PREÇOS: MO rio...:.... «soo MOS E5TADOS. 86OO ANO RIO DE JANEIRO. XXXV 28 DE DEZEMBRO. DE 1938 N.° |734, ANO NOVO! ______n ¦ mm\\ y^ ^__B .________MÍ1 . _k _P \ ^^^-v. I /. j; KSi ' "sj l^^^S^ »_ÍÍte--_í/í; k" b " <* 1 V,,^(_WP__l_l3fc_^ H-W^-.''-" ^l. ^Wjfi •_¦ 2 ^^B t Deve ser o Anc Nova Oue espero cem anciedade, Paro pedir-lhe um bocado Pequeno de felicidade ^^^c*. &&$ // / ^^í __£. __k! *__ T-P -» _____^" _^ ^^êt c se Um Vou Um ^iií/ ___h_ ._ *\^*(__i gjg? i KiJn ¦ _. ^***^ vsKj __B ______¦ éie der-me um brinquedo. boneco e uma vaquinha. vendeu-los e comprar . capote pVa maninha. ^ P _.v -^Y* — 2 - O TICO-TICO O TICO-TICO Propriedade da S. A. O MALHO EXPEDIENTE 28 Dezembro 1938 A Lingerie Bordada ASSINATURAS Brasil: ... 25$000 1 ano. . . . 13$000 6 meses. . . 75$000 Estrangeiro: 1 ano. . . . 38S00O 6 meses. . . As assinaturas começam sempre no dia 1 do mês em que forem tomadas e serão aceitas anual ou semestralmente. TODA A CORRESPONDÊNCIA como toda a remessa de dinheiro, (que pode ser feita por vale postal ou carta com valor declarado), deve ser dirigida á S. A. O Malho, Travessa do Ouvidor, 34 - Rio. Telefone: 23:4422. Um esplendido álbum contendo mais de 120 modelos de lingerie bordada do mais fino gosto. Camisas de dormir. Pijamas, Déshabillés, Négligés, Liseuses, Peignoirs, Combinações, Calças, Soutiens, Lingerie para crianças e bébés, alem de innumeros monogrammas para bordar em pijamas e roupas finas. Todos os modelos trazem os respectivos riscos do bordado em tamanha natural, com as necessárias indicações, bastante minuciosas, parada execução. Trabalhos em renda Milaneza, Irlandeza, applicações de Racine_ Valenciana, etc. - Um álbum' de raro valor, pela variedade, escolha e delicadeza do que publica. PREÇO 8S0OO Pedidos acompanhados das respectivas importâncias, á BIBLIOTHECA C. Postal, 880 Sombra e Luz Revista mensal iüustrada de Ocultismo e Espiritualismo Sclentifico, nao se dirige só aos adultos. Elía tem uma secção em que são estudados dia por dia os nascimentos segundo as posições das estrellas. ToDO GAROTO, TODA Dôr de dente ? CERA p t+ SBrJuiMoiu GAROTA tem o seu futuro desvendado em — "SOMBRA E LUZ" 51, Rua da Misericórdia Phone 42-1842 Director — Demetrío de Toledo Phone particular: 27-7245 Será enviado, gratuitamente, um n.* de "SOMBRA E LUZ", a todos que o solicitarem, por carta, ao seu Diretor. Moda e Bordado é o figurino por excelência das senhoras brasileiras^ DA ARTE DE BORDAR — Rio de Janeiro -*_ Inofensiva aos dentes — Não queima a ?bocca . I < I DISTHIB. Casa HERMANNY, C. P. 724, Rio ELECTRON Dr. liiílo Veiga - Dr. Moita Granja LINIMENTO Especialistas : Vias urinarias, sifilis pele e varizes. Aparelho digestivo, doenças anoretaes e hemorroidas. CCMECÁO SETH O REMÉDIO CONTRA A DOR Efficaz contra o rheumatismo lumbago, neyralgias sciaticas e sempre que se fizer nei cessario um revulsivo enérgico. NAS DROGARIAS E PHARMACIAS ENSINO PRIMÁRIO POR MEIO DO DESENHO - INTERESSA A CRIANÇA E FACILITA O MESTRE VEJA NAS LIVRARIAS DO BRASIL AS OBRAS DESTA COLEÇÃO OU PEÇA PROSPECTOS AO"AXi\.\£K SETH" R EAMALHO ORTIGAO °-2?-RIO, DEPOSITO EM S.PAULO J. COUTO-R.RIACHUELO PÍLULAS DE PAPAINA PHYLINA) E PODO- Empregadas com suecesso nas moléstias do estômago, figado ou intestinos. Essas pilutas, além de tônicas, são indicadas nas dyspepsias, dores, de cabeça, moléstias do figado e prisão de ventre. São um poderoso digestivo e regularizador dás funeções gastro-intestinaes. A' venda em todas as pharmacias. Depositarios: JOÃO BAPTISTA DA FONSECA. Rua Acre, 38. — Vidro 2$500. Pelo correio 3SO0O. — Rio de Janeiro. eu um dia passeando na praça Central, quando deparei com dois homens suspeitos (guris claro!) que tinham um embrulho quadrado Estava O Almanaque d'0 TICO-TICO para 1939 é a maravilha das maravilhas. AVENTURA UM (PÍLULAS 28-A R. do Ouvidor, 183 5o. findar - Das 2 ás 5 Va em baixo do braço. Chemei meus ajudantes 23 e o 24 para que os prendessem. Qua! não foi meu espanto quando vi que os suspei"trsbuco" tos reagiram. Puxei do meu e dei dois tiros: pum! pum! ido espoleta). DO 28 Lutamos, lutamos, até que o prendemos. Vimos que eram dois grandes gatos (dois miau), que todos os anos iam roubar o ALMANAQUE D'0 TICO-TICO. Quando os levamos para a cadeia, eles pediram que lhes empresfassem o ultimo ALMANOQUE D'0 TICO-TICO DE 1939 que estava batuta. E assim terminou uma aventura do 28 e seus ajudante 23 e 24, muito feliz. 28 "\ Redalor-Chele: Carlos Manhães — Diretor-Gerente : C> I *A^nJ ^JSrA Q-,0<g©B© A. c> ©b <*?©<¦;?© 0 ADO novo MEUS NETINHOS : de S ilva e Souza Um rico -*> cr-~ presente Bem que éla, a velhinha de cabelos brancos e mãos tremenres, esperava na noite Ainda, faltam tres dias para findar o ano e todos vocês, tomados de viva ansiedade, esperam que chegue o Ano Novo, o ano bom, como todos cKzem, porque êle ha de ser-portador de venturas, dç felicidades, pelo menos no desejo que todos formulam. E todas essas felicidades, todo esse mar de venturas hão de envolver vocês, porque, pensa Vovô, todos os netinhos os mereceram. A felicidade, já tenho dito a vocês, é de quem a merece e toda creança deve fazer por merece-la, sem muito es- Natal que o pro- Papae Noel lhe entregasse tempo tanto ha sente desejado. Mas a noite passara entre bimbalhar de sinos e rondas de alegria que ao coração da anciã chegasse a vansem nos solares visinhos, sonhada, o filho tura que as desde muito longa daquela para mares do norte. Agora, noite vestre, a velhinha, amplidão õ ^ieo-^ícü banda e& &cus CoUquò, de estrelada partira pescas nos na vigilia de São Sil- olhos fixos na céos, re- dos novava, ria prece cheia de unção, o desejo de rever o íiiho amado. De repente, o espoucar dos fo- deòefanâc-ífw& inumenctò venturas guetes, o delírio do povo nas ruas anii-Aavam a entrada do Ar,o * * «o áecur&o âo Cíno Movo, * * Novo. velhinha, A imóvel, olhos r.o céo, teve lagrimas a descorem pala rosto encarquühado. E nesse estase de dor, sentiu duas mãos forço. Para isso, meus netinhos, basta que vocês, que estão na idade escolar, não percam a oportunidade de construir o futuro, o magestoso porvir, o dia do amanhã. Esse futuro, esse porvir chama-se Saber e todo trabalho que vocês despenderem para alcança-lo se chamará Estudo ou se denominará Trabalho. Sem o estudo dedicado, sem o trabalho perfeito, nunca se pode preparar o Futuro. No preparo deste, meus caros netinhos, têm vocês ainda de manter perfeita obediência aos pais e aos mestres, uma conduta exemplar em todas as ações, um amor á verdade, um espirito permanente de fraternidade, uma dedicação extrema á Pátria. Só assim, meus meninos, poderão vocês conseguir o dia de amanhã que Vovô deseja ser o mais belo e mais feliz de todos. VOVÔ taparem-lhe os oihos. que tornava. o filho E em seu rosto, tão molhado um riso de Era en- de pranlo, aflorou ventura, emquanto a 4 boca mento, balbuciava, a oração em entrecorta- de felicidade, apenas em duas palavras: — Meu filho! CARLOS MANHÃES rmmm\m.  I—N—H_J J9__ RH ' i LbBMhbSw O TICO-TICO 28 — Dezembro — 1938 -ir As aventuras do Camondongo Mickey (Desenhos de JVaííer Disney e M. B. Iwerks. exclusividade para O TICO-TICO em todo o Brasil) ÍE SI — Agora, Mickey. faça o favor de vigiar estes objetos. .. .estafermo. Quem é que desejaria roubar isto? — O tio enquanto eu estiver fora. e especialmente, tome conta deste Mortmer pagou uma quantia fabulosa por aquele vaso eijl vaso antigo, pois è muito precioso Que pedaço de... Kooshmirh e não ha outro igual aqui nesta terra .^ — Sim. com excepção da loja dos 2 $000 que você não distinguiria do outro — Póde ficai socegado. guardarei a sua preciosidade como se guardasse minha própria vida* — Não seja engraçado, |â i tempo de você apreciar as , ' coisas finas. Mickey. — No dia do regresso de Minnie. -* Vem cá, Pluto, Minnie vai chegar hoie. e creio que váí. .-.-> .. .tudo bem aqui com os seus objetos antigos e inestimáveis. — Sabe. vou pregar uma bôa peça ! Você fica aqui. Pluto, fazendo guarda ac tesouro, enquanto eu saio isto I' — Hei de me rir de morrer, quando Minnie apreciaj.'. Agora, vou levar isto para casa e esconder o outro. ¦¦_¦—¦¦ — Aqui estamos » Está tudo pronto Bôa noite. -¦-¦¦«I ~rHT^f*' ^m. ¦«* ¦ im-.*f - -í ¦ . - ¦»¦ -r- Diabo I Eu pagaria 3 dólares para rir de Minnie. ej _ egpra. não voudar mais risadas. {Continua no próximo número); — 5 28 — Dezembro — 1933 TICO-TICQ O cinE JDRnnL? 5PEZ2//1-ITPUQ. NQVO TI PD DE ESCPFRNDRO. EM EXPERlENClO NDMEJ PRPFUNDIDPDE DE CEM ME'TPOS. RE5Q 5DD KILD5 E POSSUE IMS#TPLl=iÇra'0 TEtEFO'MlCP CPERCÕO DO EMEEMHEiPO cvaua^O OEaiSffZZI. OrgPO ELÉTRICO,5EM TUBOS. IMVENTO DO FRBRlÇPNTE HGnnOND. O SOM ÉPRODUSlDO POR RQDR5 EENTADtí5.E MOBWETISO'DQ5. fis FBM05PIS fíGULHRS NEBfíPS ÇEPUE5ENTRMUMBEÍD CONTRAFORTE DO SEÜRtlEP MtJNTIQUEÍRn P MPiS BElq E EXTENSO ORNRMENTPpÕO DD 5ISTEMP, OROBROFICO DD-SÚL DO NOSSO 5UNTUQ5DBRnSIL P BICHORRDR DD POLD EM HOLLMDBD. PRCHlE.B. UMPINEUINEM5INPDD gUE5U5TEMTP. O DOMO: ERMHR I3D DOLLPREE PDR SEMPMO. SHYRLEI TEMPL.E TBMBEM TEM PIMBUIM Z^i Um querubím r crvbld.tocomdo cohnetr que b1bnificprfí (5so?.. rpenr5 i5tdd primeird sêldijup ppwexeu no mundo. emitúdo md •BRRDENHfí-ITPLia EM IS09. museu histórico €J.; JÊk. de R CINEARTE, rdmpi TW O P.PLICPCRO DO OLHDEL£tpiCaVROTíÚZ HQRnQMi'Q5 flBSOLUTaME.MTE NJO\/Q5 *\ SÕC_G5~. HDLLYÜOOD T~T\ E5TB SE TRRN5FDPMRNDQ EM JPRDlM ZDDLQGlCQIPBTDS.rlq!?REC05,HlP0PdTnMO5,TUBP.RD_5,PlNEUINl5 BDPIS K0RLDE5 ETC. .RBDRP. CHEGOU o' TF/L . TUFFYÍ COM P0RTE5 DE EÇUILIBRÍ5TP1 CHEIRO DE VRTO EUWLV ^lJ?VERSE5ENTÍP.CI nSSnDa.MAÇ.PJPfrí ôti TOMOU PR0VIDEMCIP.5. O E5TBTUP. DD FORRO RMENHOTEM. UMQDPSPPEDOSIDpbES DO MUSEU < BRITPMICD quE.lMQUESTIDWPVEtr MEMTE.E O MPIÚR E O MELHÜRDO MUMDD.FPPTURP pE RELIQUiOS CÇM|n^RP'RP5,EDlFICRMTE5 E PORTEI £&;/¦ H: ' ¦'¦-Tjfcá ^ «<m»> <i ' hLEKTh MDTgpiâõ/.nHÍvEMfl errncq EENÉVE... E5TE EUMDÇ5INTEPE5SD.NTE5 EXOME5 nqUE5BD SUBMETIDOS D5PUTQMDBILI5TP5: rJUMQTELP.EpRDJETRDQ UM FILME CHEIO DE5ITUPCDE5 DIRCEI5 DE TRRFEEQ.ND5JÍW' rtiMENWWH,® MOTORISTA que 5ERRWNEÉ TFT N UM MONUMENTO 5EPTl GURL NO MUN« QQ INTEIRO. D GOVERNO MdRTERMERlCa NO MANDOU ESCULPÍP. EM RQCHR VÚ/_\, 0 , RETRATO DO PRTRI0'RCP DO INDEPENDEM- cip fmEratnm.CEowEwaEWA/sr&A/ edo PRESIDENTE THÜMfjS JErFEJPSOA/ E5TE5 TRQBqLHOS «CHOM-SE QuBSl CONCLUÍDOS.' -JÊL «o seu numero de 15 de Janeiro vindouro, publicará um sem numero de fantasias, das artistas de cinema, para o próximo Carnaval. O TICO-TICO — 6 28 — Dezembro — 1938 //wz/rum DE é»? ZÈflACACt Zé Macaco estava resolvido a descobrir o gatuno que havia roubado o relógio do quitandeiro, o qual lhe ... ... pedira/ o seu auxilio para pegar o ladrão. Zé Macaco se poz em campo e desconfiou logo de um sujeito que ... ... rondava as imediações da quitanda. Tinha mesmo cara de gatuno, e dcpois, o olhava com tanta insistência!... ... Ocultou - se detraz de um poste, e o outro também se escondeu, ficar.do os dois espiando um para o outro... ... Depois avançaram os dois em sentido convergente, com grande surpresa de ambos. E. .. os dois se «leram simulta- ... neamente voz de prisão! O suposto gatuno era um secreta que também desconfiara do Zé Macaco como o ladrão do quitandeiro. O Hilário, apezar de muito jovem e pobre, não se queixava da sua pobreza, yivendo conformado com a sua sorte. Sentia a alegria de viver e êle a irradiava, transmitindo-a aos que sc lhe aproximavam. Procurava sempre o lado bom que todas as cousas más apresentam, bus"lado côr de rosa da cando viver o vida". Para o que lhe sucedia de ruim, tinha sempre esse consolo filosófico: "Podia ser peor..." Depositando grande confiança na misericórdia divina, repetia essa sen- tença na certeza de ser, como é, uma "Faze verdade; Deus disse: — por íi eu te ajudarei. que E esse auxilio jamais lhe faltou. Certa manhã em que procurava meios de ganhar, honestamente, dinheiro, deparou, ésfe anuncio: "PRECISA-SE em um DE UM jornal, com HÁBIL AGENTE PARA A VENDA DE TERRENOS A PRESTAÇÕES EM ÓTIMO LCCAL PARA CONSTRUIR". A alegria do Hilário (HISTORIA VERÍDICA) O anuncio indicava ainda á rua e numero da sede do escritório da Companhia construtora. O Hilário foi até lá e conseguiu convencer os diretores da Companhia da ser um ativo agente de negocips. O caso é que, com seu espirito franco, alegre, expansivo, em breve conseguiu angariar um grande numero de mutuários para a Companhia. Sua atividade era recompensada, não somente pelas comissões que percebia sobre as vendas feitas, como também com o cargo de "chefe dos agentes", com remuneração mensal fixa. Era estimado por todos, tal a fiança que inspirava tudo quanto e pela simpatia e prazer que sua sença despertava, onde quer que condizia preche- gasse. Não tardou que, com suas economias, comprasse ações da companhia construtora, tornando-se seu acionista escolhido pelos demais para diretortesoureiro da mesma, tais as provas dc capacidade administrativa que apresentou e seu comprovado tino comerciai na franca prosperidade da Companhia. Assim o Hilário, confirmando seu nome "conservava sempre seu sorriso" "conforme pede a CAMPANHA DA BÕA VONTADE. Tinha a verdadeira alegria de viver que todos devem gozar agradecendo á Divina Providencia ás graças que concede aos viventes, embora alguns não as mereçam porque negam sua imensa misericórdia. - MAURÍCIO MAIA - 28 — Dezembro 1938 O GUERRA 90 CRIME -—Que acha de minha fazenda, Bentx '? Novela de ;$£ Rex Collier N- 11 O — Parece muito segura, Doll. Os G - Men não nos viriam procurar aqui. I — Quando a perseguição dos agentes federais começou a tornar-se uma coisa séria, Benlz e Doll fugiram para a Florida. — Minha mulher está de viagem para aqui. A propósito, chefe, existe um "jarro cheio de dinheiro" na cidade delia — Danville. Este é o meu " plano — TICO-TICO I — Parece ótimo o projeto, Doll. Eu vou seguir imediatamente para Danville, afim de preparar o ambiente. Quando precisar de você, telegrafarei. " g u I f - stream", corrente quenfe do Atiantico, que vai do golfo do México á Noruega, e que contribue sensivelmente para elevar a temperatura maritima da Europa ocidental, foi desçoberto, em 1513, navegador pelo espanhol Alaminos. • Castro Alves nasceu na Baía em 1847. O Aristóteles foi um celebre filosofo grego, nascido em 384 antes de Cristo. • A zibejina é uma espec"e de marta, que habita a Sibéria e o Japão. • As vanersas são borboletas de atraente colorido. — A mulher de Kelly diz que conhece Eddie Larue, ou Doll, da quadrilha Bentz. Talvez ela nos possa auxiliar. — Onde está Larue, agera 7 — Não o vejo desde que êle casou com uma moça do -Maine, ou coisa parecida. O nome dela é Odette Blaker ! Ha tartaruqas do mar que cheqam a pesar ouatrocento* quilos. • O salmão passa o inverno no mar e parte do j verão nos rícs, onde costuma desovar. O ruténío é metal do grupo da platina. • A quina ê originaria do Peru. • I— Com a captura de Kelly ... (Continua A MENTIRA E' UM HABITO no próximo AVILTANTE número) As zebras da África austral são chamadas quagas. O — 8 TICO-TICO 28 — Dezembro — 1938 Os óculos do Bolonha — Que é isso, Bolonha ? Estás sofrendo da vista ? Que coisa mais espalhafatosa I Nunca vi óculos assim ! / f\ — Nunca viste, mesmo. Estes óculos são diferentes dos óculos comuns. Através de suas lentes, . . . ^____Ü_____Í A\ . . vêm-se coisas extraordinárias ! Por meio deles podemos ver se uma pessoa é tnteligente ou não. Olhando para você, por exemplo, vejo perfeitamente a figura de um burro . . . :AAM I riu V,V Lti I -¦¦,____, ¦¦ , . __. ^ ¦¦.._. ._¦ ... _r ¦ t n ^__*________ —. Que coisa formidável! Deixa-me verificar, diz o Bolinha pondo os óculos so bre o nariz e olhando, fixamente para Bolonha. —• Tens razão! Formidável ! Veio um barro muito velhç e muito burro ... 28 — Dezembro — 1938 9 — RUBIACEA, 0 TICO-TICO e OURO BRANCO Rubiácea não perdeu lempoi foi avisar de tudo a Ouro Branco. iriam, durante o norte, roubar ovos do i§__-^s__§f'^ L-' .AAAA \^'""''sl- HHH^* A> _T_Í«_S_w ^~/ galinheiro de Ouro Branco \ y^A/íf^ - lilts. - Fl .*__._C~>__ 1 . Em dois tempos Ouro Branco preparou a defesa: ______«__.____-__________________. J_a*í_-/ O TICO-TICO 28 — Dezembro — 1933 10 f~" /^\*'I ^^""v Ç* «Í^Lr—--"""¦"""""" "Pernambuco" e Eugenia foram obrigados a desembarcar para serem revistados pelas autoridades, que se mostravam muito desconfiadas. E' que o país estava em guerra e liavia ordens severas contra os espiões. Os dois jovens eram olhados como espiões. E, após o interrogatório, "Pernambuco" e Eugenia ficaram presos até segunda ordem. (Continua no próximo número). Hl I 1 f J( 4» <y> Jm O juiz militar perante .o qual foram levados "Pernam. tuco" e Eugenia. interrQ.gjR-as ' !; fl % WT JII j^^ ^^ W? *'Mm\$BÊEL >^ ft W ^í M% wt ÍM J\ A W 28 — Dezembro — 1938 A n — II — O*^^ J n II ^W O TICO-TICO ^m ^a2Í0 de 18 na linha dágua e aquela vira necroteriovè cassa \\\ """ car- J Novela de Brandon Walsh Continuação N. 81 f^ ~~-'-*'J •' -.. -_.L^ - -.\m**ím*mm-Z.>. JPII ^L -.. [Á my-T M. a— •*->? a.a—-*1 ~ WiP HWk ' c i ^ / $t Copr. 1937Ttog Fcaturcs SynScate, fn?,'VVorid rigMts reservai _>- — Onde está Chang Hò ? Que sei eu ? Não sou amigo desse patife. Nada melhor eu desejaria do que ve-lo balouçar-se pelo pescoço a um mastro. — gará foge tra ! — Vou dar uma lição naquele cão %pk / Quem neque: Onde o vicio ena virtude. yjik' I l ' / \x JJl lL/\ \y)^^^/!^~yfÍ^^'^ II —Ah! Ah! — E' o que procla• Caímos num lôma minha inútil pesg r o . Capturamos sôa : O perigo treme um falso pirata. adiante to ridículo. '¦$%T— í Ming Foo personifica a calma e a sabedoria. Fala pouco e age muito, sempre com acerto. Vejam o próximo número d'0 TICO-TICO. ri* Em edição primorosa se encontra á venda, em todo o Brasil, o Almanaque d' O Tico-Tico para 1939. O 28 — Dezembro — 1938 — 12-. TICO-TICO •a-ti^uf» C^^Ai EU KE «EWDO! 50Ü 6)ÇO ESCRAVO.' Ai.'!! y W B»,V /l B VEJA v5" O QÜE . y á • d1 • \i jr^MÊf- 'x/l -Ml Ik %-., I ;\í {\.yy\ / w rsst, ^ { 4Êf Qü£ . ^^^ DiGA-UES Si Av/AWÇASEfl HAtS X ""ML ¦oi^^n (Contínua no próximo número) Naquele ano chuvido Por todo vasto sertão O povo se preparava Pra a festa da Conceição.) Desde a véspera, de noite, Era grande a romaria De roceiros no povoado Para a festa no outro dia. Ficou cheio de freguezes Do lugar o único rancho Com Bem-te-vi, Zé-Gaióla E seu alegre farrancho. Desafio Houve barracas de prendas E, ao fim da festa, leilão Em prol das obras da igreja Que inda estava em construção. "fogo de vista", Queimou-se Vistosos, mesmo, a valer Com rodas e chafarizes E um painel de enternecer. No outro dia, logo cedo, O sino chamava o povo Para a missa, e a igrejinha Ficou cheia.._. como um ôvo. Na casa do Chico Pinho Fizeram grande festanca: Musica de harmonio e flauta Que animava a contra-dansa. A charanga da cidade Batucou com brilhantismo: E o padre fez seu sermão Atacando o espiritismo. No terreiro o Zé Viola Mas o Manêco Navio Pegaram-se pelejando Num tremendo "desafio". Depois de muito cantar Diz o Zé: — Hoje eu te surro, E tu vais comer capim Por ser um cantador... burro.: E Manêco respondeu: Um burro nunca está só; Como capim com a parélha Da burra da tua avó... "Fechou-se o tempo": as violas Nos ares logo rodaram... Na cabeça dos cantores Depressa se arrebentaram...., ¦ Sossega, aquieta, acomoda!.... Deixa de briga, rapaz!... A gente quer divertir-se ' E não brigar com os demais. ¦ • «rt Eft No dia seguinte os dois Diziam aos camaradas: Que boa festa!... Só houve Duas cabeças quebradas!.... E. WANDA O Mistério dos <2." PARTE) Diamantes amarelos - A narrativa do velho sábio — por Aloysio (®) to CO o _5 o» TO ¦'" V--,___«._ '^ \^ ^^/ ":'._Í_S^ ~====^f'"f; *~*\^_ J) ^Jy I I • • • indivíduo soltou-me espantadissimo. Aproveitei seu instante de surpresa e escapufi-ma ta.o depressa quanto a massa d'agua me permitia caminhar. Enco.nttei uma espécie de.-. . . CO O H n o "Não havia mais dúvidas sobre as intenções do estranho sér submarino. Segurando-me "provarfortemente em sua mão menbranosa, levou-me a sua esquisita boca como se quizesse me". Felizmente o aço de meu escafandro.não e a muito apetitoso e o .„, • . . . pequena gruta onde me resguardei dos inimigos que ali nâo poderiam penetrar. Mal sabia que ao sair da gruta me aguardava, a mais agradável das surpresas !r (Continua no próximo número). maaam^m^^m ¦ H O O 28 — Dezembro — 1938 14 — TICO-TICO DTE5DURD RICRRBD i_v>^& _o-___«^%?^ c^3' vUVl/ nRRID.F.-aj kJRCÍ*||||| VI / 'L' iá-F" -Já ' UN FOUCIM. SUKGE MA /IM // /A ^ CORRE 1 E %Mk W^— llr ClfcRtlR* ¦aárg^*^ ^sJ^a ^ O "ROLO"/ L (Continua no próximo número) Nossos leitores \'Z , ¦¦¦'¦ '¦?¦ '. ¦,'-- ; QUÍMICA Os metais caraterisam-se pelo brilho metálico de sua superfície e por serem bons condutores do calor e da eletricidade. Os metaloides não têm brilho e são mãos condutores do calor e da eletricidade. _<**_ O galante Helüon Holtum Alvarenga, nosso leitor, de sete anos de idade 0 NOVO ROMANCE FOLHETIM Os corpos, segundo os elementos que entrem na sua composição, podem ser simples e compostos. Simpies são os constituídos de um só elemento ; compostos os de mais de um elemento. Metais e metaloides são chamadas as divisões de corpos simples.- »?^_____* _dí__^ ~^^i _-_fit> 1*^^Z^^l .___*. ^^___Z_T *8rT i * i. Publicamos no numero passado a capa do novo romance folhetim d'0 Tico-Tico — CORAÇÃO DE CRIANÇA, uma primorosa narrativa escrita e ilustrada por Max Yantock. A capa em apreço deve ser destacada e guardada para encerrar as folhas do romance que, a partir de hoje será publicado. Dessa maneira poderão os nossos leitores, finda a publicação do folhetim, possuir um lindo livro, digno de figurar na bibliotheca que toda criança deve ter. ] i — E' aqui que está o segredo \)/ /, ^V , _ Vocês têm de entrar na fila | S§". N a & 3 «O CO 00 "" de -I- .« I iinini- ¦— o — Vão, afinal, vor / que ha jl 1^7^.1., / _ F __ /yj'...-,„-F^F"'i: . —I"l t j^^GÈIfW^ 7 # O j !f{ — ÍÍ8ÉÉI v / U ;! \ *' ' Uma p°r&°. da f^^^ÜÜ} -—4 j n _. Cn O J^W^^n^ü-mlmcs» isIaos» j»_»»*€»___,,«_3-_.«_» Conta-S8 em certa lenda, que ha muitos anos vivia um fazendeiro, riço, ruim e ssvina. Seguro Qfr dinheiro como elo só. Ninguém procurava o serviço cie sua estância, porque ninguém queria tneíp",Sar de-graça. Quem tinha de fazer o serviço da .stancia, era um negrinho. um garoto de de. si&n., escravo do fazendeiro. E como pagamento.., só recebia pancadas de tirar sangue. O est.ancieiro e um filho dele, tão malvado como o pai, maltratavam o servo. Quasi que nem comida lhe davam. Um naco atoa de broa dura, que até os rates, regeitaria e uns goles de mata que mais parecia água suia. Roupa ? Pobre do! negrinho. . . Elê próprio lavava o remendava a sua. E no inverno, Unindo de frio, com o corpo estangicío, nao tinha nem um velho ccbertor para se aquecer. E ainda era feliz, quando não precisava ficar ao tempo, vigiando algum anima!, ainda não bern acostumado no lugar. Encarregado de pastorear, por trinta dias. trinta tordilhos negros, o negrinho adormeceu. Ladrões roubaram a cavalhada. pobre negrinho. C amo ficou fulo, espancado e pisado, foi man"campear o perdido". Depois de levar uma surra, lé se foi. êle, á procura dos cavalos. dado a Valeu-lhe a Virgem, sua madrinha, rectituiu-lhe o perdido. Mas o filho do fazendeiro perverso enxofou os cavalos de novo e o pobre negrinho perdeu outra vez o guardado. Grande foi o desespero do fazendeiro que pegou no rebonque e bateu-lhe com força para matar. Eram pancadas de tirar carne. E o negrinho não gritava, gemia só. Quando cançou o perverso pegou no escravo e foi coloca-lc num formigueiro para que as formigas devorassem a carne. Passaram-se tres dias. No quarto o fazendeiro malvado fo: ver o que restava dc negrinho e ao aproximar-se do formigueiro, caiu de joelhos assombrado com que. viu; sãosinho, sem marca de feiida no corpo o negrinho cercado no meio da tropa dos tordilhos negros, e sobre ele pairava no céu a Virgem que o abençoava. O estancieiro, assombrado pelo acontecimento, enlouqueceu. Diz o povo que ainda hoja "Negrinho o do> Pastoreio" vive por aí, procurando objectos perdidos. E é verdade quem perde algunia ecusa basta acender uma vela ao negrinho que ele não tarda a acha-lo, pondo depois _m locar bem visivel do dono. Assim c infeliz pastoreio, paga depois da morte, em beneficies os sofrimentos que recebeu durante a vida. Yolanda Ribeiro O H M _*_ O í H ¦ Ora DE AVIÃO »—x -aBBBBBB. JÊ Mk. CAÇA —PAGINA DE W--n BBVBBBBbV _<^BBBB_9 Bl9la__X- SHW__^__^__^__M^_M_M_|__Wi_^_^i_^____^BÍl li li ARMAR ^ N.3 (Continuação) „^r,r-yr\ / H-a_a_l^a_aa_Ha_aaB«9n_-^-*a_aaaaaaaa_a^^ 'l a_i Hl _n/ ¦ \/ W H; II li §' / _à/ ii Wl ¦/ li II Mgf afi •'« Bi Bi I Mi «KH ' 9aa_a •' Wl II ¦/ tSÊ Wall _————— (==»*^Ammmm\\BÀBBBWÊWÊÈinÊtHk_ --—^I^^^M^^l PEÇA PARA GOARNÊCE-R AS AM. \ mmi _¦/ li tf \/ l^^^^^^ll FoPxR.o F0KR.0 O espirito infantil é ávido de recreio e de cultura. O Almanaque d'0 TICO-TICO, á veada em todo o território nacional, reuniu motivos de recreio e de ilustração para as crianças. No próximo número concluiremos a publicação das peças que compõem o avião de caça. * ' *x ¦ I OTICO-TICO fl AVENTURAS — Í8 — CAÇADOR TINOCO, 28 — Dezembro — 1938 DE FERAS (Desenho de Théo) Mister Broun conversava com Tinoco sobre incêndio e bombeiros quando o nosso hcroe se lembrou de contar uma de suas façanhas ao inglês. Uma vez, disse Tinoco, passava com uma bomba de apagar incêndio, proximo a uma mata, quando fui inopinadamen- te atacado por uma íerocissima ouça. Liguei a mangueira dágua a bomba e ataquei o terrível felino com um forte jato dágua e como gato escaldado de água fria tem medo. nunca mais fui «acomodado pelas onças quando estava de mangueira em punho TOME C^.PERV.CíSnPflGj UM UNOO IAM 1 FOR MG. PARAAICXE -VAE PArsaCe/SJ UM GENERAL. ESTA' UMA UN06QUE.TAI O MEU UlUFOCtie. I . ZA .HEU FILHO t oclesial .MAMÃE 1 VOVÔ / y\ COKPROUi^pv f V ^_ TRATA DE Nao SUJA-LO .MUITO (3J.DADO i— _A^ mW&ãv \(£llÍÊÉ /agora vou fazer. I htEVlc-uEM se vê 'I Z\ UM FIGURÃO PE//)t~>\ /A/ <,EÜ UNIFORME -SOAL-oue. -rfi\. I éziz=r? \*}p> E' | o meu umifobmeI E MEUtOti OUE^ FOME PROMOVIDO J ^Ê-jA. V^rA /ífl?0» «à^í^TV EMAISELE-^^O Iir VA'-SAINDO .V0ç£ 7*X li vlc\V\^S> 1 si ^--^s^rí- wf°l «^ST^F^l) V /7_íbj* I JjA^ £ ,*X T L*^ \ ¦**> W é^/ Á ^^n ^^JE5US'. EM QUeL \ — 19 28 — Dezembro — 1938 MAX DA SENSACIONAL LINHA DE NOVELA O TICO-TICO FÉRREA Ouro em pó AVENTURAS ( CONTINUAÇÃO N.° 9 ) 1 —1 Os carros sem rodas, que se arrastam pelo gelo, chamados sâo seléas. • Os indigenas habitavam que as costas brasileiras no tempo do descobrimento chamavam de ás cânóas de feitas eles por uma só casca de arvore. ubá As malas postais eram colocadas em aparelhos especiais, junto das linhas, de modo que pudessem ser depostas nos vagons de correio som que o trem parasse. Apesar do grande risco que oferecia esse gesto, Max agarrou-se a uma das malas e esperou que o trem passasse. Quando isso se verificou, Max e a mala do correio cairam numa rede. fggS O triângulo é uma figura geométrica que tem tres lados e tres ângulos. Os t r a b u cos eram maquínas de guerra antiga com os qu<sis se atiravam pedras contra as eidadélas inimigús. • Os funcionários do carro-correio ficaram admirados quando Max e a mala surgiram. Em rápidos instantes Max contou aos funcionários postais o que se havia passado. E entrou a agir. Max trepou ao teto do carro-correio e percebeu que, paralelamente e na mesma direção do comboio em que ia corria outro trem — o que levava o maquinista e o foguista sem sen-.,. Os vasos dentro dos quais cae o leite que é ordenhado das ovelhas e das vacas chamam-se farros. Tapiz quer zer tapete. di- • Galileu, o astronogrande mo e matemático, é o creador da f i s i c a experimental. Escuna é uma embarcação ligeira, de dois mastros. • ...tidos. Felizmente o comboio em que estava Max tinha grande velocidade e mais e mais se aproximava do outro, seguindo sem governo. Iam se emparelhar. Max poz-se a olhar o — ... espaço que separava os rava apenas que o carro aproximasse da maquina saltar! (Continua dois trens e espeem que estava se do outro trem. Ia no próximo numero) inGutenberg ventou a imprensa em 1436. O TICO-TICO 28 — Dezembro — 1938 ii-, 20 Às proezas de Gaio Felix (Desenho de_Pat Sullivan -» Exclusividade d'0 TICO-TICO para o Brasil) — Deve ser o patrão... De certo perdeu a chave,., Oh» como vai ficar contente quando eu lhe abrir a porta . — Não ha duvida que fiz uma boa coleta.., ' — Pelos bigodes de Cesar' Al esta outro ladrão III ' .Desta vez estou alerta viram o patrão sair... — Feche, todas as portas e lanêlas. — Prós diabos !!_ — Isto e que eu chamo lazer um bom serviço I Não tive mesmo que usar a minha púa — . Pucha ' Esteu sempre arran|ando encrencas !." Meu patife, desta vez você nâo entra. ^ posso ser enganado uma vez mas não duas LU Aposto como isso è vingariça de minha mulher !U . (Continua no próximo número) , ANO IV ME ü JORNAL Org. o aos leitores d'0 TICO-TICO DIRETOR: O MENDIGO Encarquilhado. sob o fardo do desengano, caminhava o mendigo para um e outro lado da calçada. Suas faces enrugadas, diziam bem quantos anos suportava aquèle suplício de implorar ás almas caridosas, mas no seu olhar brilhava a chama di esperança. Sempre nos lábios pairava um sorriso e cada pessoa que por êle passasse, não vacilava em deixar cair um níquel que lhe matava a fome. Assim como encontrava creaturas possuidoras de coração generoso, muita vez deparou com pessoas cruéis, que o maltratavam e desprezavam. Um dia, interpelado por unia senhora caridosa, que dele se acercou, trazendo á mão sua filhinha, o mendigo falou : — tenho sofrido muito ... E fez uma narrativa completa dos episodios que viveu durante a guerra em que se empenhara para servir, á Pátria. E proseguiu ; A guerra, como sempre terrível, atrazando cidades e matando seu povo. Como fiel servidor de minha Pátria, me vi repentinamente no campo de batalha. Mortes violentas, o céo enlutado pelas balas que cortavam o espaço, sibilando. Comidos . . . enlutando minha Pátria . . . Acaba a guerra ! Gritos de Vitória ! Todos os companheiros •voltaram ao seio de suas familias, regressaram aos lares abandonados, felizes pela vitoria. Cinco anos depois, regressava eu para encontrar meu lar desfeito. Com sacrificio compreendi . . . Minha mulher, como todos me julgavam morto ; mas, aflito, eu aguardava permissão para voltar á tranquilidade do meu lar. Meu doce e querido lar, onde deixei na hora derradeira da despedida, minha mulher e minha filha. Desde então vivo implorando a caridade Mas tenho fé em pública. Deus. O nada das minhas aspirações se resume no tudo da minha esperança de encontrar esposa e filha. Quando terminou, as lagrimas rolavam silenciosamente pelas faces da senhora ; ^ram lagrimas de felicidadc . . . Êle havia encontrato com o facho da esperança a esposa e a filha e, com elas o seu sonho tão alme- — Chiquinho — Colaboradores jado. Deus, bom o gêneroso, recompensou a grandeza de sua alma, fazendo-o feliz. Abraçaram-se, comovidos, e, desde então, nunca mais se separaram". Anadyr de Miranda Medrado Dias QUE SONHO ! Quando Os passarinhos começ.aram a cantar e o relógio a tilintar, levantei-me, ou, melhor, ia levantar-me, mas... que preguiça ! Olhei para o relógio e eram cinco horas. Ainda cinco horas ? Era cêdo. Eu ia para o trabalho ás cinco e meia . . . Pensei. Pensei tanto que adormeci outra vez. De repente, um vulto surAssusgiu á minha frente. tei-me, mas precipitei-me sôbre èle. Ele tentou sacar de um revólver, mas dei-lhe um formidável soco em seu queixo que o fez cair por ter ra. Mas o homem era resistente. Levantou-se, rápido, e sacou o revólver e ordenou que eu levantasse os braços. Obedeci. Pouco depois, estava eu num carro. Todo amarrado. Êle falou algo ao" "chaiiffeur". ouvido do Tentei ouvir, mas nada consegui. O carro se pòz em movimento. De um momento para outro, o céo escureceu ; chovia torrencialmente. O carro não corria: voava. De súbito, ouve-se um estrondo. O carro bateu em um poste. Eu caí, junto com os outros dois. Mas ... o que ? Será verdade ? Caros colegas, eu estava caindo era da cama. Sonhei. Olhei para o relogio : seis horas e poucos mimitos. Perdi um dia de trabalho; dinheiro e . . . oportunidade para prender os ladrões. Milton Penedo (13 anos) Historia do homem preguiçoso Havia um homem muito preguiçoso e que só plantava um pouquinho de cada coisa e'quando colhia o que plantava, o produto absorvia no álcool, por isso só tinha de seu um casebre e algumas terras. Quem por ali passasse, logo lhe perguntava, por que não endireita a suacasa ? E êle respondia, pressuroso, — Todos que M. 52 À creança diz no Jornal p que quer quizerem não vale a pena. Por que não trabalha muito ? Não vale a pena. Tudo não valia a pena. O estranho que por ali passasse dizia logo, mas que grande preguicoso ! Tinha muitas terras, mas não trabalhava em quasi nenhuma. Quando, um dia, ia á roça, viu até ao longe, sem madeira-, onde era tudo mata e uma pessoa tirando as estacas da cerca, para perto do preguiçoso. Álvaro Rocha F.° (9 anos) "Oração ao pavilhão nacional Bemdito sois, pavilhão nacio[nal. As tuas cores resplandecem [no horizonte. O verde, as matas virgens [imortais. O ouro, as riquezas minerais. O azul, límpido céo sem ri[vai. O branco, paz e nobreza, e vinte e uma estrelas esta[doais. Ao centro, a faixa suprema, onde está gravado o nosso [lema : Ordem e Progresso. Bemdito sois, pavilhão de [minha Pátria. A sua imagem será sempre [abençoada. O verde, a bela casa de Bra[gança. O ouro, linda casa de Lorena. O azul, onde vive o Cruzeiro [d0 Sul, a Espiga da Virgem e o Es[corpião. És divinal, bandeira amada, mãe de heróis destemidos, e corações humildes. Cheia de esperança, marchas [para o futuro, com nosso lema : Ordem e Progresso. Schwartz Alves de Mattos AMOR MATERNO Desde que a criança nasce, tem sempre a seu lado, como um anjo de guarda, sempre carinhosa e bondosa, sua mãe, esforçando-se e fazendo preces para que seu filho tenha saúde. Qualquer vontade que êste manifeste, ela procura satisfazê-lo, mesmo com sacrificios para si. Se seu filho adoece, não sái da cabeceira de sua cama. Noite e dia, está ela a seu com confortando-o lado, meigas palavras e não descansa, enquanto não o vê E assim, fora de perigo. no meio de esforços penosos e sacrificios, o seu filho se torna um moço e ela, então, já alquebrada pelos anos, com seus cabelos esbranquiçados, vê que já cumpriu o seu dever. Fez tudo isto, sem esperar siquer uma recompensa, a não ser o amor de seu filho, o que, ás vezes, nem lhe é dado. Muitos só reconhecem o seu valor, depois da sua morte, mas então . . . "Só o amor de um filho é a recompensa que toda mãe espera e se tu não o podes dar, és considerado infeliz, porque também todas as outrás alegrias do inundo não te serão concedidas." Portanto, caros leitores, se adiantou alguma coisa cstes rabiscos, reconhecei a Amai vossa mãe. verdade. Dalton O GersoM Trevisan ALCOOLISMO Eis uma enfermidade humana, que se alastra com garras esfajmadas, sobre os 1 a r e s, invadindo terrenos férteis e arados por corações virtuosos. De todns as desgraças que aniquilam a conciencia do homem é, sem dúvida alguma, o alcoolismo aquela que vem acompanhaRouda dos peores males. ba o esposo do lar, abate inteligencias robustas, impede o desenvolvimento de um pais, esconde da Pátria os seus filhos e tais são as calamidades que o veneno vem trazendo em suas azas bordadas, em cores atraentes O número de vítimas é incontavel. O mal já alcançou largo terreno e sendo um corruptor da sociedade temse movido contra èle profusa Estados Nos campanha.. Unidos já foi proibido legalmente o uso do álcool, porém, tão salutar medida foi revogada pela influencia dos negocistas inexcrupulosos. | É indispensável que a mocidade brasileira seja posta á salvo de lão negro vício e para isso é necessária, por parte do governo, uma 0rganisada campanha educativa. Albino Pires SUPLEMENTO "MEU DO JORNAL" cavetinha:^ DQ_ ls__ As O quintas - feiras Circula MALHO Tenha sempre em vista, menino, que é a si próprio que você tem que dar conta Deudos seus atos. tro de você ha um juiz que, se não o julgar hoje. ha-de fazêIo quando você fôr _ triste o homem. homem se envergonhar dos atos praticados na infância. O I). Pedro II era um sábio. Era grande amigo dos estudiosos e dos estudantes. O Não bata no seu irmão menor. Lembrese de que êle é mais fraco do quê você. O Só os meninos mal educados fazem troça dos velhos. O Uma das fontes dc riqueza do nosso pais é a exportação dc min í :ios. O As superstições são prova de ignorância. O Não diga nem cs.-reva|: [alar comsigo, cm vez de falar com você, ou falar com o senhor. É um erro comum, mas que Falar é fácil evitar. comsigo significa falap a si próprio, monologar. O É inexgotavel a astucia dos contrabandistas cm sua luta para passar produtos de um país para outro sem pagar direitos. A última foi a de esconder ópio nas peles de salsichas. Os guardas aduaneiros de Marselha' descobriram faz pouco tempo, uma partida de 200 quilos de ópio, dissimulada na fôrma que acabamos de explicar. O francês K e n é Caillé foi o primeiro europeu que entrou na misteriosa cidade de Tombouctou, na África Central. Aos 18 anos, Caillé partiu de sua aldeia natal, Manzé-sur-M i g n o n (Üeux-Sévres), c o ra 60 francos no bolso. Viveu vários anos em São Luis do Senegal e Dakar. passando misérias, i n c 1 usive fonie e sede, mas firme no propósito dc alcançar a cidade Para isso, proibida. aprendeu o árabe e as línguas indígenas. Finalmente, fazendose passar por bufarinheiro egípcio, alistou-se em uma caravana indígena que ia Tombouctou, para onde entrou em 20 de Abril de 1828. Mas, sua saúde estava abalada pelas privações e não resistindo á tuberculose, faleceu aos trinta e oito anos de idade. O Binger foi um dos fundadores do imperio colonial francês. Cada uma das expedic-ões que realizou de 1885 a 1888, na cosia do Marfim e no pais dos Kong, deu á França imensos e ricos territórios na costa da Guiné, abriudo-lhe O caminho do Niger. Binger terminou os seus dias cm Isle-Adain, á margem do Oise, onde um monumento á sua incmoria foi inaugurado ha tempo pelo pouco General Gouraud. O O cumprimento c o mais elementar dos sinais exteriores de delicadeza. Cumprimentam-se todas as pessoas que se conhecem e um grande número das que não se desconhecem. Nunca se deve poupar um cumprimento, não custa fadiga nem dispendio e indica uma bôa educação de parte daquele que o faz. As pessoas que não respondem a um cumprimento são grosseiras e desprezíveis. A fôrma dc cumpri- ILLUSTRAÇÃO BRASILEIRA Mensariü de luxo mento difere segundo a condição da pessoa a quem é dirigido e o sítio em que se .acha. No nosso país, consiste, geralmente, para a mulher como para o homem, numa inclinação de cabeça ou de busto. Essa inclinação deve ser, no h o m e m, mais acentuada do que na mulher. Por esse motivo, fora de casa, de o cumprimento u'a mulher passa ás vezes despercebido. Não se deixem, portanto, perturbar pela dúvida. Persuadamse, pelo contrário, que u'a mulher nunca deixa de corresponder a um cumpriMEU LIVRO DS H I STÓRIAS presente de valor. para ?.-> crianças A Venda mento. O otimismo é parente chegado da delicadeza. O A princeza Favzia, de sete anos, irmã do soberano egípcio, fiSeu noicou noiva. vo é o principe herA dei-o <la Pérsia. noiva já começou a aprender alingua persa para poder conversar com o marido, guando casar. O Grande número de animais que vivem na região dc Angorá, na Turquia, possuem pêlos longos e sedosos. Entre êlcs estão gatos, cães, caOs gatos bras, etc. de Ángora são famosos. É, porém, interessante que quando os mesmos animais são levados para outros países, perdem os pêlos longos e sedosos e se tornara. SABE! com o tempo, iguais aos outros animais. Porque isso se dá, ainda não foi apurado. O As mulheres não têm boca menores que os homens. PeIo contrário, proporcional á sua altura as mulheres têm boca maiores que os homens . Este fato foi rigorosamente determinado. O Ha muitas pessoas "olhos que possuem de túnel", isto é, olhos que só vêem o que está em frente, nada notando do que se passa á direita ou á esquerda. Um grande número de acidentes de automóvel tem como causa esta anomalia. O A França celebrou em Junho último, nada menos de seis hcróis : Jeanne Hachette, Hoche, o pequeno tambor d'Arcole, Hené Caillé, Binger e Essas soleSébald. nidades foram simpies, quasi familiares. Faltaram as manifestações que dão lugar, em outros países àquilo que chamam "o cuito extremado dos heróis" . Lá fora estranharam que a França não testemunhe mais reconhecimento aos construtores de sua glória. Pôde ser que estejamos errados, mas, também póde-se vêr nessa simplicidade o sinal de que, entre nós, o heroísmo é muito natural. O Você quando vai caminhando pela rua, em dia de sol, tem sempre a seu lado, esparramada no chão, a sua sombra. Onde ha luz, ha sombra. E, o que é a sombra ? Respondemos : é a escuridão produzida por um corpo opaco, que é colocado diante de uma fonte luminosa. Neste caso, o sol é a fonte luminosa e o seu corpo, o elenien- MODA E BORDADO é o melhor figurino que se vende no Brasil. to opaco qiie detem os raios luminosos. O mesmo fato se dá, se colocarmos uma esfera de madeira diante de uma vela, que c o foco lumi noso. Na parede se projeta a sombra, com a fôrma mais ou menos parecida com a fôrma do corpo. O Os ovos de avestruz são comidos por diversas tribus semiUm ovo selvagens. de avestruz é vinte vezes maior que o O ovo de galinha. cozimento de tal ovo, até ficar duro, dura 14 minutos. Um ovo de beijaflor é tão pequeno, que quando se rompe e dele sái um filhote este não é maior que uma abelha. Nem todos os ovos têm a mesma fÓrma. Certos passaros põem ovos que são alongados ; outros são finos e fongos. Os ovos têm todas as cores possíveis. Muitos deles são pontilhados. Só ha Uma espécie de pássaro que põe ovos azuis. liste pássaro encontra-se na America do Sul. O Censurando, alguém, a temeridade de Osório na batalha de Humaifá, em que o general chegara até ás muralhas da fortaleza, arriscando a vida e com ela a sorte dos soldados, respondeu o vencedor de Tuiuti : "Eu precisava mostrar aos soldados que era capaz de ir até onde os havia mandado". O Só escreva aquilo que você puder assinar. 28 — Dezembro — 1938 — 23 — Hff \_ r^ ;^\ ¦/&**£ mmmmWfiff* JL. _f4«s ___*. 4 é__ ¦^ I ^P *$<?/ W " " ?v /- _*/ .^Né Á 5__^sH__r^ / -f*--" \y-'Aj f i^ tfjg ^_|^^9VP9ÍPJ /___ *!¦ >%__l \ Br-*É*__7 >^í V _r____^ //fÊk^& ^ «v //_h _-___j______ ________________P__I ^ A. W\ __-<_--_-^^BH-»I_Mtfg 7 TICO-TICO M __F # |.te__èg _4 _#n2r 0 __r _____.? ^^ T^SÍPIr -¦-_-_---_..¦. ^______^^ ///jmmW AT *Jammm\\\\m\\m\\\\\\\\ =___._ _____¦¦ UM NUMERO ESPECIAL PARA UM PROGRAMMA GIGANTESCO !... Aguardem o numero de "CINEARTE" que vae apparecer em L- de Janeiro, com uma agradável suipreza para 03 "fans" ! . . . tò'*-*-'**-*-*"-*-'?--!. lífr irT - /* 1nda fwr. O TICO-TICO 28 — Dezembro — 1938 — 24 — i^mWg O calor, excessivamente tropical, m Depo1S de muito labor Al Pun\ ^j| \-4L\W era tão forte ,o conseguiu arrasar um logar que Al Punjo. logo ao Wk descer do avião, não . para aterrisar o avião. O terreno diferia JB B podia ter as roupas yS^ / muito do da Lua, onde havia grandes pia» sobre o corpo. fl '],"¦ Sei HHBsb nicies. Em Marte as montanhas e colinas XE* __¦___ ^JrW _____________________H N» ^k _^8 eram sem conta. a» ' -,- \ __..—-—«y ^^^^^•?"•'W ^**ÍS*7/ f^"^_-_ jnr S_ Sy^ •*»*__/a tnstanfes depois J Jft* BI o t ÇS—j»***" t _. . j.. .«.,.„_,.,., _i_j„_ r i de , desem—** *"v}^ macacos alados Eram í_v___ _. _j // /YV qrandes g»»~—» ¦ ? barcar * a caravana exploradora, os ^" i ^•sar |VÍ --..j;, Al **• ," r~v*_ li / \ ai p.,-;-o, * ¦ Pun agredir u_k:*_-*-. de ... nnr* j- Marte u _i aparecerem. procuravam ¦"'" *—«< L i—-—ja-- ; habitantes ,7 que \. > , „_ j2i_, .__!„„ „_, '"^ * E'^ -o"--'»»» horrorosos, pretos. _____-_-_> _-**-*£__J^ __2 J Terra. ? L^ ?"!" murro a moda í da :^2_-ZTc-~ ¦'forte >, barulhentos. _ J* . (Continua no próximo numero]. Já está á venda o "ALMANAQUE D'0 TICO-TICO" para 1939 i: 28 — Dezembro — 1938 25 O TICO-TICO O garboso batalhão do Corpo de Fusileiros Navais .. " (Continua no próximo número). ¦ ¦-um !¦ . __ _¦¦.-_.j»j__ O — 26 — TICO-TICO Ç> yVS 1 APEZAC DE NÁO POSSUIR UH I 28 — Dezembro — 1938 1 QUANDO FOI MESMO OUE EU NASC4? li E.U MAO SABIA QUE Al 3^ ''' ~> -„, ; ENTÃO EU/50U DONO) f í OO CASTELO OE rf nf-ltílV F tSTE E' CHEUgId- ; sabiá!obaE56a'J/J?j-f-V^àI hmzecual , S3 ^-^T fé ^2^, 3 |g^S*L$^_% lgg^roE"l I IeSIA FüaDA! /C NfiO ECA pA/J fe z^SíBj^^y^ í ¦ «JOUTCttAE POíSS/^X 1 ^^<^ N16 TCEVAS DUH& HQlTE DUBÜk PO HEJJ CAMEUSj^sJTTTÍ» ^JV^Vx^yVVVy^^ ONOE 0 BCUHO OA Uia NÃO EAIA/ CS PE ITATIAIA i>=yi?52^_, fXV^/ APARECE A SOMBRA ESOJBA r-^gjfc^j AVANTE. ||#7C7r2^-lf^; y,. po CASTELO DE ITATiaiAí-b* \-r \\ %V^t^l X!\ Í, /í ^^^^>fs "*ò I NAOSENKOa' PERTCNCEU A NAPOuU1 ^J" /tÇ&j 7 J>'*^«"vea,, I HOH'ESSA' PÍLULAS ' ESTE / I E O PIOO ÇO ITATIAIA';- ^~1\ S// / // .«l// ,/// U f/ ^^j iTlfAVALHüeC^NTE 1 vM.-tWlj^Í^P eu* P'eadiante gp I \j^^^y\ \ ^J^ ¦ / M<^' E deante do Rei-Menino Dos doze meses do ano NATAL Gosto mais do de Dezembro Pois nele, um grande mistério, Os tres Reis se prosternaram; Depois, ouro, incenso e mirra Reverentes Lhe ofertaram. Com alegria, eu relembro. Entre um boi e um jumentinho Em Dezembro na Judéa Os pastores, pobre gente, Velado por São José Uma estrela apareceu Sem ouro para trazer, Nos braços da Virgem Santa Guiando tres Reis do Oriente Aonde Cristo TINHA ESTES OOCUMENTOS . VOU CÔNSUL- Alvas ovelhinhas mansas Veio Jesus nos dar Fé. Vieram Lhe oferecer. nasceu. Eu que não tenho ovelhinhas Numa humilde mangedoura Ou cousa de mais apreço Sem conforto e até sem luz Ao bom Jesus, muito humilde. Veio ao mundo o Rei do mundo, ** Meu coração ofereço. E. O Santíssimo Jesus. O indio brasileiro possuia á ca-, racteristica dos instrumentos de sopro. Menbi-chuê, Cangoêra, Uatapú, Inubais, Membiteraré, Pemí, Mimi, Toré, Mme e Oufuá, são flautas, businas ou trombetas. Rajros tambores se conhecem. Os mais índios e musica affeitos ás dansas guerreiras eram o Curugú e o Curuqui ou Watapi. O negro, ao contrario, é o grande manejador dos instrumentos de percussão. A sua festa é de batu- WANDERLEY que. A presença, das violas c violões, rabecas e harmonios denuncia ouvido portuguez. Deste é que partiu a linha melódica do Bumbameu-boi, Lapinhas, Pastoras e Fan-. dangos. A orchestra antecede aq canto executando o motivo* 28 •— Dezembro — 1938 27 —» TICO-TICO O — Quem é este Colombo — Que E os homens que vêm com êle ? querem aqui ? /^P_> / pf — É um explorador ge^ noves, enviado pelo ____ «__*'-_._ ' reino da Hespa- kmT*\ "/. T .a? °S'man,J0S Y* grande ! -^S7 nha através os mares . mZ*À Vanguarda significa primeira linha de um exército, frente de combate. O oposto de retaguarda. Co,ombo —T^Ylf^ /C^iíf^ ^*£^\ ^i__ _Jl íBMí_?_m £_i ¦ iA pedra encantada Aventuras arrebatadoras de Barreaux — Eu falarei por você 1 4__. /~_<. < ^ImfmMm — Depressa, Maria|! Devemos falar a Cristóvão Colombo antes que êle vá se embora 1 Anfíbio é o animal que tanto pôde viver dentro dágua como fora dela. O jacaré é um anfíbio. Os bons livrosl são os nossos amigos. N ã oi I Lha livro que nãoj contenha qual-1 • | quer ensinamento útil. mWrW\ líL f> Continuação n. 55 — Que coisa admirável falar agora a Cristovam Colombo 1 — Se êle vem de parte de um grande loberano, quero dar-lhe as bôas-vinias, mas não sei falar a lingua que ilc fala. Os chifres do Antílope são ôcos e leves, mas . oferecem uma formidável r esistencia, garantindo a esse animal uma vanta I" josa defesa. QUE DIRÃO MARIO E MARIA A CRISTÓVÃO CO— LOMBO — A rainha Vitória, da Inglaterra, subiu ao trono daquele Império com a idade de 18 anos. _ O VEJAM *oW f_r PRÓXIMO / \ NvjfC^^»^^ ^^tV*** ® |í>3& 0 SENHOR DAS "TEMPESTADES" 1 Não pensem que se trata de um ditador. A denominação acima foi dada por um físico francez, Bernard Dubos, a uma curiosa invenção: o "funil meteorológico", por ele arquitetado para figurar, em 1937, na Exposição de Paris. Nada mais é do que uma chaminé cie cimento armado de 600 metros de altura. Tal altura permitirá obter a baixa da pressão barometrica de 4 centímetros que se observa no decurso das trombas dágua. O funil ou chaminé terá natu- '^1,e Ceo rffa Matihew Adams Set-rice. Inc. 1 — _S Devemos dar preferencia á s frutas como alimento, mas é preciso cuidado para não comer frutas verdes ou deterioradas. NÚMERO ralmente a forma de um funil, afim de facilitar o jogo espiral dos turbilhões ao longo das paredes expostas. Será á imagem de certas trombas dágua que se abrem, quando cahem e terá cerca de 50 metros de largura na base e Ja 150 no ápice. "ascensor-peneira" Ao pé do tubo haverá um para facultar a entrada dos raios do sol, e, no ápice, peneiras, algumas abertas do lado onde sopra o vento que, penetrando, acelera a velocidade dos turbilhões. Banhos de sol fazem bem a saúde, mas devemos nos lembrar que tudo que «jj feito com exage-a ro prejudica. s/ox *«:' CONCURSO N.» 1 0 3 Para os leitores desta Capital e dos Estados v~e |~i|p~ \ (o \ A yíjXLí 28 — Dezembro — 1938 — 28 TICO-TICO O ^y 7 ^'Ml —¦- Hl*»! ' l illMfi ¦ ¦llW»»l-_---_-____-W_W_-»<W**fc»**»*^*- quaisquer concursos e acompanhadas não só do vale que vai publicado, a seguir, e tem 0 número 103, como, tambem, das declarações de nome, idade e residência do concurrente. Para este concurso, que será encerrado no dia 3 de Fevereiro vindouro, oferecemos como prêmio, por sorte, entre as soluções certas, tres luxuosos livros de histórias infantis. RESULTADO DO CONCURSO N.» 91 CONCURSO &_ j± l _____ ___T___M|J:»' «4 j[ o _m_ j\ íL__L_5_!i?*. v^ N.° 1 04 Para os leitores desta Capital e dos Estados próximos \i/ _H-1IIIMW,.*«H <^íC_ ' /^^n55!_ Perguntas: 1-* — Qual a gulodice que está no revólver ? Ç2 sílabas) Judith LEMOS É bem fácil e bastante interessante o nosso concurso de hoje, um problema de palavras cruzadas, cujas "chaves" são as seguintes : Horizontais: 1 — Mensagem rápida — Nome de mulher — Tempo do verbo ir, ás avessas 10 _ Crê 12 — Mãe da esposa 13 — Elvira Ribeiro 14 — Lista, ás avessas 16 :— Nome de homem 19 — Parece sapo Alguma coisa ma^s 21 22 Que perderam os maridos, ás avessas 25 — Nome de mulher, com a segunda trocada. V erticais: Irmãs do pai ou da mãe 1 2 - Estabelecimentos de ensino 3 Amplos na largura 4 Nome de mulher Soberano 5 — Pintura, música — Gemer do gato 11 — Não acertar 15 — Nota de música 17 — Ruim 18 — Grama, verdura Tempero 20 21 — '23 — Lamentos Metade de vovó 24 — Interjeicão. X)_0As soluções devem ser enviadas a esta redação, separadas das de outros sJVALE #52\ PARA reJl) 1 O CONCURSO = 103 I 2." — Qual o nome de mulher que é triunfo ? (4 sílabas) Maria V. BARROS 3." — Qual o sentimento afetivo que lido ás avessas é cidade européa ? (2 sílabas) Victor PACHECO 4.* — Qual o mineral que é tempo de verbo ? (2 sílabas) Antoninho MIRANDA 5.* — Qual a peça do vestuário que é metade ? (2 sílabas) Alzira BAS1VS —C*>- _.-__. I —— Solução exala do concurso Enviaram soluções certas 216 solucionislas. Foram premiados com um lindo livro dc histórias infantis os seguintes concurrentes : IRLAN GLIZ DA SILVA Residente á rua Lelis Piedade, número 1. Itapagipe, Cidade do Salvador, Baía. * DIONE DE CARVALHO Residente á rua Alfredo Guedes, n. 8, Sant' Ana, São Paulo. VALE ZEZITA RIBEIRO DE CARVALHO Residente á rua Nova, n. 2.224, — Gravata, Pernambuco. '02 RESULTADO DO CONCURSO N.» Respostas certas :. I.» — Como 2.' — Verão 3.* — Rir 4.11 — Serra 5.« — Cobra. PARA O Enviaram soluções certas 258 solucionistas. As soluções devem ser enviadas a esta redação, separadas das de outros quaisquer concursos e acompanhadas das declarações de idade, residencia e nome do concurrente, e ,_dt*mm**~-^ ____11__L__2_J__ k A \\*'A CONCURSO Ni 104 ainda do vale que vai publicado a seguir, e tem o número 104. Para este concurso, que será encerrado no dia 28 de Janeiro, daremos como prêmios, por sorte, entre as soluções certas, tres lindos livros de hitórias infantis. Foram premiados com um linda livro de histórias infantis os seguintes concurrentes : ZULEIKA FERREIRA Residente á rua Santo Cristo, n. 197, Saúde — nesta Capital. LUCY LOYOLA Residente á rua Ana Leonidia. número 107a — casa I — Engenho de Dentro — nesta Capital. CORAÇÃO DE CRIANÇA '—- Não te afflijas, Hcliandro. A sorte quiz guiar teus passos para um paiz, que talvez tenhas visto cm teus sonhos, em tua imaginação povoada de coisas lindas, para um paiz que conseguiu ser governado pelo coração c r_ío pela força. Não conheces Fantopol, nunca ouviste, talvez, esse nome, porque, quem nasce ou entra em Fantopol nunca mais dele sáe, convencido de que não ha paiz melhor no mundo. Heliandro, apague as tuas mágoas, sorri para mim. Em minha casa serás para mim c para minha esposa um filho, tratar-te-ei de acordo com a lei do coração, que é aqui quem governa. Leio em teus olhos os mais lindos sentimentos que possam se abrigar na alma de uma criança. Heliandro, confiante è reconhecido, recostou sua cabecinha sobre o joelho de Antino e com voz quasi imperceptível, murmurou : Não sei como agradecer. '—' Teu coração "— respondeu Antino, comovido. _-. já o fez, Heliandro Vamos. Ergueu-se, mas, de repente estacou, dizendo : E' verdade. Eu ia esquecendo que estás cansado, com fome. Com seus possantes braços suspendeu Heliandro com a mesma facilidade como se o fizesse com um gatinho e fê-lo sentar-se sobre seu largo ombro. Foi dessa altura que Heliandro viu, com sua grande admiração, emerda densa vegetação do vaiado um imenso edifício, com muitas torres, gir cupolas, delgadas colunas, com bolas sobrepostas e agulhas, arcadas magestosas, pomposas abobadas, esquisitos edifícios aglomerados num fantastico conjunto. Que palácio é aquele ? — perguntou Heliandro. E apontou para o edifício. E' a capital do reino de Fantopol. Não é um palácio só, mas a cidade inteira. Quando estiveres bem reconfortado e readquirires tuas forças, conduzir-te-ei para visitar a cidade toda e depois serás apresentado ao rei Bemtequer c á rainha Cordial. Chi! Mas eu estou tão sujo, resgado. .. —• objetou Heliandro.O comandante Antino riu gostosamente e disse : O rei acolhe todos, meninos e velhos, ricos e pobres, a todos dispensando a maior atenção. Podes brincar com ele como o farias com algum dos seus companheiros em Durvana. Além disso, eu vou dar-te roupas boas. A' medida que ia descendo a encosta entre duas alas de florido arj voredo, mais deslumbrante se tornava a vista do palacio-cidade. Estas admirado, meu filho ? — disse Antino, batendo-lhe uma palmadinha amigável na perna. Aposto que nunca viste nem sonhaste com um palácio tão maravilhoso como este. Todos os habitantes moram numa casa só, como se fosse uma só familiai --.ação de criança Meus leitores, pequenos e grandes., Como ha muitas, esta historia é uma fantasia, quê imaginamos tenha se desenrolado ha muitos milhares de anos, quando havia outra civilização, que a fatalidade destruiu sem deixar vestigios. Será, talvez, uma historia comum, mas cumpre á vossa inteligência, á vossa alma, ao coração, o desempenho de uma tarefa que não é difícil : compreender o alcance moral de todos os seus episódios, que são a aplicação de preceitos morais, outras tantas lições educação da alma e do coração, aproveitáveis que devem paia a ser guiados para o caminho do bem. Quantas vezes, por intermédio da fantasia não se chegou á realidade ? Os episódios que irão se desenrolando num paiz fantástico, podem muito bem se terem verificado, tomo coisa real, num paiz tão privilegiado pela natureza, como o nosso, o Brasil. fc_ O AUTOR CORAÇÃO DE CRIANÇA HELIANDRO E ANTINO natureza generosa resolveu conceder á manhã daquele dia todo o esplendor dos raios do sol, todas as vibrantes tonalidades de uma exhuberantc vegetação, enfeitou-o com W%__m o alegre gorgeio dos pássaros multicores. Não era aquele, entretanto, um dia de festa, era apenas uma manifesta^.to^híSj^f ção da harmonia natural das coisas mais lindas que a natureza caprichosa se compraz em mostrar ao homeru, sua delicia. para Sobre magestoso penhasco, que dominava altaneiro, uma vasta extensão de luxurejante arvoredo, destacava-se, eréta e gigantesca figura de um soldado, trajando esquisita farda. Quasi imóvel, dir-se-ia uma estatua, ele contemplava a deslumbrante paisagem, o imenso panorama, que se perdia no horizonte. Longo tempo ficara o soldado absorto nessa contemplação, até que, como se despertasse de um sonho, virou-se lentamente e sentou-se sobre a grande pedra, que parecia talhada para um trono. Ao apoiar um pé no chão, coberto de relva, percebeu que havia topado nalguma coisa que se mexeu. Retraiu logo o pé e viu, admirado, que da relva erguia-se, extremunhada, a íigura de um menino, que devia ter pouco mais de 9 anos, franzino, a roupa suja e rasgada. O menino esfregou os olhos ainda empapuçados. de sono e ergueu seu olhar assustado para o soldado que o contemplava com curiosidade. —' Que estás fazendo ai, menino ? — perguntou o soldado, curvando seu corpo gigantesco e afagando com grande delicadeza, o queixinho da criança. ira IW A resposta não veiu logo, pois, pelo susto, o ttJf %m menino não tinha coragem de falar, mas, vendo um amigável sorriso no rosto largo e franco do soldado, reanimou-se e respondeu, titubeante : Eu. .. estava dormindo. Venho de muito longe, caminhei muito. . . muito, sem ver casas nem gente e, quando cheguei aqui estava tão cansado que adormeci ao pé desta pedra. Como te chamas ? •— Heliandro. — Meu nome é Antino, comandante da Guarda Imperial de Fantopol. Heliandro arregalou seus olhos grandes e brilhantes, .ra a primeira vez que ouvia falar de Fantopol. Que reino seria? Antino, muito amável, suspendeu carinhosamente Heliandro em seus braços possantes c pô-lo a sentar-se perto de si sobre a cirande pedra. Depois perguntou : JIJL CORAÇÃO DE CRIANÇA •— Como c que vieste até aqui, de tão longe, como dizes ? Heliandro desatou num choro cheio dc amargura. Não chores, Heliandro — disse Antino, afagando-lhe os cabelos ondulados, castanhos que surgiam debaixo do barrete. Não chores, meu filho, e conte o que te aconteceu. Deve ser uma historia bem triste, não é ? E' triste, sim — confirmou Heliandro, procurando abafar um soluço. E prosseguiu : Venho de Durvana. Conhece ? Durvana ? Dc tão longe assim ? E' verdade. São cinco dias que estou caminhando, caminhando, sem ' >íKálm ^^^^^^^m^Ê^i encontrar ninguém — respondeu Heliandro, ao enxugar uma lagrima com a manga do casaquinho. Meu pae e a mamãe morreram e eu fui levado para a casa de um homem e um mulher muito malvados, que me faziam trabalhar muito, me batiam e faziam-me passar fome. Eu não podia suportar mais e então fugi. , .— Malvados ! — disse Antino, e, em seus olhos pe-rpassou um Iami pejo dc indignação. Com mal disfarçada emoção ele atraiu o menino mais para si e contiruande a afagal-o com sua larga mão, que sabia ser delicada, disse : 28 Dezembro — 1938 CM OI O TICO-TICO ! (CONTINUAÇÃO) Ilustrado por YANTOK Havia já revistado a maior parte dos negócios sem nada encontrar quem o satisfizesse, quando, vifrnal, viu uma mulher, sentada num canto, que vendia patos, mas ella não chamava a fregíiezia, como as outras. "Narigão" approximou-se e escolheu tres patos, que fechou numa gaiola e voltou ao palácio. Emquanto caminhava notou que dos tres patos, dois faziam o estardalhaço do costume, mas o terceiro ficava obstinadamenfe calado, ou então suspirava como gente. Este pato já está meio morto — pensou o Jayme. — Vou quanto antes torcer-lhe o pescoço e levai-o á caçarola. Mas, eis, prodigio! O pato, abrindo o bico, falou bem claro: Se me tocares, mordo-te, se ma tcrceres o pescoço, morrerás. "Narigão" Assombrado, pousou a gaiola no chão e o pato fixcndo nele dois olhos lindos e cheios do infeíigencia, emitiu um suspiro. Você então sabe faiar, senhor pato? Sou uma marreca. Bem, senhorita marreca. Não — Eu não vou zangar-se. torprecisa cer o pescoço a uma bichinha que sabá falar. Eu também fui bicho, um esquilo. Tens razão — respondeu a marreca. — Eu não nasci marreca. Ai de mim! Quem teria dito, no meu berço, que MIMI, a filha do grande Wetterbock, teria ido acabar seus diai na cozinha de um grãoduque? Socegue, cara senhorita Mimi — disse o anão com voz suave, procurando consolal-a — Nada tem a receiar. Vou arranjar no meu quarto um.abrigo cômodo e seguro, vou te trazer tudo de que precisares e sempre que puder, far-te-hei companhia. — Aos outros direi que estou te engordando para a mesa do Duque, e depois d&ute a chave para ir ao campo. A marreca agradeceu chorando e ". »!arigão" cumpriu a sua promessa. Os outros dois patos foram para a panella, emquanto Mimi obteve uma casinha feita pelo anão, que nada lhe deixava faltar. Comida fina, creme á bou vencendo o feiticeiro com astucias e artificios e por vingança, transformara a pequena Mimi em maritca, levando-a longe dali. Quando Mimi soube toda a historia "Narigão" disse: — Eu conheço a sciencia da magia; meu pae ensinou a mim e as minhas irmãs. A discussão pelo cet.ro de hervas, a tua transformação depois da cheirar uma certa planta, as palavras ditas pela velha, tudo indica que fosfe encantado por uma herva especial e co-icluio que se soubera^ encontrar essa herva, poderás quebrar o encanto e voltar ao teu estado natural. Magro consolo, esta revelação. Qua herva seria essa e onde e.icor.tral-a? Comtudo ele agradeceu a Mimi esta revelação. O Duque deyia recebnr a visita de um principe, seu vizinho e amigo. Então ele mandou chamar "Narigão" e disse: — Chegou o momento de mostrar de bauniiha, toda sorte de fruta e de doo>s. Tratada como uma senhorita. Logo que apanhava um pouco de tempo, ia Narigão entreter-se com ela em amavel e consoladora palestra, contando suas reciprocas desventuras. Assim ele veiu a saber que Mimi era fiiha do feiticeiro Wetterbock, que morava na.ilha de Gothland. Havia surgido uma contenda entre o feiticeiro e uma velha fada; e»ta aca (CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO) r<rÇ>h jk^^r^Q^m^m]) ^M ^^_i__^^a_ %~*~^__5% *^:Sf'Ü I -"-rir?* IQll »A ^^^____-i.fflç,^^__i I I aventarão do ^éiguinHo Chiquinho prometera fazer uma grande mágica ! Iria fazer nascer uma planta, apenas . . . JÍÊ$ . . . com o seu magnetismo e ai... iam assistir ao "milagre" esta vam realmente intrigados! gumas palavras misteriosas ! Os amiouinhos que . . Aquilo era inacreditável. -^ «ALAFA TI jj^ffi^ Jcto (s$(t) Chiquinho preparou tudo. MoS* Com grande admiração do pú- * . . aspecto de uma planta comtrou que não existia "truc" ne* blico, uma planta começou a crês- pletamente desenvolvida. -\a* ¦* WU Os ^awm r •««%*• ga'prova. nhum. e começou a ._ cer no vaso, até tomar o rotos ficaram assombrados e . . ! OBRIGA*^ ... correram a contar a maravilha a que tinham assistido. Mas iêssirrc que eles foram embora . . . . . . Chiquinho descobriu toda a maroteira. A planta "cresceu", mas, empurrada pelo Benjamim... . . . que, oculto debaixo da mesa, mediante um furo disfarçado na taboa, fez aparecer o "milagre"!!