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Dinamarca
Oportunidades e Dificuldades do Mercado
Julho 2015
aicep Portugal Global
Dinamarca – Oportunidades e Dificuldades do Mercado (Julho 2015)
Índice
1. Oportunidades
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1.1. Comércio
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1.2. Investimento de Portugal na Dinamarca
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1.3. Investimento da Dinamarca em Portugal
5
1.4. Serviços
6
1.5. Turismo
6
2. Dificuldades
7
2.1. Comércio
7
2.2. Investimento de Portugal na Dinamarca
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2.3. Investimento da Dinamarca em Portugal
8
2.4. Serviços
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2.5. Turismo
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3. Cultura de Negócios
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Dinamarca – Oportunidades e Dificuldades do Mercado (julho 2015)
1. Oportunidades
1.1. Comércio
Nos últimos anos, a recuperação da economia dinamarquesa tem sido algo lenta e oscilante. Em 2010 e
2011, o país registou taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,6% e de 1,2%,
respetivamente. Nos anos seguintes (2012 e 2013), e apesar do desempenho positivo do consumo
privado, a economia contraiu entre 0,5% e 0,7%, consequência do impacto negativo do sector externo,
com as importações a crescer acima das exportações.
Em 2014, a atividade económica voltou a crescer (1,1%), resultado do aumento da procura interna,
enquanto as exportações de bens continuaram a apresentar um ritmo de crescimento inferior ao das
importações. O consumo privado foi equivalente a 48,5% do PIB e o consumo público a 26,8%. As
exportações de bens e serviços representaram 53,7% do PIB, face aos 48,4% do PIB das importações
de bens e serviços. O excedente da balança corrente, em 2014, foi de 6,2% do PIB.
Para 2015, o Banco Central prevê um crescimento do PIB de 1,9%, acelerando para 2,3% em 2016. O
consumo privado deverá continuar a ter um papel importante na economia, com o rendimento disponível
a ser suportado pela baixa inflação, por aumentos salariais reais e taxas de juros muito favoráveis. A
médio prazo, o governo dinamarquês pretende apostar no aumento do consumo privado, investimentos
em infraestruturas e nas exportações como os principais pilares do crescimento económico.
A balança comercial dinamarquesa é, tradicionalmente, superavitária, situação que se deverá manter
nos próximos anos. Em 2014, a Dinamarca exportou bens no valor de 620 mil milhões de coroas (82,6
mil milhões de euros) e importou produtos no valor de 555 mil milhões de coroas (74,5 mil milhões de
euros). As exportações de bens e serviços ascenderam a 1 030 000 milhões de coroas (138 000 milhões
de euros) e as importações a 929 000 milhões de coroas (125 000 milhões de euros).
Em termos globais, a Dinamarca é um parceiro comercial relativamente importante para Portugal, tendo
ocupado, em 2014, a 20ª posição como cliente e a 28ª como fornecedor. Quanto aos produtos
transacionados, importa assinalar o peso significativo dos produtos tradicionais nas vendas portuguesas
ao mercado, com destaque para o calçado, vestuário, madeira e cortiça e os vinhos. Nos serviços, a
Dinamarca encontra-se entre os 20 maiores clientes de Portugal, tendo como principal fonte de receita
as viagens e turismo.
Embora as oportunidades de negócio possam ocorrer em diversos sectores, merecem destaque as
seguintes:
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- Agroalimentares e bebidas
O consumidor dinamarquês mostra cada vez interesse pelos produtos biológicos (frutas, legumes),
azeite e categoria gourmet (queijos regionais e produtos de charcutaria). Prevê-se um crescimento anual
deste tipo de produtos entre os 4% e os 5%.
Relativamente aos vinhos de mesa, e apesar do consumo estar a diminuir (cada dinamarquês consome,
em média, 31 litros/ano), verifica-se uma boa relação qualidade/preço por parte dos fornecedores
nacionais, pelo que a aposta neste sector continua a justificar-se. Consumo per capita anual: 2 600
coroas dinamarquesas. (1€ =7,41616 DKK; média de julho)
- Calçado
O calçado português tem boa reputação e excelente imagem junto dos agentes económicos. Introduzir
novas marcas de qualidade e apostar no design deverá continuar a ser uma das prioridades, a médio
prazo, para as empresas portuguesas. Após dois anos de estagnação do consumo, estima-se um
crescimento moderado da procura (+3%) no próximo ano. Em média, o agregado familiar gasta
anualmente 1 400 coroas dinamarquesas (DKK), repartidas pelo calçado de senhora, homem e criança.
- Energias renováveis
A biomassa (lenha) é uma importante fonte de energia na Dinamarca. Ao longo dos anos as importações
têm vindo a aumentar a bom ritmo. Actualmente o consumo ascende a 700 000 toneladas/ano.
Aproximadamente 35% do aquecimento urbano utiliza energia verde/limpa. De acordo com o plano
energético, na capital o aquecimento urbano deverá ser neutro em carbono em 2025. Para atingir esta
meta ambiciosa, as principais centrais elétricas e de aquecimento combinado (CHP) irão substituir o
carvão pela biomassa e palha.
- Materiais de construção
Nos próximos anos estão previstos investimentos avultados em infraestruturas, na renovação e
construção de novos edifícios para escritórios e residências, existindo oportunidade de negócio para as
empresas de pavimentos e revestimentos e de outros produtos (louças sanitárias), quer no segmento
dirigido aos profissionais, quer no doméstico/residencial.
- Vestuário
Copenhaga é uma importante capital europeia da moda. A semana da moda, que se realiza duas vezes
por ano, atrai um número elevado de compradores dinamarqueses e do norte da Europa. As empresas
portuguesas devem apostar na participação em feiras, bem como tentar estabelecer contactos
comerciais/estabelecer parcerias, tendo em vista a colocação das suas marcas. O mercado dinamarquês
é considerado como um mercado sofisticado, competitivo a nível de preços e muito inovador (estilo e
design). Há, no entanto, que ter em conta que devido à saturação do consumo privado, os gastos do
agregado familiar em vestuário têm vindo a baixar.
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- Farmacêutico
As importações dinamarquesas do sector aumentaram nos últimos 5 anos (de 2,5 mil milhões euros para
3,5 mil milhões de euros). O mercado é dominado por grandes multinacionais estrangeiras, bem como
pelas 3 principais empresas dinamarquesas (Novo Nordisk, Lundbeck e Leo Pharma). Para travar os
gastos do Estado com medicamentos, os genéricos estão a ganhar quota de mercado. Assim, a venda
deste tipo de medicamentos poderá ser, a médio prazo, uma oportunidade de negócios importante para
as empresas portuguesas.
1.2. Investimento de Portugal na Dinamarca
O estabelecimento de empresas estrangeiras na Dinamarca é um processo simples e pouco burocrático.
A simplificação da regulamentação dinamarquesa, a flexibilidade laboral e mão-de-obra muito qualificada
são fatores de atração de investimento estrangeiro. Não são necessárias autorizações prévias para o
investimento direto estrangeiro (apenas algumas categorias de investimentos necessitam de uma
autorização prévia das autoridades, como as actividades ligadas aos sectores da defesa, saúde e
segurança).
Os potenciais investidores estrangeiros e dinamarqueses têm as mesmas possibilidades de obter acesso
ao crédito e apoios fiscais do governo (apoio à investigação, subsídios de formação, etc.).
As empresas estrangeiras que tencionem estabelecer-se na Dinamarca podem escolher entre as
diferentes formas de empresas: Aktieselskab A/S (capital social DKK. 500 000) e Anpartsselskab ApS
(capital social DKK. 125 000).
A Dinamarca continua a constituir um destino interessante para o investimento direto português no
estrangeiro. As empresas portuguesas poderiam ganhar vantagens competitivas ao investirem neste
mercado em empresas ligadas aos canais de distribuição de bens de consumo ou estabelecerem
parcerias estratégias com empresas dinamarquesas nos sectores das TIE e da biotecnologia.
1.3. Investimento da Dinamarca em Portugal
Em Portugal, os primeiros investimentos dinamarqueses foram realizados há mais de 60 anos,
nomeadamente na indústria do cimento (SECIL). Posteriormente, e após a entrada de Portugal na UE,
outras empresas têm vindo a estabelecer-se em Portugal quer no sector produtivo, como no ramo das
tintas (Dyrup), construção civil (SETH – Soc. de Empreitadas e Trabalhos Hidráulicos), calçado (ECCO),
cervejas (Unicer), quer na distribuição, nomeadamente, no setor dos medicamentos (Novo e Lundbeck),
brinquedos (Lego), alta-fidelidade (Bang & Olufsen), artigos para cozinha (Bodum), máquinas e
equipamentos (Danfoss e Grunfos), entre outras.
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O aumento dos custos laborais ao longo dos anos 90, bem como o aparecimento de novos destinos
(países da Europa de Leste e da Ásia, onde os custos da produção eram, e continuam a ser, mais
concorrenciais), os investimentos dinamarqueses na indústria transformadora em Portugal (calçado,
vestuário e química) apresentaram uma nítida tendência para baixar.
É um facto que, nos últimos 10 anos, o fluxo de investimento direto dinamarquês em Portugal incidiu
sobretudo na atividade da investigação, nos serviços a empresas, nos serviços de limpeza e segurança
e no sector comercial/filiais, em vez de investimentos de raiz em unidades de produção de média/grande
dimensão.
Registaram-se, todavia, importantes investimentos também na área do calçado (ECCO), artigos para
cozinha (Bodum) e na transformação alimentar de carne (Dat Schaub). Mais recentemente, temos
notado algum interesse em investimento dinamarquês no sector da agricultura (frutas/ legumes/flores).
Trata-se de pequenos investimentos entre 1 milhão e 2 milhões de euros, e que se destinam
exclusivamente à exportação.
No total, estão registadas em Portugal 38 empresas/filiais de origem dinamarquesa (0,4% do total do IDE
dinamarquês no estrangeiro). Em 2014, o fluxo de investimento direto entre Portugal e a Dinamarca foi
de 53,7 milhões de euros.
1.4. Serviços
Este sector está muito desenvolvido na Dinamarca. Mas, com a globalização, as empresas
dinamarquesas procuram cada vez mais o outsourcing de uma parte das suas actividades: atendimento
telefónico (call centres), serviços de informática, serviços administrativos (faturação, pagamentos),
energia eólica, ou ainda parcerias nas áreas da saúde e da biotecnologia, pelo que certas empresas
nacionais poderão vir a ter oportunidades em algumas destas áreas.
1.5. Turismo
Devido à localização geográfica da Dinamarca, os fluxos turísticos estão bastante dependentes da
capacidade aérea entre este país e Portugal. Existem duas categorias de ligações aéreas: ligações
charter e ligações regulares (incluindo low cost). Tradicionalmente, as ligações charter têm sido as mais
importantes para o mercado, mas a situação alterou-se gradualmente nos últimos 10 anos e hoje
existem mais ligações regulares do que charter. O mercado é muito competitivo e o fator preço/qualidade
é importantíssimo. As regiões mais visitadas pelos dinamarqueses são os Açores, o Algarve, Lisboa e a
Madeira.
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Açores
Os fluxos para os Açores têm sido dominados pelas ligações aéreas do operador dinamarquês Bravo
Tours. De facto, a Dinamarca é, graças a este operador, um dos principais mercados emissores para os
Açores. Atualmente, o operador tem ligação charter apenas durante o verão (abril a outubro.
Algarve
Para o Algarve, no ano em curso, existem apenas 3 ligações semanais para o Algarve, muito embora a
capacidade aérea deverá ser aumentada a partir da primavera de 2016.
Lisboa
A TAP tem 10-13 voos semanais entre Copenhaga e Lisboa (dependendo do período). Para além disso,
a Norwegian tem ligações low cost (entre 1 e 3 voos por semana).
Madeira
A Madeira também tem sido, desde há vários anos, um destino charter e os grandes operadores
continuam a dominar o mercado, embora agora existem tanto voos regulares como voos low cost. No
Inverno passado (2014/2015), o mercado contou com uma ligação low cost e quatro ligações charter.
Outras Regiões – Centro, Alentejo e Cidade do Porto
As vendas para estes destinos são atualmente mais limitadas. Centro e Alentejo são regiões visitadas
principalmente por excursões e por pessoas em touring (fly & drive). Com um aumento dos voos para
Lisboa (ou ainda Porto), o número de turistas a visitar estes destinos poderá aumentar. Quanto ao Porto,
cidade muito conhecida pelos dinamarqueses, existe potencial para crescimento, embora sejam
escassas as ligações aéreas diretas.
2. Dificuldades
2.1. Comércio
Apesar de a Dinamarca ser um importante parceiro para o nosso país, o défice de imagem dos produtos
nacionais – com poucas exceções para certas marcas e/ou empresas conhecidas – constitui o principal
fator inibidor de um crescimento mais acentuado das nossas exportações para este mercado, quer em
volume, quer em valor. Para tentar inverter esta tendência, será importante apostar em ações
promocionais para reforçar a imagem e a qualidade dos nossos produtos em diversos sectores.
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A Dinamarca é um mercado muito aberto às importações e, por consequência, fortemente concorrencial.
Todavia, o elevado poder de compra dinamarquês não implica forçosamente margens de lucros
confortáveis para as empresas exportadoras.
Apesar dos preços serem elevados no consumidor (a Dinamarca é um dos países mais caros do
mundo), os agentes económicos/distribuidores fazem sempre grande pressão sobre os fornecedores
estrangeiros para manterem as suas margens de lucros e ganharem quotas de mercado aos seus
concorrentes internos/externos.
2.2. Investimento de Portugal na Dinamarca
Não existem dificuldades propriamente ditas. No entanto, convém referir certos aspetos que deverão ser
tidos em consideração:
•
Privilegiar pessoal de cultura dinamarquesa no plano estratégico do investimento, de forma a
potenciar uma boa comunicação com os parceiros do mercado.
•
Não subestimar os diversos custos fiscais, sociais e administrativos, que podem ser elevados.
•
Vantagem em recorrer a gabinetes especializados de advogados ou contabilistas dinamarqueses
(conhecedores do direito dinamarquês), tanto na fase de criação da empresa, como durante o
exercício da sua atividade.
•
É indispensável o domínio da língua inglesa.
Acrescentamos que o custo do imobiliário é muito elevado (lojas/escritórios localizados nas principais
cidades: Copenhaga, Aahrus e Odense), assim como os custos de funcionamento, que devem ser
rigorosamente tidos em conta.
2.3. Investimento da Dinamarca em Portugal
As principais dificuldades neste âmbito residem na limitada capacidade de Portugal atrair investimento
face a outros países. Com efeito, Portugal apresenta um interesse que se vai relativizando (enquanto
país de mão de obra barata), face a outros destinos. Há muitos anos que as empresas dinamarquesas
estão a canalizar os seus investimentos para os países da Europa do Leste, China e Índia, entre outros.
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2.4. Serviços
Uma das principais dificuldades do sector tem a ver com a ainda relativa “timidez” na compra de serviços
ao estrangeiro, por parte das empresas dinamarquesas. Além disso, devemos referir também que as
empresas locais são muito competitivas nesta área.
2.5. Turismo
As principais dificuldades na captação de turistas dinamarqueses para Portugal são:
•
Notoriedade ainda pouco afirmada, junto do grande público, quanto ao potencial/diversidade turístico
do país.
•
Ausência de alguns dos grandes operadores charter nos destinos tradicionais, como por exemplo no
Algarve.
•
Preços elevados dos transportes e alojamento, relativamente ao que é praticado por destinos
concorrentes.
•
Falta de unidades hoteleiras para turismo de família, nas categorias 2 - 4 estrelas, com diversas
atividades para os mais jovens.
3. Cultura de Negócios do Mercado
A Dinamarca é considerada, por algumas entidades internacionais, como um dos melhores países do
mundo para realizar negócios ou estabelecer empresas.
O tecido empresarial dinamarquês é dinâmico, profissional e internacional.
Antes de contactar uma empresa dinamarquesa tente recolher toda a informação pertinente sobre o
mercado. Procure sempre marcar as suas reuniões com algum tempo de antecedência (mínimo 1 mês).
Se, por qualquer motivo, estiver atrasado para uma reunião, é importante que telefone e avise o seu
parceiro comercial, explicando a razão do atraso.
É fundamental estar bem preparado para as reuniões relativamente ao produto, preços, condições de
pagamento, quantidades (não esquecer que a Dinamarca é um país de pequena dimensão) e prazos de
entrega. Embora o país tenha um elevado nível de vida, o consumidor dinamarquês em geral dá muita
importância aos produtos com uma boa relação qualidade/preço.
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Adicionalmente é importante abordar o mercado com uma postura profissional e uma atitude comercial
agressiva, que não se limite a tentar referenciar o produto. É importante acreditar no produto, passar
uma imagem confiante, disponibilizar bons catálogos e amostras para prova, e não descurar o marketing
associado. Adaptar o produto ao mercado é um parâmetro de competitividade que as empresas
portuguesas devem ter em conta.
É fundamental ter presente que o mercado dinamarquês é muito competitivo e sofisticado, e pode ser
considerado como um “mercado de compradores”, pelo que se recomenda uma atenção contínua e
visitas frequentes aos parceiros comerciais. Poderá complementar as visitas com participações em
feiras. O seguimento que se dá aos contactos e a presença assídua no mercado são alguns dos fatores
determinantes para realizar negócios. Não é habitual fechar negócios logo no primeiro contacto.
Evite marcar uma reunião durante o mês de julho (período de férias de verão), na segunda semana de
outubro (férias de outono) e na segunda e terceira semana de fevereiro (férias de inverno). Os
dinamarqueses gozam 5 ou 6 semanas de férias/por ano, distribuídas ao longo do ano. Trabalham 38
horas por semana. Horário dos escritórios das 9h00 às 16h00.
Os contactos comerciais são realizados em inglês. Outros idiomas (alemão, francês, espanhol) são
pouco falados. Todavia, na região sul da Dinamarca, que faz fronteira com a Alemanha, muitas pessoas
falam o alemão.
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Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. – Avenida 5 de Outubro 101 – 1050-051 LISBOA
Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 [email protected] www.portugalglobal.pt
Capital Social – 114 927 979,87 Euros • Matrícula CRC Porto Nº 1 • NIPC 506 320 120
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