5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA ESTAMOS PREPARADOS PARA TRABALHAR COM ACIONISTAS ATIVISTAS E SEUS REPRESENTANTES A 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA 5.1 – Estamos preparados para trabalhar com acionistas e seus representantes. 5.1.1 – Considerações. - Os acionistas são os verdadeiros chefes, quanto antes os conselhos se conscientizarem e porém em prática suas obrigações melhor poderão representá-los. 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA - Os acionistas são constantes procuradores de lacunas no potencial das empresas e não hesitam em contestar a administração e o conselho, pois estão colocando capital em uma empresa e acreditam que haverá retorno comprovado, as vezes compram participação e exigem um lugar nos conselhos. 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA - Os conselhos devem adaptar-se a realidade do ativismo dos acionistas chegou para ficar e devem estar preparados para uma comunicação direta com os acionistas e entender que a presença de um acionista no conselho não é o fim do mundo 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA 5.1.2 – Canais de comunicação com os acionistas. - A comunicação é fundamental para solucionar problemas entre dois ou mais grupos e os conselhos devem estar sempre preparados para abrir novos canais de comunicação. 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA - Os conselhos devem garantir a implementação de processos para conduzir as comunicações, pois é caótico e potencialmente perigoso que cada membro do conselho responda individualmente aos acionistas e transmitam informações diferentes. 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA - Os conselhos devem nomear um contato com os acionistas e estabelecer regras básicas sobre o que deve ser discutido e com quem. - Tipos diferentes de acionistas podem demandar diferentes tipos de envolvimento e o conselho deve ter em seu repertório algumas opções para estabelecer um diálogo construtivo com os acionistas. 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA 5.1.3 – Olhar com os olhos dos acionistas. - Quando os acionistas ativistas reclamam, os conselhos não devem automaticamente negligenciá-lo, esses investidores podem ter identificado antecipadamente algum problema que a administração ainda não tenha visto. 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA - Melhorar as finanças e as operações. - Alguns investidores tem profundo conhecimento no que se refere a pessoal e contratam consultores para coletar informações. - Muitas vezes os conselhos podem se beneficiar desses diagnósticos 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA - Liberar o valor dos ativos. - Algumas vezes percebem que o valor de um ativo está próximo do pico e portanto deve ser liberado de imediato, mas os conselhos devem ter cautela, já que alguns investidores podem estar em busca de dinheiro rápido e podem não ter interesse no longo prazo. 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA - Alterar a administração. - Quando os ativistas acreditam que a equipe administrativa não tem a composição certa e nem condições de executar o trabalho ou a comunicação com os investidores não esteja sendo conduzida adequadamente o conselho deve aprofundar as investigações para verificar se os argumentos tem fundamentos 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA - Sugestões para tratar com os acionistas chegam com exigências: Primeira – Não se surpreendam quando acionistas procurarem o conselho com mentes abertas e argumentos construtivos. Segunda – Evite reações automáticas com premissa que os investidores estão certos. 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA Terceira – Ao lidar com as preocupações dos acionistas os conselhos precisam entender suas motivações e intenções. Qual é a participação do investidor? Qual é o seu horizonte de tempo? O que o investidor fez em outras empresas? 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA Quarta – Um conselho deve validar por meio de terceiros e pesquisas os elementos dos argumentos dos investidores. 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA 5.1.4 – Conselheiros nomeados por investidores. - É um temor para o conselho a entrada de um conselheiro indicado por acionistas, que poderá destruir a química de relacionamento e paralisar as atividades. - Muitas vezes um conselheiro nomeado poderá fazer a diferença no conselho e conquistar o respeito de todos. 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA 5.1.5 – Grupos de avaliação externos. - Esses grupos influenciam um grande número de investidores, utilizando modelos de para classificar periodicamente as práticas de remuneração e governança das empresas. - Muitos conselhos questionam esse tipo de prática pois classificam os conselhos primariamente com dados disponíveis ao público. 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA - Os conselhos não devem reclamar e levar esses grupos mais a sério. - Se um conselho discordar e uma avaliação, o líder deve marcar uma reunião para conversar, os avaliadores tendem a manter sempre as portas abertas. - O conselho deve estar disposto a ouvir críticas e fazer mudanças. 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA 5.1.6 – Pontos Principais. - O ativismo dos acionistas chegou para ficar. - Os conselhos precisam estar preparados para se comunicar diretamente com os acionistas. - Os acionistas querem que o conselho ouça suas preocupações, mas devem ser independentes. 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA - Quando no conselho tiver membro nomeado pelos acionistas o trabalho dever ser de forma construtiva para se beneficiar da forma de pensar deles. - Os conselhos precisam aceitar os órgãos de avaliação externo e corrigir os erros apontados.