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PREÇOS:.)
No
Rio • «••«•«
Nos Estados >...-,
$600
OTico-Tico publica os retratos de todos os seus leitores
RIO OE JANEIRO 30 DE SETEMBRO OE 1931.
Um
bruto
rô Io
LYY T I >* I
ANO XXVIII
Outro dia Jujuba e Lamparina, com os
olhos fora das orbitas, diziam a um guarda
'
— E'ali na esquina, "seu"" guarda. Ha um
¦
bruto rolo.
— Não foi preciso repetir. O guarda, cheio..
. .se pós a correr também até chegar á esquina indica
Ja. Foi ai então...
N. 1.356
.. .de zelo, partiu resoluto extravazando autoridade e quanto mais corriam os dois pequenos
mais autoridade sentia o guarda que
. - .que Jujuba mostrou o rolo. Era um carretei grandída Lighu
O
TICO-TICO
Setembro— 1H:JI
Conselhos rçaturistas
(MONÓLOGO)
Em vez dc carnes, òtt peixes,
Salchithas. pasteis, empadas,
Apenas frutas maduras,
Simplesmente ou em saladas.
Saladas.. . Não é bem isso;
termo emprego ma],
leva sómciilc assucar
A mistura, em vez dc sal.
lí.:,-.-ir dc
t
Quaisquer vinhos ou cervejas,
'JVuicm
refrescos dc frutas.
De groselhas ou ecreias.
I
quem se sentir fraco
i:isaua
ilimento
Na
* cousa não arranja
ie o suco saboroso
Da laranja.
E não ficar jururú
A FLORA DAS
BORDADO!
IS
¦===¦¦= RIO ---
Emio-lle
•=•
33000 par* receber 1 numera
16SOOO
m
durnnte C mexes
3 03.000.
»2 .
•
NOME.
pelo TJr. Ribeiro de A!me'«h. íilh ¦, que ensina diverlo quanto ba de bom cm nossa terra, por me o de
contos lindos calcacio- n.i v'da do sertão e
costumes dos nossos indios.
¦•.itra-sc em todas as boas li vi
LOTO
INSTRUCTIVO
MARIA P.IBF.IRO DE
ALMEIDA
EDIÇÃO
1 0 $ 0 0 0
Lindamente ilustrada
Pedidos á
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pa
pipa
papa)
pia
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Km vez de mercuri
O caju.
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incomodo do esto:
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lia melhor pep
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0 dele eis aqui
Um outro mal
O abac
intiUilado
MARAVILHAS
i
FIGURINO MENSAL
O
Ensinamentos completos sobre trabalhor. dl agulha •I *
e a machina, com desenhos em tamanho de execução.
Os mais apreciados trabalhos de bordados. Mais de
100 modelos em cores variadas de vestidos de tacil
cxecuçüo. Vestidos de noiva, de baile, passeio, luto
e casa. Costumes e casacos. Poupas brancas. Roupas
cie interior. Lindos modelos de roupas para creanças.
Conselhos sobre belleza, esthetica e elegância
Receitas do deliciosos doces e de finos pratos
ecpnoinicos. Vendido em todas as livrarias j
e bancas de jornaes do Brasil
PEDIDOS DO INTERIOR:
Gerente de «Moda e Bordados Caixa Postal ò'$0 • »
Para as afeç&es do peito
"
Que, á> \encs, nos põem
:tir,a
Que ba na manga.
PRESENTE
é o livro
2*
E
MQDfl
I Ender
Quem desejar dos ?eus rins
A' moléstia d?.r combate
Procui
O abacate.
BOM
— r II REVISTA PI! i Ul = li
«, . . _
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Interessadas... |>
A Maia Completa
A Mais Elegante
~~r~
A Mais Preciosa
A Mais Moderna
Collaborada Pelos Grandes Creadores
¦¦ ¦¦ Da Moda Parisiense .
:pre íe.i naturista;
[ratas ato grande am:gp.
Kcccuicndando-as a todo?
Para a liora do "mastigo".
Em
Todos Hs 'Senhoras
-
a pouco:
:oqueiral
Água dc
As doces jaboticab.'
E para fazer -¦ :
.Se :
Prepara1-o com cajá
Ou melhor, usem tan;
Maracujá,
abaria,
Porque são bem mai> «le mil,
itas fanií.
Brasil. ,
Qualidades superí
E.
>rc»
"Vitaminas".
',-<-,
DctxemoF. outras comi! . . brutas.
'.as
.
VoVamos a»
P^ra a- fr»U*.
Maurício Mata.
30 — Setembro _ 1931
— o
Ü
TICO- T I e
O PRÍNCIPE VALENTE
Conte,
àvózinha, unia Insto*
ria daquelas que você sabe; uma
historia muito linda, mas quo faça adormecer e sonhar com tttd.
aquilo que a àvózinha contou.
Pois bem. Prestem atenção.
Diga lá.
-— Era uma vez uma
prineezà
real, cujo pai anunciara que a daria em casamento ao principe ma;s
valente que demonstrasse, cem pr«>o seu valor e coragem.
Naquele tempo era o reino iniestado por ladrões que assaltavam
nas estradas os viajantes indefe*
SOS, roubai.do-lhes o que tinham.
Apareceu um mancebo que deseinlyfinhando a espada, partiu o*'.tra os salteadores e os fez correr
de pavor, fu
ra as w
nhas onde ficarrpn perdidos ou foram, p i grai
devorados..
Picou, assim, livre o reino duS
ladrões que nele haviam. Volta u
cavalheiro audaz e o rei l_e concede a mão da prineezà sua filha.
Porém, já perto das bodas, eis
mie surge uma "cruzada", — guerra santa — contra os mouros
que
ocupavam as sagradas terras.
o príncipe valente em deíesa.
O tnbateu como um gigante po.
longos mezes a fio, até que. em
meio a um assalto, de vez. desap_receu.
Passaram-se bem três anos. c. co'ix* cie não voltasse, b.i,
por fim.
dado por morto.
' .\
prineezà chorou muito cora
saudades do noivo, e, fiel á sua memoria, quis entrar para um convento. O rei, seu pai, não permite,
se ela não se casasse, ficaria
sem herdeiros directos o seu trono
e o nome ilustre dos seus avós.
Porém a prineezà declara que
morreria se com um outro se casasse; e o pai, então, se conforma,
enviando-a para um convento.
Mas na hora em que ela iria, pa- ¦mpre, professar, cortar os lon
cabelos, vestir o hu.el de freira. chegou a** templo um cavalei.-:
QÚe havia fugido aos mouros que (
One
(Conto dc Ada Moraes)
mantinham preso a ferros. Quebrou
correntes, algumas, e veio, no seu
ginete, em busca da sua dama. Era
principe valente!
Fez se. então, seu casamento com
grand. pompa e esplendor. O rei
lhe cedeu seu trorço c, feliz, foi re.i.ll XI1'. . .
r.*,.-_---.-.-.-_-.",_w----.---.,"^'.-----.-_-_ _._•.-.'
linda
historia,
avózl-
una:
— Agora, durmam que é tard.,
e sonhem com a grande festa que
houve, nesse casamento. Musici,
daiisas e flores; doces que não tinham fim. A noiva, !i:ida, a sorrir,
seus pés, como um cordeiro
manso, o Principe Valente!
--.-----.-.-.-.-.•'.----•.-.'Vi".'-.-.-.-.---,
-V.----^
O LEGITIMO
E O DE
¦3_K8
^MWF
-_*_•
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CAIXA 4$
w.«.-_ .-.-.-.-.-.v.".---.---j-.-.-.---.-.-_•__-..-
--------.-._
¦„-„-..-.._--".-__-
O
_tlj — Setembro -- 1031
TICO-TICO
rgllSTOPIA: DA MUSIpV—
O
mu
sico
Dvorak imortalizou a mu=iANTON
racterlstlca da Czecho-Slovakta introduzindo-a no mundo através das suas < '
sinfônicas, quartetos para cordas o canç.
Koi um dos mais hábeis
oa do seculo dezenove.
"^AjlN
me-
—.
, ^
.
V^ 1
em 18ã4 cm Mulhausem, BohoNASCEU
mia i> era filho de um açougueiro e
dono de uma taverua. Na taverna contavato dansava-so bastante e o pai de Dvorack
.car guitarra afim de divertir
• us fregueses. O menino aprendeu as
dansas nacionais e tomou muito gosto pela
arte musical.
SHaKtionfromthfScore-oftht^EMriOfcLDSYMPHOny"
^
¦
'irg.*;
L^-i l l[ri^rir,-r-rt±±=r.
dico
>^B^^^^_^^__HBQ___i__BKr_^<^S-?9-*Q-__f^--^*-A_s^_B
^mWm^Hl/fK '1 l°.V I -v K..- I r.ii.rr. .-vn-li, .,'<¦ I--- fi
quanto andara longa da pat.
niava passear pe!
•i quo vivia tortua pelas saudades do Mn torrão r.ar
quo re nota em mui' SOAS mu-
¦'»
iraaraa*}.
,
P|M'
trfs o nou foi professor na
Dl.KANTK ¦ New Vork. Enquanto esteve
¦ oi a musica dos pretos quo
nas fazenda'. A canção dos
ITOS "Swing High, Swing-Low, 8wcct
rharlot", o Impressionou e elo a transcreveu na sinfonia "Novo mundo" a sua obra
prima para orquestra.
p
TICO TICO
_#
«.edator-Clieíe: Carlos Manhães — Dire:or - Gerente A. de Souza e Silva
Assinatura — Brasil: 1 ano. 2SJ000; 6 meses. 13$000; — Estrangeiro: 1 ano, 60J000; 6 meses, 35$üOO.
As assinaturas começam sempre no dia 1 do mês em que {orem tomadas e serão aceitas anual ou semestralmente. TODA A CORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser feita por wale postal ou carta registrada com valor declarado), deve ser dirigida á Rua da Quitanda, 7 — Rio. Telefones: Gerencia: 2-4544.
Escritório: 2-S2Ó0 Diretoria: 2-5264.
Sucursal, em São Paulo, dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Rua Senador Feijó, 27 8o andar, salas 86 e 67.
CtOQ/à
Um
"dos
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maiores
I
cuidados
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E
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K
vezes, após os recreios onde a pete*
ca, a bola, o arco, o pião, o papagaio
aa pessoa está obrigada a tomar no
cumprimento de uma noção de hi-
estiveram a tocar as mãos das cri-
_?icne diária, dispõe o indivíduo a
e principalmente
das unhas. Um menino, que tenha
ancas, não ocorre a essas mesmas
um bem estar geral. As mãos, que
estão sempre em atividade, a tocar
as mãos.
dos, das mãos, do rosto. Quantos
resíduos maléficos não ficarão en-
mil objetos, sujam-se facilmente c
tão a ameaçar a saúde daqueles que
não cuidaram, como deviam, de um
Um menino que conserva as mãos
sujas está proibido de saudar, pelo
aperto de mão, qualquer pessoa, a
dos
meninos, no zelo. diário e obrigatorio pela higiene do corpo, deve
ser o das mãos
as
unhas limpas, pode
cumprimentar qualquer pessoa sem
que se sinta envergonhado. Ha
muitos meninos que, após as refeições, os recreios, não se lembram
de fazer a higiene das mãos, conservando-as sujas de gordura ou
de poeira. Não sabem esses meninos,
assim
fazendo,
que perigos
trazem consigo para a saúde.
E' pelas mãos que se faz o con-'
tagio de quasi todas as doenças
crianças fazerem o asseio dos do-
asseio necessário,
Todo menino de\e observar com
requerem
uma
higiene
constante.
Éscrupuloso cuidado o asseio con»
não ser que sofra o vexame de ver
recusada a mão que deseja apertar.
tinuo das mãos. O banho, que to-
Não se esqueçam os meninos dc
que é pelas mãos desasseadas que
se contraem as mais perigosas molestias. Cuidem das unhas, trazendoas limpas e lavem continuamen-
que atacam a humanidade.
te as mãos.
A mão suja, trazendo pó, microbios de extraordinária virulência, é
cuidadoso e cioso de boa educação,
apresentar-se limpo e trazer assea-
levada á boca, aos olhos, contam.
das as mãos e as unhas.
nando-05 lamentavelmente. Muita»
E'
dever do menino
V Í.VD
d
lí) — Setembro— 1931
r ico- t i i: o
IO soldadinho de chumbo
Vfàm
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fm\ m
/
Na pequenina caixa de solda- Só apreciava o brinquedo do
cunhos de chumbo do Bebê ha- Bebê quando este simulava exvia"um de reluzente capacete ercicios perigosos com os seus
escuro como o dos bombeiros, soldadinhos, como fazem os
O menino, brincando, disse-lhe, bombeiros no quartel, ades-
fosse o de um bombeiro, se atirqu a o
fogo, com verdadeira
loucura, tentando
abafar as labaredas com as
um dia, que êle parecia u
trando-se para debelar incen- mãos pesadas,
bombeiro. K o soldadinho acredios.
Nao tardou q u e o calor o
ditou que era, mesmo, um ç;erta nojte
por um descuido amolecesse e lhe fizesse perder
"soldado do fogo." Convenceu- da
criada que atirou um fósforo a fôrma, fundindo-o totalmen-
1ÉS
se até de que havia sido criado aceso ao chão, incendiou-se um te, até reduzi-lo a uma simples
para arrostar os perigos de um tapete que estava perto da cai- chapa de chumbo derretido.
incêndio, e não para servir de xa onde Bebê guardava seus
joguete ás mãos de uma brinquedos. Antes de nos atirarmos contra
criança.
Os
soldadinhos de chumbo, um perigo devemos refletir nos
Quando o Bebê o arrumava não tendo meios para combater meios com que contamos para
vencer. E' preciso não confunem fila do lado dos outros, so- o incêndio, não se animaram
isso.
dir coragem com imprudência,
bre a tampa da caixinha, êle
achava sempre um meio de dar Apenas o que tinha capace- nem valor com inconsciencia.
um salto dali de cima para bai- te reluzente e escuro, como se Devemos terá consciência do
xo, como se fosse
nosso valor c saum bombeiro que
ber quando o nosse atirasse do aiso gesto de corato da cornija de
gem é aproveita^ái m_._
vel. I? indispenyi __>sjckvr_/ \r^
uma casa em chajÊ ff^7\C/^cOpfiDlíl-?_A\ V
savel para isso ter
mas sobre a rêdé
/\^rJ^^arv_X^B»liw '/\\ Y)y \
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o senso da oportusalvadora q u e o
nidadee saber agir
esperava c.í e fa
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com precisão.
baixo.
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CACA
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A lí A N H A S
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t&/ y*i
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O alimento das aranhas não consiste unicamente de
moscas e outros insetos, mas compreende tambem
mamíferos, aves, reptis, anfíbios e peixes. Muitas
espécies são tambrm canibaes.
M. MAIA
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30 — Setembro — 193J
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Olha»- Vovó, que lindo é o vôo das andorinhas?
Parecem que estão escrevendo no espaço umas cartas que
a gente não pode ler. Devem ser cartas á felicidade!
Eu queria ter a asa azulada da andorinha, para correr no
espaço, veloz, embriagar-me com o sol, enternecer-me
com o luar ! Como é feliz a andorinha ! O espaço infinito é o seu sonho ditoso !
!
_ O canto da cigarra, Vovó, é bem
um canto de
.
felicidade. Escondida no cerrado da folhagem, a ciciar,
ditosa, parece a própria alma da arvore a cantar a mais
linda canção do fim do dia. Se eu pudesse cantar como-a
cigarra, as notas do meu canto seriam a felicidade, a voar
como as andorinhas, pelo campo florido até morrer nas
montanhas azues. O canto é sempre manifestação de
uma alma a sorrir, ditosa e cheia de prazer !
Esse canto do rio, minha avó, não
parece uma
marcha encantadora entoada pelas borboletas e as fiores que vivem a sombrear as águas? Eu sempre acreditei que o murmúrio dos rios fosse a expressão de felicidade das águas, a correrem, apressadas, no desejo de
chegarem ao mar !...
Tudo na vida, meu netinho amado, tem seu motivo de felicidade. O vôo da andorinha, o canto da eigarra, o marulho das águas são as razões ditosas da andorinha, da cigarra, do regato a correr...
E a tua felicidade, Vóvózinha, onde está?
Nos
teus cabellos brancos, nas tuas mãos rugosas, nos teus
olhinhos que se fecham como se não quizessem mais ver
a luz do dia?,
Não, meu amor. A felicidade de tua avózinha és
tú, somente tú.
CARLOS
'MANHÃES
O ninho de Dassarínhos
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—=•*~_èjí-y>
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/
?i //"^^"^^^fipwStffidiâ^
Pedro e Paulo arranjaram uma cscada c lá sc iam cm direção do mato
quando...
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_______ífc&_iL___.
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.viram um ninho dc passarinhos na
ponta de um galho de arvore. — Vamos apanhar o ninho! — disseram...
'lí w___H
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...õles. Mas. trepados na escada, quando
iam tocar o ninho, perderam o aquilibrio e
caíram.
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A queda foi grande c eles mergulha-' Felizmente, apareceu no momento um ca«
ram no lodo de um charco, ficando, çador que mando, o seu cão salvar os dois
apenas com as pernas de fora.
pcraltas.
.--.fez tudo para o cão salvar o outro menino mas o animal recusava*
se
F.nt_o o caçador foi em pessoa salvar o endia brado Pauto, que queria matar os passarinhos.
i
O caçador ficou
tambcm com as botas sujas de lama e
o cão com as parinhas pretas.
¦¦¦
|
I ..«¦. ¦—¦ ¦¦
O cio, com dificuldade, arrancou Pedro -dc
dentro do lodo mas não quis salvar Paulo. O
caçador...
Uma vez salvos. Pedro c Paulo agradeceram
ao caçador c U se foram sujos de lama e cnvergonhados de sua mi ação
ii
tos passarinhos
dansaram de contentamento por se terem
.alvos d a maldade
de Pedro e Paulo.
— 9 —
10 __ Setembro — 19,5 L
0
TICO-TICO
As
aventuras
do
Gato Felix
(Desenho
—
de
P_í
Cxciusividada
SuUtvm
_o "O
TICO-TICO" para o Brasil)
ír
1
II. I.1.I Il
O mercador tinha necessidade de três ca- Gato Felix foi caçar três passarinhos e apanhou
nanos para atender a uma encomenda três tico-ticos. Com aqueles três pássaros ele
que lhe fizeram.
^^__
j3 arranjar três canários.
v L 0 £Tsge__t^.
/TfTOx JjZuSSs. - í. •'
WiT
'
py^-~- -^T- ® ¦
E arranjou porque pintou as penas dos três tico-ticos com tinta Quem nâo estava satisfeito era Gato Felix
porque anaamarela. O trabalho foi perfeito e o mercador ficou muito sa- receu um canário verdadeiro
cantava tanto que
que
tisfeito
atordoava...
'
n Rir.
-—__:
.. .o nosso herói. Gato felix
fugia de ouvir o canto do canario que...
PI
B9"
fa\
t
íí'¦¦¦¦¦¦ _*__¦'
_>A%.
...do mercador um velhote pedin...enquanto cantava, assistia á bris;_ in:.rniinaào que lhe emprestasse o canário
vel de um casal de gaios da serra. Um dia apareceu na casa...
cantador.
_u
-<^
c 11'.. í
^TK^^X^^ r
|
x
A\ ' t V
j^A^X-'.^
O mercador emprestou o canário mas ...o canário. E verificou que o velhote estava tirando um disco com a voz do
Gato Felix seguiu o velhote. Queria ra- .ãnáricr.
ter o que ta ser feito com
i.Continúa).
o
i i c o -11 c o
— 10 —
~. --N'».
.¦.-."
Retrato á /orca
Arrependimento
(Para Oszvaldo Barros)
Jandira cia má moça, e muito
orgulhosa.
Era riquissima. Tinha mau coração. Os pobres que iam meu
digar em sua casa, eram enxotados pela má moça.
Certa vez, unia mendiga, já de
avançada idade, que desde o
amanhecer, mendigava o
p.i
*ra o seu sustento, notandopãoestar
chovendo, e vendo aberta a porta do jardim da casa de Jandira,
entrou e foi sentar-se num caramanchão afim de esperar passar
o temporal que estava desabando.
Como estava cansada, ali na(jiielc logar sossegado, ouvindo-sc
somente o rumor da chuva a cair.
a pobre velhinha adormeceu.
Pela manhã, segundo o sen
foi sentar-so
costume, Jandira
no caramanchão c, notando estar ali aquela desconhecida, fieou
deveras abismada. .
Como era muito ruim, acordou
a velhinha que, admirada por
achar-se ali, pediu mil desculpas.
Jandira estava no auge de indignação e. chamando o jardineiro, mandou espnlsá-la dali.
A pobre velhinha, era tã i
grande o seu receio, oue aua.i
não andava, corria.
Ao chegar ao meio da rua, <">
sen pé falseou e ela caiu pesadamente, batendo com a cebeça numa pedra, fazendo um profundo
ferimento.
Ao ver a velhinha maciuicad",
e o sangue a correr, Jandira arrependeu-se da ação praticada,
correu ao seu encontro oedind.
lhe perdão.
Em seguida, mandou conduzi'
Ia para sua residência c, quando
ela ficou sã, Jandira resolvei:
deixá-la ficar consigo, por não
ter a pobre velhinha nem casx
nem família.
Esse acidente, fez na.-ccr n.i
coração de Jandira. um sentimento, que até aquela da:
tinli.. desconhecido — _ piedade.
Yolaf Ia Sapltira
:;it - Setembro — 1931
¦ '___________________P_Hk___j____
(MONÓLOGO)
Para a inteligente amiguinha Ra
Beltrão
Hoje
Um
Pois,
Terá
não pode andar na rua
cavalheiro descansado,
quando menos desconfia,
de ser... fotografado.
Não ha remédio que o isente
Dc .-cr. enfim, fotografado.
Quer va dc cara alegre, rindo,
Ou dc semblante assim... fechado,
O transeunte sem querer
Ha de ser já fotografado.
e isso so, nula era \v m
Porém ha um outro mau bocado;
Tem-se, por cima, de pagar
Para ser mal fotografa
Vai ele,
Com uin
E aquilo
foi
Ura ajudante do fotograio
Chega, risonho, ao nosso lado,
l". diz, cobrando dois mil réis:
— O senhor já foi fotografado.
ás vezes ao trabalho
terno velho, já surrado,
tem de ficar visto,
assim fotografado.
Ha dias ia discutindo
Um casal jovem bem zangado.
K a discussão ficou na chapa
Sendo o casal fotografado.
Um meu amigo, muito leio,
Cara de bode... desmamadof
Ao ver a maquina gritou.
Não «jtK.ro ser fotografado!
Pois, apesar do seu protesto,
O retratista desalmada
Bateu o film c o meu amigo
Teve de ser fotografai* .
Outro que andava á< escondidas,
Por nau querer .cr encontrado,
ando numa rua escura
Tambem lá foi fotografado!
l*m velho, tipo de ranzinza.
Dizia tremulo, exaltado:
¦ Eu quebro a cara do lolcurraft
Tara não sei fotografado!
Mas
Pela
certa vez, quando passa ca
\\ cuida descuidado,
iquela tarde
'...
Foi tambem fotografa
apa ao tal
• fuja o de-.gr.-n,
— Aão me aborreça: exclama an-
dando
Quem ia ja muito amolado;
Xão lhe pedi cousa nenhuma,
Nem para ser fotografado.
\ amos rogar
Ao conr
Para põr fim
Do povo ser
uma medida
io delegado
a essa mania
fotografado:
Prendamafos
E num xadrez sejam trancad
Para depois, contra a vontade,
Serem tambem fotogragados.
1*.
BOA
WANDERLEY
RESPOSTA
O prestidigitador estava fazendo
sair ovos de dentro de um chapéu,
e dirigindo-se a um rapazito sen*
lado na primeira fila de cadeiras
pergunto
— A sua mãe jmxIc ter
ter galinhas, pois não?
—- f > >o c (i
i
ra •
¦— '•¦
'eu
o pe-
30 — Setembro--- 1931
11
O
CXJ_-_.IOSIID_?_.I_)_SS
|
Uma chaminé de 35 metros de
altura, combatida por um vento
forte, pode oscilar até 25 ccntimetros sem cair..
M
T ICO- T I (
O
Micróbio Terrível-
Um canário pode viver doze a
quinze anos; um rouxinol oito a
nove, c uni melro doze.
A ciência, com sua imensa
sabedoria, ha demonstrado ao
mundo culto e inculto, através
de grandes invenções, desde as
descobertas de Galileu aos sucessos de Marconi, o seu grande
valor.
Ha uma variedade dc cacto, eucontrada nos desertos que apontam
sempre para o sul. tornando-se assim uma bússola natural.
Os maiores segredos, as grandes duvidas .da antigüidade, são,
hoje em dia, cousas vistas, corriqueiras, triviais...
A cegueira, em quarenta
por cenIo aproximadamente dos casos
vem depois dos
quarenta anos.
Um sábio alquimista. Cicho, in*
vcntou em 1220, os tubos de massa a que hoje os italianos chama. 1;
viacaroni.
Já ha. até quem afirme perceber, apenas com o auxilio de sua
própria vontade, o que se está
passando pelas cinco partes do
mundo!
As artes deslumbram-nos!
A água do mar contem 5 centigramas de oiro por tonelada do
água.
\f
Tudo ha conseguido o homem
com o auxilio dos estudos.
Tomando a media de um ano inteiro. a hora mais fria ao dia é a
das 5 da manhã.
ouem
hono
duem
O
A Universidade da Califórnia.
foi a primeira
que criou uma cadeira de automobilismo.
Entretanto ha um mal que
muito mal vem trazendo consigo. para o qua! náo se descobriu
ainda a cura, nem se lhe estudou
a fôrma, a 1 procedência ou os
meios de combate.
]'. essa moléstia, praga, vicio
ou deleito, como quer que a chamem, dia a dia, ano a ano, século
a século, arremessando vai dezenas. centenas e milhares de
pessoas ao abismo da dècadencia.
Quem desse mal se acha atacadti, nada apresenta de anormal: come bem, conversa bem,
nula bem, sente-se bem, não vomita sangue, nem tem ataques.
Nem mau estar.
As asas das vespas fazem 190
movimentos por segundo, durante
o vôo do in>eto.
. opala mostra melhor as suas
cores delicadas quando aquecida, e
os negociantes conhecedores dote
particular, conservam a opala na
mãe» durante um pouco de tempo
para depois mostrá-la ao compra. de fôrma a faxer-lhe realçar
o briiho..
nios do impossível.
E, para encurtar a historia, *já
alguém estudou e concebeu os
meios de visitar a Lua!
A mosca vulgar faz quatro
posluras durante o verão, na razão de
oitenta ovos em cada postura. A
descendência de uma mosca femea
alcança o numero de 2.030.320
moscas no breve tempo da sua
existência.
• Os leões, tigres. Ieopardos e
trás feras, quando estão presos
jaulas, seguem o exemplo do
mem dormindo de noite. Mas
seu estado selvagem, dormen
rante o dia e de noite c que saem
procura de comida.
A medicina, apoiada á poderosa alavanca do Raio X, vai, passo a passo, transpondo os domi-
A moléstia não tem sintomas
:onhecidos...
M
Mas tem um micróbio tão va!ente que já contaminou grande
parte da humanidade.
— O micróbio da mentira!
O
TICO-TICO
30 — Setembro — 1931
1 >rv ¦•
.'.••' ,,"k1
3ef:
!
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Bord ados
-.
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'
<¥*
___________________
Aí esta, sobre um canapé dc
feitio antigo, iodo forrado dc
veludo azul e a madeira dourada a fogo, uma bonita colcha a
tambem d e
que chamaremos "couverture'',
"edrédon",
'
d e
>AJ
"boude tão boa aplicação num
doir", num luxuoso quarto de
cana antiga, terá, certamente,
menina, ou, dc menores dimenmuito trabalho, mas ficará sasoes, para um auarto dc critisfeita com o resultado. Tal
.
anca.
almofada leva um folho franA coberta, como se nos aprezido picotado na beira. Esses
senta, é de setim, dc taffetas
bordados podem fugir tambem
ou de seda que se preste para
ao gênero "ouatiné", porque
acolchoar e não esgarce com o
menos trabalhoso. Mas, um
acolchoado, por mais leve que
posponto á maquina. Acompanha-a tambem uma almofad.t
seja a camada d e algodão, é
t
redonda com o mesmo desesempre dc efeito maior, tanto
nho e colorido. Esta cobertura
mais quanto não se pôde dis"cobertura",
de canapé ficará bonita feita
pensar o forro, na
de taffetas ou de setim azul
como as almofadas tambem têm
pervinca e pospontos de ouro. mas no sentido oval; outra, em o tampo forrado antes de ficaPara quem mora, porém, á beiquadrado, é graciosa. Sc algu- rem prontos de todo.
ra do mar ou nas proximidades ma
das leitoras
pospondele, é melhor nâo usar linhas tá-Ia com linhas quiser
de cores difemetálicas porque oxidam de- rentes,
Uiombo e "panncau". —na maioporém
pastel,
Cismam muitas pessoas com
pressa. Neste caso, a cobertura ria, para dar a ilusão de tapeazul será linda com pospontos
o pavão como ornamento. Dia; a rosa, com pospontos
zcm que não dá sorte. Se, poazues; a côr de ouro, tambem
rém, o pavão der a sorte no jocom pospontos azues. Extra.
50 do bicho, o caso muda de
figura...
gante, mas linda, será uma cm
vermelho sangue com posponSem a idéa de fazer concurdourados, prateados _.u prerencia á "Bicharada da Joani. A escolha da tonalidade
nha", procurando, assim assedeve estar sempre cm harmonia
irar que não quero dar "paicom a dos moveis das cortin.
pite", passo a descrever u m
tapetes do quarto, a da salindo biombo de três faces, em
leta de repouso, ou a do "bouque predomina o pavão cm três
doir", O debrum, em fita na
poses diferentes. Pintado ou
1 bicho dc penas azutonalidade dos posponto
verdes e ouro quente, cçgindo festonado.
mais
uma
temos
Logo abaixo
tá,
na
primeira face do biombo,
'
almofada n o mesmo gênero.
no chão acinzentado separado
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I
IX—^
K.i
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13 —
yt) — Srlcmbro _ id;;i
O
TICO-TICO
nW_PM_I_ll^
do fundo creme claro por um
friso preto. Na do centro.êle o
pavão, aparece de costas, e o
friso é o galho onde pousa. Por
ultimo se enfaceira todo tambem no friso-galho. O cinza da
parte de baixo do biombo combinado com o branco (friso
sempre preto), torna o trabalho muito fino e as tintas ou linhas de seda do pavão de bem
mais realce.
Resta aconselhar, para coisa
tão bonita, moldura dourada e
pano de seda.
Havia em uma espessa mata um
leão muito feroz c faminto. Oá
filhos dos outros animais eram comidus por êle. Tinha como intmi{[fo ura elefante cujo filho o leão
queria comer.
Certa vez o elefante saiu a passear
cora seu filho. Quando caminhavam
por ura logar o elefantezuuW viu
um riacho e foi logo brincar, não
percebendo que seu pai continuava
a caminhar.
Dq>ois de andar um pouco, o elefante ouviu uns gemidos; correu
1 'go ao riacho onde se achava o
filho, c qual não foi sua surpresa
No "panneau" o pavão magestoso é preparado num fundo
preío, ,moldura dourada, quadro este que s e aplica num
"passe-partout" de seda branca, por sua vez frisado de preto, em festonado de fita ou de
linha.
"Crochet" — Duas
mantilhas. Uma delas — a pontuda
atrás, de lã e no ponto de ananás, enquanto a outra toda
num ponto "ajouré", reproduzindo-se. em fôrma de entremeio, e antes da gola, a franja
da beira. As figuras que circundam as mantilhas prontas,
explicam, sem maiores comentarios, o modo de executar os
sendo, a menor, ponto
pontos,
"auanás"
que aludi.
OS DOIS INIMIGOS
ao ver o inAeravel leão matando
seu único filho. Correu ao encalço
da fera. mas o leão lia vi a fugido. Olhou para seu filho que já havia expirado e fic< ti limito triste.
Mas ao mesmo tempo correu-lhe
nas veias o sangue dc \ ingança, c
jurou matar o li
Depois dessa tristt cena, feri para
Sua casa pensando no meio de \ agar-se.
Ao amanhecer do dia, saiu de casa disposto a matar seu inimi
Tambem aqui vão alguns
modelos de bordados para lencinhos — ponto cheio e aberto.
(Para qualquer trabalho de
agulha: tecidos tintos por "lndanthren — sed/*. vegetal — ¦
L__ffi! S&^Mf?! 5 L:
linho — algodão — Resistem
ás lavagens e á ação do tempo).
S
Caminhou longas horas pela mata
espessa e foi dar no riacho onde
fora morto seu filho. í.á encontrou
o leão quip*ao vê-lo, quis fugir, porún, era já tarde: o leão teve que
inilar na- costas do elefante, que
cora sua tromba ehrokm-0 e atiro
ao ar, aparando-o com seu- agudos
dentes e matam!
Dêss i diante viveram todo">
c animais los e o elefante
só não ficou muito feliz, pela morPAULO MIRANDA
fu
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i !<:<>-
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14
30 - Setembro — I!t:..
Os morangos
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frutas. ..
, — Nunca
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! Deestás
contente,
Ao contraria
Hclolu (amuada) to,;
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quando t»• 111.<j o que
I. i: si eu livre., frutí
no não as tensa que Th ia te deu Para merendar e
de ta í.n.
tan
II, U,i:,i — Oli! jfepera ! Nio
: Todoa n dias, iior estas bora
da.
• Ia) — Sim'.' .M"._ que 110llitlnha?
lliiuiin —
fa.'
RUiaka - - .vi.Ma ¦ mi . Cr i to U cl
sim.
.*:.! \.'i
nt ta&_T um
i, l.iiinha?
I a — Nliõra sim. >
:.,-B,
Ihtoi.ii,
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imediatamente,
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Sylpia — Mas M
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deve tardar a pai
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ido-a)
Kla própria
—
ni'o_
larci.
-te.
,i — Oli! Kla não quere á. Primeig frutos não são d'.í.
,ião tétn o direito rio
.ma
.ido.
-a (Intcrrompendo-a)
—
... ora!
av6 não tem i>6 um Mata t» inoranOs morangos so peruem
horta.
pela
lher outro
mo,
ste pau Ue chocolate...
<i — ... um pau de chocolat'
nâo £ l.r.:: -..o! Em vez de
nisto, era
mi ihor que
o das arvores, ao abrigo do
Io)
fiyl',i — Como quizeres.
—
Vou
Xão.
,
i".i.i aso
Rita
banco,
ITHa :
(Voz
.
—
Cai?! t'o_ num havéra di ••
zóio br iu aberto, ulióra .im ! Ma's pi ã
¦ia qué,
— Para
que •'¦ que eu
i'ur
o;
'lei Mite. I_ tu me queres dar, n„
i — Nhóra sim. nhóra ¦>¦>. M
que eu ir apanhft mal....
//'Ir.i.vi (rindo — An
Ir não,
n
eu vâ, ouviu?
lias isio não
cousa de trnivel.
K. paia que fiques conaohida, vou |
qoaiquer cousa (tira do bolso uni caniveti ). Toma. eis um canivete que te dou.
Kit a (segura o canivete c o admita
tenti > — Cal! mo
Ku im riisava munto duma i olxtnha
irnvete no bolso).
olate?
Heloísa •—
(DA
o chocolate 4 roccirinlia ).
;o .unsim, eu nunca
. aba no .
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....
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dlrlgc-se
i\l;i,
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Sylvia,
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num podia, nó.' Maa o
i.tro.
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tâo me dar o riue esta dentro do
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rio Boqu.h-fto, como go
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¦ U?J Nhóra l.ã" : l.á
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lingua e mele o I
ca, de uma só vez, mastigando n
i -- Ilil. ..
qu
u'a sCdea dagoa
danada! I.
tuPnunorde ii • u q i'od a da •
do gordo,. .
Heloisa (rindo) — Bem... gi
: pOda.
. .
do
. .
cl-umar.
i Sylvia >..n > .
Io
./' /o.,m_ (
.ialco; ile
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—
Kacuto passos... ,, passo de Rltinha...
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entente a
itar. .. (Alteta a voz u
Ds COM as mãos) Pslu! Psiu, I..fnlia ! Vi
r j:iti,ilui entra .
ira/. t:ni i i
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I > — Que
(indignada, ai:
ba:
!. ..
(muito .-alma e s.-m compn
.1)
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i|ul
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pai.h.j pr'us meu coelho, pra mo• • Aborlnha vO
,lL'
reco:.:- otroa
punhado pr'a pode
o punhado qui panbei premêro...
Heloisa (boquiaberta) — Mas os moran¦langos para Mme. Bai
— ..li! Xhóra sim!
Caboj
nlióra
Nhaiihã -i foi simls.ra trais di hontl
laíe. .Mavó v. :
Pin NM Zico, da Pasenda dr
nhóra sim. .\
vou
sui.'
nliãzinha.
Brigada p Iu perzente e p'lu aquele tar
..te.
vó :•
punhado dc cap'm prus
..,i).
Tar* : ri;;,
Ihluisa
('Ir"-ando-»e cair. acabrunhada.
o ! ¦.mente cai.
— Minha pobre 11
¦ ¦! Vtm brincar
e merendai
o do carainain hão.
11'toisa
—
(tristemente)
Merendar...
ti nho nem as tais fruu
¦ ne r'qa ,, i ã0 seco.
¦s'ü
d") — i; capta]
chorando) — Sta. e
."
rsi
Capim para oa coelhos! Que
i:
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Ritinha .1 s<- -me
>. uma S"
Rltinha
36 — Sf-iembro — 1931
O
15
FAUSTINA
V
A
E
.-_
T I í; O - T l C o
LOJA
\/CU FA2ER
Compras l
Fau.st.ia tambem tem os seus dias
de fazer compras, como toda dona
de casa quc se preza.
Foi a um armarinho da rua d.
Alfândega e pediu umas amostras de
fazenda ao caixeiro.
O caixeiro começou a despojar
as peças de fazenda mi *rma (],_,
balcão. Mas Faustina não...
QUERO UMA FAZLVfPA
/CÒR OEABOBõRA &**
WOSV£ALFACE _f ENFã/TUS
...gostava. E 8_bs peças era:r
CQ-aca-a. sob o olhar curlo-o da
compradora. .Mas, Faustn» não se
agradava
O c-'.----:«>,
in'
Fanstiia ao re____.anre
e ela, indi_na_a...
Outras tantas" amostras c fazenda.
dc todas as cores foram tir.ul.is das
prateleras. Fanstina continuava des•i intente.
..com a a_-_Mf- do
foi
s_ «_ucixar ao marido
'
m_i-«« da...
e
\ciro,
kuti-
-.t'ir.1. o caixeiro an.ui. .
gamou ú negues- o «_ue é que ela
queria. Faustina explicou o que
«le.ejava.
...falta de g>j-to dos tem
que rã.) : .il:;.m a fazenda que dc.ej.va.
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O
18 —
I ICÜ-TKÜ
30
Preço
de
MATHUSALÉM
Entre aqueles mesmos que tomam ao pé da letra as palavras da
Bíblia, ha muitos que abrigam duvidas acerca das idades avanç
que os patriarcas alcançavam. C
siderando exagerados o- núra
que aparecem nas Escrituras, têmse feito estudos e estabelecido diversa
io fim de enconirar uma explicação lógica a -eme-
ti m
orgulho
Ihante longevidade.
(PARA
JULIETA
I
Já* desapareciam os tiltmios raios de soi.
No niagniíico jardim da residência do Sr. Euclides, grande e rico coti:t rciante, estava sentada num banco sob mn magesto-o arvoredo, em cujo
tronco se trançavam diversas parasitas, Jacy, uma linda menina, miica filha
i*U> comerciante.
avivados olhos castanhos meio cerrados, abnam-se odosamente
i para receberem a luz do sol, e abaixavam-se novamente.
Seus lábios purpurino*, assemelhavam-se a uma flor molhada Pelo sereno
da noite.
Sua tez era de um moreno mate. Suas vcs!es rram Ic lino gosto. l'm
o cotar ornava-lhe o pescoço.
Sendo única filha, era tratada com todos mimos. -Hra soberba. Gostava
/ar a% mas amigas pobres.
A jirinci]>al vitima de seu orgulho era Josephina, [ilha de um
honrado. Josephina era feia. mas a sua feiúra desaparecia diante de suas belas
3. Era meiga, dócil, obediente e de tora coração, por conseguinte i
mada por todos.
Um senhor riqtii*—im<>. resolveu dar uma fc-ta ao aniversário de uma
*.
filhas, c convidou a-* meninas de vizinhança, sem esquecer-se des pobn
lacy nesse dia estava radiante, desejava figurar na festa e. sentada no
.
BU comu jardim, dizia de -i para si o que haviam de di
beiras quando a vi-sem tão ricamente vestida.
A festa tão esperada chegou. O palacete estava ricamente decorado. Vánamentavam a porta da entrada.
Jacy quando chegou admirou-se, ;>ois julgava que ia ser a rainha da
i, tanto pela beleza como pelo rico traje que trazia.
ephina também compareceu á Festa, vinha simplesmente vestida.
jacv logo que a viu chegar, foi ao seu encontro, reparando-a doa p£_ 5
cabeça, disse: — Vestidos melhores do que esse costumo jogar fora.
Taes pala\ras produziram no íntimo de Josephina o efeito de uma puAbalada. Nunca durante toda a sua existência se sentira tão humilhada. S
na humilde hab:dirigir uma palavra, abaixou a cabeça e rei
«
tação, com os olhos lacrimosos.
Ao chegar em casa, soa mãe. ao ver tão inesperada volta, perguntou-lhe
a ra/ão.
Sempre chorand
u-lhc a ofensa de Jacy para com ela.
sim foram crescendo. Uma grande epidemia de tifo, ameaçava a
le.
Una das primeiras vitimas, foi a orgulhosa Jacy.
"iibe que Jacy estava doente
que da
ada.
nha fciio e foi servi-lhe de enfermeira, sem receio de sti
\ moléstia foi cada vez aumentando mais, e Jacy esteve ás porta- da
liei com; oSo -aiu de seu lado.
Em sua doença compreendeu Jacy o favor que Josephina eslava lhe ta-Ia.
Favore*
;
Desde
ias afli*.'"
Setembro— 1931
Jacy conseguiu salvar-se e, quai
na companheira, tratando-a como ir:
unia bôa tu
.
i • ',-íKda
nio
Sai rcrtA
Segundo dizem, as primitivas
épocas servam-sc da lua jiara mc<lir o tempo, c como contar por
mês teria sido muito fatigarrte, ne.mamem. Ihida mn
vi-são mai- tu
Kxislc a teoria de qoc 09 primeiros ai impmiha.ni de c.nco meses, de trinta dias cada um,
tomando o número cinco por ser
o número dos dedos da mio
Também se diz que antes de exi-tirem os ânus de cinco meses, houve anos de um mês. Os qnc afirmam isto, baceiam-sc nas longas
idades alcançadas pelos primeiros
homens biblti
a conformidade, os 930 anos
da vida de A<lão. calculados na razão de vinte e nove dias e meio,
dão 75 anos e três meses dos noso que iá é uma longevidade
razoável.
Atendcndo--e a este mesmo cálculo, Mathusalém deixa de levar a
palma oo tocante á velhice, pois os
seus famosos 930 ano*, ficam rc-
doados a 78 c nove cm
Ksta teoria tem muitos vi
veroshmlhança. cC -e observar
que,
le Noé a David, a duração da
rida é onze duodecimas partes mais
curtas do que nas éjxxvas anteriores, indicio <!c que chegou uma época em que os anos abrangeram um
aço de tempo muito mais vasto.
Tsto deve ter ocorrido ao descobrirem-se os equinoxios da
primavera
c do outono, quando os dias c as
noites são de duração igual. Com
o novo computo, o ano constava
inco meses de trinta dias, e sohrc a ba-c de um ano de 150 dias,
L7S anos de Abrahão reduzem*c a 71, c os 180 de Isac a 74.
O ano de doze meses conv
reger, quando os egípcios viram
que dois dos antigos anos formai um período completo, em cuja
primeira parte os dias eram maioIo que as noites, c maior,
tas ¦:
egaa-
O
— 19 —
TICO- T I C O
A
LANTERNA
Dentro «Tuma hora toda a cuiade de Athenas sabia do caso Diogenes, o Cinico, entregara-se a uma
<las -nas costumadas cxccntricidades. Abandonando o abriga do *¦.iu-1 <le que tinha feito a sua hai ilação, desatara, em pleno meio dia,
a passear pela cidade levando na
mão uma lanterna ace.-a. E àqueles
(pie lhe perguntavam a razão de t-.l
extravagância, respondia o iilosofo, mostrando assim o seu despres.» pela humanidade inteira: "Procuro um homem". Toda a gente
falava da nova fantasia de Diogenes.
Dizia um tê-lo visto; outro afirinava tê-lo ouvido; outros ainda asseguravam tè-l«> alguém vi-to • u
ju vi» Io. ou as duas coisas ao mesui.i tempo. Resultou daí que aqueles que nada tinham visto nem ouvido quisessem, quer por incredulidade, quer por curiosidade, ver c
ouvir — c assim se produziu um
grande movimento nas. ruas da capitai. Daqui e dacolá surgiam gruprocurando a melhor direção,
rdando-se, interrogando-se, como em dia de festa ou de inanii.
tação. E to«la a .uente instintivainrnte se encaminhava para o lado
do Agora, pela rua onde OV.trora
AK-il«iaik*s interrompera o trandeitando-sc, atravessado, na ca'
da.
Das ruas transversais afluia uma
verdadeira multidão. A uma da-i
extremidades da rua, surgira um
grupo gesticulando e wwferaodo.
Era Diogencs com a lanterna
mão; e atrás dele 1mi;i turba
es que Ò apupava.
«» bando avançava, c a cada pa>
I cidadão? se destacavam dtmi « a
. ma para ir ao enuntar-liic
em tom de mofa:
30
Sc-lembrii
1931
INÚTIL
'£ eu: Sou um homem.-'
Ao que o Cinico respondia cpm
desaforos. A um respondia: "Nã>,
t;s um odre". A outro: "E's um
"E's
uma
sapo4. A outro aindacavalgadura".
"E tu,
E como algum replicasse:
que procuras um homem, és tu u:n
homem:"', o filosofe respondeu:
Toda a gente sabe que não
passo dum cão.
Platão, acompanhado do seu discipulo Aristóteles, seguira o movimento popular; c os dois trocavam
reflexões sobre o ensinamento que
dali se podia tirar. Ao passar po.eles, o Cinico levantou a lanterna,
fingindo que tentava reconhecê-los,
pois perfeitamente sabia quem eram
Aristóteles dis-e então:
Diogencs, deixa-te por uni
momento de facecias c respondeme: — Platão, meu mestre, é un
homem?
E Diogencs retrucou:
E' um idiota, pois oue ensina
a filosofia.,
E cu próprio, nisi-tiu Arísto«eles, serei um homem?
E's uma criança, redargúi.i
5 nes. pois que freqüentas a auIa de Platão.
Ai interviu Platão:
E dite-me, cinico Diogencs....
Tu, que procuras um liomcni, de'ves
ter opinião formada sobre Alexandre da Macedonia. Aristóteles,
que foi seu mestre, teria feite dele
um homem?
E Diogencs replicou:
Fez um rei, que c menos qtia
toisa nenhuma.
Houve uma imensa gargalhada era
que tomaram partes os dois ihistres pensadores.
Diogencs prosseguiu no seu caminho. Ia agora atrás dele ura infindavel povarco. Um transeunte gritou-lhe:
I
Tornaste-te ou não te tornaste um condutor de homens?
Cego! gritou, por sua ve*, o
Cinico. Xão vês. que sou um condutor de porcos?
Por muito bom que seja, porém,
nenhum gracejo st deve prolongar.
Tendo rido copiosamente, a multidão cansou-se de rir. Alguns chia*
dãos resolveram voltar para casa.
Outros lhes seguiram o exemplo. De
momento para momento diminuía
a escolta dc Diogenes. Breve ele se
viu quasi só. E logo depois ficeu
só inteiramente.
Satisfeito por haver mais uma
vez espantado Athenas, mas latir
gado c dorido porque longamente
caminhara, e descalço, para mostrar como se vive á lei da natureza.
Diogencs apagou a lanterna e te;noti a direção do seu tonei, sorriudo á idea do refugio onde poderia
deitar-se e gosar ura pouco dc rcpouso.
Chegando, porém, ao tonei e quasi
se abaixando para entrar, viu uma
fôrma humana que ali se acomodava e se imobilizara. Quem tivera ta!
atrevimento? Diogenes atacou o intrnso com a extremidade do cajado.
A fôrma agitou-se, um pano se desviou c apareceu tuna cabeça dc mu-
O
30 — SHriubro — ÍÍKJI
Tfl
T ICO- T I C O
UMA
TEMPESTADE
llier, dc feições enérgicas, olhar ai*
tivo c audaeioso.
Que fazes aí, no meu tone1?
interrogou o filosofo em voz seLúcia, sendo mais filosofa c venNessas ultimas féria-, quando me
vera.
i
n
um
ti",
achava
na
fazenda
de
que dc nada adiantariam as nos—¦ E tu, respondeu a mulher,
interior do Estado dé S. Paulo, saí sas lagrima-, pôs-se a espiar a clui"pouso".
soerguendo o busto, que outra cota passear pelo campo com minha va da janela do
Quanto a
sa fazes ai, senão roubar-me a ca- irmã
mim, assentei-me no chão, escondi
Lúcia.
ridade do sol?
Já tínhamos andado ba apa- a cabeça entre os braços e pus-me
Diogene- ia verberá-la por se sera rezar, choram'
nhando flore-, frutinhas e fios sen
vir das sua- próprias palavra-. A
um
tamos numas pedra
de
Quanto tempo durou a tempestamulher, porém, sem lhe dar temp •
riachiuho para descansar.
? Uma- duas horas sc tanto. Surde
acrescentou:
-v
1
Apá*
giram inúmeras goleiras dentro d i
repente o tempo mtídoti.
E por que dizes ciúe este to*
casebre. Um raio caiu bem pertii,
le c
reteram nuvens negranel é teu?
Começou a nho da cboupana c decepou um bo.— E' um velho tonei, em mau briain céu.
nito ingazetro que tombou c
estado, que ninguém queria c que soprar" um vento muito, forte.
Veio-me logo a idéa de ir-me imenso c-tr. md<>. Por fim a temtomei para mim.
pestade f"i diminuindo dc intensiTambem eu o tomei para 1.
abrigar num casebre que vi ao i
dade. Lúcia, da janela, grit
ge e para lá nos dirigiu
e nele me sinto perfeitamente.
¦— Lá arco da velha!
() casebre era um rancho de tro«
r— E B€ eu te tirar daí á foi\
ri á janela,**.- espiei o arco-íris
Experimenta. Tenho bons pu*
peiros. Nele não havia ninguém.
mostrava em todo seu e.sc
?s e boas unhas para te rece'Poderíamos, então, apreciar a tem- que
plendor.
Como te chama-:
. pestade que se cle.-cncap.de* u.
— Vamos passar debaixo dele
Tisiphonia.
O vento levava em r**damoinhos
—¦ E' um nome de fúria. Assen- as folhas das arvore-, zúnia íurioviramos homens, queres? tag'iI .-te á maravilha.
aredes d' - case- rei*.ti Lúcia
Agora, tu. Como te chami
Mas um r* tico cie trovão pertinho,
bre.
Diogene-, o Cinii
, de repc-nfez
com que ei
je rclamp tavam os
i— Não conheço.
assustada,
depr
falar
te.
e,
de
• sucediam 1
ire*- e os t:
•ivei- de se o-.*, ir. A- ardores do- persignou-se. '
E's dc certo a única p
;.avorobravam-se em
Emfim, a tempe-tade passou. A
que ignora a minha existência. I
ha cm Atenas ninguém mais popusas.
to «voada fui para longo e a chuva
lar. E se te mostrasse pela cid
J'ur fim a chuva c
parou. Então, eu c Lúcia demosao meu lado, breve te tomarias í ias mãos c fomos correndo para
Primeiramente em pingos grossos
tnosa tambem. Demais, és bella...
a,
cortando aquela- matas imenamiudae espai ic logo se
—¦ Ao passo que tu és feio, em- ram e, aumentando de intensida* sas e emaranhando-nos nos ei*."'*-.
ra um tanto simpático com o teu de, se tran mi ein verdadeiindo chegámos á fazenda do
ar evidentemente mais tolo nu.' ra enxurrada.
no--., tio estavam todos aflito-;
maldoso.
Não podiam.*- apreciar bem a meio mundo já havia saido á 1103Nunca unia muincr mc talotl
tempestade porque o nosso pensa- sa procura e nossa mãe estava muia...
mento sé> estava cm ca-a, pre- tissimo nervosa; ma- todos nos perNão tinhas então encoi
-ocupado com as aflic*"*c> da nossa doaram c eu e Lúcia não quiser,
ainda uma mulher que soubesse
nunca mais, passear nelas matas
:liá.
lar a um animal como tu. E agora
vai-tc, que mc quero deitar e reatar
NEUZA i'. GIITMARAES
o 11K
Bom, uma vez que o tonei te
"a ti tambem", conc-rd..pertence,
rãs em que o habitemos junl
Tisiphonia exnminou-o com ;
ção c respondeu:
Que oficio tel
Sou filosofo. .. a meu ra
Isso não é oficia Vai primeiro
!olhar, malandro... I *
mo
"Aí --.-tá: rocarava um liou
i
ç encontrei uma mulher".
ADRIEN
VELY
**s^if
AiL#íyV-JÉ£.v-a \.
11 -r*'
^- y
¦ ^p***-***'*
30 — Setembro — 1931
— 21
O
NI TAS
ESP ER/
DE
TICO-TICO
A M A N- H A
*Pmamr
*
Irene S t o c c o, nossa
leitor a s i n h a d c Cord c ir o
K
D o r a,f i l h inha do
d o s r. Cicero L, c . u e u r o t h
dois
jOs
Moravam muna pequena dioupana um casal de velhos e dois meninos que eram seus filhos.
O mais idoso, Thomaz, era lindo,
tinha os olhos pretos e grandes
como duas jahôticabas, o cabelo
preto e ondulado, era um pouquinho
gordo, enfim, o garoto era uma verdadeira beleza, tendo o semblante
de um anjo, o seu irmão, o mais moço, João, era feio, desgracioso, sardento, o cabelo por mais que o penteasse andava sempre alvoroçadp,
tinha fisionomia doentia. No entanto, o que era feio, era um fjom
menino e de bons costumes, tendo
um coração grande e uma alma bem
formada; o Thomaz, era levado, só'
andava fazendo peraltice mas c m
0 seu gênio brincalhão sabia desculpar-se tornando-se sempre inocente e como andavam sempre juntos e freqüentavam a mesma esco-_
Ia, a culpa recaía em seu irmão,
r este feio e acanhado não
se desculpava, passando assim por
desobediente e mau, só porque, coitado, era feio.
Na escola, João fazia sempre
Maurício e Marcello, Dorelie e Ronaldo, filhos do sr. Armando
filhos 'to sr. Diogo
Bastos .'¦'¦•rnatuies Chaz-es
irmãos!
(CONTO DE ADA M)
>*^~s^
os deveres para lliomaz, ficando
«lepois sem tempo para terminar
as suas lições.
O mestre só sabia elogiar Thomaz, elogio que cabia ao J0S0
Certo dia, Thomaz pediu a sua
mãe para passear com seu irmão e
esta deixando, aconselhou-os a que
não fossem passear perto do lago e
que não tocassem no barco.
Thomaz, como sempre desobediente e travesso, quis ir para o lago,
não obedecendo ás súplicas do seu
bondoso irmão.
Quando já eslava bem longe.
Thomaz pôs-se de pé a dansar, até
que caiu dentro do lago, salvandose por saber nadar.
Apiedando-se do seu mísero estado, João fê-lo tirar a roupa para
pô-la a secar; como a noite já vi;
nha caindo e receando ser castigado, pediu ao irmão que trocasse ds
roupa, dando o pretexto da roupa
estar fria,
O seu irmão mais uma vez lhe
fez a vontade. Chegado a casa,
João foi severamente castigado,
que tal coisa não merecia.
»~'»£¦<•
^p^/r^^'
Durante a noite a fada da Equtdade trocou a fisionomia destes.
No dia seguinte, João foi para a
escola e Thomaz dirigiu-se para o
quintal de uma casa, onde viu lindás goiabas, enquanto João tirava
ótimas notas na escola, chegam!»
ao ponto de ganhar um prêmio
mestre. Thomaz, desta ve;:, !• i
muito bem castigado, levando uma
surra do dono da casa e ouviu tambem o insulto que costumavam dirigir a seu irmão, o que admirou
muito.
Hle correu a um espelho c viu a
sua transformação e arrependeu-se
cordialmente das suas más acçc
A boa fada, para fazer justiça a
todos, depois de devolver a TI
maz o seu rosto é os seus cabel
fez com que Joãozmlto de ti
que era, fosse ficando graci<
e lindo, pouco a pouco. Joãozinho
em pouco tempo tomourse um r:paz tã«-> guapo como por sua b
dade lhe pertencia, ser c Thomaz
ficou tão meigo e tão '.mo o seu semblante
o
3U — Setembro-— 1931
j ico- t 3 ; n
KEUZIN.IIA (Rio de Janeiro,
Sua letra ainda está (-'in forma
¦n caráter. Vêem-se entretanto, bondade, candura, gentile7.1. alguma inteligência e um pouco
superstição, boa fé, crcdulidr.de.
( • hi il óas pessoas nasci*
"Têm
das a 13 dc julho c este:
tante habilidade para dirigir
grandes empresas, são intelígenti
1,- in
jas. Vaidosas, gostam de que falem de st, procurando
ir l>on faina e sendo amigas do
dinheiro e da popularidade. Cosarão toa saúde, sofrendo dos rins e
; na velhice. Espirito
critico e gathofeiro; gostam de crias faltas dos ouíros e se zangam quando se lhes apontam de-
mostrando, porém, poder «le iniciativa, esperança, alegria de viver, entusiasmo c coragem, sem ser imprudente ou leviana.
O horóscopo das pessoas nascidas
a 5 de Setembro c este: "Coiiseguem se manter sempre jov«
viverão muitos anos. São ca
prudentes, reservadas, não exrizando seu- pensamentos e guardando muito bem os segredos que
lhes confiam.
ainda afetuosas, amáveis, com
grande vocação para a musica c
sorte nas empresas de que fazem
par;ODETTE MAGALHÃES (Rio
de Janeiro) — horóscopo dos nascidos em i° de Junho é este: "Têm
rado orgulho de sua familia
e são amigos das longas viagens.
Tèm habilidade para a política .10 para a medicina. Ficarão
ricos depois dos 35 anos. Não estão nunca satisfeitos com o que fazem nem com o que sc lhes faz. 1 '¦«:
serem exagerados em tudo. excedem-se á mesa o que lhes causará
despepsias t- doenças do figado".
SAFIRA FERRAZ ARANHA
(Paquetá) — O horóscopo dos nas-
cidos a i° de Outubro é este: "Mui
to inconstantes, deixam sempre, as
amizades
velhas
pelas
novas.
São
ativas, entusiastas, não desanimando nunca c alcançando, por isso,
aquilo que pretendem. Seu defeito
é não gostar de pagar dividas velhas. . .
Quanto ás novas, "deixam sempre
que envelheçam. . .
() dia 1" dc Outubro de 1891 foi
uma quinta feira.
KING AND QUEEN (Rio de
Janeiro) — Creio (jue respondi sua
consulta. Em todo caso repito o
que já disse: O horóscopo das pesnascidas a 15 de .Março é este:
"São tímidas, acanhadas, o
que lh.">
faz perder ótimas oportunidades d'-*
vencer. Devido á sua grande tno«lestia e retraimento ninguém lhes
valor que realmente têm pel<)
seit talento e alidões. Não têm neíihuin senso prático c por ex
dc generosidade deitam fora o dinheiro que têm. As musas exercem Ias grande infliH
dando-lhes vocação dividida para a
pintura c a poesia.
im:. SABE 'IVDO
u mais feliz dia da semana c
o Si eu melhor mês, o de S lembro; r preferida o verde
«- -na pedra talisman a esmeralda".
O dia 13 de Julho de i<jií"> foi
uma quinta feira.
THEODORO
]-r\: 0
DA SILVA (Pará de Minas) —
"Benjamin
O endereço do Instituto
Constant" é: Avenida l'a-ieur, 350
Rio de Janeiro.
revendo para aí o senhor teia
1- as ii
íue deseja.
INTERESSANTES
LIVROS
1.01. IX HA (Recife) — Sen OS
A FijOra das Maravilhas - - Flora das Mara: ilhas em cada um
; eramento é. deveras, original,
liz, E' bastante
Tico-Tico h;
eus capítulos trata de um proenérgica, tem amor á- artes, á poelembrados «le umas lindas duto café, algodão, borras:a e á musica, principalmente, jurias aqui puWicadas e que se cha. cacáo, contando a lenda
dicio.-a, tendo, entretanto, alguns referiam aos produti - «ia flora petiva que, em redor riquerichos infantis, talvez pelo ex- brasileira. Tais historias eram preti-, formou a nação tupi.
•o de mimos com (|ite foi criada. cedidas dc encantadoras lendas iu- O Tico-Tico não se cansa dc recouns sinais indicando egoísmo,
«- e muitos foram .~ meni- niendi tis amiguinhos a lx>a
'A
irito sensível, melindrando*
Elora das Mara: ilhas c
que, lendo-as, ficaram conlie- leitura.
facilmente. A falta de elpaço 1
um desses livro- cuja leitura dc<cendo como ó maravilhosa a riquenite maiores detalhes, como d
/a flora! do Ura-'! e comi
na juventude <> is ria.
ternecedoras , suaves a- içndas «pi- quezas naturai- d<> Brasil, infeliz(Rio «lc Ja- vêm dos primeiros liabitantes das nieiite desconhecidas para tão granneiro) — Se a "história" que es- * terra- brasileiras ria', de numero dc patríd
creveu estiver nos moldes d'"0 Ti- de auti
\. A. Ri'
Conhecer c--a> riquezas e difun*
ico" e bem escrita sv.á publt* beiro
Ia
l;iüio. í
ê dever dos pa
cad:i.
ititor, reunidas muna mero dos quais estão t<xl
Mande-a
it* i
queniiios de hoje. Leiam, *
ilustra
ntil livrinho que o di :•• de
o (S í
ios*», d«
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de publi
I
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'¦'•. Setembro — !_ :;i
o
rico- iic o
&r/-'Tuibl
O QUE E' O JORNAL
L——— —
M
.r.íl
t%> AN ti
I
_¦¦
SACRILÉGIO
O arquiduque Abelardo havia sichi avisado pelos astrologos de quê
a sua casa se desdobraria, em breve, em uni rebento masculino, quando
chamou, ^contente, a arquiduqtteza Fernanda, e a avisou, na
ébriedade do seu orgulho.
Agora, ninguém mais
poderá
impedir a realização do meu sonho.
Se o que se lè nos astros, na claridade variável das estrelas, é a propria palavra de Detts escrita nas
alturas, nem Deus poderá impedir,
mais, que o meu desejo se torne
uma verdade na terra!
E enlaçando, com o braçu faiscante de alamares, a cintura maravilhosa da esposa joven, confe,sou, risonho e feliz:
v- A minha aspiração consistiu.
sempre, em fazer do meu filho Um
deus. Loucura ou não, o nu ti
pensamento foi, e é, vesti-lo como c
menino Jesus, e, principalmente,
que
ele calce, no dia do seu nascimento,
i - sapatinhos de ouro que a minha
avó, a princeza Maria, ofereceu á
imagem do Menino, c que se acha,
hoje,
na catedral
de
Santa
Este-
fama.
0 sapatq de ouro do Menino
Jesus, -.bdardo? —- exclamou a a.duqueza, horrorizada.
— Não te-
porventura, um castigo, pei.
sacrilégio que vais cometer?
Castigo? Mas
qu
. ¦ se
rá esse? Os fados já anunci
i
nas estrelas que meu filho nascerá,
viverá, reinará. Otie posso eu, portanto, temer, da terra ou do céu?
Seis
meses
haviam
passado sobre o anuncio meticuloso dos a5trologos, quando o palácio se encheu de alvoroço, como uma grande colmeis assustada. Do alto das
torres, pagens. emliocando longas
tubas de prata, avisavam os povos
circunvizinhos de
que estava a caminho do mundo o herdeiro ventu
roso daquelas terras. Cavaleiros,
vestidos de purpura c ouro, apres
tavam-se para partir, rápidos, em
todas as direções, levando a noticia
ai viçarei ra aos parentes e aliados
longínquos. Agitado", passeando de
um lado para outro, no vasto salão
úe arma., onde se erguiam, nai
molduras, os seus valorosos a::'..passados, o arquiduque esperava
que a porta se abrisse pela mão respeitosa das aias, para ir beijar o seu
filho, e calçar-lhe, ele próprio, os
sapatos do Deus Menino.
Súbito, a porta escancara-se, e o
arquiduque precipita-se, rindo e chorando, para o berço do infante, levando nas mãos os sapatinhos de
ouro. Aflito, abre a cortina de s.da que o guarda, remexendo, ansioso, nos linhos que o agasalham.
E recua, espaverido, horrorizado,
soltando um grito de dôr.
A criança havia nascido sem p_sl
Humberto de Compns
O jornal é o mensageiro do
Bem. Iv a fonte inexaurive! dos
mais nobres sentimentos. Ê' .
pioneiro do progresso e o arauto
tia civilisação. Defensor dos fracos c oprimidos, o jornal não pó • j
de dispensar, antes o reclama, oj
auxilio de todos, para proseguir
na sua luminosa jornada
(>S
MORCEGOS
Os morcegos tem fama de ani
mais sanguinários, mas a
quasi
totalidade das suas numerosas
espécies é inofensiva e, até certo!
ponto, útil aos homens, porque s_
ajimenta, sobretudo, de insetos.
O
MENINO
TKLMOSO.
Mario teimou que queria uma
bola. mas a mamãe lhe disse não
gostar que ele jogasse bola; mas
tanto pediu que sua mamãe lha
fez a vontade. Ele ficou muito
contente e escolheu uma bola;
demasiado grande, Mal. entre
tanto, começou a jogar, l*vou
. um
grande tombo em que ma-;
chucoii muito a cabeça, e ficou;
com os olhos muito inchado-,
Tudo por causa da desobed_.n-{
i
cia.
RÍQ de janeiro, - de Agosto
de 193[.
jortte Armando Ferrai (S anos";
O
T I C O - T I C O
— 24
30- Setembro— 1931
AS AVENTURAS DO RATINHO CURIOSO
{Desenhos de Walt Disney e-U.B. Iwerks, exclusividade para O TICO-TICO, em todo o Brasü,
\/ i
frf*\ -í6^^Bllmmm\ V 'i
mf^^^—
_^^
^^^m^r^mW^m
i
• I mf
rmmmEmm*
'
— Novamente no meu terreno? Po- E assim falando deu um nono fucinho ...também um nó no focinho. Era
nha-se lá fura! — gritava o furibundo de Ratinho Curioso. Agora, o pobre um grande insulto que lhe atirava o
bandido a Ratinho Curioso. Ratinho Curioso tinha... bandido.
Vi
m^mT^^m\m^^m\
*r*\. I
^i^P^KJ
£t"
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r
f*m-.
(jfl -mmm^^^m*-/{ >
**mmmK*^ *^-«a«ii^-rr4
,
\ '•Qfl^M ui *Hf
¦ ^Baf
ilí\\t) Ljm^>
I !
Um rato que se preza — pensava — Hei de vingar-me! Vou agir de modo E Ratinho Curioso encontrou um hoRatinho Curioso — não pode ter a apanha-lo numa ratoeira! Aqucie gato mem que cozinhava uma cheirosa sopa
um nó no focinho. perverso me pagara.
de peixe.
**!&¦A
^JLm\ íkmWi \^Lmm\m\\wr ^&£<£' ^mt^
Ratinho Curioso esperou que a sopa fi- Lá ia apanhar o gato bandido c vingar- ...de jogar ao chão algumas colher:casse pronta c comprou uma boa por- se, com um pouco de sapa de peixe. E das de sopa, escondeu o garrafão nu n
barril.
;.io.
depois..
rr-r—
T ÍT TT-
71 ft
3
OÍH
F'
^~Ymm\
Wjhm+JJm&pfe-
éB
/
,..Ratinho Cturioso atirou uma pedra ...daqnete
e tornou prisioneiro o gato bandido. E, cauda.
•,1c <i barril. (,
<Púu o vmgando-se. deu uma serie de nós na
barril...
cauda...
que lhe
dera
f
nós tia
Continua).
80 — Setembro — 1931
— 25 —
O
TICO-TICO
ítoaoffraoai?
os
P
(2
i32GO?G00a
Colaboração de bs&a e Galuão de
Qudro&.nero,exclusivamente para o
tico-tico
— Nâo achei! — foi a resposta unanime,
ao se reunirem, sob a arvore ao fegressaren>
das buscas pelo pomar. Trepar, era difícil:
«nomoeiro é liso e não é forte... Como resolver tio precioso problema?
Pesado estava, estava feito! Ei-los a
íormar uma construção de difícil equilibro,
cara colher o belo mamão. Mas Azeitona é
.gaiato e. ma! tocou a fruta, disse, fingindo estar a comê-U: Hurn! Está que parece assucarL,
No quinta! da casa da vovó havia um bonito mamoeao e mal Reco-Réco e Boláu ai
chegaram, no Domingo, perceberam que havia um lindo mamão maduro, amarelo, dc
tentar a gente a uma aventura,
Com o auxilio de Azeitona puzeram-se a
procura de uma escada, com a qual pudessem
alcançar o mamão provocador. Azeitona por
ser muito gulõsc cra o mais entusiasmado na
busca da almejada escada.
»— "Esperem!" — gritou Réco-Réco. que
tinha assistido, uma vez, a exercícios de escoteiros. Vamos resolver isso! Um sobe no hombro do outro, e havemos de alcançar o tnamão. Primeiro Bolão^
.. .que é. mais gordo e está bom para alicerce... Depois eu... Depois Azeitona. Mas vá
!á. hein? Nada de comer o mamão antes da
hora! Tem que ser repartido cá embaixo.
Vê lá!
Foi o bastante! Bolão. indignado, quiz olhar para cima e Réco-Réco, largou o preto
ver melhor. Catrapuz!... Azeitona veio abaixo.com mamão e tudo. caindo de. barri' parasobre a fruta e amassando-a completamcn te!
Não é preciso dizer que o castigo foi terga
l rivel. Naquele dia. ninguém comeu mamão.'. m '.
t i c o - i i c o
o
W—Setembro— mi
ESCOTISMO
*^<r\ v^-*-*-*--£IílL
. / j/Mm,
VI
/^KWWH^'Jtli
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"" •*** **
1 WH»»!-Ã-'"/^
nB
vZwJES i
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i •
11
I\'M
') rio, que descia quasi de oeste Raul. A diferença de duis anos
havia entre eles era suprida popara leste, fazia aí um recôncavo de
cerca de tres milhas, reconcav») Ípie
a vivacidade de Oswaldo.
• Todas as tardes, após as aula?,
filiem marcado pola ilha Tacy que
lhe ficava na entrada.
estavafaj juntos, ora na casa do dr.
A correnteza abrandara na larga
Menezes, onde havia uma magniíienseada, as praias oram limpas, de ca chácara, <.ra sob os "flamboyareia bem clara e a água, principal- ants" da avenida.
mente no period»» da . era
Paulo ia algumas vezes c entrava
ransparente e salitrada como a do com a mesma animação dos demar. Por tudo isso era o trrabal- mais, nas brincadeiras — chicote
de o logar preferido para esl
queimado, carniça, pegar quando
de banhos pela população ''chie'' não batiam bola, arrebentando
os
da capital, distante apenas uma ho- sapatos c não raro as
t
janelas fronra de trem.
toir.
Xum dos pontos mais pitorescos
Certa tarde, estavam os garotos,
cm companhia de outros, muito
da praia ficava situada a ca
Dr. Gustavo Menezes, medico alia-- tretidos na sua brincadeira,
qua:
tado, que de ha muito fixara resi- vozes de fogo! fogo! irromperam
descia ali, atraído pelo clima ame- aflitivamente de uma das ca
nis».imo que se gosaya. PrendiamOs meninos, alarmados, suspeh*
no no logar principalmente seus deram de pronto os folguedos. A
'illi.... Paulo c Raul, meti
o tempo uma das janelas se abria
de treze e doze ti tivamen- e uma senhora, ansiosamente, apete, crianças liojc robustas, mas por lava para eles, as únicas
pessoas que
causa de quem fora obrigado, ha
tvam nas proximidades, avisa*}anos atrás, a vir procurar aquele do que havia fogo na chaminé c
saudável logar, tão franzinos c do- que procurassem socorro.
ontinhos eram então os ¦'
Era a casa numero IV, onde moHavia nas proximidades uma
rava uma senhora cm companhia
avenida de quatro cozinhas iguais,
filho — üctavio, rapaz de debem habitadas, por geir
^, sensato, equilibra
trato. Kra simpático de veras o as- que sustentava com seu traball,
poeto da avenida. As casas sempre sua mãezinha querida.
limpinhas, a rua larga, aberta, de
Raul, ao apelo da senhora,
saibro batido, ensombrada p<>r um esperou sejundo aviso. Vivo, reádinharnento de "flanttoyants" que. soluto, :.ou Oswaldo
para
no período de florescência, deixa- que recolhesse alguns baldes pola
vam, ao par <le
!x\i,
uh.inça e,
a perna no
"flamboyant", passando
um lindo tapete vermelho •
do qual um dos ga— Oswaldo, um vivo
lhoa dava acima do tolha»! .
garot
i
<ie;: anos, morador Da avenida,
grar.do agilidade passou para ali,
um d
; r um rapazinho que
4\-JSr'**i
IZytJ'
W
r
y ^ •
PATRULHA tXJ
TIO I'
TICO-
Vamos dar hoje inicio a historia
da vida de nma patrulha de
;:anizada num arrabalde de
nma cidade, por um pequeno grupo
de meninos que costumavam rcunir-se para brincar juntos.
ui-la-emos em todas as peride sua existência, através de
soas excursões, acampamentos, boas
. vivendo com eles a vida sa«ba, atraente e forte que só aos
tetros é dado g<
Os nossos leitores, acompanhai**
do a patrulha do "Tico-Tico", verão como é fácil organizar por Ria
vez uma igual, e viver a vida cucantadora e nobre do escoteiro, num
1
1
A praia «Ias Pameira.- ora a frente do lindo arrabalde situar]
margem esquerda do rio Claro,
;a
ca de 4
fóz.
:íi) — Setembro — üi:;i
trabalhava numa carpintaria perto
e que na ocasião passava.
Os dois correram para a chaminé,
ide as chamas saiam entre rolos- de fumo. De baixo, de um pateo interno da casa, Paulo jogara
um calxi (corda) e pouco depois,
em companhia de Oswaldo, saltava
para a caixa dágua, cuja tampa foi
deslocada num abrir e fechar de
olhos.
Os quatro baldes que Oswaldo reunira pelas casas vizinhas eram
cheios na caixa e. passando de.mito
em mão, imediatamente asvasiados
pela chaminé abaixo, com o chiar
carateristico da água locando num
objeto muito aquecido.
\ árias pessoas tinham se reunid ' atraídas pelo alarme de fogo!
c com exclamações dc admiração
observavam a coragem e a energia
dos menino-; que nem siquer davam
fé do que se passava cm baixo.
v
•
_?
'(Continuar]
Despertador ideal
Um rèlojoeiro alemão, ha muito
tempo quç vinha dedicando todas as
suas horas disponíveis á descolierh
dum despertador ideal.
Finalmente, depois de tão
pacientes trabalhos c experiência?, ei?
que o alemão chega á concluir ó seu
trabalho inventivo, com a fabricaÇão de instrumento que certamente destronará todos os sistemas em
voga em toda a parte do mundo
para tirar o indivíduo do
poder do
sono para as realidades da vida.
Deve-se convir, com efeito, qu_
em todas as formulas atuais, ou se
é tirado do seu sono por uma mu*
siea tão s.uivc que nos faz cair novãmente nos braços de Morphcti;
ou então uma horrivel campainhada nos acorrj
com-
prometendo desde a madrugada c
_hi humor.
O novo despertador é simplesmente carregad i com um cartucho
que desprende, no momento e.xvo.
em nosso .quarto, um pó que provoca o e_pjri
Acordar espirrando é, segundo *t
opinião do tal inventor, o
mai
ivundo.
O
X-/
1 1 C O - T I C O
A-:*^;.;VÍ^\
Lenda das estrelas
(A' Carmcn Menna Barreto)
Mamãe, por que piscam as estrelas lá do alto, para nós?!...
perguntou muito curiosa a linda
J.ys — o encanto de sua mãezinha.
São as criancinhas que morrem e se viram em estrelinhas, c dc
instante a instante, nos vêm espiar.
Ah! São os anginhos! Então
maninho Zéca está também lá. nã.»
é, mamãe ?. ..
Sim, ele também está, sim!..
O filhinho dc dona Amélia, o
que morreu de febre, continuou
mui jeitosamente Lys, o sobrinho
de dindinha, o que morreu ao nascer, o da criada preta, também,
não é, hein, mamãe?...
Sim. confirmou dona Mathilde.
Mãe! exclamou a pequerrucha, depois de um silencio de doi;
minutos, olhe como aquela cái, e
apontou cem os dedinhos unia estrela que cortava o íirmamento.
O CASTIGO
Eram dois amigos, Alfredo, que
era mau, e Antônio, de gênio bom e
caridoso.
Ambos tinham pais ricos. Acontece, um dia, que um mendigo, dirigindo-se ao menino Alfredo, pediu
uma esmola, pois tinha fome; qual
não foi a surpresa de Antônio, a_
ver Alfredo encarando o pobre e
enxotando-o.
Pesaroso, Antônio deu o braço ao
mendigo e 0 conduzio á soa ca-!.
mandando fornecer-lhe ali:i.
O pobre, sentindo-se bem, agradeceu a Antônio o bem que lhe havia
feito e, voltando para o Iogar •
liava Alfredo, disse-lhe
— Espere mais tarde a ipensa do que ha pouco me fi;
Conto dk Moura Füiuío
— Sao, tilliinlia, os
que nao se
seguram direito, e caem. Respondeu
a mãe com doçura..
No colo da mãe, Lys dormia serenamente.
Passada meia hora ela 'desperta
muito inquieta c, agarrando-se ao
pescoço de dona Mathilde, diz muito séria: .
Mamãe, quando eu morrer, c i
me agarro bem no céu para nã
cair...
Duas lagrimas quentes caem d
olhos da adorável mãe, são d¦¦'.
protestos ás palavras da filhinha.
Não, não, tu não morrerás
ainda, sussurrou, baixinho, dona
.Mathilde. Zéca foi, mas tu não
irás, tu és meu amor, meu querida
bem. Tu lias de viver muito e
muito.
...E um beijo muito longo f
terno, ouviu-se.
Vede, meus amiguinhos leitores, a
diferença de sentimento dos dois
meninos.
Pois bem, com o correr do tempo, Alfredo ficou órfão de pai e
mãe e na miséria, não tendo o que
comer, mal trajado c sem ter Qnde"
dormir; vagava pelas ruas a mendigar, não encontrando sequer um que
atendesse ao seu pedido; ao contrario, diziam: — Recorre ao teu
passado. Foi quando Alfredo, rei
do, se lembrou que fizera a um
mendigo.
Antônio confinou a praticar oli m
e vivendo muitos ano_ em companhia dos pais.
Miii-.ii) I,opes 77
(0
O
SO — Setembro — 19:; i
— 28
TICO-TICO
Consultório da. Crismou]
I
ís*V*+^*A+*rm*m,>**^s***i+**-**rT0*iA*v**-s*^>**r^
PRISÃO DE VENTRE
Muito rara c a criança que, duAir.te uma certa época não sofra de
prisão de ventre.
Posto que seja coisa muitas vezes sem importância, outras vezes
ela c tão rebelde que desorienta as
mães que assim praticam uma séric dc medidas absurdas.
Em medicina dá-se o nome de
constipação á prisão dc ventre. Nas
crianças alimentadas exelusivamente ao peito quasi sempre c sinal de
deficiência alimentar (hipoalimeutação). Nas criancinhas com ótimo estado geral, que estão alegre*
e nas quais a curva de peso vai subindo regularmente, o fato de passar dois dias sem evacuar- não tem
menor importância.
Quando, porém, a criança não
suporta esse tempo, sem dores (colicas intestinais) desassossego, in*
quietação, etc, é de vantagem nos
pequeninos que só mamam no pei*
to, dar antes do seio de tres cm
tres horas uma colher, das dc sopa.
de cozimento de cevadinha ou de
aveia com um pouco de assucar.
O bébé já tendo atingido três
meses de idade, podemos dar durante o dia, de uma a tres colhere?, das de chá, com caldo de laranja ligeiramente adocicado.
. Essas medidas, posto que muito
simples, dão resultados brilhantes.
Não devemos nunca suspender a
alimentação materna na suposição
dc que o leite é muito gordo ou
que não está fazendo bem á crian(.a. Quando as pessoas da familia
insistem muito pelo desmame c o
medico não tem autoridade bastaute para convencê-las do contrario,
poderá em certo-, casos consentir na
.-ilimtntação mixta que, ás vezes,
resolve o problema.
A pratica de usar sistematicamente lavagens, purgantes, cüsteres,
etc, deve ser abandonada. A prisão de ventre não é doença, cm
geral, grave, bastando haver da
parte da familia um pouco de pa«
ciência c confiança que o mal de.s-tparecerá rapidamente com o regime alimentar prescrito convenientemente. Todavia, é de grande
f
vantagem para a saúde das crianças o bom funcionamento do intestino, pois sabemos que muitas erupções da pele, dores de cabeça, fastio, palidez, náuseas, etc, são ocasionandos pela constipação.
Nas crianças maiores, uma bôa
medida de profilaxia da prisão de
ventre, é acostumar a criança á
hora certa, todos os dias, a fazer
CONCHAS
íl»
QUE
VOAM
/4>-A
as suas necessidades. Ao lado di'so devemos diminuir o leite da alinu-ntação. As frutas, os legumes c
¦- doces devem ser dados com mais
abundância. A ginástica e a vida
ao ar livre são outros fatores importantes que não devemos desprezar. E' um fato de observação que
muitas crianças sofrem de prisão dc
ventre somente por preguiça. Não
evacuando porque não querem deixar os brinquedos e os amiguinho-; e
assim deixam passar o momento
propicio. Eis uma das razões por
que a hora certa deve ser observada com a calma necessária. Nad.i
de pressa.
A criança deve ir aos poucos se
convencendo dessa necessidade, como da de se alimentar, dc dormir,
de se banhar, etc.
CORRESI-UNDF.NC1A
~v^
"-
-
tom çuc ctrlas conchas
são objetos iiianitnados, mas r.a realidade
lia certas conchas que chegam a zoar. t.stet motxtCOi contraem os ttnt rausculos e
ttgtum assim r.v.V.-jr verdadeiros H
ORIGEM
DA
RODA
O prrir.cii.ii7 básico dl roJ.t talvez Si lenha originado de uma combinação dc t:cnó e do rolo. Coíocando aos cil ndros debaixo dos trenós, ter-se-ia visto que «tes
se moviam mil facümerJe e çuc podiam
transportar maior numero de coisas e de
carga, com o mesmo numero de escravos.
Os egipeios, os gregos e persas,
tanrbem outros povos, usaram *s rodas com
raio*, encontrando-se nas construcçSes gregas aj rodas cotn 4 raios, emquanto que os
egipeios c persas usavam rodas C, 7 t
8 raios.
Em resumo, toda sT.tormaçSo defin'da,
com respeito á docoberta da roda, se perde na antigüidade, pois, como r.o caso de
muitos outros inventos ocorridos nu pri"
nwiras Idades, a evolução começa tle um
estado tão primitivo e segue seu curso lã i
gradualmente, que quasi impossível dizer
lAerarr, as primeiras rodas
PAI AFLITO (Rio, — O banho
de sol poderá ser dado nas crA^
como nos dias frios.
Cm muito vento convém evitaIo. Na ocasião do acesso, injeção
dc adrenalina ou um comprimido
de Efctonina (Merck).
MME. ALICE DOS SANTOS
(Rio) — Dê a seu filhinho dois
comprimidos por dia de Kalzan.
Durante o dia dê uma refeição de
fruta (banana assada ou crua, maçã) em logar da mamadeira com
mingau.
MME. DULCE LIMA (Ri-) —
Leve sua filhinha a um especialista
dc olhos.
AVISO — As consultai sol.re rrtritnes aümentares e doenças das crianças podem ser dirigidas ou para o con<
«ultorio ou para a residência do
DR. OCTAVIO
ÂNGELO
DA
VEIGA
Director do Instituto Pasteur do Rio de
Janeiro. Dos Consuttorios de Higiene In«
fantil (D. N. S- P.). Medico da Creche
da Casa dos Expostos. Especialidade:
Doenças das Crianças — Regimes alimentaíís. ResiJcr.cia: Rua Jardim Botanko. 174 — Tclefor.e G-0327. CônsulD l»lía, 67 — Telefone
2-2604 — 2a, 4.as e Cas — Dc 4 4*
6 horas.
30 —. Setemoro — 1931
O
TICO.TICO
sfT&fy
RESULTADO
DO CONCURSO ü. 3.177
Solução cxacta do cii'flmo: XE2I TUDO
QVIJ LUZ í." OURO.
Solitcionistas: — Daisy B. do Carvamo,
.SInval Garcia Ribeiro, Leda de Mello, Dulco do Valle Peixoto, Marilia Pagano, Joso
D. Rabello, Arlette Brasiliano, Tupy Corrêa Porto, Dylson B. Drumond, Wanzedo
O. Mart'ni, Wando C. Martini, Newton Luíardo WMck, Adevaldo Cardoso B. do Barros, Antonietta líamos, Harry Bergan, Jos3
Alian Bertbling. nubens G. Moreira. Adhel.
mo M. Botto ilo Barros, Francisco C. da.
Luz, Wolmy Zary Cony, Maria Apparecí>la. Joito Baptitta, Nelly Stanfors, Arcllio
is..is. Hélio'José S. de Oliveira, José de
Araújo Pinheiro, Keynaldo Ramos, Jofto
Maurício Cardoso, Confucio Augusto P. Filho, Ida Do Coutto, Adamo Schocair, Ha>-iildo B. Carvalho, Leonardo Miotti. Octac.ilio Germano Fontana, Lucia Victoria Imbassahy, Antônio Augusto Coqueiro Simas,
Volamiu Marques da Cunha, Dulce Moraes
Barros, Mano Sysah, Fernando Mendonça
<lo Freitas, Jaeoli GaUto, Cecília A. Lima
Figueiredo, Bello da Costa Mesquita, Odorico Pires Pinto, B.ned cto Papalardo, Fiorlnha Reis, Ada Dor_pan Vianna. Rubem
Dias Leal, Joio Nunes, do Freitas, JordAo
Reginato, Walter Martins, Sicíeny liemos.
Hélio Ferreira Mendes, Paulo Cavaicanti
iPlnto, Lemos Guimarães Carneiro, José
Luiz Ferreira, Waldemar D-as da Silva,
-Maria Apparecida li. .Santos, Fausto Patoilo, Benedicto Moura, Octavio Maurício
Santos, Arlette de Almeida, Wilson Mace<Io, Edmundo Sodré Rosa, Célia Machado
Silva, Aurel.zia Fidelis Marques, Eduardo
<le C. Maria Netto, Rachel
M. do
Amaral, Ananias Santos Souza, C.Maria
do
Carmo Carneiro, Yleione. W. Rosana, Deipo Sarubbl Ardissone, Moacyr Pinto Coclho, Leny Carneiro. João José
Mana da' Glor.a Salies, Oswaldo Calazans,
C. Souza, Wathyna dos
Maria Ribeiro
«jUimarãCB, Joaquim Santos,
D.as CorrCa, Ary Martins Amaral, Pau], Leal de Meirelles, Americo Florentlno, Antônio Pimentel, Arthur
Seateno Neto, Decio José de Oliveira. Ney
Toledo Lourenço, Milton Dayle, Jorgo Peres Llan, Ludovieo Leal, Haydée
Agarez. Sebastâo Mendonça. AugustoVieira
P. be.ro Filho. Oswalter Martins, Bret de «'rqueira Lima, Levino d0 Souza, Adyr PU
nho Alkes, Haroldo (i.
Moutlnho.
Henrique Simas, Therezinha EvangeiLuis
Lia Figueiredo de Almeida, Venlzellos Dialetaqui, Maria Apparecida, Roberto de II.
DVivira, Bpttaclo Alexandre, Alayr SS. dos
Santos. Frederico Pimentel Gomes, Oswaldo Cândido do Souza, Mario Leite de Car-
PÍLULAS
ML.
™
Ê m * Ar B_J^r amtWf\Tt\. I li
IPILULAS
DE PAPAINA E PODO»
PHYLINA)
Empregadas com suecesso nas molestias do estômago, figado ou intestinos.
Essas pílulas, além de tônicas, são indicadas nas dyspcpsias, dores de cabeça,
moléstias do figado e prisão de ventre.
São um poderoso digestivo e regulari«ador das funeções gastro-intestinaes.
A* venda em todas as pharmacias.
Depositários: João Baptista da Fonseca.
Rua Acre. 38 — Vidro 2|500, çelo correio /ítílOO — Rio de Janeira
valho, Marcos Baptista dos Santos, Alda
Coelho, José Joaquim Coelho, Keula Santos, Celeste de Abreu, José Ruivo, Sebastião <VÂngelo Castanheiro, Bracclnin Brac• ¦ml, Felleiano da Silva Henriques, Myrian
Baldassarl Leite, Roberto Rocha, Renato
Pinheiro dos Santos, Viniclo VÂngelo Castanheiro, Maria Thereza Castanheiro, Alonso de Assis Chagas, Maria José Cavaleanti, Acir Baumgratz, Gil de Azevedo ArauJo, Marina Vaz de Lima. Natalina Ram.*»,
Nise escobar Moura, Maria do Lourdes
Garitano Costa, Wilson Sampaio, Carmen
Maria, Walter da Gloria Cuida, Talitha
Fonseca. Wantuil C. Cavalcanti, Paulo
Rezende, Luiz Alberto de Oliveira, Elza
Cardoso Curvollo, Paulo Hamilton de Camargo.
guelredo, Alda Vieira da Rosa, Léo Pires
Pinto, Glaucio Carios do A. Galváo, Venizellos Dialetaqui, Annette Oliveira, Jorgo
Carlos Arèas, Jorge J. Lian. - DJISon B.
Drumond, Mario L. do Carvalho Junior,
Roberto Rocha, Reneda S. Fernandes, Maria Luiza Cavalcante Martlne, Maria Barros, João Luiz A. de Brito, Ildelindo Moacyr de Carvalho, Milton Nunes de Freitas,
Francisco Carlos da Luz. Maria do Carmo
Carneiro, Alamir M. Antunes, Eurico L.
Galvjo, Kleper Santos, Leny Carneiro, HeÜo dA Costa, Oreste do Oliveira, Acir Baumgratz. Mareio Ribeiro Gulmara.es; Orchidéa
Pereira de Oliveira, Daisy Lorlcc Martire,
Decio Josó de Oliveira, Maria José Salles
de Sá, Nel'y Berto, Haydée Vieira Agarez,
Norah Escobar Moura, Oswaldo José Lu'z
Pantoja, Olavo Egydio Setúbal, Bracclnin
Braccinl, José Ruivo, Amerco Florentlno,
Ada C. de Moraes, Maria Clella Reis, Nelson A. Fernandes. Levino de Souza, Geral«Io Leite Cintra. Carlos Alberto Pires Ferreira, Walter Gukla, Helena Marfns, Walter Hadier. Wantuil B, Cavalcanti.
Foi premiado com um lindo livro de
n.uOrias infantis, o concurrente:
RUBEM DE AGUIAR BITTENCOURT
Foi premiado, com um lindo livro de
histórias infantis o concurrente:
ANTÔNIO AUGUSTO COQUEIRO SIMAS
de S anos do idade e residente & Avenida
Jofto d0 Barros n. 1Í98, em Recife, Ejta«lo de Pernambuco.
QUEM
fuma?
de 9 anos de Idade e residente & ma Costa
Lobo n. 52, nesta Capital
CONCURSO N. 3.592
Para os leitores desta Capital
e dos Estados próximos
Fumar é perder tudo: saúde, tempo i
dinheiro.
Perguntas:
T A B A G I L
— Qual a fruta que
}'
ultimas silabas é animal,
(Puramente vegetal)
Cura o vicio dc fumar em 3 dias I Cada
tubo 10$ e pelo correio 12$. A" venda nas
Drogarias c no depositário: EDUARDO
SUCENA
(S silabas;
DO
CONCURSO N.
'dw»«
Nair Castro
(2 silabas)
Da mesma.
3* — O que é, o que é que se vê no
túmulo, na morte, no cemitério e não
se vê na vida.
Yolanda Vaz de Lima.
3.580
i: . distas certas:
1» — Jaca — Cajá.
2" — Manga — Tanga.
3« — Mario.
4' — M.randa
K* — Thesouro — Tesoura.
Siitn-.onlstas: •— João Maurício Cardoso,
Antônio Augusto Gaspar Sobr.nho, Jorgo
Lopes, Mariba Martins Amaral, Luiz Carlos, Ida Do Coutto, AchiUes Valle Mascarenhas. Marcos Baptista dos Santos Junior, Maria do Jesus Jatahy, Rubem de
Aguiar llittencourt, Hélio Pereira Men
Lida do Barros, Eduardo L. P. Baltar,
Bleliton Motta Haydt, João Baptista, Maria
Apparccda B. Santos. Carlos <'ury pilho,
Tba's Costa Ribeiro, Adhelmo Maurício Botto do Barros, Adevaldo Cardoso Botto BarGabriel Vicos de Lacerda, El'ete d>
Carvalho, Vera Oliveira da Silva. Thereza
de Jesus Amaral. Paulo Vlllon. Jorge V1N
lon, Alberto Bardosa. Myriam do Mirai
Jos.'- Luis Ferreira, Luiza Portella Otto
Jed'da C. Pinto. Natalina Ramos, Fa
Patolle, Harry Bergan, Josar Sarubbl \rOn«f, Guilherme
llçllo José R.
As oliveira. Aususto Pamui.ina Filho. \
Laura. Nüton Canolli. Maria Dutra I.m.a
Dina Maria das Neves,
<Xoa Sirtos. José Maur>elo B.
Polifo Jamile Jnpur, Clara Mart:r.n Soares
Ar'ette de Alme'da. Nfela Costa. Nair 0
oalves Doria, L»c'a Svsate Henrique H<>e Oliveira, Svhrctte Mendonça
Yolanda
llarqv.es da Cunha. Cecília &. Lima Fi-
as
2a — Oual é a habitação que é tempo
-1e verbo?'
RUA S. JOSÉ", 23
MEDICINA POPULAR BRASILEIRA'
Rio de Janeiro — Brasil
RESULTADO
sem
Ttlâ/nae
DIZ SEMPRE»
QUE
EU SOU FORTS
* HOBUSTfr
p^
PORQUE TOMO
•^
O ÚNICO REMÉDIOÇuec-víTA
r
DCNTIÇA~Q ,
A' venda em todas as pharmacias
30 -
i l C O - T I C O
Ü
4- — Não sou doce, ma; se antepuzcrcm uma consoante serei sabrenomc.
5» — O que é. o que 6 que se põe
m mesa, parte-se c reparte-se. todos
se servem c ninguém come?
Odelte
(MONOLpi
Elixir de Nogueira
Vieira.
i
As soluções devem ser c:
redação d'0 Tico-Tico, devidamente asíinadas, separadas das de outros quaisquer concursos e ainda acompanhada?
do vale que vai publicado a seguir e tem
o numero 3.592.
Para éstj concurso, que será encerrado no dia 23 de Outubro vindouro.
daiimos como prêmio por sorlc, entre
'içOcs certas, um livro de lnstó-
do Pli.irmc0. tfSntfcCIl i m i c o
João
da Hq Silva Sil-
liül
14&I
veira
GRANDE
DEPURATIVO DO SANGUE
Vinho Creosotado
.'.ii.
Do Pliarm. Cli'm.
João da Silva Silveira
1'(.)DEROSO EüRTIFICANTE PARA OS
MICOS E DE-
PAUPERADOS.
Empregado com «ucTosses,
cesso
nas
Eronchites e Fraqueza
Geral.
^^^^^
N*
A TRAGÉDIA
TENDES FERIDAS. ESPtMIAS, MANCHAS, ULCERAS. ECZEMAS, emfim qualquer moléstia de origem SYPHlf.ITICA?
usae o poderoso
Ua niüsms
(3 sílabas)
1
3.502
t i. .CURSO
N.
Setembro— l!):il
30
3.591
Para os leitores «lesta Capital S dos Esi.i
?3P3JQ
"i ) finai de um lar feliz"
Ou "A morte da Baroneza"!...,
Tragédia em verso. — O petiz
Entra e remexe na mesa
(Tem uma mesinha cm cena
Cadeiras, moveis de lu
A sala nem é grande, nem pequena).
Vai começar o repuxo. ..
Knfra o patrão,
Velho, coxo a se arrastar..-Vou dar uma explicação:
Antes do Barão entrar
O petiz já tem saido...
Não vos preciso explicar
Oue esse patrão c o marido
!¦'. a Baroneza a mulher;
nita, muito pmtad
na mão um malmequerl...
Entra, ollia d liarão, não diz naidal...
O liarão c quem diz:
(Aí a cena muda de figura):
•—Mulher infame, mil vezes infe«
lie!!!...
-riattira!. ..
morrer!. ..
(A
horrorizada)
A menina a correr
ra e diz ao pai, apavorada:
— Papai,
papai, seja clemente!
.mãe está choran I >!...
• lentamente
and i.
Jerley Fi
i~~?\
j iryir^YI I
¦
ma c forn
•
_
.
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aci-
idouro, da-. entre as
Jagunço
tando em BcniM-Jm.
. um
rico
MÃE
livro
dc
alma de n iilher w rfeíta
pura,
Melhi
em na natureza;
[anto, o anjo de candura,
I i bem e da pun
liis-
\
A
<)
Tico-Tico.
separsdas
* re-idencia do coi-.currenie.
. amor
é
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mai- pun
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CONCURSO
¦IM o II. 3
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r «le Mm-! amor sem intei
meara imitai alegria «
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quanto pa**
llylyijbcrto Tinvco dc Carvalho
30 - Setembro— 1931
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TORNA CADA VEZ MAIS
INTERESSANTE.
PORQUÊ E AM/CA
REVISTA EXCLUS/VÂ/YE/íTE
GMEmTomp///CÂ.
Porque ãâoÃã tio,
mundo amã rev/s/ã
semaziãl, de elrcertca
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porque emearte publica %mm
CHROHICAS DE HOUYW0OP, PE NEWYORK E PA EUROPA, BEM COMO
5IOG0APHÍA5 £ MAGNIfICOS
RETRATOS PE ARTISTAS,
COMMENTÂNDO TODOS 0$
FILMS E OS DISCOS
APRESENTADOS
NO
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InaanaaaawM anal».._raaaaa«a«ain ai«a«la»aaaaaiaat»» waiain aiirii nrjaaiwmi—
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A
AS AVENTURAS DO CHIQUINHO
ARAPUCA
"WS
Chiquinho,
bres ave/inhas,
pucas. Foi peor
da liberdade —
nâo podendo caçar com espingarda as popassou a apanhá-las com alçapões c ata.a emenda. Encarcerar a ave — símbolo
numa. ..
prisão, c peor que matá-la. Depois dc armar o alçapão.
Chiquinho viu dois "nambús" e com um cesto improvisou uma arapuca. — Temos o Licho seguro, elle vae cair
na arapuca.
•a;
A
Benjamim reprovava o procedimento de Chiquinho,
dizia-lhe que os passarinhos, assim apan.i-.dos, podiam es»
t..r criando, e qual seria a sorte dos filhote.! se lhes matassem os pais
A|\. ^jnSL^X
-^^fW^^
AAL
J^J^Jl
Chiquinho estava surdo a todas as raiões. Ninguém
o convencia do contrario. A' tarde foi ver as armadilhai.
Encontrou no alçapão .VUD "vil_b. ?t." que « esforçava
para fugir.
— ;>#*W í—-e
Ficou muito contente c foi ver o cesto-arapuc. A
armadilha estava desarmada. Chiquinho suspendeu um
pouquinho o «sto, e logo com um movimento brusco, o
atirou..»»
AEEj^.y
r.-. .longe dando-um salto para trás. Sob o cesto estava
uma cobra. O alçapão caiu das mãos de F.enjarr.im, dando
"virabosta"
liberdade ao
correr."
e os dois g_rotos fugiram a
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Um bruto rô Io