J ' PREÇOS:.) No Rio • «••«•« Nos Estados >...-, $600 OTico-Tico publica os retratos de todos os seus leitores RIO OE JANEIRO 30 DE SETEMBRO OE 1931. Um bruto rô Io LYY T I >* I ANO XXVIII Outro dia Jujuba e Lamparina, com os olhos fora das orbitas, diziam a um guarda ' — E'ali na esquina, "seu"" guarda. Ha um ¦ bruto rolo. — Não foi preciso repetir. O guarda, cheio.. . .se pós a correr também até chegar á esquina indica Ja. Foi ai então... N. 1.356 .. .de zelo, partiu resoluto extravazando autoridade e quanto mais corriam os dois pequenos mais autoridade sentia o guarda que . - .que Jujuba mostrou o rolo. Era um carretei grandída Lighu O TICO-TICO Setembro— 1H:JI Conselhos rçaturistas (MONÓLOGO) Em vez dc carnes, òtt peixes, Salchithas. pasteis, empadas, Apenas frutas maduras, Simplesmente ou em saladas. Saladas.. . Não é bem isso; termo emprego ma], leva sómciilc assucar A mistura, em vez dc sal. lí.:,-.-ir dc t Quaisquer vinhos ou cervejas, 'JVuicm refrescos dc frutas. De groselhas ou ecreias. I quem se sentir fraco i:isaua ilimento Na * cousa não arranja ie o suco saboroso Da laranja. E não ficar jururú A FLORA DAS BORDADO! IS ¦===¦¦= RIO --- Emio-lle •=• 33000 par* receber 1 numera 16SOOO m durnnte C mexes 3 03.000. »2 . • NOME. pelo TJr. Ribeiro de A!me'«h. íilh ¦, que ensina diverlo quanto ba de bom cm nossa terra, por me o de contos lindos calcacio- n.i v'da do sertão e costumes dos nossos indios. ¦•.itra-sc em todas as boas li vi LOTO INSTRUCTIVO MARIA P.IBF.IRO DE ALMEIDA EDIÇÃO 1 0 $ 0 0 0 Lindamente ilustrada Pedidos á LIVRARIA PIMENTA DE MELLO & Cia. Rua Saciif.t, 34 — Rio üe»j « D^ pa pipa papa) pia poaia pe pupj pua pâo piau il__AÍ Km vez de mercuri O caju. ; incomodo do esto: .'7Ía ou i: lia melhor pep i L 0 dele eis aqui Um outro mal O abac intiUilado MARAVILHAS i FIGURINO MENSAL O Ensinamentos completos sobre trabalhor. dl agulha •I * e a machina, com desenhos em tamanho de execução. Os mais apreciados trabalhos de bordados. 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Em Todos Hs 'Senhoras - a pouco: :oqueiral Água dc As doces jaboticab.' E para fazer -¦ : .Se : Prepara1-o com cajá Ou melhor, usem tan; Maracujá, abaria, Porque são bem mai> «le mil, itas fanií. Brasil. , Qualidades superí E. >rc» "Vitaminas". ',-<-, DctxemoF. outras comi! . . brutas. '.as . VoVamos a» P^ra a- fr»U*. Maurício Mata. 30 — Setembro _ 1931 — o Ü TICO- T I e O PRÍNCIPE VALENTE Conte, àvózinha, unia Insto* ria daquelas que você sabe; uma historia muito linda, mas quo faça adormecer e sonhar com tttd. aquilo que a àvózinha contou. Pois bem. Prestem atenção. Diga lá. -— Era uma vez uma prineezà real, cujo pai anunciara que a daria em casamento ao principe ma;s valente que demonstrasse, cem pr«>o seu valor e coragem. Naquele tempo era o reino iniestado por ladrões que assaltavam nas estradas os viajantes indefe* SOS, roubai.do-lhes o que tinham. Apareceu um mancebo que deseinlyfinhando a espada, partiu o*'.tra os salteadores e os fez correr de pavor, fu ra as w nhas onde ficarrpn perdidos ou foram, p i grai devorados.. Picou, assim, livre o reino duS ladrões que nele haviam. Volta u cavalheiro audaz e o rei l_e concede a mão da prineezà sua filha. Porém, já perto das bodas, eis mie surge uma "cruzada", — guerra santa — contra os mouros que ocupavam as sagradas terras. o príncipe valente em deíesa. O tnbateu como um gigante po. longos mezes a fio, até que. em meio a um assalto, de vez. desap_receu. Passaram-se bem três anos. c. co'ix* cie não voltasse, b.i, por fim. dado por morto. ' .\ prineezà chorou muito cora saudades do noivo, e, fiel á sua memoria, quis entrar para um convento. O rei, seu pai, não permite, se ela não se casasse, ficaria sem herdeiros directos o seu trono e o nome ilustre dos seus avós. Porém a prineezà declara que morreria se com um outro se casasse; e o pai, então, se conforma, enviando-a para um convento. Mas na hora em que ela iria, pa- ¦mpre, professar, cortar os lon cabelos, vestir o hu.el de freira. chegou a** templo um cavalei.-: QÚe havia fugido aos mouros que ( One (Conto dc Ada Moraes) mantinham preso a ferros. Quebrou correntes, algumas, e veio, no seu ginete, em busca da sua dama. Era principe valente! Fez se. então, seu casamento com grand. pompa e esplendor. O rei lhe cedeu seu trorço c, feliz, foi re.i.ll XI1'. . . r.*,.-_---.-.-.-_-.",_w----.---.,"^'.-----.-_-_ _._•.-.' linda historia, avózl- una: — Agora, durmam que é tard., e sonhem com a grande festa que houve, nesse casamento. Musici, daiisas e flores; doces que não tinham fim. A noiva, !i:ida, a sorrir, seus pés, como um cordeiro manso, o Principe Valente! --.-----.-.-.-.-.•'.----•.-.'Vi".'-.-.-.-.---, -V.----^ O LEGITIMO E O DE ¦3_K8 ^MWF -_*_• ¦_¦ CAIXA 4$ w.«.-_ .-.-.-.-.-.v.".---.---j-.-.-.---.-.-_•__-..- --------.-._ ¦„-„-..-.._--".-__- O _tlj — Setembro -- 1031 TICO-TICO rgllSTOPIA: DA MUSIpV— O mu sico Dvorak imortalizou a mu=iANTON racterlstlca da Czecho-Slovakta introduzindo-a no mundo através das suas < ' sinfônicas, quartetos para cordas o canç. Koi um dos mais hábeis oa do seculo dezenove. "^AjlN me- —. , ^ . V^ 1 em 18ã4 cm Mulhausem, BohoNASCEU mia i> era filho de um açougueiro e dono de uma taverua. Na taverna contavato dansava-so bastante e o pai de Dvorack .car guitarra afim de divertir • us fregueses. O menino aprendeu as dansas nacionais e tomou muito gosto pela arte musical. SHaKtionfromthfScore-oftht^EMriOfcLDSYMPHOny" ^ ¦ 'irg.*; L^-i l l[ri^rir,-r-rt±±=r. dico >^B^^^^_^^__HBQ___i__BKr_^<^S-?9-*Q-__f^--^*-A_s^_B ^mWm^Hl/fK '1 l°.V I -v K..- I r.ii.rr. .-vn-li, .,'<¦ I--- fi quanto andara longa da pat. niava passear pe! •i quo vivia tortua pelas saudades do Mn torrão r.ar quo re nota em mui' SOAS mu- ¦'» iraaraa*}. , P|M' trfs o nou foi professor na Dl.KANTK ¦ New Vork. Enquanto esteve ¦ oi a musica dos pretos quo nas fazenda'. A canção dos ITOS "Swing High, Swing-Low, 8wcct rharlot", o Impressionou e elo a transcreveu na sinfonia "Novo mundo" a sua obra prima para orquestra. p TICO TICO _# «.edator-Clieíe: Carlos Manhães — Dire:or - Gerente A. de Souza e Silva Assinatura — Brasil: 1 ano. 2SJ000; 6 meses. 13$000; — Estrangeiro: 1 ano, 60J000; 6 meses, 35$üOO. As assinaturas começam sempre no dia 1 do mês em que {orem tomadas e serão aceitas anual ou semestralmente. TODA A CORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser feita por wale postal ou carta registrada com valor declarado), deve ser dirigida á Rua da Quitanda, 7 — Rio. Telefones: Gerencia: 2-4544. Escritório: 2-S2Ó0 Diretoria: 2-5264. Sucursal, em São Paulo, dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Rua Senador Feijó, 27 8o andar, salas 86 e 67. CtOQ/à Um "dos H maiores I cuidados O E _E K vezes, após os recreios onde a pete* ca, a bola, o arco, o pião, o papagaio aa pessoa está obrigada a tomar no cumprimento de uma noção de hi- estiveram a tocar as mãos das cri- _?icne diária, dispõe o indivíduo a e principalmente das unhas. Um menino, que tenha ancas, não ocorre a essas mesmas um bem estar geral. As mãos, que estão sempre em atividade, a tocar as mãos. dos, das mãos, do rosto. Quantos resíduos maléficos não ficarão en- mil objetos, sujam-se facilmente c tão a ameaçar a saúde daqueles que não cuidaram, como deviam, de um Um menino que conserva as mãos sujas está proibido de saudar, pelo aperto de mão, qualquer pessoa, a dos meninos, no zelo. diário e obrigatorio pela higiene do corpo, deve ser o das mãos as unhas limpas, pode cumprimentar qualquer pessoa sem que se sinta envergonhado. Ha muitos meninos que, após as refeições, os recreios, não se lembram de fazer a higiene das mãos, conservando-as sujas de gordura ou de poeira. Não sabem esses meninos, assim fazendo, que perigos trazem consigo para a saúde. E' pelas mãos que se faz o con-' tagio de quasi todas as doenças crianças fazerem o asseio dos do- asseio necessário, Todo menino de\e observar com requerem uma higiene constante. Éscrupuloso cuidado o asseio con» não ser que sofra o vexame de ver recusada a mão que deseja apertar. tinuo das mãos. O banho, que to- Não se esqueçam os meninos dc que é pelas mãos desasseadas que se contraem as mais perigosas molestias. Cuidem das unhas, trazendoas limpas e lavem continuamen- que atacam a humanidade. te as mãos. A mão suja, trazendo pó, microbios de extraordinária virulência, é cuidadoso e cioso de boa educação, apresentar-se limpo e trazer assea- levada á boca, aos olhos, contam. das as mãos e as unhas. nando-05 lamentavelmente. Muita» E' dever do menino V Í.VD d lí) — Setembro— 1931 r ico- t i i: o IO soldadinho de chumbo Vfàm __ >^ fm\ m / Na pequenina caixa de solda- Só apreciava o brinquedo do cunhos de chumbo do Bebê ha- Bebê quando este simulava exvia"um de reluzente capacete ercicios perigosos com os seus escuro como o dos bombeiros, soldadinhos, como fazem os O menino, brincando, disse-lhe, bombeiros no quartel, ades- fosse o de um bombeiro, se atirqu a o fogo, com verdadeira loucura, tentando abafar as labaredas com as um dia, que êle parecia u trando-se para debelar incen- mãos pesadas, bombeiro. K o soldadinho acredios. Nao tardou q u e o calor o ditou que era, mesmo, um ç;erta nojte por um descuido amolecesse e lhe fizesse perder "soldado do fogo." Convenceu- da criada que atirou um fósforo a fôrma, fundindo-o totalmen- 1ÉS se até de que havia sido criado aceso ao chão, incendiou-se um te, até reduzi-lo a uma simples para arrostar os perigos de um tapete que estava perto da cai- chapa de chumbo derretido. incêndio, e não para servir de xa onde Bebê guardava seus joguete ás mãos de uma brinquedos. Antes de nos atirarmos contra criança. Os soldadinhos de chumbo, um perigo devemos refletir nos Quando o Bebê o arrumava não tendo meios para combater meios com que contamos para vencer. E' preciso não confunem fila do lado dos outros, so- o incêndio, não se animaram isso. dir coragem com imprudência, bre a tampa da caixinha, êle achava sempre um meio de dar Apenas o que tinha capace- nem valor com inconsciencia. um salto dali de cima para bai- te reluzente e escuro, como se Devemos terá consciência do xo, como se fosse nosso valor c saum bombeiro que ber quando o nosse atirasse do aiso gesto de corato da cornija de gem é aproveita^ái m_._ vel. I? indispenyi __>sjckvr_/ \r^ uma casa em chajÊ ff^7\C/^cOpfiDlíl-?_A\ V savel para isso ter mas sobre a rêdé /\^rJ^^arv_X^B»liw '/\\ Y)y \ \9B Br o senso da oportusalvadora q u e o nidadee saber agir esperava c.í e fa *^i i \ \J^V/flHl .-___-*¦ ^^FmLy com precisão. baixo. \ jy<'- A | €- CACA DAS A lí A N H A S yAS t&/ y*i \ O alimento das aranhas não consiste unicamente de moscas e outros insetos, mas compreende tambem mamíferos, aves, reptis, anfíbios e peixes. Muitas espécies são tambrm canibaes. M. MAIA 3, I 30 — Setembro — 193J — tS-H ® ® ® ¦K \o7 /"!¦ U ("Lr-^ W/ / /t,__( K T I C O - 1 I C O k~AWW r<}0oJ® i_^fc®' ®//[S ^^^S_í<\ O 7 _^__>»w "V O V O Olha»- Vovó, que lindo é o vôo das andorinhas? Parecem que estão escrevendo no espaço umas cartas que a gente não pode ler. Devem ser cartas á felicidade! Eu queria ter a asa azulada da andorinha, para correr no espaço, veloz, embriagar-me com o sol, enternecer-me com o luar ! Como é feliz a andorinha ! O espaço infinito é o seu sonho ditoso ! ! _ O canto da cigarra, Vovó, é bem um canto de . felicidade. Escondida no cerrado da folhagem, a ciciar, ditosa, parece a própria alma da arvore a cantar a mais linda canção do fim do dia. Se eu pudesse cantar como-a cigarra, as notas do meu canto seriam a felicidade, a voar como as andorinhas, pelo campo florido até morrer nas montanhas azues. O canto é sempre manifestação de uma alma a sorrir, ditosa e cheia de prazer ! Esse canto do rio, minha avó, não parece uma marcha encantadora entoada pelas borboletas e as fiores que vivem a sombrear as águas? Eu sempre acreditei que o murmúrio dos rios fosse a expressão de felicidade das águas, a correrem, apressadas, no desejo de chegarem ao mar !... Tudo na vida, meu netinho amado, tem seu motivo de felicidade. O vôo da andorinha, o canto da eigarra, o marulho das águas são as razões ditosas da andorinha, da cigarra, do regato a correr... E a tua felicidade, Vóvózinha, onde está? Nos teus cabellos brancos, nas tuas mãos rugosas, nos teus olhinhos que se fecham como se não quizessem mais ver a luz do dia?, Não, meu amor. A felicidade de tua avózinha és tú, somente tú. CARLOS 'MANHÃES O ninho de Dassarínhos )j —=•*~_èjí-y> __ / ?i //"^^"^^^fipwStffidiâ^ Pedro e Paulo arranjaram uma cscada c lá sc iam cm direção do mato quando... i *_| _______ífc&_iL___. i -^¦^^^_^Kc_kS2_W^ .viram um ninho dc passarinhos na ponta de um galho de arvore. — Vamos apanhar o ninho! — disseram... 'lí w___H W-^-~ _Br9 ...õles. Mas. trepados na escada, quando iam tocar o ninho, perderam o aquilibrio e caíram. ___M_^H ^_Kj|^_^^S:^!_'" *0V ___T_*_S-' W_H____ VI W—_ ¦ ¦ _r __________ •* 'ir <%_^ ~-_» -- A queda foi grande c eles mergulha-' Felizmente, apareceu no momento um ca« ram no lodo de um charco, ficando, çador que mando, o seu cão salvar os dois apenas com as pernas de fora. pcraltas. .--.fez tudo para o cão salvar o outro menino mas o animal recusava* se F.nt_o o caçador foi em pessoa salvar o endia brado Pauto, que queria matar os passarinhos. i O caçador ficou tambcm com as botas sujas de lama e o cão com as parinhas pretas. ¦¦¦ | I ..«¦. ¦—¦ ¦¦ O cio, com dificuldade, arrancou Pedro -dc dentro do lodo mas não quis salvar Paulo. O caçador... Uma vez salvos. Pedro c Paulo agradeceram ao caçador c U se foram sujos de lama e cnvergonhados de sua mi ação ii tos passarinhos dansaram de contentamento por se terem .alvos d a maldade de Pedro e Paulo. — 9 — 10 __ Setembro — 19,5 L 0 TICO-TICO As aventuras do Gato Felix (Desenho — de P_í Cxciusividada SuUtvm _o "O TICO-TICO" para o Brasil) ír 1 II. I.1.I Il O mercador tinha necessidade de três ca- Gato Felix foi caçar três passarinhos e apanhou nanos para atender a uma encomenda três tico-ticos. Com aqueles três pássaros ele que lhe fizeram. ^^__ j3 arranjar três canários. v L 0 £Tsge__t^. /TfTOx JjZuSSs. - í. •' WiT ' py^-~- -^T- ® ¦ E arranjou porque pintou as penas dos três tico-ticos com tinta Quem nâo estava satisfeito era Gato Felix porque anaamarela. O trabalho foi perfeito e o mercador ficou muito sa- receu um canário verdadeiro cantava tanto que que tisfeito atordoava... ' n Rir. -—__: .. .o nosso herói. Gato felix fugia de ouvir o canto do canario que... PI B9" fa\ t íí'¦¦¦¦¦¦ _*__¦' _>A%. ...do mercador um velhote pedin...enquanto cantava, assistia á bris;_ in:.rniinaào que lhe emprestasse o canário vel de um casal de gaios da serra. Um dia apareceu na casa... cantador. _u -<^ c 11'.. í ^TK^^X^^ r | x A\ ' t V j^A^X-'.^ O mercador emprestou o canário mas ...o canário. E verificou que o velhote estava tirando um disco com a voz do Gato Felix seguiu o velhote. Queria ra- .ãnáricr. ter o que ta ser feito com i.Continúa). o i i c o -11 c o — 10 — ~. --N'». .¦.-." Retrato á /orca Arrependimento (Para Oszvaldo Barros) Jandira cia má moça, e muito orgulhosa. Era riquissima. Tinha mau coração. Os pobres que iam meu digar em sua casa, eram enxotados pela má moça. Certa vez, unia mendiga, já de avançada idade, que desde o amanhecer, mendigava o p.i *ra o seu sustento, notandopãoestar chovendo, e vendo aberta a porta do jardim da casa de Jandira, entrou e foi sentar-se num caramanchão afim de esperar passar o temporal que estava desabando. Como estava cansada, ali na(jiielc logar sossegado, ouvindo-sc somente o rumor da chuva a cair. a pobre velhinha adormeceu. Pela manhã, segundo o sen foi sentar-so costume, Jandira no caramanchão c, notando estar ali aquela desconhecida, fieou deveras abismada. . Como era muito ruim, acordou a velhinha que, admirada por achar-se ali, pediu mil desculpas. Jandira estava no auge de indignação e. chamando o jardineiro, mandou espnlsá-la dali. A pobre velhinha, era tã i grande o seu receio, oue aua.i não andava, corria. Ao chegar ao meio da rua, <"> sen pé falseou e ela caiu pesadamente, batendo com a cebeça numa pedra, fazendo um profundo ferimento. Ao ver a velhinha maciuicad", e o sangue a correr, Jandira arrependeu-se da ação praticada, correu ao seu encontro oedind. lhe perdão. Em seguida, mandou conduzi' Ia para sua residência c, quando ela ficou sã, Jandira resolvei: deixá-la ficar consigo, por não ter a pobre velhinha nem casx nem família. Esse acidente, fez na.-ccr n.i coração de Jandira. um sentimento, que até aquela da: tinli.. desconhecido — _ piedade. Yolaf Ia Sapltira :;it - Setembro — 1931 ¦ '___________________P_Hk___j____ (MONÓLOGO) Para a inteligente amiguinha Ra Beltrão Hoje Um Pois, Terá não pode andar na rua cavalheiro descansado, quando menos desconfia, de ser... fotografado. Não ha remédio que o isente Dc .-cr. enfim, fotografado. Quer va dc cara alegre, rindo, Ou dc semblante assim... fechado, O transeunte sem querer Ha de ser já fotografado. e isso so, nula era \v m Porém ha um outro mau bocado; Tem-se, por cima, de pagar Para ser mal fotografa Vai ele, Com uin E aquilo foi Ura ajudante do fotograio Chega, risonho, ao nosso lado, l". diz, cobrando dois mil réis: — O senhor já foi fotografado. ás vezes ao trabalho terno velho, já surrado, tem de ficar visto, assim fotografado. Ha dias ia discutindo Um casal jovem bem zangado. K a discussão ficou na chapa Sendo o casal fotografado. Um meu amigo, muito leio, Cara de bode... desmamadof Ao ver a maquina gritou. Não «jtK.ro ser fotografado! Pois, apesar do seu protesto, O retratista desalmada Bateu o film c o meu amigo Teve de ser fotografai* . Outro que andava á< escondidas, Por nau querer .cr encontrado, ando numa rua escura Tambem lá foi fotografado! l*m velho, tipo de ranzinza. Dizia tremulo, exaltado: ¦ Eu quebro a cara do lolcurraft Tara não sei fotografado! Mas Pela certa vez, quando passa ca \\ cuida descuidado, iquela tarde '... Foi tambem fotografa apa ao tal • fuja o de-.gr.-n, — Aão me aborreça: exclama an- dando Quem ia ja muito amolado; Xão lhe pedi cousa nenhuma, Nem para ser fotografado. \ amos rogar Ao conr Para põr fim Do povo ser uma medida io delegado a essa mania fotografado: Prendamafos E num xadrez sejam trancad Para depois, contra a vontade, Serem tambem fotogragados. 1*. BOA WANDERLEY RESPOSTA O prestidigitador estava fazendo sair ovos de dentro de um chapéu, e dirigindo-se a um rapazito sen* lado na primeira fila de cadeiras pergunto — A sua mãe jmxIc ter ter galinhas, pois não? —- f > >o c (i i ra • ¦— '•¦ 'eu o pe- 30 — Setembro--- 1931 11 O CXJ_-_.IOSIID_?_.I_)_SS | Uma chaminé de 35 metros de altura, combatida por um vento forte, pode oscilar até 25 ccntimetros sem cair.. M T ICO- T I ( O Micróbio Terrível- Um canário pode viver doze a quinze anos; um rouxinol oito a nove, c uni melro doze. A ciência, com sua imensa sabedoria, ha demonstrado ao mundo culto e inculto, através de grandes invenções, desde as descobertas de Galileu aos sucessos de Marconi, o seu grande valor. Ha uma variedade dc cacto, eucontrada nos desertos que apontam sempre para o sul. tornando-se assim uma bússola natural. Os maiores segredos, as grandes duvidas .da antigüidade, são, hoje em dia, cousas vistas, corriqueiras, triviais... A cegueira, em quarenta por cenIo aproximadamente dos casos vem depois dos quarenta anos. Um sábio alquimista. Cicho, in* vcntou em 1220, os tubos de massa a que hoje os italianos chama. 1; viacaroni. Já ha. até quem afirme perceber, apenas com o auxilio de sua própria vontade, o que se está passando pelas cinco partes do mundo! As artes deslumbram-nos! A água do mar contem 5 centigramas de oiro por tonelada do água. \f Tudo ha conseguido o homem com o auxilio dos estudos. Tomando a media de um ano inteiro. a hora mais fria ao dia é a das 5 da manhã. ouem hono duem O A Universidade da Califórnia. foi a primeira que criou uma cadeira de automobilismo. Entretanto ha um mal que muito mal vem trazendo consigo. para o qua! náo se descobriu ainda a cura, nem se lhe estudou a fôrma, a 1 procedência ou os meios de combate. ]'. essa moléstia, praga, vicio ou deleito, como quer que a chamem, dia a dia, ano a ano, século a século, arremessando vai dezenas. centenas e milhares de pessoas ao abismo da dècadencia. Quem desse mal se acha atacadti, nada apresenta de anormal: come bem, conversa bem, nula bem, sente-se bem, não vomita sangue, nem tem ataques. Nem mau estar. As asas das vespas fazem 190 movimentos por segundo, durante o vôo do in>eto. . opala mostra melhor as suas cores delicadas quando aquecida, e os negociantes conhecedores dote particular, conservam a opala na mãe» durante um pouco de tempo para depois mostrá-la ao compra. de fôrma a faxer-lhe realçar o briiho.. nios do impossível. E, para encurtar a historia, *já alguém estudou e concebeu os meios de visitar a Lua! A mosca vulgar faz quatro posluras durante o verão, na razão de oitenta ovos em cada postura. A descendência de uma mosca femea alcança o numero de 2.030.320 moscas no breve tempo da sua existência. • Os leões, tigres. Ieopardos e trás feras, quando estão presos jaulas, seguem o exemplo do mem dormindo de noite. Mas seu estado selvagem, dormen rante o dia e de noite c que saem procura de comida. A medicina, apoiada á poderosa alavanca do Raio X, vai, passo a passo, transpondo os domi- A moléstia não tem sintomas :onhecidos... M Mas tem um micróbio tão va!ente que já contaminou grande parte da humanidade. — O micróbio da mentira! O TICO-TICO 30 — Setembro — 1931 1 >rv ¦• .'.••' ,,"k1 3ef: ! «i_ Bord ados -. ,_^í?%a___- ' <¥* ___________________ Aí esta, sobre um canapé dc feitio antigo, iodo forrado dc veludo azul e a madeira dourada a fogo, uma bonita colcha a tambem d e que chamaremos "couverture'', "edrédon", ' d e >AJ "boude tão boa aplicação num doir", num luxuoso quarto de cana antiga, terá, certamente, menina, ou, dc menores dimenmuito trabalho, mas ficará sasoes, para um auarto dc critisfeita com o resultado. Tal . anca. almofada leva um folho franA coberta, como se nos aprezido picotado na beira. Esses senta, é de setim, dc taffetas bordados podem fugir tambem ou de seda que se preste para ao gênero "ouatiné", porque acolchoar e não esgarce com o menos trabalhoso. Mas, um acolchoado, por mais leve que posponto á maquina. Acompanha-a tambem uma almofad.t seja a camada d e algodão, é t redonda com o mesmo desesempre dc efeito maior, tanto nho e colorido. Esta cobertura mais quanto não se pôde dis"cobertura", de canapé ficará bonita feita pensar o forro, na de taffetas ou de setim azul como as almofadas tambem têm pervinca e pospontos de ouro. mas no sentido oval; outra, em o tampo forrado antes de ficaPara quem mora, porém, á beiquadrado, é graciosa. Sc algu- rem prontos de todo. ra do mar ou nas proximidades ma das leitoras pospondele, é melhor nâo usar linhas tá-Ia com linhas quiser de cores difemetálicas porque oxidam de- rentes, Uiombo e "panncau". —na maioporém pastel, Cismam muitas pessoas com pressa. Neste caso, a cobertura ria, para dar a ilusão de tapeazul será linda com pospontos o pavão como ornamento. Dia; a rosa, com pospontos zcm que não dá sorte. Se, poazues; a côr de ouro, tambem rém, o pavão der a sorte no jocom pospontos azues. Extra. 50 do bicho, o caso muda de figura... gante, mas linda, será uma cm vermelho sangue com posponSem a idéa de fazer concurdourados, prateados _.u prerencia á "Bicharada da Joani. A escolha da tonalidade nha", procurando, assim assedeve estar sempre cm harmonia irar que não quero dar "paicom a dos moveis das cortin. pite", passo a descrever u m tapetes do quarto, a da salindo biombo de três faces, em leta de repouso, ou a do "bouque predomina o pavão cm três doir", O debrum, em fita na poses diferentes. Pintado ou 1 bicho dc penas azutonalidade dos posponto verdes e ouro quente, cçgindo festonado. mais uma temos Logo abaixo tá, na primeira face do biombo, ' almofada n o mesmo gênero. no chão acinzentado separado pf\ I IX—^ K.i '¦ .1 _. 13 — yt) — Srlcmbro _ id;;i O TICO-TICO nW_PM_I_ll^ do fundo creme claro por um friso preto. Na do centro.êle o pavão, aparece de costas, e o friso é o galho onde pousa. Por ultimo se enfaceira todo tambem no friso-galho. O cinza da parte de baixo do biombo combinado com o branco (friso sempre preto), torna o trabalho muito fino e as tintas ou linhas de seda do pavão de bem mais realce. Resta aconselhar, para coisa tão bonita, moldura dourada e pano de seda. Havia em uma espessa mata um leão muito feroz c faminto. Oá filhos dos outros animais eram comidus por êle. Tinha como intmi{[fo ura elefante cujo filho o leão queria comer. Certa vez o elefante saiu a passear cora seu filho. Quando caminhavam por ura logar o elefantezuuW viu um riacho e foi logo brincar, não percebendo que seu pai continuava a caminhar. Dq>ois de andar um pouco, o elefante ouviu uns gemidos; correu 1 'go ao riacho onde se achava o filho, c qual não foi sua surpresa No "panneau" o pavão magestoso é preparado num fundo preío, ,moldura dourada, quadro este que s e aplica num "passe-partout" de seda branca, por sua vez frisado de preto, em festonado de fita ou de linha. "Crochet" — Duas mantilhas. Uma delas — a pontuda atrás, de lã e no ponto de ananás, enquanto a outra toda num ponto "ajouré", reproduzindo-se. em fôrma de entremeio, e antes da gola, a franja da beira. As figuras que circundam as mantilhas prontas, explicam, sem maiores comentarios, o modo de executar os sendo, a menor, ponto pontos, "auanás" que aludi. OS DOIS INIMIGOS ao ver o inAeravel leão matando seu único filho. Correu ao encalço da fera. mas o leão lia vi a fugido. Olhou para seu filho que já havia expirado e fic< ti limito triste. Mas ao mesmo tempo correu-lhe nas veias o sangue dc \ ingança, c jurou matar o li Depois dessa tristt cena, feri para Sua casa pensando no meio de \ agar-se. Ao amanhecer do dia, saiu de casa disposto a matar seu inimi Tambem aqui vão alguns modelos de bordados para lencinhos — ponto cheio e aberto. (Para qualquer trabalho de agulha: tecidos tintos por "lndanthren — sed/*. vegetal — ¦ L__ffi! S&^Mf?! 5 L: linho — algodão — Resistem ás lavagens e á ação do tempo). S Caminhou longas horas pela mata espessa e foi dar no riacho onde fora morto seu filho. í.á encontrou o leão quip*ao vê-lo, quis fugir, porún, era já tarde: o leão teve que inilar na- costas do elefante, que cora sua tromba ehrokm-0 e atiro ao ar, aparando-o com seu- agudos dentes e matam! Dêss i diante viveram todo"> c animais los e o elefante só não ficou muito feliz, pela morPAULO MIRANDA fu anes) i !<:<>- O r I c o 14 30 - Setembro — I!t:.. Os morangos _ás£-. JÉSS SA1NETE . *^m*£Ft tfiwti/s'^' ''' _.> m . __y i num <A BU . .> ),;.'U" entram, tenda manteiga pri- -.. Heloisa <i__ ii omer No Jardim. frutas. .. , — Nunca "¦ mantei] ! Deestás contente, Ao contraria Hclolu (amuada) to,; _ quando t»• 111.<j o que I. i: si eu livre., frutí no não as tensa que Th ia te deu Para merendar e de ta í.n. tan II, U,i:,i — Oli! jfepera ! Nio : Todoa n dias, iior estas bora da. • Ia) — Sim'.' .M"._ que 110llitlnha? lliiuiin — fa.' RUiaka - - .vi.Ma ¦ mi . Cr i to U cl sim. .*:.! \.'i nt ta&_T um i, l.iiinha? I a — Nliõra sim. > :.,-B, Ihtoi.ii, ff In casa Nu li «ti Ia nós . .Mu -. na imediatamente, não l.la para que • Ia n.¦ Sylpia — Mas M horl ;ru.i d ca«a deve tardar a pai Vou chai ta nj nbeiro ¦ __¦ /.'__ >¦• ido-a) Kla própria — ni'o_ larci. -te. ,i — Oli! Kla não quere á. Primeig frutos não são d'.í. ,ião tétn o direito rio .ma .ido. -a (Intcrrompendo-a) — ... ora! av6 não tem i>6 um Mata t» inoranOs morangos so peruem horta. pela lher outro mo, ste pau Ue chocolate... <i — ... um pau de chocolat' nâo £ l.r.:: -..o! Em vez de nisto, era mi ihor que o das arvores, ao abrigo do Io) fiyl',i — Como quizeres. — Vou Xão. , i".i.i aso Rita banco, ITHa : (Voz . — Cai?! t'o_ num havéra di •• zóio br iu aberto, ulióra .im ! Ma's pi ã ¦ia qué, — Para que •'¦ que eu i'ur o; 'lei Mite. I_ tu me queres dar, n„ i — Nhóra sim. nhóra ¦>¦>. M que eu ir apanhft mal.... //'Ir.i.vi (rindo — An Ir não, n eu vâ, ouviu? lias isio não cousa de trnivel. K. paia que fiques conaohida, vou | qoaiquer cousa (tira do bolso uni caniveti ). Toma. eis um canivete que te dou. Kit a (segura o canivete c o admita tenti > — Cal! mo Ku im riisava munto duma i olxtnha irnvete no bolso). olate? Heloísa •— (DA o chocolate 4 roccirinlia ). ;o .unsim, eu nunca . aba no . ¦ .... •¦ -Csiieja dlrlgc-se i\l;i, de pel. i o para Syl'. Sylvia, fora) — ¦ Hela — •ri iido) li,h. mente) minhas 11 1>;1" '.¦ • 'i.ri_;_. dentro? Ah! in! í.n vos lhe riou... ii num podia, nó.' Maa o i.tro. sim ! »n (rapidi — s m .. Sim, tâo me dar o riue esta dentro do ¦>a curva da rio Boqu.h-fto, como go . traiu com a avfl fer. um trutas, RitiB va, ¦ U?J Nhóra l.ã" : l.á ;ril s,ln tu os olhos, '.lá mu lingua e mele o I ca, de uma só vez, mastigando n i -- Ilil. .. qu u'a sCdea dagoa danada! I. tuPnunorde ii • u q i'od a da • do gordo,. . Heloisa (rindo) — Bem... gi : pOda. . . do . . cl-umar. i Sylvia >..n > . Io ./' /o.,m_ ( .ialco; ile ) — Kacuto passos... ,, passo de Rltinha... ada, entente a itar. .. (Alteta a voz u Ds COM as mãos) Pslu! Psiu, I..fnlia ! Vi r j:iti,ilui entra . ira/. t:ni i i Uelolsa volta nas '¦:... paia o I > — Que (indignada, ai: ba: !. .. (muito .-alma e s.-m compn .1) l-t' i|ul pira pai.h.j pr'us meu coelho, pra mo• • Aborlnha vO ,lL' reco:.:- otroa punhado pr'a pode o punhado qui panbei premêro... Heloisa (boquiaberta) — Mas os moran¦langos para Mme. Bai — ..li! Xhóra sim! Caboj nlióra Nhaiihã -i foi simls.ra trais di hontl laíe. .Mavó v. : Pin NM Zico, da Pasenda dr nhóra sim. .\ vou sui.' nliãzinha. Brigada p Iu perzente e p'lu aquele tar ..te. vó :• punhado dc cap'm prus ..,i). Tar* : ri;;, Ihluisa ('Ir"-ando-»e cair. acabrunhada. o ! ¦.mente cai. — Minha pobre 11 ¦ ¦! Vtm brincar e merendai o do carainain hão. 11'toisa — (tristemente) Merendar... ti nho nem as tais fruu ¦ ne r'qa ,, i ã0 seco. ¦s'ü d") — i; capta] chorando) — Sta. e ." rsi Capim para oa coelhos! Que i: ""o Ritinha .1 s<- -me >. uma S" Rltinha 36 — Sf-iembro — 1931 O 15 FAUSTINA V A E .-_ T I í; O - T l C o LOJA \/CU FA2ER Compras l Fau.st.ia tambem tem os seus dias de fazer compras, como toda dona de casa quc se preza. Foi a um armarinho da rua d. Alfândega e pediu umas amostras de fazenda ao caixeiro. O caixeiro começou a despojar as peças de fazenda mi *rma (],_, balcão. Mas Faustina não... QUERO UMA FAZLVfPA /CÒR OEABOBõRA &** WOSV£ALFACE _f ENFã/TUS ...gostava. E 8_bs peças era:r CQ-aca-a. sob o olhar curlo-o da compradora. .Mas, Faustn» não se agradava O c-'.----:«>, in' Fanstiia ao re____.anre e ela, indi_na_a... Outras tantas" amostras c fazenda. dc todas as cores foram tir.ul.is das prateleras. Fanstina continuava des•i intente. ..com a a_-_Mf- do foi s_ «_ucixar ao marido ' m_i-«« da... e \ciro, kuti- -.t'ir.1. o caixeiro an.ui. . gamou ú negues- o «_ue é que ela queria. Faustina explicou o que «le.ejava. ...falta de g>j-to dos tem que rã.) : .il:;.m a fazenda que dc.ej.va. o GRANDE ¦ Y§ 4rY yX:y\Vy . P R E S E P E DE N A T A L - Pagina de armar' n, 8 ^^S^SYtíÉC^fe^ Sfffi-' Cl y^cy ^ C V 9S^c_Y==tó3~) 'J',^Y^ ^^Y/^Y_^^__rr—z=Y Y YYY: 'Ce1".':...'. .." '¦.'.""'?__ -?.;.. ¦•,-) O 18 — I ICÜ-TKÜ 30 Preço de MATHUSALÉM Entre aqueles mesmos que tomam ao pé da letra as palavras da Bíblia, ha muitos que abrigam duvidas acerca das idades avanç que os patriarcas alcançavam. C siderando exagerados o- núra que aparecem nas Escrituras, têmse feito estudos e estabelecido diversa io fim de enconirar uma explicação lógica a -eme- ti m orgulho Ihante longevidade. (PARA JULIETA I Já* desapareciam os tiltmios raios de soi. No niagniíico jardim da residência do Sr. Euclides, grande e rico coti:t rciante, estava sentada num banco sob mn magesto-o arvoredo, em cujo tronco se trançavam diversas parasitas, Jacy, uma linda menina, miica filha i*U> comerciante. avivados olhos castanhos meio cerrados, abnam-se odosamente i para receberem a luz do sol, e abaixavam-se novamente. Seus lábios purpurino*, assemelhavam-se a uma flor molhada Pelo sereno da noite. Sua tez era de um moreno mate. Suas vcs!es rram Ic lino gosto. l'm o cotar ornava-lhe o pescoço. Sendo única filha, era tratada com todos mimos. -Hra soberba. Gostava /ar a% mas amigas pobres. A jirinci]>al vitima de seu orgulho era Josephina, [ilha de um honrado. Josephina era feia. mas a sua feiúra desaparecia diante de suas belas 3. Era meiga, dócil, obediente e de tora coração, por conseguinte i mada por todos. Um senhor riqtii*—im<>. resolveu dar uma fc-ta ao aniversário de uma *. filhas, c convidou a-* meninas de vizinhança, sem esquecer-se des pobn lacy nesse dia estava radiante, desejava figurar na festa e. sentada no . BU comu jardim, dizia de -i para si o que haviam de di beiras quando a vi-sem tão ricamente vestida. A festa tão esperada chegou. O palacete estava ricamente decorado. Vánamentavam a porta da entrada. Jacy quando chegou admirou-se, ;>ois julgava que ia ser a rainha da i, tanto pela beleza como pelo rico traje que trazia. ephina também compareceu á Festa, vinha simplesmente vestida. jacv logo que a viu chegar, foi ao seu encontro, reparando-a doa p£_ 5 cabeça, disse: — Vestidos melhores do que esse costumo jogar fora. Taes pala\ras produziram no íntimo de Josephina o efeito de uma puAbalada. Nunca durante toda a sua existência se sentira tão humilhada. S na humilde hab:dirigir uma palavra, abaixou a cabeça e rei « tação, com os olhos lacrimosos. Ao chegar em casa, soa mãe. ao ver tão inesperada volta, perguntou-lhe a ra/ão. Sempre chorand u-lhc a ofensa de Jacy para com ela. sim foram crescendo. Uma grande epidemia de tifo, ameaçava a le. Una das primeiras vitimas, foi a orgulhosa Jacy. "iibe que Jacy estava doente que da ada. nha fciio e foi servi-lhe de enfermeira, sem receio de sti \ moléstia foi cada vez aumentando mais, e Jacy esteve ás porta- da liei com; oSo -aiu de seu lado. Em sua doença compreendeu Jacy o favor que Josephina eslava lhe ta-Ia. Favore* ; Desde ias afli*.'" Setembro— 1931 Jacy conseguiu salvar-se e, quai na companheira, tratando-a como ir: unia bôa tu . i • ',-íKda nio Sai rcrtA Segundo dizem, as primitivas épocas servam-sc da lua jiara mc<lir o tempo, c como contar por mês teria sido muito fatigarrte, ne.mamem. Ihida mn vi-são mai- tu Kxislc a teoria de qoc 09 primeiros ai impmiha.ni de c.nco meses, de trinta dias cada um, tomando o número cinco por ser o número dos dedos da mio Também se diz que antes de exi-tirem os ânus de cinco meses, houve anos de um mês. Os qnc afirmam isto, baceiam-sc nas longas idades alcançadas pelos primeiros homens biblti a conformidade, os 930 anos da vida de A<lão. calculados na razão de vinte e nove dias e meio, dão 75 anos e três meses dos noso que iá é uma longevidade razoável. Atendcndo--e a este mesmo cálculo, Mathusalém deixa de levar a palma oo tocante á velhice, pois os seus famosos 930 ano*, ficam rc- doados a 78 c nove cm Ksta teoria tem muitos vi veroshmlhança. cC -e observar que, le Noé a David, a duração da rida é onze duodecimas partes mais curtas do que nas éjxxvas anteriores, indicio <!c que chegou uma época em que os anos abrangeram um aço de tempo muito mais vasto. Tsto deve ter ocorrido ao descobrirem-se os equinoxios da primavera c do outono, quando os dias c as noites são de duração igual. Com o novo computo, o ano constava inco meses de trinta dias, e sohrc a ba-c de um ano de 150 dias, L7S anos de Abrahão reduzem*c a 71, c os 180 de Isac a 74. O ano de doze meses conv reger, quando os egípcios viram que dois dos antigos anos formai um período completo, em cuja primeira parte os dias eram maioIo que as noites, c maior, tas ¦: egaa- O — 19 — TICO- T I C O A LANTERNA Dentro «Tuma hora toda a cuiade de Athenas sabia do caso Diogenes, o Cinico, entregara-se a uma <las -nas costumadas cxccntricidades. Abandonando o abriga do *¦.iu-1 <le que tinha feito a sua hai ilação, desatara, em pleno meio dia, a passear pela cidade levando na mão uma lanterna ace.-a. E àqueles (pie lhe perguntavam a razão de t-.l extravagância, respondia o iilosofo, mostrando assim o seu despres.» pela humanidade inteira: "Procuro um homem". Toda a gente falava da nova fantasia de Diogenes. Dizia um tê-lo visto; outro afirinava tê-lo ouvido; outros ainda asseguravam tè-l«> alguém vi-to • u ju vi» Io. ou as duas coisas ao mesui.i tempo. Resultou daí que aqueles que nada tinham visto nem ouvido quisessem, quer por incredulidade, quer por curiosidade, ver c ouvir — c assim se produziu um grande movimento nas. ruas da capitai. Daqui e dacolá surgiam gruprocurando a melhor direção, rdando-se, interrogando-se, como em dia de festa ou de inanii. tação. E to«la a .uente instintivainrnte se encaminhava para o lado do Agora, pela rua onde OV.trora AK-il«iaik*s interrompera o trandeitando-sc, atravessado, na ca' da. Das ruas transversais afluia uma verdadeira multidão. A uma da-i extremidades da rua, surgira um grupo gesticulando e wwferaodo. Era Diogencs com a lanterna mão; e atrás dele 1mi;i turba es que Ò apupava. «» bando avançava, c a cada pa> I cidadão? se destacavam dtmi « a . ma para ir ao enuntar-liic em tom de mofa: 30 Sc-lembrii 1931 INÚTIL '£ eu: Sou um homem.-' Ao que o Cinico respondia cpm desaforos. A um respondia: "Nã>, t;s um odre". A outro: "E's um "E's uma sapo4. A outro aindacavalgadura". "E tu, E como algum replicasse: que procuras um homem, és tu u:n homem:"', o filosofe respondeu: Toda a gente sabe que não passo dum cão. Platão, acompanhado do seu discipulo Aristóteles, seguira o movimento popular; c os dois trocavam reflexões sobre o ensinamento que dali se podia tirar. Ao passar po.eles, o Cinico levantou a lanterna, fingindo que tentava reconhecê-los, pois perfeitamente sabia quem eram Aristóteles dis-e então: Diogencs, deixa-te por uni momento de facecias c respondeme: — Platão, meu mestre, é un homem? E Diogencs retrucou: E' um idiota, pois oue ensina a filosofia., E cu próprio, nisi-tiu Arísto«eles, serei um homem? E's uma criança, redargúi.i 5 nes. pois que freqüentas a auIa de Platão. Ai interviu Platão: E dite-me, cinico Diogencs.... Tu, que procuras um liomcni, de'ves ter opinião formada sobre Alexandre da Macedonia. Aristóteles, que foi seu mestre, teria feite dele um homem? E Diogencs replicou: Fez um rei, que c menos qtia toisa nenhuma. Houve uma imensa gargalhada era que tomaram partes os dois ihistres pensadores. Diogencs prosseguiu no seu caminho. Ia agora atrás dele ura infindavel povarco. Um transeunte gritou-lhe: I Tornaste-te ou não te tornaste um condutor de homens? Cego! gritou, por sua ve*, o Cinico. Xão vês. que sou um condutor de porcos? Por muito bom que seja, porém, nenhum gracejo st deve prolongar. Tendo rido copiosamente, a multidão cansou-se de rir. Alguns chia* dãos resolveram voltar para casa. Outros lhes seguiram o exemplo. De momento para momento diminuía a escolta dc Diogenes. Breve ele se viu quasi só. E logo depois ficeu só inteiramente. Satisfeito por haver mais uma vez espantado Athenas, mas latir gado c dorido porque longamente caminhara, e descalço, para mostrar como se vive á lei da natureza. Diogencs apagou a lanterna e te;noti a direção do seu tonei, sorriudo á idea do refugio onde poderia deitar-se e gosar ura pouco dc rcpouso. Chegando, porém, ao tonei e quasi se abaixando para entrar, viu uma fôrma humana que ali se acomodava e se imobilizara. Quem tivera ta! atrevimento? Diogenes atacou o intrnso com a extremidade do cajado. A fôrma agitou-se, um pano se desviou c apareceu tuna cabeça dc mu- O 30 — SHriubro — ÍÍKJI Tfl T ICO- T I C O UMA TEMPESTADE llier, dc feições enérgicas, olhar ai* tivo c audaeioso. Que fazes aí, no meu tone1? interrogou o filosofo em voz seLúcia, sendo mais filosofa c venNessas ultimas féria-, quando me vera. i n um ti", achava na fazenda de que dc nada adiantariam as nos—¦ E tu, respondeu a mulher, interior do Estado dé S. Paulo, saí sas lagrima-, pôs-se a espiar a clui"pouso". soerguendo o busto, que outra cota passear pelo campo com minha va da janela do Quanto a sa fazes ai, senão roubar-me a ca- irmã mim, assentei-me no chão, escondi Lúcia. ridade do sol? Já tínhamos andado ba apa- a cabeça entre os braços e pus-me Diogene- ia verberá-la por se sera rezar, choram' nhando flore-, frutinhas e fios sen vir das sua- próprias palavra-. A um tamos numas pedra de Quanto tempo durou a tempestamulher, porém, sem lhe dar temp • riachiuho para descansar. ? Uma- duas horas sc tanto. Surde acrescentou: -v 1 Apá* giram inúmeras goleiras dentro d i repente o tempo mtídoti. E por que dizes ciúe este to* casebre. Um raio caiu bem pertii, le c reteram nuvens negranel é teu? Começou a nho da cboupana c decepou um bo.— E' um velho tonei, em mau briain céu. nito ingazetro que tombou c estado, que ninguém queria c que soprar" um vento muito, forte. Veio-me logo a idéa de ir-me imenso c-tr. md<>. Por fim a temtomei para mim. pestade f"i diminuindo dc intensiTambem eu o tomei para 1. abrigar num casebre que vi ao i dade. Lúcia, da janela, grit ge e para lá nos dirigiu e nele me sinto perfeitamente. ¦— Lá arco da velha! () casebre era um rancho de tro« r— E B€ eu te tirar daí á foi\ ri á janela,**.- espiei o arco-íris Experimenta. Tenho bons pu* peiros. Nele não havia ninguém. mostrava em todo seu e.sc ?s e boas unhas para te rece'Poderíamos, então, apreciar a tem- que plendor. Como te chama-: . pestade que se cle.-cncap.de* u. — Vamos passar debaixo dele Tisiphonia. O vento levava em r**damoinhos —¦ E' um nome de fúria. Assen- as folhas das arvore-, zúnia íurioviramos homens, queres? tag'iI .-te á maravilha. aredes d' - case- rei*.ti Lúcia Agora, tu. Como te chami Mas um r* tico cie trovão pertinho, bre. Diogene-, o Cinii , de repc-nfez com que ei je rclamp tavam os i— Não conheço. assustada, depr falar te. e, de • sucediam 1 ire*- e os t: •ivei- de se o-.*, ir. A- ardores do- persignou-se. ' E's dc certo a única p ;.avorobravam-se em Emfim, a tempe-tade passou. A que ignora a minha existência. I ha cm Atenas ninguém mais popusas. to «voada fui para longo e a chuva lar. E se te mostrasse pela cid J'ur fim a chuva c parou. Então, eu c Lúcia demosao meu lado, breve te tomarias í ias mãos c fomos correndo para Primeiramente em pingos grossos tnosa tambem. Demais, és bella... a, cortando aquela- matas imenamiudae espai ic logo se —¦ Ao passo que tu és feio, em- ram e, aumentando de intensida* sas e emaranhando-nos nos ei*."'*-. ra um tanto simpático com o teu de, se tran mi ein verdadeiindo chegámos á fazenda do ar evidentemente mais tolo nu.' ra enxurrada. no--., tio estavam todos aflito-; maldoso. Não podiam.*- apreciar bem a meio mundo já havia saido á 1103Nunca unia muincr mc talotl tempestade porque o nosso pensa- sa procura e nossa mãe estava muia... mento sé> estava cm ca-a, pre- tissimo nervosa; ma- todos nos perNão tinhas então encoi -ocupado com as aflic*"*c> da nossa doaram c eu e Lúcia não quiser, ainda uma mulher que soubesse nunca mais, passear nelas matas :liá. lar a um animal como tu. E agora vai-tc, que mc quero deitar e reatar NEUZA i'. GIITMARAES o 11K Bom, uma vez que o tonei te "a ti tambem", conc-rd..pertence, rãs em que o habitemos junl Tisiphonia exnminou-o com ; ção c respondeu: Que oficio tel Sou filosofo. .. a meu ra Isso não é oficia Vai primeiro !olhar, malandro... I * mo "Aí --.-tá: rocarava um liou i ç encontrei uma mulher". ADRIEN VELY **s^if AiL#íyV-JÉ£.v-a \. 11 -r*' ^- y ¦ ^p***-***'* 30 — Setembro — 1931 — 21 O NI TAS ESP ER/ DE TICO-TICO A M A N- H A *Pmamr * Irene S t o c c o, nossa leitor a s i n h a d c Cord c ir o K D o r a,f i l h inha do d o s r. Cicero L, c . u e u r o t h dois jOs Moravam muna pequena dioupana um casal de velhos e dois meninos que eram seus filhos. O mais idoso, Thomaz, era lindo, tinha os olhos pretos e grandes como duas jahôticabas, o cabelo preto e ondulado, era um pouquinho gordo, enfim, o garoto era uma verdadeira beleza, tendo o semblante de um anjo, o seu irmão, o mais moço, João, era feio, desgracioso, sardento, o cabelo por mais que o penteasse andava sempre alvoroçadp, tinha fisionomia doentia. No entanto, o que era feio, era um fjom menino e de bons costumes, tendo um coração grande e uma alma bem formada; o Thomaz, era levado, só' andava fazendo peraltice mas c m 0 seu gênio brincalhão sabia desculpar-se tornando-se sempre inocente e como andavam sempre juntos e freqüentavam a mesma esco-_ Ia, a culpa recaía em seu irmão, r este feio e acanhado não se desculpava, passando assim por desobediente e mau, só porque, coitado, era feio. Na escola, João fazia sempre Maurício e Marcello, Dorelie e Ronaldo, filhos do sr. Armando filhos 'to sr. Diogo Bastos .'¦'¦•rnatuies Chaz-es irmãos! (CONTO DE ADA M) >*^~s^ os deveres para lliomaz, ficando «lepois sem tempo para terminar as suas lições. O mestre só sabia elogiar Thomaz, elogio que cabia ao J0S0 Certo dia, Thomaz pediu a sua mãe para passear com seu irmão e esta deixando, aconselhou-os a que não fossem passear perto do lago e que não tocassem no barco. Thomaz, como sempre desobediente e travesso, quis ir para o lago, não obedecendo ás súplicas do seu bondoso irmão. Quando já eslava bem longe. Thomaz pôs-se de pé a dansar, até que caiu dentro do lago, salvandose por saber nadar. Apiedando-se do seu mísero estado, João fê-lo tirar a roupa para pô-la a secar; como a noite já vi; nha caindo e receando ser castigado, pediu ao irmão que trocasse ds roupa, dando o pretexto da roupa estar fria, O seu irmão mais uma vez lhe fez a vontade. Chegado a casa, João foi severamente castigado, que tal coisa não merecia. »~'»£¦<• ^p^/r^^' Durante a noite a fada da Equtdade trocou a fisionomia destes. No dia seguinte, João foi para a escola e Thomaz dirigiu-se para o quintal de uma casa, onde viu lindás goiabas, enquanto João tirava ótimas notas na escola, chegam!» ao ponto de ganhar um prêmio mestre. Thomaz, desta ve;:, !• i muito bem castigado, levando uma surra do dono da casa e ouviu tambem o insulto que costumavam dirigir a seu irmão, o que admirou muito. Hle correu a um espelho c viu a sua transformação e arrependeu-se cordialmente das suas más acçc A boa fada, para fazer justiça a todos, depois de devolver a TI maz o seu rosto é os seus cabel fez com que Joãozmlto de ti que era, fosse ficando graci< e lindo, pouco a pouco. Joãozinho em pouco tempo tomourse um r:paz tã«-> guapo como por sua b dade lhe pertencia, ser c Thomaz ficou tão meigo e tão '.mo o seu semblante o 3U — Setembro-— 1931 j ico- t 3 ; n KEUZIN.IIA (Rio de Janeiro, Sua letra ainda está (-'in forma ¦n caráter. Vêem-se entretanto, bondade, candura, gentile7.1. alguma inteligência e um pouco superstição, boa fé, crcdulidr.de. ( • hi il óas pessoas nasci* "Têm das a 13 dc julho c este: tante habilidade para dirigir grandes empresas, são intelígenti 1,- in jas. Vaidosas, gostam de que falem de st, procurando ir l>on faina e sendo amigas do dinheiro e da popularidade. Cosarão toa saúde, sofrendo dos rins e ; na velhice. Espirito critico e gathofeiro; gostam de crias faltas dos ouíros e se zangam quando se lhes apontam de- mostrando, porém, poder «le iniciativa, esperança, alegria de viver, entusiasmo c coragem, sem ser imprudente ou leviana. O horóscopo das pessoas nascidas a 5 de Setembro c este: "Coiiseguem se manter sempre jov« viverão muitos anos. São ca prudentes, reservadas, não exrizando seu- pensamentos e guardando muito bem os segredos que lhes confiam. ainda afetuosas, amáveis, com grande vocação para a musica c sorte nas empresas de que fazem par;ODETTE MAGALHÃES (Rio de Janeiro) — horóscopo dos nascidos em i° de Junho é este: "Têm rado orgulho de sua familia e são amigos das longas viagens. Tèm habilidade para a política .10 para a medicina. Ficarão ricos depois dos 35 anos. Não estão nunca satisfeitos com o que fazem nem com o que sc lhes faz. 1 '¦«: serem exagerados em tudo. excedem-se á mesa o que lhes causará despepsias t- doenças do figado". SAFIRA FERRAZ ARANHA (Paquetá) — O horóscopo dos nas- cidos a i° de Outubro é este: "Mui to inconstantes, deixam sempre, as amizades velhas pelas novas. São ativas, entusiastas, não desanimando nunca c alcançando, por isso, aquilo que pretendem. Seu defeito é não gostar de pagar dividas velhas. . . Quanto ás novas, "deixam sempre que envelheçam. . . () dia 1" dc Outubro de 1891 foi uma quinta feira. KING AND QUEEN (Rio de Janeiro) — Creio (jue respondi sua consulta. Em todo caso repito o que já disse: O horóscopo das pesnascidas a 15 de .Março é este: "São tímidas, acanhadas, o que lh."> faz perder ótimas oportunidades d'-* vencer. Devido á sua grande tno«lestia e retraimento ninguém lhes valor que realmente têm pel<) seit talento e alidões. Não têm neíihuin senso prático c por ex dc generosidade deitam fora o dinheiro que têm. As musas exercem Ias grande infliH dando-lhes vocação dividida para a pintura c a poesia. im:. SABE 'IVDO u mais feliz dia da semana c o Si eu melhor mês, o de S lembro; r preferida o verde «- -na pedra talisman a esmeralda". O dia 13 de Julho de i<jií"> foi uma quinta feira. THEODORO ]-r\: 0 DA SILVA (Pará de Minas) — "Benjamin O endereço do Instituto Constant" é: Avenida l'a-ieur, 350 Rio de Janeiro. revendo para aí o senhor teia 1- as ii íue deseja. INTERESSANTES LIVROS 1.01. IX HA (Recife) — Sen OS A FijOra das Maravilhas - - Flora das Mara: ilhas em cada um ; eramento é. deveras, original, liz, E' bastante Tico-Tico h; eus capítulos trata de um proenérgica, tem amor á- artes, á poelembrados «le umas lindas duto café, algodão, borras:a e á musica, principalmente, jurias aqui puWicadas e que se cha. cacáo, contando a lenda dicio.-a, tendo, entretanto, alguns referiam aos produti - «ia flora petiva que, em redor riquerichos infantis, talvez pelo ex- brasileira. Tais historias eram preti-, formou a nação tupi. •o de mimos com (|ite foi criada. cedidas dc encantadoras lendas iu- O Tico-Tico não se cansa dc recouns sinais indicando egoísmo, «- e muitos foram .~ meni- niendi tis amiguinhos a lx>a 'A irito sensível, melindrando* Elora das Mara: ilhas c que, lendo-as, ficaram conlie- leitura. facilmente. A falta de elpaço 1 um desses livro- cuja leitura dc<cendo como ó maravilhosa a riquenite maiores detalhes, como d /a flora! do Ura-'! e comi na juventude <> is ria. ternecedoras , suaves a- içndas «pi- quezas naturai- d<> Brasil, infeliz(Rio «lc Ja- vêm dos primeiros liabitantes das nieiite desconhecidas para tão granneiro) — Se a "história" que es- * terra- brasileiras ria', de numero dc patríd creveu estiver nos moldes d'"0 Ti- de auti \. A. Ri' Conhecer c--a> riquezas e difun* ico" e bem escrita sv.á publt* beiro Ia l;iüio. í ê dever dos pa cad:i. ititor, reunidas muna mero dos quais estão t<xl Mande-a it* i queniiios de hoje. Leiam, * ilustra ntil livrinho que o di :•• de o (S í ios*», d« ;' de publi I ¦ '¦'•. Setembro — !_ :;i o rico- iic o &r/-'Tuibl O QUE E' O JORNAL L——— — M .r.íl t%> AN ti I _¦¦ SACRILÉGIO O arquiduque Abelardo havia sichi avisado pelos astrologos de quê a sua casa se desdobraria, em breve, em uni rebento masculino, quando chamou, ^contente, a arquiduqtteza Fernanda, e a avisou, na ébriedade do seu orgulho. Agora, ninguém mais poderá impedir a realização do meu sonho. Se o que se lè nos astros, na claridade variável das estrelas, é a propria palavra de Detts escrita nas alturas, nem Deus poderá impedir, mais, que o meu desejo se torne uma verdade na terra! E enlaçando, com o braçu faiscante de alamares, a cintura maravilhosa da esposa joven, confe,sou, risonho e feliz: v- A minha aspiração consistiu. sempre, em fazer do meu filho Um deus. Loucura ou não, o nu ti pensamento foi, e é, vesti-lo como c menino Jesus, e, principalmente, que ele calce, no dia do seu nascimento, i - sapatinhos de ouro que a minha avó, a princeza Maria, ofereceu á imagem do Menino, c que se acha, hoje, na catedral de Santa Este- fama. 0 sapatq de ouro do Menino Jesus, -.bdardo? —- exclamou a a.duqueza, horrorizada. — Não te- porventura, um castigo, pei. sacrilégio que vais cometer? Castigo? Mas qu . ¦ se rá esse? Os fados já anunci i nas estrelas que meu filho nascerá, viverá, reinará. Otie posso eu, portanto, temer, da terra ou do céu? Seis meses haviam passado sobre o anuncio meticuloso dos a5trologos, quando o palácio se encheu de alvoroço, como uma grande colmeis assustada. Do alto das torres, pagens. emliocando longas tubas de prata, avisavam os povos circunvizinhos de que estava a caminho do mundo o herdeiro ventu roso daquelas terras. Cavaleiros, vestidos de purpura c ouro, apres tavam-se para partir, rápidos, em todas as direções, levando a noticia ai viçarei ra aos parentes e aliados longínquos. Agitado", passeando de um lado para outro, no vasto salão úe arma., onde se erguiam, nai molduras, os seus valorosos a::'..passados, o arquiduque esperava que a porta se abrisse pela mão respeitosa das aias, para ir beijar o seu filho, e calçar-lhe, ele próprio, os sapatos do Deus Menino. Súbito, a porta escancara-se, e o arquiduque precipita-se, rindo e chorando, para o berço do infante, levando nas mãos os sapatinhos de ouro. Aflito, abre a cortina de s.da que o guarda, remexendo, ansioso, nos linhos que o agasalham. E recua, espaverido, horrorizado, soltando um grito de dôr. A criança havia nascido sem p_sl Humberto de Compns O jornal é o mensageiro do Bem. Iv a fonte inexaurive! dos mais nobres sentimentos. Ê' . pioneiro do progresso e o arauto tia civilisação. Defensor dos fracos c oprimidos, o jornal não pó • j de dispensar, antes o reclama, oj auxilio de todos, para proseguir na sua luminosa jornada (>S MORCEGOS Os morcegos tem fama de ani mais sanguinários, mas a quasi totalidade das suas numerosas espécies é inofensiva e, até certo! ponto, útil aos homens, porque s_ ajimenta, sobretudo, de insetos. O MENINO TKLMOSO. Mario teimou que queria uma bola. mas a mamãe lhe disse não gostar que ele jogasse bola; mas tanto pediu que sua mamãe lha fez a vontade. Ele ficou muito contente e escolheu uma bola; demasiado grande, Mal. entre tanto, começou a jogar, l*vou . um grande tombo em que ma-; chucoii muito a cabeça, e ficou; com os olhos muito inchado-, Tudo por causa da desobed_.n-{ i cia. RÍQ de janeiro, - de Agosto de 193[. jortte Armando Ferrai (S anos"; O T I C O - T I C O — 24 30- Setembro— 1931 AS AVENTURAS DO RATINHO CURIOSO {Desenhos de Walt Disney e-U.B. Iwerks, exclusividade para O TICO-TICO, em todo o Brasü, \/ i frf*\ -í6^^Bllmmm\ V 'i mf^^^— _^^ ^^^m^r^mW^m i • I mf rmmmEmm* ' — Novamente no meu terreno? Po- E assim falando deu um nono fucinho ...também um nó no focinho. Era nha-se lá fura! — gritava o furibundo de Ratinho Curioso. Agora, o pobre um grande insulto que lhe atirava o bandido a Ratinho Curioso. Ratinho Curioso tinha... bandido. Vi m^mT^^m\m^^m\ *r*\. I ^i^P^KJ £t" ~-"" r f*m-. (jfl -mmm^^^m*-/{ > **mmmK*^ *^-«a«ii^-rr4 , \ '•Qfl^M ui *Hf ¦ ^Baf ilí\\t) Ljm^> I ! Um rato que se preza — pensava — Hei de vingar-me! Vou agir de modo E Ratinho Curioso encontrou um hoRatinho Curioso — não pode ter a apanha-lo numa ratoeira! Aqucie gato mem que cozinhava uma cheirosa sopa um nó no focinho. perverso me pagara. de peixe. **!&¦A ^JLm\ íkmWi \^Lmm\m\\wr ^&£<£' ^mt^ Ratinho Curioso esperou que a sopa fi- Lá ia apanhar o gato bandido c vingar- ...de jogar ao chão algumas colher:casse pronta c comprou uma boa por- se, com um pouco de sapa de peixe. E das de sopa, escondeu o garrafão nu n barril. ;.io. depois.. rr-r— T ÍT TT- 71 ft 3 OÍH F' ^~Ymm\ Wjhm+JJm&pfe- éB / ,..Ratinho Cturioso atirou uma pedra ...daqnete e tornou prisioneiro o gato bandido. E, cauda. •,1c <i barril. (, <Púu o vmgando-se. deu uma serie de nós na barril... cauda... que lhe dera f nós tia Continua). 80 — Setembro — 1931 — 25 — O TICO-TICO ítoaoffraoai? os P (2 i32GO?G00a Colaboração de bs&a e Galuão de Qudro&.nero,exclusivamente para o tico-tico — Nâo achei! — foi a resposta unanime, ao se reunirem, sob a arvore ao fegressaren> das buscas pelo pomar. Trepar, era difícil: «nomoeiro é liso e não é forte... Como resolver tio precioso problema? Pesado estava, estava feito! Ei-los a íormar uma construção de difícil equilibro, cara colher o belo mamão. Mas Azeitona é .gaiato e. ma! tocou a fruta, disse, fingindo estar a comê-U: Hurn! Está que parece assucarL, No quinta! da casa da vovó havia um bonito mamoeao e mal Reco-Réco e Boláu ai chegaram, no Domingo, perceberam que havia um lindo mamão maduro, amarelo, dc tentar a gente a uma aventura, Com o auxilio de Azeitona puzeram-se a procura de uma escada, com a qual pudessem alcançar o mamão provocador. Azeitona por ser muito gulõsc cra o mais entusiasmado na busca da almejada escada. »— "Esperem!" — gritou Réco-Réco. que tinha assistido, uma vez, a exercícios de escoteiros. Vamos resolver isso! Um sobe no hombro do outro, e havemos de alcançar o tnamão. Primeiro Bolão^ .. .que é. mais gordo e está bom para alicerce... Depois eu... Depois Azeitona. Mas vá !á. hein? Nada de comer o mamão antes da hora! Tem que ser repartido cá embaixo. Vê lá! Foi o bastante! Bolão. indignado, quiz olhar para cima e Réco-Réco, largou o preto ver melhor. Catrapuz!... Azeitona veio abaixo.com mamão e tudo. caindo de. barri' parasobre a fruta e amassando-a completamcn te! Não é preciso dizer que o castigo foi terga l rivel. Naquele dia. ninguém comeu mamão.'. m '. t i c o - i i c o o W—Setembro— mi ESCOTISMO *^<r\ v^-*-*-*--£IílL . / j/Mm, VI /^KWWH^'Jtli < * "" •*** ** 1 WH»»!-Ã-'"/^ nB vZwJES i *-' i • 11 I\'M ') rio, que descia quasi de oeste Raul. A diferença de duis anos havia entre eles era suprida popara leste, fazia aí um recôncavo de cerca de tres milhas, reconcav») Ípie a vivacidade de Oswaldo. • Todas as tardes, após as aula?, filiem marcado pola ilha Tacy que lhe ficava na entrada. estavafaj juntos, ora na casa do dr. A correnteza abrandara na larga Menezes, onde havia uma magniíienseada, as praias oram limpas, de ca chácara, <.ra sob os "flamboyareia bem clara e a água, principal- ants" da avenida. mente no period»» da . era Paulo ia algumas vezes c entrava ransparente e salitrada como a do com a mesma animação dos demar. Por tudo isso era o trrabal- mais, nas brincadeiras — chicote de o logar preferido para esl queimado, carniça, pegar quando de banhos pela população ''chie'' não batiam bola, arrebentando os da capital, distante apenas uma ho- sapatos c não raro as t janelas fronra de trem. toir. Xum dos pontos mais pitorescos Certa tarde, estavam os garotos, cm companhia de outros, muito da praia ficava situada a ca Dr. Gustavo Menezes, medico alia-- tretidos na sua brincadeira, qua: tado, que de ha muito fixara resi- vozes de fogo! fogo! irromperam descia ali, atraído pelo clima ame- aflitivamente de uma das ca nis».imo que se gosaya. PrendiamOs meninos, alarmados, suspeh* no no logar principalmente seus deram de pronto os folguedos. A 'illi.... Paulo c Raul, meti o tempo uma das janelas se abria de treze e doze ti tivamen- e uma senhora, ansiosamente, apete, crianças liojc robustas, mas por lava para eles, as únicas pessoas que causa de quem fora obrigado, ha tvam nas proximidades, avisa*}anos atrás, a vir procurar aquele do que havia fogo na chaminé c saudável logar, tão franzinos c do- que procurassem socorro. ontinhos eram então os ¦' Era a casa numero IV, onde moHavia nas proximidades uma rava uma senhora cm companhia avenida de quatro cozinhas iguais, filho — üctavio, rapaz de debem habitadas, por geir ^, sensato, equilibra trato. Kra simpático de veras o as- que sustentava com seu traball, poeto da avenida. As casas sempre sua mãezinha querida. limpinhas, a rua larga, aberta, de Raul, ao apelo da senhora, saibro batido, ensombrada p<>r um esperou sejundo aviso. Vivo, reádinharnento de "flanttoyants" que. soluto, :.ou Oswaldo para no período de florescência, deixa- que recolhesse alguns baldes pola vam, ao par <le !x\i, uh.inça e, a perna no "flamboyant", passando um lindo tapete vermelho • do qual um dos ga— Oswaldo, um vivo lhoa dava acima do tolha»! . garot i <ie;: anos, morador Da avenida, grar.do agilidade passou para ali, um d ; r um rapazinho que 4\-JSr'**i IZytJ' W r y ^ • PATRULHA tXJ TIO I' TICO- Vamos dar hoje inicio a historia da vida de nma patrulha de ;:anizada num arrabalde de nma cidade, por um pequeno grupo de meninos que costumavam rcunir-se para brincar juntos. ui-la-emos em todas as peride sua existência, através de soas excursões, acampamentos, boas . vivendo com eles a vida sa«ba, atraente e forte que só aos tetros é dado g< Os nossos leitores, acompanhai** do a patrulha do "Tico-Tico", verão como é fácil organizar por Ria vez uma igual, e viver a vida cucantadora e nobre do escoteiro, num 1 1 A praia «Ias Pameira.- ora a frente do lindo arrabalde situar] margem esquerda do rio Claro, ;a ca de 4 fóz. :íi) — Setembro — üi:;i trabalhava numa carpintaria perto e que na ocasião passava. Os dois correram para a chaminé, ide as chamas saiam entre rolos- de fumo. De baixo, de um pateo interno da casa, Paulo jogara um calxi (corda) e pouco depois, em companhia de Oswaldo, saltava para a caixa dágua, cuja tampa foi deslocada num abrir e fechar de olhos. Os quatro baldes que Oswaldo reunira pelas casas vizinhas eram cheios na caixa e. passando de.mito em mão, imediatamente asvasiados pela chaminé abaixo, com o chiar carateristico da água locando num objeto muito aquecido. \ árias pessoas tinham se reunid ' atraídas pelo alarme de fogo! c com exclamações dc admiração observavam a coragem e a energia dos menino-; que nem siquer davam fé do que se passava cm baixo. v • _? '(Continuar] Despertador ideal Um rèlojoeiro alemão, ha muito tempo quç vinha dedicando todas as suas horas disponíveis á descolierh dum despertador ideal. Finalmente, depois de tão pacientes trabalhos c experiência?, ei? que o alemão chega á concluir ó seu trabalho inventivo, com a fabricaÇão de instrumento que certamente destronará todos os sistemas em voga em toda a parte do mundo para tirar o indivíduo do poder do sono para as realidades da vida. Deve-se convir, com efeito, qu_ em todas as formulas atuais, ou se é tirado do seu sono por uma mu* siea tão s.uivc que nos faz cair novãmente nos braços de Morphcti; ou então uma horrivel campainhada nos acorrj com- prometendo desde a madrugada c _hi humor. O novo despertador é simplesmente carregad i com um cartucho que desprende, no momento e.xvo. em nosso .quarto, um pó que provoca o e_pjri Acordar espirrando é, segundo *t opinião do tal inventor, o mai ivundo. O X-/ 1 1 C O - T I C O A-:*^;.;VÍ^\ Lenda das estrelas (A' Carmcn Menna Barreto) Mamãe, por que piscam as estrelas lá do alto, para nós?!... perguntou muito curiosa a linda J.ys — o encanto de sua mãezinha. São as criancinhas que morrem e se viram em estrelinhas, c dc instante a instante, nos vêm espiar. Ah! São os anginhos! Então maninho Zéca está também lá. nã.» é, mamãe ?. .. Sim, ele também está, sim!.. O filhinho dc dona Amélia, o que morreu de febre, continuou mui jeitosamente Lys, o sobrinho de dindinha, o que morreu ao nascer, o da criada preta, também, não é, hein, mamãe?... Sim. confirmou dona Mathilde. Mãe! exclamou a pequerrucha, depois de um silencio de doi; minutos, olhe como aquela cái, e apontou cem os dedinhos unia estrela que cortava o íirmamento. O CASTIGO Eram dois amigos, Alfredo, que era mau, e Antônio, de gênio bom e caridoso. Ambos tinham pais ricos. Acontece, um dia, que um mendigo, dirigindo-se ao menino Alfredo, pediu uma esmola, pois tinha fome; qual não foi a surpresa de Antônio, a_ ver Alfredo encarando o pobre e enxotando-o. Pesaroso, Antônio deu o braço ao mendigo e 0 conduzio á soa ca-!. mandando fornecer-lhe ali:i. O pobre, sentindo-se bem, agradeceu a Antônio o bem que lhe havia feito e, voltando para o Iogar • liava Alfredo, disse-lhe — Espere mais tarde a ipensa do que ha pouco me fi; Conto dk Moura Füiuío — Sao, tilliinlia, os que nao se seguram direito, e caem. Respondeu a mãe com doçura.. No colo da mãe, Lys dormia serenamente. Passada meia hora ela 'desperta muito inquieta c, agarrando-se ao pescoço de dona Mathilde, diz muito séria: . Mamãe, quando eu morrer, c i me agarro bem no céu para nã cair... Duas lagrimas quentes caem d olhos da adorável mãe, são d¦¦'. protestos ás palavras da filhinha. Não, não, tu não morrerás ainda, sussurrou, baixinho, dona .Mathilde. Zéca foi, mas tu não irás, tu és meu amor, meu querida bem. Tu lias de viver muito e muito. ...E um beijo muito longo f terno, ouviu-se. Vede, meus amiguinhos leitores, a diferença de sentimento dos dois meninos. Pois bem, com o correr do tempo, Alfredo ficou órfão de pai e mãe e na miséria, não tendo o que comer, mal trajado c sem ter Qnde" dormir; vagava pelas ruas a mendigar, não encontrando sequer um que atendesse ao seu pedido; ao contrario, diziam: — Recorre ao teu passado. Foi quando Alfredo, rei do, se lembrou que fizera a um mendigo. Antônio confinou a praticar oli m e vivendo muitos ano_ em companhia dos pais. Miii-.ii) I,opes 77 (0 O SO — Setembro — 19:; i — 28 TICO-TICO Consultório da. Crismou] I ís*V*+^*A+*rm*m,>**^s***i+**-**rT0*iA*v**-s*^>**r^ PRISÃO DE VENTRE Muito rara c a criança que, duAir.te uma certa época não sofra de prisão de ventre. Posto que seja coisa muitas vezes sem importância, outras vezes ela c tão rebelde que desorienta as mães que assim praticam uma séric dc medidas absurdas. Em medicina dá-se o nome de constipação á prisão dc ventre. Nas crianças alimentadas exelusivamente ao peito quasi sempre c sinal de deficiência alimentar (hipoalimeutação). Nas criancinhas com ótimo estado geral, que estão alegre* e nas quais a curva de peso vai subindo regularmente, o fato de passar dois dias sem evacuar- não tem menor importância. Quando, porém, a criança não suporta esse tempo, sem dores (colicas intestinais) desassossego, in* quietação, etc, é de vantagem nos pequeninos que só mamam no pei* to, dar antes do seio de tres cm tres horas uma colher, das dc sopa. de cozimento de cevadinha ou de aveia com um pouco de assucar. O bébé já tendo atingido três meses de idade, podemos dar durante o dia, de uma a tres colhere?, das de chá, com caldo de laranja ligeiramente adocicado. . Essas medidas, posto que muito simples, dão resultados brilhantes. Não devemos nunca suspender a alimentação materna na suposição dc que o leite é muito gordo ou que não está fazendo bem á crian(.a. Quando as pessoas da familia insistem muito pelo desmame c o medico não tem autoridade bastaute para convencê-las do contrario, poderá em certo-, casos consentir na .-ilimtntação mixta que, ás vezes, resolve o problema. A pratica de usar sistematicamente lavagens, purgantes, cüsteres, etc, deve ser abandonada. A prisão de ventre não é doença, cm geral, grave, bastando haver da parte da familia um pouco de pa« ciência c confiança que o mal de.s-tparecerá rapidamente com o regime alimentar prescrito convenientemente. Todavia, é de grande f vantagem para a saúde das crianças o bom funcionamento do intestino, pois sabemos que muitas erupções da pele, dores de cabeça, fastio, palidez, náuseas, etc, são ocasionandos pela constipação. Nas crianças maiores, uma bôa medida de profilaxia da prisão de ventre, é acostumar a criança á hora certa, todos os dias, a fazer CONCHAS íl» QUE VOAM /4>-A as suas necessidades. Ao lado di'so devemos diminuir o leite da alinu-ntação. As frutas, os legumes c ¦- doces devem ser dados com mais abundância. A ginástica e a vida ao ar livre são outros fatores importantes que não devemos desprezar. E' um fato de observação que muitas crianças sofrem de prisão dc ventre somente por preguiça. Não evacuando porque não querem deixar os brinquedos e os amiguinho-; e assim deixam passar o momento propicio. Eis uma das razões por que a hora certa deve ser observada com a calma necessária. Nad.i de pressa. A criança deve ir aos poucos se convencendo dessa necessidade, como da de se alimentar, dc dormir, de se banhar, etc. CORRESI-UNDF.NC1A ~v^ "- - tom çuc ctrlas conchas são objetos iiianitnados, mas r.a realidade lia certas conchas que chegam a zoar. t.stet motxtCOi contraem os ttnt rausculos e ttgtum assim r.v.V.-jr verdadeiros H ORIGEM DA RODA O prrir.cii.ii7 básico dl roJ.t talvez Si lenha originado de uma combinação dc t:cnó e do rolo. Coíocando aos cil ndros debaixo dos trenós, ter-se-ia visto que «tes se moviam mil facümerJe e çuc podiam transportar maior numero de coisas e de carga, com o mesmo numero de escravos. Os egipeios, os gregos e persas, tanrbem outros povos, usaram *s rodas com raio*, encontrando-se nas construcçSes gregas aj rodas cotn 4 raios, emquanto que os egipeios c persas usavam rodas C, 7 t 8 raios. Em resumo, toda sT.tormaçSo defin'da, com respeito á docoberta da roda, se perde na antigüidade, pois, como r.o caso de muitos outros inventos ocorridos nu pri" nwiras Idades, a evolução começa tle um estado tão primitivo e segue seu curso lã i gradualmente, que quasi impossível dizer lAerarr, as primeiras rodas PAI AFLITO (Rio, — O banho de sol poderá ser dado nas crA^ como nos dias frios. Cm muito vento convém evitaIo. Na ocasião do acesso, injeção dc adrenalina ou um comprimido de Efctonina (Merck). MME. ALICE DOS SANTOS (Rio) — Dê a seu filhinho dois comprimidos por dia de Kalzan. Durante o dia dê uma refeição de fruta (banana assada ou crua, maçã) em logar da mamadeira com mingau. MME. DULCE LIMA (Ri-) — Leve sua filhinha a um especialista dc olhos. AVISO — As consultai sol.re rrtritnes aümentares e doenças das crianças podem ser dirigidas ou para o con< «ultorio ou para a residência do DR. OCTAVIO ÂNGELO DA VEIGA Director do Instituto Pasteur do Rio de Janeiro. Dos Consuttorios de Higiene In« fantil (D. N. S- P.). Medico da Creche da Casa dos Expostos. Especialidade: Doenças das Crianças — Regimes alimentaíís. ResiJcr.cia: Rua Jardim Botanko. 174 — Tclefor.e G-0327. CônsulD l»lía, 67 — Telefone 2-2604 — 2a, 4.as e Cas — Dc 4 4* 6 horas. 30 —. Setemoro — 1931 O TICO.TICO sfT&fy RESULTADO DO CONCURSO ü. 3.177 Solução cxacta do cii'flmo: XE2I TUDO QVIJ LUZ í." OURO. Solitcionistas: — Daisy B. do Carvamo, .SInval Garcia Ribeiro, Leda de Mello, Dulco do Valle Peixoto, Marilia Pagano, Joso D. Rabello, Arlette Brasiliano, Tupy Corrêa Porto, Dylson B. Drumond, Wanzedo O. Mart'ni, Wando C. Martini, Newton Luíardo WMck, Adevaldo Cardoso B. do Barros, Antonietta líamos, Harry Bergan, Jos3 Alian Bertbling. nubens G. Moreira. Adhel. mo M. Botto ilo Barros, Francisco C. da. Luz, Wolmy Zary Cony, Maria Apparecí>la. Joito Baptitta, Nelly Stanfors, Arcllio is..is. Hélio'José S. de Oliveira, José de Araújo Pinheiro, Keynaldo Ramos, Jofto Maurício Cardoso, Confucio Augusto P. Filho, Ida Do Coutto, Adamo Schocair, Ha>-iildo B. Carvalho, Leonardo Miotti. Octac.ilio Germano Fontana, Lucia Victoria Imbassahy, Antônio Augusto Coqueiro Simas, Volamiu Marques da Cunha, Dulce Moraes Barros, Mano Sysah, Fernando Mendonça <lo Freitas, Jaeoli GaUto, Cecília A. Lima Figueiredo, Bello da Costa Mesquita, Odorico Pires Pinto, B.ned cto Papalardo, Fiorlnha Reis, Ada Dor_pan Vianna. Rubem Dias Leal, Joio Nunes, do Freitas, JordAo Reginato, Walter Martins, Sicíeny liemos. Hélio Ferreira Mendes, Paulo Cavaicanti iPlnto, Lemos Guimarães Carneiro, José Luiz Ferreira, Waldemar D-as da Silva, -Maria Apparecida li. .Santos, Fausto Patoilo, Benedicto Moura, Octavio Maurício Santos, Arlette de Almeida, Wilson Mace<Io, Edmundo Sodré Rosa, Célia Machado Silva, Aurel.zia Fidelis Marques, Eduardo <le C. Maria Netto, Rachel M. do Amaral, Ananias Santos Souza, C.Maria do Carmo Carneiro, Yleione. W. Rosana, Deipo Sarubbl Ardissone, Moacyr Pinto Coclho, Leny Carneiro. João José Mana da' Glor.a Salies, Oswaldo Calazans, C. Souza, Wathyna dos Maria Ribeiro «jUimarãCB, Joaquim Santos, D.as CorrCa, Ary Martins Amaral, Pau], Leal de Meirelles, Americo Florentlno, Antônio Pimentel, Arthur Seateno Neto, Decio José de Oliveira. Ney Toledo Lourenço, Milton Dayle, Jorgo Peres Llan, Ludovieo Leal, Haydée Agarez. Sebastâo Mendonça. AugustoVieira P. be.ro Filho. Oswalter Martins, Bret de «'rqueira Lima, Levino d0 Souza, Adyr PU nho Alkes, Haroldo (i. Moutlnho. Henrique Simas, Therezinha EvangeiLuis Lia Figueiredo de Almeida, Venlzellos Dialetaqui, Maria Apparecida, Roberto de II. DVivira, Bpttaclo Alexandre, Alayr SS. dos Santos. Frederico Pimentel Gomes, Oswaldo Cândido do Souza, Mario Leite de Car- PÍLULAS ML. ™ Ê m * Ar B_J^r amtWf\Tt\. I li IPILULAS DE PAPAINA E PODO» PHYLINA) Empregadas com suecesso nas molestias do estômago, figado ou intestinos. Essas pílulas, além de tônicas, são indicadas nas dyspcpsias, dores de cabeça, moléstias do figado e prisão de ventre. São um poderoso digestivo e regulari«ador das funeções gastro-intestinaes. A* venda em todas as pharmacias. Depositários: João Baptista da Fonseca. Rua Acre. 38 — Vidro 2|500, çelo correio /ítílOO — Rio de Janeira valho, Marcos Baptista dos Santos, Alda Coelho, José Joaquim Coelho, Keula Santos, Celeste de Abreu, José Ruivo, Sebastião <VÂngelo Castanheiro, Bracclnin Brac• ¦ml, Felleiano da Silva Henriques, Myrian Baldassarl Leite, Roberto Rocha, Renato Pinheiro dos Santos, Viniclo VÂngelo Castanheiro, Maria Thereza Castanheiro, Alonso de Assis Chagas, Maria José Cavaleanti, Acir Baumgratz, Gil de Azevedo ArauJo, Marina Vaz de Lima. Natalina Ram.*», Nise escobar Moura, Maria do Lourdes Garitano Costa, Wilson Sampaio, Carmen Maria, Walter da Gloria Cuida, Talitha Fonseca. Wantuil C. Cavalcanti, Paulo Rezende, Luiz Alberto de Oliveira, Elza Cardoso Curvollo, Paulo Hamilton de Camargo. guelredo, Alda Vieira da Rosa, Léo Pires Pinto, Glaucio Carios do A. Galváo, Venizellos Dialetaqui, Annette Oliveira, Jorgo Carlos Arèas, Jorge J. Lian. - DJISon B. Drumond, Mario L. do Carvalho Junior, Roberto Rocha, Reneda S. Fernandes, Maria Luiza Cavalcante Martlne, Maria Barros, João Luiz A. de Brito, Ildelindo Moacyr de Carvalho, Milton Nunes de Freitas, Francisco Carlos da Luz. Maria do Carmo Carneiro, Alamir M. Antunes, Eurico L. Galvjo, Kleper Santos, Leny Carneiro, HeÜo dA Costa, Oreste do Oliveira, Acir Baumgratz. Mareio Ribeiro Gulmara.es; Orchidéa Pereira de Oliveira, Daisy Lorlcc Martire, Decio Josó de Oliveira, Maria José Salles de Sá, Nel'y Berto, Haydée Vieira Agarez, Norah Escobar Moura, Oswaldo José Lu'z Pantoja, Olavo Egydio Setúbal, Bracclnin Braccinl, José Ruivo, Amerco Florentlno, Ada C. de Moraes, Maria Clella Reis, Nelson A. Fernandes. Levino de Souza, Geral«Io Leite Cintra. Carlos Alberto Pires Ferreira, Walter Gukla, Helena Marfns, Walter Hadier. Wantuil B, Cavalcanti. Foi premiado com um lindo livro de n.uOrias infantis, o concurrente: RUBEM DE AGUIAR BITTENCOURT Foi premiado, com um lindo livro de histórias infantis o concurrente: ANTÔNIO AUGUSTO COQUEIRO SIMAS de S anos do idade e residente & Avenida Jofto d0 Barros n. 1Í98, em Recife, Ejta«lo de Pernambuco. QUEM fuma? de 9 anos de Idade e residente & ma Costa Lobo n. 52, nesta Capital CONCURSO N. 3.592 Para os leitores desta Capital e dos Estados próximos Fumar é perder tudo: saúde, tempo i dinheiro. Perguntas: T A B A G I L — Qual a fruta que }' ultimas silabas é animal, (Puramente vegetal) Cura o vicio dc fumar em 3 dias I Cada tubo 10$ e pelo correio 12$. A" venda nas Drogarias c no depositário: EDUARDO SUCENA (S silabas; DO CONCURSO N. 'dw»« Nair Castro (2 silabas) Da mesma. 3* — O que é, o que é que se vê no túmulo, na morte, no cemitério e não se vê na vida. Yolanda Vaz de Lima. 3.580 i: . distas certas: 1» — Jaca — Cajá. 2" — Manga — Tanga. 3« — Mario. 4' — M.randa K* — Thesouro — Tesoura. Siitn-.onlstas: •— João Maurício Cardoso, Antônio Augusto Gaspar Sobr.nho, Jorgo Lopes, Mariba Martins Amaral, Luiz Carlos, Ida Do Coutto, AchiUes Valle Mascarenhas. Marcos Baptista dos Santos Junior, Maria do Jesus Jatahy, Rubem de Aguiar llittencourt, Hélio Pereira Men Lida do Barros, Eduardo L. P. Baltar, Bleliton Motta Haydt, João Baptista, Maria Apparccda B. Santos. Carlos <'ury pilho, Tba's Costa Ribeiro, Adhelmo Maurício Botto do Barros, Adevaldo Cardoso Botto BarGabriel Vicos de Lacerda, El'ete d> Carvalho, Vera Oliveira da Silva. Thereza de Jesus Amaral. Paulo Vlllon. Jorge V1N lon, Alberto Bardosa. Myriam do Mirai Jos.'- Luis Ferreira, Luiza Portella Otto Jed'da C. Pinto. Natalina Ramos, Fa Patolle, Harry Bergan, Josar Sarubbl \rOn«f, Guilherme llçllo José R. As oliveira. Aususto Pamui.ina Filho. \ Laura. Nüton Canolli. Maria Dutra I.m.a Dina Maria das Neves, <Xoa Sirtos. José Maur>elo B. Polifo Jamile Jnpur, Clara Mart:r.n Soares Ar'ette de Alme'da. Nfela Costa. Nair 0 oalves Doria, L»c'a Svsate Henrique H<>e Oliveira, Svhrctte Mendonça Yolanda llarqv.es da Cunha. Cecília &. Lima Fi- as 2a — Oual é a habitação que é tempo -1e verbo?' RUA S. JOSÉ", 23 MEDICINA POPULAR BRASILEIRA' Rio de Janeiro — Brasil RESULTADO sem Ttlâ/nae DIZ SEMPRE» QUE EU SOU FORTS * HOBUSTfr p^ PORQUE TOMO •^ O ÚNICO REMÉDIOÇuec-víTA r DCNTIÇA~Q , A' venda em todas as pharmacias 30 - i l C O - T I C O Ü 4- — Não sou doce, ma; se antepuzcrcm uma consoante serei sabrenomc. 5» — O que é. o que 6 que se põe m mesa, parte-se c reparte-se. todos se servem c ninguém come? Odelte (MONOLpi Elixir de Nogueira Vieira. i As soluções devem ser c: redação d'0 Tico-Tico, devidamente asíinadas, separadas das de outros quaisquer concursos e ainda acompanhada? do vale que vai publicado a seguir e tem o numero 3.592. Para éstj concurso, que será encerrado no dia 23 de Outubro vindouro. daiimos como prêmio por sorlc, entre 'içOcs certas, um livro de lnstó- do Pli.irmc0. tfSntfcCIl i m i c o João da Hq Silva Sil- liül 14&I veira GRANDE DEPURATIVO DO SANGUE Vinho Creosotado .'.ii. Do Pliarm. Cli'm. João da Silva Silveira 1'(.)DEROSO EüRTIFICANTE PARA OS MICOS E DE- PAUPERADOS. Empregado com «ucTosses, cesso nas Eronchites e Fraqueza Geral. ^^^^^ N* A TRAGÉDIA TENDES FERIDAS. ESPtMIAS, MANCHAS, ULCERAS. ECZEMAS, emfim qualquer moléstia de origem SYPHlf.ITICA? usae o poderoso Ua niüsms (3 sílabas) 1 3.502 t i. .CURSO N. Setembro— l!):il 30 3.591 Para os leitores «lesta Capital S dos Esi.i ?3P3JQ "i ) finai de um lar feliz" Ou "A morte da Baroneza"!..., Tragédia em verso. — O petiz Entra e remexe na mesa (Tem uma mesinha cm cena Cadeiras, moveis de lu A sala nem é grande, nem pequena). Vai começar o repuxo. .. Knfra o patrão, Velho, coxo a se arrastar..-Vou dar uma explicação: Antes do Barão entrar O petiz já tem saido... Não vos preciso explicar Oue esse patrão c o marido !¦'. a Baroneza a mulher; nita, muito pmtad na mão um malmequerl... Entra, ollia d liarão, não diz naidal... O liarão c quem diz: (Aí a cena muda de figura): •—Mulher infame, mil vezes infe« lie!!!... -riattira!. .. morrer!. .. (A horrorizada) A menina a correr ra e diz ao pai, apavorada: — Papai, papai, seja clemente! .mãe está choran I >!... • lentamente and i. Jerley Fi i~~?\ j iryir^YI I ¦ ma c forn • _ . ncer* aci- idouro, da-. entre as Jagunço tando em BcniM-Jm. . um rico MÃE livro dc alma de n iilher w rfeíta pura, Melhi em na natureza; [anto, o anjo de candura, I i bem e da pun liis- \ A <) Tico-Tico. separsdas * re-idencia do coi-.currenie. . amor é o mai- pun an. d CONCURSO ¦IM o II. 3 bem da assinatura « 6 •Tr0*^~y tf N! r «le Mm-! amor sem intei meara imitai alegria « ¦, quanto pa** llylyijbcrto Tinvco dc Carvalho 30 - Setembro— 1931 *~y* 2mJ — 31 ^y*S mmm*_ "¦£ ^r^^*^~ ^Ü^!p^*^!^^$ O T ICO- i I .C O MILHARES PESSCIà Isiâopedtkdo/ * d3sítírzâturc3^ tm £ ciwearte / <? *.-¦ o poPsQue cinearfe s& TORNA CADA VEZ MAIS INTERESSANTE. PORQUÊ E AM/CA REVISTA EXCLUS/VÂ/YE/íTE GMEmTomp///CÂ. Porque ãâoÃã tio, mundo amã rev/s/ã semaziãl, de elrcertca eofáo Ctxeat*-t&,... porque emearte publica %mm CHROHICAS DE HOUYW0OP, PE NEWYORK E PA EUROPA, BEM COMO 5IOG0APHÍA5 £ MAGNIfICOS RETRATOS PE ARTISTAS, COMMENTÂNDO TODOS 0$ FILMS E OS DISCOS APRESENTADOS NO &RASIC ¦! ^^^^ia^aa^aa^a»- *.am^^^ InaanaaaawM anal».._raaaaa«a«ain ai«a«la»aaaaaiaat»» waiain aiirii nrjaaiwmi— 0 0 0 A AS AVENTURAS DO CHIQUINHO ARAPUCA "WS Chiquinho, bres ave/inhas, pucas. Foi peor da liberdade — nâo podendo caçar com espingarda as popassou a apanhá-las com alçapões c ata.a emenda. Encarcerar a ave — símbolo numa. .. prisão, c peor que matá-la. Depois dc armar o alçapão. Chiquinho viu dois "nambús" e com um cesto improvisou uma arapuca. — Temos o Licho seguro, elle vae cair na arapuca. •a; A Benjamim reprovava o procedimento de Chiquinho, dizia-lhe que os passarinhos, assim apan.i-.dos, podiam es» t..r criando, e qual seria a sorte dos filhote.! se lhes matassem os pais A|\. ^jnSL^X -^^fW^^ AAL J^J^Jl Chiquinho estava surdo a todas as raiões. Ninguém o convencia do contrario. A' tarde foi ver as armadilhai. Encontrou no alçapão .VUD "vil_b. ?t." que « esforçava para fugir. — ;>#*W í—-e Ficou muito contente c foi ver o cesto-arapuc. A armadilha estava desarmada. Chiquinho suspendeu um pouquinho o «sto, e logo com um movimento brusco, o atirou..»» AEEj^.y r.-. .longe dando-um salto para trás. Sob o cesto estava uma cobra. O alçapão caiu das mãos de F.enjarr.im, dando "virabosta" liberdade ao correr." e os dois g_rotos fugiram a