínuo.
 Participar de capacitações, seminários e congressos na área
específica e de temas correlacionados.
 Buscar conhecimento em livros, internet e outras fontes para a
realização de práticas pedagógicas diferenciadas.
 Compartilhar experiências com colegas da escola e de outras
instituições para inovar suas práticas.
 Utilizar as ferramentas de avaliação do aluno como fonte de reflexão
para elaboração de novas metodologias e estratégias de ensino.
 Consultar o site do CRV (Centro de Referencia Virtual do Professor)
e o Portal do Professor do Ministério da Educação, para apropriar-se
de suas orientações visando o aprimoramento das práticas
pedagógicas.
 Buscar o apoio da Equipe Pedagógica da escola para orientações e
melhoria da prática pedagógica.
 Utilizar as avaliações dos alunos como alternativa para se
autoavaliar.
36
36
5
Engajamento com a equipe da escola e Desenvolvimento
Profissional
Boa Prática
5.4
 Realizar
autoavaliação e
buscar feedback.
Ações concretas
 Fazer autoavaliação, levantando pontos positivos e pontos de
melhoria no trabalho, a fim de replanejar a prática pedagógica.
 Analisar os resultados das avaliações internas e externas
considerando seus dados relevantes, tanto para o diagnóstico da
aprendizagem do aluno, quanto para nortear a intervenção
pedagógica e a prática em sala de aula.
 Rever a prática pedagógica, a metodologia e os procedimentos
didáticos, com o objetivo de aprimorar o que apresenta resultado
positivo e reformular o que apresenta resultados insatisfatórios;
 Dar oportunidade aos alunos de avaliarem as aulas, ainda que
anonimamente.
 Elaborar o Plano de Gestão do Desenvolvimento Individual (PGDI),
juntamente com o Diretor da Escola, em consonância com a
necessidade de melhoria da prática pedagógica e da aprendizagem
dos alunos.
 Definir prioridades de mudanças na prática de sala de aula, após
realização do feedback com a Equipe Gestora, adotando medidas
de aperfeiçoamento pessoal e profissional.
 Considerar a Avaliação de Desempenho Individual (ADI) como
instrumento de alinhamento entre as metas individuais e as metas
da escola, garantindo a aprendizagem de todos os alunos.
37
37
Boas Práticas dos Professores
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a
sociedade muda.”
Paulo Freire
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