Distribuição Gratuita Ano VI - n° 65 - Março de 2009 www.cotripal.com.br Atualidades Gerhardo Strobel uma carreira de trabalho e sucesso Editorial O caminho para um mundo melhor A Revolução Industrial, iniciada na Europa durante o século 18 e posteriormente difundida pelo mundo, deu início a uma série de mudanças no cenário socioeconômico global. A mecanização permitiu que se estabelecesse um processo contínuo de produção em massa, com geração de lucro e acúmulo de capital. Em virtude disso, desenvolveu-se o sistema capitalista predominante hoje em dia. Na época, como ainda não existiam os avançados modelos de legislação trabalhista que temos atualmente para garantir amplos direitos e benefícios ao empregado, o proletário - trabalhador que vive exclusivamente do salário - sofreu muito sob um regime severo de longas jornadas em condições pouco saudáveis a fim de receber em troca uma baixíssima remuneração. A mais contundente resposta a esse problema foi o cooperativismo. A partir de sua proposta, houve uma nova perspectiva para a relação entre trabalho e produção de bens e serviços. No sistema cooperativista, aquele que produz é associado no empreendimento e se beneficia diretamente dos resultados - o que aponta inequivocadamente para um mundo mais fraterno e igualitário. Entretanto, desde o começo estava claro que mesmo uma estrutura baseada na força da ajuda-mútua só poderia funcionar adequadamente se houvesse educação. Isso foi expresso com todas as letras nos princípios essenciais do cooperativismo. Tanto que, em 1844, os pioneiros do movimento previram a necessidade de destinar 2,5% das sobras líquidas para o desenvolvimento intelectual e moral das pessoas. O valor da educação não apenas permanece até estes dias como também se revela cada vez maior. Desenvolvimento tecnológico, crescimento econômico, justiça social, sustentabilidade, enfim, todos os grandes temas modernos vêm em conseqüência do aprimoramento permanente com a aquisição constante de novos conhecimentos. A Cotripal, fiel ao pensamento cooperativista, tem investido com diligência na educação. Isso se demonstra em programas como Cooperativismo nas Escolas, dirigido à comunidade escolar; Juntos Somos Mais, voltado para associados e colaboradores; Jovem Aprendiz, introdutório para o primeiro emprego; além de eventos como o ciclo anual de Reunião de Famílias, com objetivos informativos e educativos; os Dias de Campo, onde dados referentes à produção agrícola são socializados; e a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Sipat, que conta com palestras e cursos promotores de segurança e qualidade de vida. É a certeza de que um mundo melhor só se constrói com pessoas melhores agindo cooperativamente. Mercado agrícola SOJA TRIGO O agravamento da crise financeira mundial, a queda no preço do petróleo, o aumento da área plantada na Argentina em 500 mil hectares e a ocorrência de chuvas na América do Sul derrubaram as cotações em Chicago para U$ 8,70 por bushel. No Brasil esses fatores fizeram com que os preços internos caíssem de R$ 49 para R$ 45 a saca. Nem mesmo a confirmação da quebra na safra Argentina conseguiu elevar os preços do mercado interno. Esse fato se dá em razão da grande oferta do produto e do término dos leilões de PEP pela Conab. O mercado está estagnado com poucas negociações. Os preços estão em torno de R$ 25 a saca. MILHO LEITE O mercado de milho está em queda devido ao excesso de oferta ocorrido pela necessidade do produtor levantar capital. Outro aspecto é que a produtividade média ficou acima do esperado e a indústria, hoje, está comprando da “mão pra boca”, ou seja, compra para consumo imediato sem estocar a longo prazo. O preço médio ficou em R$ 19 a saca. O preço médio recebido pelo litro de leite no período foi de R$ 0,51. Oito empresas compram leite dos produtores da região. No ano passado, o leite, que estava sendo entregue às empresas por R$ 0,32 o litro, saltou para R$ 0,48 o litro com a entrada da Cooperativa Central Gaúcha Ltda. - CCGL, que após quatro meses de operação já trabalha com cerca de 80% de sua capacidade, algo em torno de 800 mil litros por dia. Os preços permanecem com pouca variação. Referente a fevereiro de 2009 INFORMATIVO ATUALIDADES COTRIPAL COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA Rua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000 - Panambi-RS Fone: (55) 3375 - 9000 - Fax: (55) 3375 - 9088 www.cotripal.com.br CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Gerhardo Strobel Vice-Presidente: Dair Jorge Pfeifer Conselheiros: Selmiro Armindo Schneider, Germano Döwich, Edgar Ivo Brönstrup, Darci Witzke, Elmo Pedro Von Mühlen, Germano Becker, Ivo Linassi e Manfredo Adler 02 Março 2009 CONSELHO FISCAL Ari Augusto Schmidt, Roland Janke, Renato Gruhn, Elton Trennepohl, Raini Luis Lohmann, Rui Keller EXPEDIENTE Comunicação e Marketing Cotripal DESIGN GRÁFICO Charlei Haas e Valdoir do Amaral JORNALISTA RESPONSÁVEL Tamar Mirella P. Santos - Mtb/RS 13153 IMPRESSÃO Kunde Indústrias Gráficas Ltda Tiragem: 4.000 exemplares CONTATO MKT Cotripal - Fone:(55) 3375 9061 Email: [email protected] Homenagem A força da fragilidade 08 de março é o Dia Internacional da Mulher Dos tempos em que a mulher apenas cuidava da casa e dos filhos, fazia doces por encomenda, costurava e bordava ou estudava como normalista para ser professora, a atuação feminina no mundo globalizado mudou bastante. As mulheres de hoje indagam, questionam, fazem opções e decidem, assumindo as responsabilidades que lhes cabe no trabalho, não importando qual seja a função que exerçam. Assim são as mulheres da Cotripal, pessoas cujo coração está sempre aberto para a vida, o trabalho e a família. “Sexo frágil”, sim, mas que tem uma força grandiosa na busca constante por seus ideais. Ingrid Bornhold Lang se descreve como uma mulher de personalidade forte, falante, humilde e prestativa. Encarregada da Conta Movimento, ela está na Cotripal há 32 anos, uma mulher batalhadora, solidária e sensível - com a doçura que só uma mulher pode ter. Ela divide seu tempo entre o trabalho e a família e é extremamente feliz e realizada em ambos os casos. E o seu conselho vai para a mulher do campo: “conheça as rotinas administrativas de uma propriedade, seja atuante e procure estar sempre atenta às novidades do dia-a-dia, isso faz a diferença”. Elisabet Von Mühlen, ou Beti, como é mais conhecida, está há 27 na Cotripal, atualmente é secretária do Detec. Natural de Panambi, mãe de uma menina, traz a simplicidade e a tranqüilidade nas suas palavras. Ela afirma que a família é o seu alicerce e o trabalho, a realização pessoal. Como conselho ela diz: “é preciso estudar, ser honesta e pensar no futuro, não só no hoje. Eu comecei a trabalhar com 15 anos e nunca me acomodei, sempre busquei aprender e também aprimorar aquilo que já sabia”. Cita Maria Born, natural de Novo Barreiro, casada, trabalha há 31 anos na Cotripal e é encarregada da zeladoria do prédio administrativo. Considera-se uma pessoa simpática mas ao mesmo tempo enérgica, pois gosta das coisas certas. Tem como princípio a verdade e considera que é na base familiar que se aprende o respeito e o caráter. Para as mulheres de hoje ela aconselha: “sejam sinceras e honestas, além disso, vistam sempre a camiseta do lugar onde trabalham - ali é a tua segunda família”. Sílvia Deckert natural de Panambi, mãe de duas meninas, é cheia de energia e determinação. Iniciou na Cotripal com 19 anos como auxiliar e hoje é a segunda encarregada da cozinha em Panambi. Ela diz que não consegue ficar parada, tendo sempre a sensação de que há muito mais a ser feito. E dá um conselho: “é preciso ser persistente, pois a vida não é fácil. Antigamente o estudo não era importante, hoje ele é fundamental para que não seja preciso enfrentar tantas dificuldades na vida”. Colaboradora da Cotripal há 27 anos, através do seu trabalho, dedicação e caráter, conquistou seu espaço e fez grandes amizades. Para ser homenageada e lembrada, a mulher atuante, trabalhadora, aguerrida e forte não precisa de uma data pré-estabelecida, pois todos os dias são dignos de ser celebrados. Através do exemplo dessas mulheres, assim como os de outras colaboradoras, associadas e clientes da Cotripal, queremos acarinhar a todas, que com o fruto do seu trabalho, seja dentro ou fora de casa ajudam a sustentar as bases da sociedade. Inês Krüger, natural de Ijuí, está há 28 anos na Cooperativa. É analista de sistemas e bastante compenetrada na sua atividade. Descreve-se como uma pessoa calma e batalhadora. Ela enfatiza que “cada um deve escolher bem o seu caminho, visualizar aquilo que pode ser mais adequado para o seu futuro e seguir em frente. Pois na vida somos responsáveis pelos nossos atos e esses são o reflexo da nossa personalidade”. Março 2009 03 Evento O campo também exige profissionalização Entre os dias 10 e 19 de fevereiro, a Cotripal promoveu sua, já tradicional, Reunião de Famílias. Com um ciclo de seis encontros, o tema abordou a importância do agricultor investir na profissionalização do seu trabalho no campo. O evento aconteceu nos municípios de Panambi, Ajuricaba, Condor e Pejuçara e teve a participação expressiva de mais de 1700 pessoas entre associados, familiares, Diretoria e conselhos de Administração e Fiscal da Cooperativa. Além da prestação de contas e apresentação do Balanço Geral do exercício de 2008, os presentes acompanharam a palestra “O campo também exige profissionalização”, ministrada por Luis Roberto Canello, que há mais de 28 anos atua na área do cooperativismo. O palestrante destacou os avanços tecnológicos e as mudanças como fatores constantes nos dias atuais. Segundo ele, isso exige que o trabalho no campo também sofra transformações, a fim de se adequar à nova realidade. Hoje, o agricultor produz para um mercado extremamente exigente, que demanda cada vez mais qualidade. “Se não oferecemos qualidade, alguém neste mundo globalizado vai oferecer e conquistar o mercado”, observa Canello em sua fala. Durante o almoço de confraternização, oferecido em todos os encontros aos participantes, o gerente de Comunicação e Marketing da Cotripal, Marco André Regis, que coordenou a programação, teceu comentário em entrevista ao Atualidades: “O aprimoramento do nosso produtor associado é fundamental, pois o desenvolvimento e a riqueza da nossa região são coisas que começam no campo - se o campo prospera, tudo prospera”. E complementou: “A Cotripal sempre tem demonstrado muita consciência de seu papel como empresa cooperativa, dando suporte a esse processo de crescimento em tudo que lhe é possível. Daí o empenho em promover eventos de tamanha envergadura e importância para o seu quadro social”. 04 Março 2009 Paixão: A força que impulsiona “Dedicação, zelo, empenho, comprometimento, envolvimento, motivação, energia, alegria, entusiasmo e seus eventuais dividendos, são frutos da paixão pelo que se faz. Se houver paixão por aquilo que a gente se propõe a realizar, não sentiremos o trabalho como um fardo, pois haverá prazer em cada atividade. Esse tipo de atitude, inclusive, é hoje um diferencial que torna o ofício mais produtivo e rentável...” Com essas considerações, Beto Canello abordou a importância de uma nova postura frente ao trabalho durante o ciclo de Reunião de Famílias promovido pela Cotripal. É certo dizer ainda que conhecimento, processos de qualidade, e harmonia em equipe são armas fundamentais para o sucesso de uma propriedade agrícola. Segundo o palestrante “quem gosta do que faz e procura fazer direito, incorpora esses elementos básicos ao seu negócio. Afinal de contas, nenhum empreendimento sobreviverá no ambiente de mercado atual sem isso. Dessa maneira, é fundamental que se profissionalize o trabalho na lavoura tanto quanto em qualquer outra atividade”. Nesse contexto, ainda, ele ressalta “que a perda da paixão pelo trabalho traz, em conseqüência, a perda do entusiasmo - o que pode significar o início de um fim. Quando se perde a paixão, se perde também a motivação, permitindo que surja a acomodação, o desânimo e o descontentamento. Daí, em vez de se estabelecer um ciclo virtuoso de crescimento, instala-se um processo destrutivo de estresse e depressão”. Outro ponto interessante da conversa foi a importância do relacionamento entre associado e Cooperativa. “O cooperativismo é um empreendimento coletivo, ou seja, é uma empresa que pode dar muito resultado para todos se cada um fizer sua parte. Não adianta o associado exigir bons produtos e serviços se ele não estiver dispos-to a cumprir suas obrigações junto à associação para que as despesas geradas possam ser pagas. Assistência técnica de ponta, estrutura de armazenagem de qualidade, comercialização eficiente, e muito mais só é possível quando, em contrapartida, há fidelidade do quadro social desde a aquisição de produtos, entrega de safra e pagamento das contas em dia. Além disso, é fundamental que cada investimento seja cuidadosamente planejado para dar retorno e, não, prejuízo. Muita gente já quebrou por aí fazendo investimentos mal planejados só para agradar o quadro social”, advertiu Canello, com sua larga experiência em cooperativismo. Assim, também podemos afirmar que a paixão é uma força motriz tanto para tocar o trabalho na propriedade rural quanto para tocar o relacionamento cooperativista. Porque, no final, de acordo com as palavras do palestrante, “em relacionamento nenhum pode existir meia fidelidade. Ou todos se empenham com ardor para atingir os melhores resultados, de modo que todos igualmente se beneficiem deles, ou nenhuma cooperativa no mundo pode dar certo”. Março 2009 05 Entrevista Propriedade rural: a caixa-forte dos alimentos Luis Roberto Canello, com uma experiência de mais de 28 anos em cooperativismo, destacou em suas palestras durante o ciclo de Reunião de Famílias a importância do empreendimento rural fazer frente aos atuais desafios. Em entrevista ao Atualidades, ele apresenta o segredo para o agricultor obter sucesso nestes dias: a profissionalização. Atualidades - O século 21 trouxe uma realidade diferente daquela que estávamos acostumados. Vários desafios surgem com os novos tempos. De que forma o produtor pode enfrentar crises, melhorar sua qualidade de vida e prosperar em sua propriedade neste cenário? Canello - No momento de crise é fundamental que o agricultor repense sua atividade, porque só se vence as dificuldades com conhecimento, informação e profissionalismo. Atualidades - Como ele pode fazer isso? Canello - Ele pode fazer sem grandes investimentos através de cursos e palestras, ou mesmo pelos meios de comunicação como jornais, revistas, rádios, etc. Enfim, vivemos dias em que as informações são abundantes, basta boa-vontade para ter acesso a elas. Atualidades - Em que aspectos a profissionalização ajuda o agricultor? Canello - O produtor rural precisa compreender que o mercado globalizado é cada vez mais concorrido. Prospera somente quem trata a sua lavoura como negócio, ou seja, quem enxerga a propriedade rural como uma empresa. Nesse sentido, basta fazer um controle dos gastos com cada safra para saber por quanto precisa vender a fim de lucrar bem, ou em alguns casos empatar sem prejuízos. Outro aspecto é aprender a reduzir custos, perceber onde estão ocorrendo os desperdícios e resolvê-los. E por último, qualidade, o produtor precisa ter um padrão em sua produção, fazer tudo bem feito sempre. É preciso ser profissional naquilo que faz. Atualidades - Como o associado pode participar ou colaborar mais efetivamente com sua cooperativa? Canello - A principal forma de associativismo para o agricultor é a cooperativa, pois é nela que ele vai buscar as informações e orientações necessárias para sua lavoura. O associado deve entender que a cooperativa é dele, e é a única empresa que vai até a comunidade e mostra onde gastou, investiu e o que sobrou. Ela lhe ensina as melhores formas de produção, lhe fornece os insumos, regula os mercados de preços e o agricultor em troca precisa apenas entregar sua colheita. É isso que faz a roda girar e o cooperativismo dar certo. Atualidades - A cada dia muitos jovens saem do meio rural para viver nas cidades. Isso é uma realidade mundial. Que conselhos você daria a esses jovens para que permaneçam em suas propriedades rurais? Canello - Enfrentamos uma crise em que inúmeros casos de demissões estão ocorrendo. O jovem sai do campo para estudar e muitas vezes não quer mais retornar deixando as propriedades nas mãos dos pais. O meu conselho é que o jovem se especialize, estude e volte para aplicar o conhecimento na sua propriedade com o objetivo de fazê-la prosperar. Esse ainda é o melhor negócio mesmo na crise, porque as pessoas não deixarão de comer, e quem produz alimento é o agricultor. Faça da propriedade uma empresa rural familiar, que vai dar para viver muito bem. Detec Dia de Campo - Culturas de Verão 2009 Informações importantes para quem está de olho na tecnologia Mostrar aos agricultores as tecnologias que podem ser incorporadas aos sistemas de produção, como alternativas economicamente viáveis à lavoura, é o objetivo do Dia de Campo Cotripal que acontece 11 e 12 de março, com início às 14 horas. Híbridos de milho e cultivares de soja estão distribuídos em sete estações nos 20 hectares do Campo Experimental. As estações apresentam cerca de 30 cultivares de soja indicadas para a região Sul. Nesse evento ainda é possível verificar os ensaios com fungicidas, controle 06 Março 2009 da buva, épocas de plantio e as últimas informações do mercado de grãos. Além da soja, os técnicos devem exibir quatro diferentes híbridos de milho transgênico com a tecnologia BT. Para o supervisor do Detec Cotripal, Dênio Oerlecke “é importante que o agricultor participe e assim acompanhe as pesquisas e melhoramentos que vêm ocorrendo na área, pois sempre existem coisas interessantes para se conhecer”, afirma. A presença da equipe do departamento Comercial de Grãos é outro destaque importante. “Vamos tratar sobre o comportamento do mercado e analisar o cenário internacional - este ano, seriamente abalado pela crise financeira internacional”, observa o gerente da área Valde Luíz Baratto. A novidade deste ano, segundo Dênio, é a estação de controle da buva, um problema que vem se agravando nos últimos anos a ponto de colocar lavouras em risco. O evento acontece no Campo Experimental da Cotripal, localizado em Condor, e ainda conta com uma exposição de implementos agrícolas. Veterinária Alerta para a febre do leite - descalcificação Sintomas Clinicamente a doença passa por três estágios: 1º - O animal apresenta contrações musculares involuntárias, com tremores na cabeça e membros, pouca movimentação e ausência de ingestão de alimentos, podendo haver também protrusão da língua, ranger de dentes, sendo, ainda, comum o animal cair no chão. 2º - A vaca deita com o peito no chão e geralmente volta o pescoço para o flanco, fica deprimida, também apresenta focinho e olhos secos sem reflexo, extremidades frias, aumento da freqüência cardíaca e parada ruminal. 3º - Ela fica em decúbito lateral - deitada -, quase em coma, com queda da temperatura e da freqüência cardíaca, iniciando um processo de timpanismo - estufamento do abdome. As vacas leiteiras de alta produção são as mais propensas a apresentar a febre do leite - descalcificação - uma doença metabólica de ocorrência comum no período pós-parto que se caracteriza por uma redução significativa nos níveis de cálcio no sangue, fraqueza muscular generalizada, colapso circulatório e perda de sentidos. Essa diminuição de cálcio normalmente ocorre em todas as vacas no momento do parto devido à formação do colostro e das primeiras ordenhas, onde se exige uma quantidade maior de cálcio no sangue. Em geral, isso acontece nas primeiras 48 horas, mas o período crítico se estende até 10 dias após o parto. De acordo com o Departamento Técnico Veterinário da Cotripal, a prevenção da doença pode ser feita com a redução do teor de cálcio (15 a 40 g/dia) na ração oferecida às matrizes no pré-parto ou fornecendo alimentação moderada durante o período final da gestação. A medida é eficiente porque dietas pobres em cálcio fazem com que o parato-hormônio glândula secretora - extraia o cálcio do organismo para manutenção das quantidades satisfatórias. Tratamento Sem tratamento, o animal raramente se recupera sozinho. A maioria dos casos tende a se agravar rapidamente. Entre 12 e 24 horas, depois dos primeiros sintomas, ocorre a morte devido à parada respiratória. Se realizado durante a primeira fase da doença é possível salvar a rês. O tratamento é realizado através de aplicação intravenosa de cálcio com vitaminas, nutrientes e sais minerais - o que auxilia na hidratação e recuperação. Orientações sobre produtos a serem ministrados, dosagem e modo de aplicação estão à disposição no Departamento Técnico da Cotripal. Prevenção Existem maneiras de prevenir a enfermidade. Embora isso não assegure que o animal fique imune, pode evitar o problema. O controle na alimentação, o uso de dietas aniônicas com ração pré-parto, o controle de volumoso e matéria seca vaca/dia, além da utilização de sal mineral de boa qualidade e da avaliação do nutricionista responsável pelo rebanho são medidas indispensáveis. DIA DE CAMPO COTRIPAL Culturas de Verão Local: Campo Experimental Cotripal BR 158 - Km 133 - Condor Data: 11 e 12 de março Horário: 14 horas Inscrições: até o dia 4 de março - Nos pontos de atendimento e líderes de núcleos - Para ônibus, necessita-se o número da identidade na inscrição 2009 juntos somos mais Cursos Aperfeiçoamento permanente para o campo A Cotripal, em parceria com sindicatos, Senar/RS e Sicredi, vem oportunizando inúmeros cursos e treinamentos para seus cooperados e familiares. O objetivo principal é trazer ao homem do campo novas alternativas de renda aplicáveis à sua propriedade, de modo a proporcionar melhoria na qualidade de vida, bem como momentos de integração e bem-estar. Confira os cursos que ocorreram recentemente: Dia 9 de fevereiro: “Perdas na operação de colheitadeiras”. Ministrado pelo instrutor do Senar, Marcos Haerter, foi oferecido para os integrantes do núcleo Sempre Avante, da linha Ocearú, Panambi. De 10 a 12 de fevereiro: “Aproveitamento integral de alimentos”. Ministrado pela instrutora do Senar, Juliane Freitag, foi oferecido para os integrantes do núcleo Unidos do Vale, da linha Caxambu, Panambi. De 9 a 11 de fevereiro: “Nutrição do gado leiteiro”. Foi ministrado pelo instrutor do Senar, Ari Benedeti. Aconteceu na linha Pontãonzinho, Condor, para os integrantes do núcleo Amigos da Terra. De 10 a 12 de fevereiro: “Processamento de frutas”. A instrutora do Senar, Sandra Calegaro Hatje, repassou técnicas importantes para os integrantes do núcleo Cogitando o Futuro, da linha Zepelin, Condor. 3 vacas jersey (em lactação) 1 novilha Tratar com Iana Teresinha P. Padilha, linha Esquina Beck, Condor Telefone: (55) 9106 9827 ou (55) 9117 2143 7,37 hectares de terra própria para cultivo Localiza-se na linha Pinheirinho, interior de Panambi Telefone: (55) 9112 8822 10 hectares de terra própria para cultivo Conta com água e rede elétrica Localiza-se na linha Mambuca, interior de Condor Telefone: (55) 9162 2832 3 leitões - 25 kg cada Troca-se um boi por vaca de leite Jersey ou Holandesa Tratar com Loni Risch Fernandes, linha Rincão Frente Telefone: (55) 9606 8353 6 filhotes de cachorro Pastor Alemão - preto Telefone: (55) 8415-0795 - Helvin Rudi Jerike Caminhão Mercedes 1113 toco Ano 1978, carroceria graneleira em bom estado. Valor R$ 35.000,00 - Tratar com Adelar Tonon Telefone: (55) 9963 3560 Agenda Assembléia Geral Ordinária Será realizada no salão de eventos da Afucopal, em Panambi, no dia 07 de março de 2009, com a primeira convocação às 7 horas, segunda convocação às 8 horas e última convocação às 9 horas. Dia de Campo Cotripal – Culturas de Verão Será realizado nos dias 11 e 12 de março, com início às 14 horas, no Campo Experimental Cotripal. Expodireto Cotrijal 2009 Acontece de 16 a 20 de março, no município de Não-Me-Toque/RS. A Cotripal estará presente nos stands de parceiros fornecedores. Ônibus estarão à disposição dos associados e familiares que quiserem participar do evento. Mais informações pelo telefone (55) 3375-9058, no departamento de Comunicação e Marketing. 08 Março 2009 Sintonize! Programa Atualidades Cotripal Rádio Sorriso FM 103.5 De segunda a sábado às 6h15 Rádio Sulbrasileira AM 1320 De segunda a sábado às 7h Sábados às 11h Novidade Aposta na suinocultura A suinocultura é uma excelente alternativa de renda para a propriedade rural e serve como instrumento de fixação do homem no campo, já que emprega mão-de-obra tipicamente familiar. Segundo dados da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos - ABCS, a suinocultura é fator importante do ponto de vista social e econômico e merece destaque. Em 2008, o rebanho brasileiro de suínos alcançou a marca de três milhões de toneladas. Dessa produção, 82,7% foi consumido pela população brasileira e o excedente, exportado. Porém nos últimos anos algumas situações vêm desafiando empresas, técnicos e produtores brasileiros a fim de ampliar o setor, dentre elas, melhorar a qualidade da carne, aumentar a produção e otimizar o transporte. Preocupada com tal situação, a Cooperativa está investindo numa novidade que promete aproximar a empresa das propriedades rurais produtoras de suínos. É o sistema descentralizado de suinocultura, que consiste em uma parceria entre Cotripal e associado. Segundo o supervisor do Frigorífico, Roque Andreola, “assim a Cooperativa conseguirá aumentar o volume de matéria-prima necessária para suprir a demanda da indústria, ao mesmo tempo em que isso será uma nova alternativa de renda para a propriedade rural inserida no sistema”. O processo acontece em três etapas: 1º - Unidade de produção de leitões: é quando o produtor fornece (vende) para a Cooperativa os leitões com cerca de 70 dias - entre 22 e 24 Kg. 2º - Terminação: a Cotripal entrega os leitões a um segundo associado, que assume o compromisso de cuidar e engordar os animais. Nessa fase o produtor tem a responsabilidade de oferecer a estrutura adequada para a produção - instalações, água, luz e mão-de-obra. Em contrapartida, a Cotripal fornece ração, medicamentos, assistência técnica e transporte. Esta fase é decisiva na qualidade da carne, por isso deve ser realizada dentro dos padrões técnicos exigidos. 3º - Abate: é a fase em que os suínos, após a engorda, vão para o Frigorífico a fim de servirem de matéria-prima para fabricação dos produtos na indústria. De acordo com o gerente da área, Elmo Klasener, “a parceria facilitará todo o processo, pois o nosso maior fornecedor de carne suína, hoje, é de Nova Mutum/MT, lugar demasiadamente longe - o que dificulta a agilidade do nosso trabalho”. Outro destaque será o retorno financeiro para o produtor, que receberá 4% sobre o ganho de peso do animal, mais o ganho de conversão alimentar, ou seja, quanto mais peso o animal ganhar com menor quantidade de ração, maior será o lucro para o criador. “Como todo trabalho, seja ele no campo ou na cidade, esse também exige empreendedorismo e profissionalização. É importante que o produtor fique atento às exigências de mercado, às normas de higiene e limpeza, manejo correto dos animais e busca pela produção de uma carne com padrão constante de qualidade”, afirma Elmo. Março 2009 09 Especial Gerhardo Strobel uma carreira de trabalho e sucesso Ele nasceu e foi criado na linha Serrana, interior do município de Panambi. Ainda guri, ao lado dos pais - Catarina e Ernesto Strobel, iniciou suas atividades na agricultura. O colégio era longe, obrigando-o a percorrer a pé, diariamente, seis quilômetros de ida, mais a volta. Tarefa árdua, mas encarada com bom ânimo pelo jovem Gerhardo que sabia da importância dos estudos para seu futuro. Junto com a família, enfrentou diversas dificuldades, principalmente financeiras. Porém, graças ao empenho no trabalho, os Strobel firmaram raízes fortes e conquistaram aos poucos seu espaço. Em 21 de setembro de 1957, enquanto 29 agricultores da região se reuniam, dentre eles o senhor Ernesto e seus filhos mais velhos, Eugen e Hermann Strobel, para fundar a Cotripal como alternativa às dificuldades enfrentadas pela triticultura, Gerhardo assumia a responsabilidade de permanecer na propriedade a fim de manter as tarefas em andamento. Mesmo Atualidades: Quais são suas lembranças da época de fundação da Cotripal? Gerhardo: É sempre emocionante relembrar o começo de tudo. A situação dos agricultores se complicava toda vez que precisavam entregar seus grãos. As cooperativas existentes se localizavam a grandes distâncias das propriedades rurais, o que tornava a despesa de frete muito alta para o agricultor. Foi aí que a força, o companheirismo e os ideais cooperativistas de grandes homens falaram mais alto, motivando-os a solucionar esse problema. Eu não estava com o grupo naquele dia, mas participei ativamente desde o início devido ao envolvimento de minha família. 10 Março 2009 assim, ali se iniciava entre aquele moço e a recém-nascida cooperativa uma relação que renderia uma longa história de sucesso. Quatro anos depois, em 1961, outro momento marcante se deu quando ele se casou e constituiu família com Iloni Waldow. Hoje, pai de seis filhos, avô de 13 netos, com a serenidade de uma pessoa feliz e realizada, Gerhardo Strobel nos concedeu entrevista para falar de sua carreira como presidente da Cotripal há 23 anos. Atualidades: Fale um pouco mais sobre sua participação no transcorrer da história da Cooperativa. Gerhardo: A nossa família plantava, colhia e entregava a produção toda na Cotripal. Por sermos associados, a Cooperativa se encarregava da comercialização do nosso produto, e, ao fim do processo, dividíamos o lucro. Foi assim que me aproximei cada vez mais do empreendimento e das pessoas que trabalhavam nele. Além disso, meu irmão Hermann foi presidente durante 17 anos, o que me aproximou ainda mais. Em 1983, fui convidado a fazer parte do Conselho de Administração e assumi a função aos 47 anos. A partir daí, me envolvi na direção da Cooperativa e não parei mais até hoje. Atualidades: Foi difícil assumir uma responsabilidade tão grande como a da Presidência? Gerhardo: Minha primeira eleição como presidente aconteceu no ano de 1986. Naquela época já me sentia seguro e familiarizado com a Cooperativa – a par dos planos, processos e metas. Sentia também que era bem-vindo, que havia conquistado credibilidade com os colaboradores e associados e que seria o momento oportuno de assumir o cargo para dar continuidade aos negócios. Por tudo isso, não acho que enfrentei dificuldades, pois tive o apoio incondicional dos meus colegas. Atualidades: O senhor assumiu o cargo por sete vezes consecutivas, totalizando 23 anos de gestão. Qual o segredo? Gerhardo: Ah, não vejo segredo nenhum. Desde aquele grupo de 29 fundadores, a Cotripal sempre teve um quadro social formado por gente séria, que valoriza muito a honestidade e o trabalho realizado com dedicação. Daí, como eu sempre procurei trabalhar direito e levar tudo com muita responsabilidade e transparência, tive a honra de contar com a confiança do associado e ser reeleito tantas vezes. Atualidades: Em todo esse tempo, quais foram os maiores desafios? Gerhardo: Quem lida com lavoura sabe que o desafio é diário. Houve frustrações de safras e, quando a agricultura ia mal, a gente precisava frear os investimentos e repensar as estratégias. Mas é importante dizer que mesmo em meio a crises sempre tivemos apoio dos associados e colaboradores. O fato de eles acreditarem na força do trabalho conjunto permitiu que a Cooperativa se mantivesse firme no seu rumo. Atualidades: O que foi mais significativo em sua carreira nesse período? Gerhardo: Sem dúvida foi o privilégio de ajudar a construir a história de sucesso da Cotripal. Ao assumir a Presidência eu sabia da responsabilidade de realizar o sonho daquelas pessoas que idealizaram esta cooperativa e de todas as outras que continuavam acreditando nisso. Então, ver a nossa Cooperativa forte e saber que participei disso, cumprindo meu papel, é algo que me faz sentir realizado. Atualidades: A rotina de um presidente deve ter suas pressões. Como o senhor lidou com isso durante esse tempo? Gerhardo: Mesmo com o peso da responsabilidade, sempre contei com profissionais altamente competentes ao meu lado, bem como de conselheiros administrativos e fiscais comprometidos com a Cotripal. Isso ajudou muito nas tomadas de decisão e na estabilidade dos negócios. Também é preciso destacar que, além das inúmeras conquistas e acontecimentos, sempre foi prazeroso acompanhar os eventos organizados pelos nossos colaboradores, sejam eles técnicos, sociais, educativos ou motivacionais. É uma alegria muito grande participar ano após ano, por exemplo, da Reunião de Famílias. Nesse evento reunimos nossos associados e seus familiares para momentos de socialização e reflexão. É hora de ouvir e de sermos ouvidos, da roda de chimarrão, da conversa informal, da confraternização durante o almoço coletivo. A Cooperativa é feita de gente e por isso a importância desses momentos de integração. Atualidades: Acabei de perceber certa nostalgia em seu olhar. Por que isso aconteceu? Gerhardo: O melhor sempre é relembrarmos acontecimentos bons, mas sabemos que acontecem coisas na vida que nos entristecem. O motivo da minha tristeza é recordar o falecimento do amigo e vice-presidente da Cooperativa por sete anos, Arlindo Tonel Costa Beber. A perda dele fez não só a mim, mas a associados e colegas, repensar e olhar para dentro de nós. Ele foi uma pessoa querida por todos, participativa, que na sua gestão colaborou para o crescimento da Cotripal e que nos deixa saudades. Atualidades: O senhor decidiu não concorrer à reeleição. Gerhardo: Tudo tem o seu tempo. Por mais que a Cooperativa seja importante na minha vida, sinto que é hora de parar. Estou convicto que a Cotripal manterá seu rumo. Temos muita gente boa em nosso quadro social – gente séria e capaz de tocar os negócios com sabedoria, empenho e responsabilidade. Assim, pretendo prosseguir como um associado ativo e participante, e jamais deixarei de apoiar a minha Cooperativa em tudo que for preciso. Atualidades: Alguma palavra final? Gerhardo: É com grande entusiasmo que falo da Cotripal. Ela representa uma parte importante da minha história de vida. Aqui fiz grandes amizades que ficarão para sempre na minha memória e no meu coração. Quero que Deus continue iluminando os passos das pessoas que compõem a grande família que é a Cotripal. Que de geração em geração ela possa continuar crescendo e prosperando, trazendo alegrias para muitas outras pessoas. Que os próximos dirigentes possam dar continuidade ao trabalho com dedicação e amor, para que ela continue sendo exemplo de cooperativa com bases fortes para economia local e regional. Março 2009 11 Cooperativismo Assembléia Geral Ordinária No dia 07 de março de 2009, acontece a Assembléia Geral Ordinária da Cotripal. Com última convocação às nove horas, na Associação dos Funcionários da Cotripal - Afucopal, os associados reunidos devem apreciar as informações a respeito do Exercício 2008, deliberar sobre as Sobras Líquidas e, além de outros temas da pauta já anunciados no Edital de Convocação, eleger novos conselhos de Administração e Fiscal. Chapa para Conselho de Administração Presidente: Germano Döwich, 61 anos, casado com Gerda Döwich, morador da linha Jacicema, Pejuçara. Associado desde outubro de 1969. Vice-presidente: Dair Jorge Pfeifer, 37 anos, casado com Delci Maria Stein Pfeifer, morador da linha Passo Ruim, Condor. Associado desde dezembro de 1991. Germano Becker, 47 anos, casado com Lorena Becker, morador da linha Ocearú, Panambi. Associado desde abril de 1983. Darci Witzke, 38 anos, casado com Nirse Miria Heimann Witzke, morador da linha 27, Ajuricaba. Associado desde abril de 1993. Elmo Pedro Von Mühlen, 58 anos, viúvo, morador de Panambi, tem sua propriedade agrícola na linha Fiúza. Associado desde abril de 1975. Manfredo Adler, 55 anos, casado com Dulce Adler, morador da linha Iriapira I, Panambi. Associado desde maio de 1974. Ivo Linassi, 67 anos, casado com Anélia Villani Linassi, morador de Pejuçara, tem lavoura em linha Cedrinho e Colônias Novas. Associado desde setembro de 1975. Jeferson Fensterseifer, 31 anos, solteiro, morador da linha Maranei, Panambi. Associado desde abril de 2000. Eliseu Dessbesell, 46 anos, casado com Dulce Dessbesell, morador da linha Desvio do Assur, Santa Bárbara do Sul. Associado desde agosto de 1989. Davi Keller, 39 anos, casado com Giovana Schmidt Keller, morador da Fazenda Ribeira, Condor. Associado desde abril de 1990. Delmar Schmidt, 46 anos, casado com Marlene Klaesener Schmidt, morador da linha Raiz, Condor. Associado desde julho de 1983. Candidatos ao Conselho Fiscal Renato Gruhn, 43 anos, casado com Leonice Müller Gruhn, morador da linha Caxambú, Panambi. Associado desde outubro de 1986. Elton Trennepohl, 46 anos, casado com Eliza Fátima Trennepohl, morador da linha Gramado, Panambi. Associado desde setembro de 1983. Carlos André Schmid, 31 anos, casado com Sueli Schmid, morador da linha Ocearú, Panambi. Associado desde outubro de 2000. Lirio Franken, 58 anos, casado com Gisela Franken, morador da linha Iriapira I, Panambi. Associado desde maio de 1974. Adelar Tonon, 37 anos, casado com Marlise Juliane Dahmer Maciejevsky, morador da Vila Passo da Felipa, Saldanha Marinho. Associado desde julho de 2006. Ilário Bruno Ohlweiler, 54 anos, casado com Ivena Ohlweiler, morador da linha Entre Rios, Panambi. Associado desde outubro de 1980. Daniel Strobel, 44 anos, casado com Silvia Rosele Strobel, morador de Panambi, tem lavoura em linha Encarnação. Associado desde junho de 1993. Loreno Ingomar Brönstrup, 41 anos, casado com Márcia Brönstrup, morador da linha Maranei, Panambi. Associado desde julho de 1992. Armindo Strücker, 48 anos, casado com Lovani Strücker, morador da linha Pontão dos Buenos, Condor. Associado desde outubro de 1992. O processo de candidatura aconteceu a partir do diálogo dos associados em seus núcleos. Em comum acordo, os cooperados escolheram seus candidatos e os indicaram para eleição. Sidio Frederico Loose, 45 anos, casado com Haidi Loose, morador da linha Rincão Fundo, Panambi. Associado desde junho de 1985. Tiago Sartori, 26 anos, casado com Leila Cristiane Wathier Sartori, morador de Linha Vista Alegre, Pejuçara. Associado desde abril de 2001. Março 2009 13 Setor do mês Pão nosso de cada dia... Atualidades: Quem são as pessoas que integram o setor? Aclésio: Nossa equipe é formada por seis colaboradores. Na produção e comercialização dos alimentos contamos com um padeiro, Paulo de Amorim; um auxiliar de padeiro, Márcio Padilha; uma confeiteira, Terezinha de Camargo e três auxiliares de confeiteira, Laís Gianluppi, Simone Zamberlan e Cleusa Tolazzi. Atualidades: Como é a rotina de vocês? Aclésio: Começamos a preparação dos alimentos as 7h30 e paramos a produção as 17h. Mas, durante esse período, se surgem encomendas de doces ou salgados nos dedicamos para suprir também essa demanda. Em média, comercializamos mil pães franceses por dia. Além disso, participamos freqüentemente de cursos de culinária em busca de aperfeiçoamento profissional e também para aprender novidades e implantar novas tecnologias. É preocupação diária da equipe, a higiene pessoal e do local de trabalho. A Cotripal adotou o Programa 14 Março 2009 Visitar o supermercado de Pejuçara e não passar pela padaria e confeitaria constitui um desafio quase impossível de vencer. É uma tentação em forma de pães, doces, pastéis, bolachas e muitas outras gostosuras. Deixa qualquer pessoa com vontade de sair de lá com o carrinho cheio. Para conhecermos melhor “os segredos” que tornam esse setor tão interessante, conversamos com o encarregado, Aclésio Bottega. Confira. Alimento Seguro - PAS. Assim, a gente se baseia nas normas estabelecidas por ele. Atualidades: Na opinião de vocês, o que facilita e o que dificulta o trabalho? Aclésio: Além de contarmos com infraestrutura e maquinários modernos, que nos proporcionam agilidade no processo de fabricação dos alimentos, temos uma equipe bastante afinada. Isso facilita tudo. Daí, pegamos junto na busca pela excelência em nosso trabalho, oferecendo o melhor ao cliente - o melhor produto, o melhor atendimento... Enfim, nossa meta é a melhor qualidade em tudo. Sobre a maior dificuldade, hoje em dia é complicado conseguir mãode-obra qualificada. Nosso trabalho exige seriedade e comprometimento, e, claro, tem que saber “botar a mão na massa”. Atualidades: Como a clientela responde ao empenho de vocês pela qualidade? Aclésio: É praticamente impossível o cliente entrar no mercado e não dar uma passadinha aqui. Nesses quatro anos de existência, a Padaria e Confeitaria do Supermercado Cotripal em Pejuçara já conquistou seu espaço nos lares da comunidade. Seja para compor o café da manhã ou deliciar o lanche da tarde, nossos produtos fazem parte do dia-a-dia da nossa gente. Atualidades: Soubemos que vocês têm alguns diferenciais em relação às outras padarias da Cotripal. Quais são os segredos para isso? Aclésio: Todas as padarias da Cooperativa têm o mesmo empenho pela qualidade. Aliás, essa é uma regra na Cotripal. Acredito que a única diferença é que aqui fazemos com exclusividade a cuca e o pão colonial italiano. São duas receitas tradicionais, que passam de geração em geração dando prazer a quem prova. Exige muita dedicação, pois o preparo ocupa dois dias de trabalho. Mas o resultado é excelente. Claro que não vou contar todos os nossos segredos, só posso adiantar que não usamos fermento químico nessas receitas, e, sim, fermento de batatinha rosa preparado por nós. Vale a pena experimentar. Prata da casa Com um jeito sereno de ser... Uma pessoa carismática. Daquele tipo que a gente nunca vê por aí de “cara amarrada”. Com seu jeito sereno de ser, faz amizades por onde passa. Qualidades? É amigo, dedicado, sempre pronto a ajudar as pessoas... Por tudo isso, Ronaldo é prata da casa deste mês Nome: Ronaldo Ernesto Müller. Esposa: Claudia Wasem Müller. Filhos: Larissa, 11. Função: gerente do Departamento de Armazenagem de Grãos. Família: Tem coisa melhor do que chegar em casa e encontrar pessoas a quem você ama incondicionalmente? Acredito que não. Minha família é meu refúgio e "porto seguro". Meu motivo de viver com alegria e entusiasmo. Personalidade: Sou uma pessoa extremamente calma e tranqüila. Mas também tenho um lado inquieto, porque não me acomodo fácil. Vivo atrás de novidades e de aperfeiçoamento pessoal e profissional. Cotripal: Tudo o que sou e sei, aprendi na Cotripal. É uma escola diária, a qual me proporciona qualificação e oportunidade de crescimento. Empresa organizada, com bases sólidas e que possui valores éticos e cooperativistas importantes para a formação cidadã. Religião: Evangélica de Confissão Luterana. Procuro basear minhas ações nos princípios bíblicos. A doutrina deixada por Deus, expressa na Bíblia, me conforta e dá forças para levar a vida. Realização profissional: Posso afirmar: sou completamente realizado profissionalmente porque gosto e me identifico com a minha função. Isso me motiva a sempre buscar mais informação e conhecimento. Realização pessoal: Primeiramente a minha família. Também encaro como realização pessoal ter saúde para poder trabalhar, conquistar minhas metas e ter meus amigos por perto - pessoas importantes na minha vida. Sonho: Ver minha filha feliz, seguindo a profissão escolhida por ela e realizando seus próprios sonhos. Pode parecer "clichê", mas todo pai sonha ver seus filhos realizados. Mensagem: Como dizia o filósofo grego, Aristóteles: "O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra". A pessoa deve fazer o que gosta, pois só assim se dedicará para fazer o melhor. Março 2009 15 Bom saber Tire suas dúvidas sobre febre amarela Vacina é recomendada a quem mora ou vai viajar para áreas de risco O aparecimento de casos recentes de febre amarela tem provocado uma corrida aos postos de saúde. No mês de janeiro foram confirmadas quatro mortes no Rio Grande do Sul pela doença. De acordo com o governo federal, a febre amarela está erradicada nas áreas urbanas, sendo exclusivamente silvestre no Brasil. Entre 1996 e 2007, o país registrou 349 casos de febre amarela todos são relativos a pessoas que entraram nas matas e não tinham vacina. Com população de 1,1 milhão de habitantes, os municípios em risco estão no Noroeste e Centro do Rio Grande do Sul. O alerta para o aumento do contágio da variedade silvestre da febre amarela, propagada pelo mosquito Haemagogus, veio após a descoberta de mais de 1000 macacos mortos nos últimos 120 dias. A possibilidade de contaminação é maior entre pessoas que vivem na zona rural ou que entraram em contato com áreas de mata onde o mosquito vive. O governo pretende intensificar a vacinação nesses municípios e estimular pessoas que pretendem visitar as cidades na área de risco a se imunizar antes da viagem. Nos últimos três meses, houve cerca de 1,4 milhão de imunizações no estado. Outras 500 mil doses estão sendo distribuídas. Algumas cidades foram incluídas na zona de risco, mesmo sem apresentarem bugios mortos. O objetivo é 1 - Como posso me prevenir contra a doença? A rede pública de Saúde oferece vacina totalmente eficaz. Ela é produzida pelo Ministério da Saúde, por meio da Fundação Oswaldo Cruz. 2 - Todos devem tomar a vacina? A vacina já faz parte do calendário de vacinação básica dos estados onde há risco de contágio e está disponível também no restante do país. A imunização pode ser aplicada a partir dos seis meses de vida. Ela é recomendada para quem mora ou vai viajar para áreas de risco e não tenha se vacinado nos últimos 10 anos. 3 - Ao sair do posto de vacinação, já estou imunizado? Não. O efeito de proteção começa a contar a partir do décimo dia após a vacinação. Ou seja, quem pretende viajar para áreas de risco deve ir a um posto de saúde 10 dias antes. formar um cordão sanitário em torno dos municípios de risco, a fim de evitar a propagação da doença. No total são 141 as cidades cujas populações precisam ser imunizadas. 4 - Se não moro na área de risco, preciso me vacinar? A vacina está disponível nos postos de saúde municipais. Se você pretende ir para uma área de risco é aconselhável fazer. 5 - Eu já tomei a vacina. Preciso revacinar? Se você tomou a vacina depois de 1999, não é preciso revacinar. 6 - Existem contra-indicações da vacina? A vacina contra febre amarela é contraindicada para crianças com menos de seis meses de idade, pessoas com baixa imunidade (causada por doenças ou tratamentos), gestantes e quem tem alergia a ovo de galinha e seus derivados. 7 - Quais os sintomas da febre amarela? A doença é caracterizada pela febre alta, dor de cabeça, vômito e insuficiência dos rins e do fígado. 8 - A doença se chama febre amarela por que quem a contrai fica obrigatoriamente com icterícia? A icterícia é uma coloração amarelada que aparece na pele e nos olhos. Ela é uma característica da doença. Mas existem formas mais leves da febre amarela, que não chegam a formar icterícia. Já o quadro febril acontece em todas as situações. 9 - A doença passa de pessoa para pessoa? Não existe transmissão de pessoa a pessoa. A doença é sempre transmitida pelo mosquito contaminado. 10. Como posso saber quais os municípios estão na área de risco? Para obter informações atualizadas acesse o site da Secretaria da Saúde do Estado: www.saude.rs.gov.br Fonte: Secretaria da Saúde do RS Repelente natural e caseiro à base de citronela O calor e a umidade característicos do verão costumam trazer os indesejáveis mosquitos. Para proteger a pele das picadas e do risco de contágio de doenças, existem nas farmácias e supermercados diversas fórmulas de protetores anti-insetos. Entretanto, é possível fazer um repelente natural, que pode ser produzido em casa e é tão eficaz quanto os industrializados. Confira. Ingredientes Utensílios 400 g de folhas de citronela ½ litro de álcool 70° 350 ml de álcool de cereais 150 ml de glicerina líquida 350 ml de água mineral ou destilada 1 frasco de vidro 1 pano branco 1 coador Folhas de jornais Modo de preparo Seque a citronela à sombra por cinco dias. Após esse período, pique e acrescente as folhas ao álcool 70° em um vidro. Envolva o frasco em jornais para que a composição não receba luz. Ele deve ficar assim entre oito e dez dias. A cada dois dias movimente o vidro para misturar. A seguir, coe o produto, utilizando o pano branco. 16 Março 2009 Acrescente a água, o álcool de cereais e a glicerina. Agite e guarde em um pote que não seja transparente, a fim de que a loção resultante não seja exposta à luz. Esse repelente é apropriado para uso noturno ou em ambientes internos e nunca deve ser utilizado ao sol, já que pode haver riscos de queimaduras. O custo do preparo fica em torno de R$ 11. Educação Programa Jovem Aprendiz 2009 O sucesso da primeira edição, em 2008, garantiu a continuidade desse programa que visa facilitar a inserção do jovem no mercado de trabalho. Em 2008, a Cotripal promoveu sua primeira edição do Programa Jovem Aprendiz. Objetivando preparar a juventude para o concorrido mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, ensinar valores e atitudes cooperativistas, a empresa firmou contrato com cada integrante para a realização do curso. Assim, munidos com o primeiro registro na Carteira de Trabalho e novas responsabilidades, eles puderam aprender as técnicas e os comportamentos essenciais à carreira profissional. Desenvolvido em moldes verdadeiramente cooperativistas, o curso foi elaborado pela interação de três entidades do sistema: o Serviço Nacional do Cooperativismo - Sescoop/RS, a Cooperativa de Profissionais em Educação do Estado do Rio Grande do Sul - Coeducars e a Cotripal Agropecuária Cooperativa. A edição de 2009, iniciada dia 3 de março, conta com 56 jovens contratados pela Cotripal e dois pelo Sicredi/Panambi-Condor. O critério de seleção levou em consideração, primeiro, o desempenho escolar e, segundo, a disponibilidade do aluno para freqüentar o turno onde havia vaga. De acordo com a analista de Recursos Humanos da Cotripal, Cristina Lasch dos Santos, a grade curricular contempla matérias como Cooperativismo, Matemática Financeira, Técnicas de Redação, Serviços Gerais de Escritório, dentre outras. No fim, o aprendiz sai diplomado como Auxiliar Administrativo, em condições de ingressar no concorrido mercado de trabalho. Neste ano, os professores associados à Coeducars são todos da região e, a fim de conhecerem os ideais e metodologias do programa, participaram nos dias 17 e 18 de março, em Porto Alegre, na sede do Sescoop/RS, juntamente com Cristina, de um encontro de capacitação. A Cotripal, ainda, desenvolveu um espaço apropriado ao programa, com um auditório construído para atender as necessidades específicas do curso. “Nossa intenção é preparar os futuros colaboradores de modo que, ao ingressarem no quadro funcional, já possuam as qualificações para desempenhar o trabalho com excelência”, observa Cristina. Ao término do contrato de aprendiz, o nome do jovem entra para o banco de dados dos Recursos Humanos, havendo a possibilidade de se fazer um novo contrato para, então, ingressar como colaborador. Cristina com os professores no encontro de Porto Alegre Depoimentos de jovens que passaram pelo programa e que hoje são colaboradores da Cotripal: “Além de me dar oportunidade de conhecer a Cotripal e seus segmentos, me mostrar valores como cooperativismo e ética, o programa me proporcionou também o meu primeiro emprego. Se pudesse conversar com a turma que está começando agora diria que o Programa Jovem Aprendiz da Cotripal é uma oportunidade única e deve ser encarado com muita seriedade e respeito.” Letice Muniz Martins Bonesso, empacotadora, supermercado de Panambi. “O curso despertou meus talentos pessoais. Fiz amizades que com certeza irei levar para a vida toda e aprendi coisas úteis para minha vida pessoal e profissional. Só tenho a elogiar a iniciativa da Cotripal e desejar sucesso para a turma que vem aí.” Andrieli Vieira, caixa, lojas de Panambi. “Fico orgulhoso de ter sido “jovem aprendiz” da Cotripal. Através do programa, conheci todos os segmentos da Cooperativa. Isso contribui para que eu desempenhe com sucesso a minha função hoje, pois já sou familiarizado com a empresa e com os colaboradores, mesmo trabalhando há pouco tempo.” Adriano Horst dos Santos, auxiliar administrativo, setor Arquivo. “O Programa serve como incentivo para o jovem que busca independência financeira. Durante o curso aprendemos de tudo um pouco, até a administrar nossas finanças, o que considero importante para meu futuro. Tudo o que aprendi como “jovem aprendiz” aplico hoje no meu trabalho diário na Cotripal.” Lucas Santos, conferente, lojas de Panambi. “Acredito que se eu não tivesse participado do programa não teria a mesma oportunidade de trabalhar na Cotripal, por falta de experiência profissional. O curso me trouxe aprendizado, conhecimento, sem contar que foi a porta de entrada para uma carreira profissional.” Jaqueline de Bairros, auxiliar de escritório, lojas de Panambi. Março 2009 17 Curiosidade Presente da terra O casal Valdir e Liselotte Lohmann moradores da Linha Gramado ficaram espantados ao fazerem a colheita na horta da propriedade. A surpresa foi com o tamanho dos melões que encontraram, pesando cerca de 5 kg cada um. A natureza é realmente imprevisível! Fato que fizeram questão de registrar. Saúde Limão um alimento que cura e relaxa Tenha sempre um limão por perto! Ele não serve apenas para fazer sucos e receitas deliciosas. Suas substâncias possuem vários efeitos curativos, sendo um remédio natural e extremamente benéfico. O limão, além de ser uma fonte poderosa de vitamina C, é também um excelente curativo. Ele age como antibiótico natural e regulador das taxas de colesterol do organismo. Além disso, é anti-séptico e adstringente. Na culinária, tem inúmeras utilidades, bastando algumas gotas para emprestar sabor a outros alimentos. Seu suco é aproveitado como condimento no preparo e no saboreio de peixes, frutos do mar e aves; sua casca, em pedaços ou em raspas, é também tempero aromático ou matéria-prima essencial para doces, pudins, balas, cremes, suspiros, caldas, além de ser o ingrediente principal da famosa "caipirinha". A exemplo de quase todas as frutas, o limão pode ser conservado em calda, em compota ou congelado. Como seu suco é refrescante, serve para refrescos, coquetéis e sorvetes. Enfim, uma lista enorme de delícias se tornam possíveis com esse cítrico tão rico e fácil de obter. Composição: calorias; água; carboidratos; lipídios; vitaminas A, B1, B2 e C, além de potássio, cálcio, fósforo e ferro. Benefícios do limão Riquíssimo em vitamina C, é muito importante para combater as infecções, pois aumenta a resistência do organismo. Contém ainda vitamina A e vitaminas do complexo B, bem como sais minerais, a exemplo de cálcio, fósforo e ferro. O suco é um ótimo tônico e bactericida, mas não deve ser tomado puro, pois pode prejudicar o estômago devido à sua acidez. Utilização terapêutica Pode ser utilizado no combate a diversos tipos de enfermidades como azia, anemia, sinusite, dor de cabeça, hemorróidas, acne. Além disso, atua no sistema psicológico e emocional. Alguns dos responsáveis por todos esses benefícios são a vitamina C e uma substância chamada d-limoneno - um princípio ativo presente na casca, que ajuda no combate à ansiedade, à depressão, ao câncer, e ainda dissolve cálculos renais e desentope artérias. O limão possui, também, outras propriedades, sendo adstringente, fungicida, antibiótico, clareador e redutor da oleosidade da pele e do couro cabeludo. Age no tratamento de celulites e varizes, pois ativa a circulação periférica. Por tudo isso, ele afasta o desânimo, a ansiedade e a depressão em favor do bomhumor, determinação e otimismo, resgatando de forma sutil o bem-estar e a alegria de viver. O limão é, portanto, indispensável no cotidiano, podendo ser consumido todos os dias de forma variada e equilibrada. Com casca e tudo A entrecasca - aquela “pele” branca que fica entre os gomos e a casca - contém boa concentração de pectina, uma fibra solúvel que auxilia o organismo a digerir lipídios e proteínas, impedir o acúmulo excessivo de gordura, diminuir a sensação de fome e regular os níveis de açúcar. Excelente para o intestino, ajuda a melhorar seu funcionamento e contribui para a eliminação de toxinas. Estudos também confirmam que a casca das frutas cítricas contêm flavona, substância muito eficiente para reduzir o mau colesterol, prevenir câncer, doenças cardiovasculares e inflamações. Curiosidades - Para o tratamento da acne, faça uma pasta de suco de limão e açúcar e aplique sobre o rosto. A mesma pasta também serve para eliminar o excesso de oleosidade da pele. - Antes de fazer as unhas, amacie as cutículas endurecidas com um pouco de suco de limão. - Elimine a caspa e a oleosidade do couro cabeludo, massageando com o suco. - Aproveite o bagaço para eliminar o cheiro de peixe dos talheres e panelas. É só esfregar. - Use o bagaço para clarear e amaciar as mãos. Coloque um pouquinho de açúcar na mão e esfregue. - Melhore seu hálito fazendo gargarejos com um copo de água morna e o suco de ½ limão. - Mas atenção: Nunca use a fruta na pele quando for ao sol! 18 Março 2009 Culinária Torta de limão Ingredientes Para a massa 1/3 de xícara de amido de milho 1 xícara de farinha de trigo 100 g de margarina 1 ovo 1 gema 1 colher de açúcar Para o recheio 1 lata de leite condensado 1 lata de creme de leite ½ copo de suco de limão Merenguinhos Modo de preparo Massa: Passe por uma peneira o amido de milho, a farinha e o açúcar. Misture o Recheio: Bata no liqüidificador o leite condensado, o creme de leite e o ovo e a gema. Em seguida junte a margarina. Com as mãos misture tudo até obter uma massa. Forre o fundo e as laterais de uma fôrma com fundo removível. Leve ao forno por cerca de 15 minutos. Não deixe dourar muito a massa. Retire e deixe esfriar. suco de limão. Coloque o recheio sob a massa fria. Enfeite com os merenguinhos e com raspas de cascas de limão. Leve a torta à geladeira por duas horas. Rendimento: oito porções. Suco de limão com casca Ingredientes 2 limões grandes 500 ml de água gelada Açúcar ou leite condensado a gosto. Modo de preparo Corte os limões em pedaços, retire as sementes e bata no liquidificador com água e açúcar. Coe antes de beber. Rendimento dois copos. Molho de limão Para acompanhar saladas, peixes e assados. Ingredientes 5 colheres (sopa) de suco de limão 1 lata de creme de leite 1 pitada de sal e pimenta-do-reino Modo de preparo Misture todos os ingredientes. Coloque para gelar por 10 minutos. Sirva à mesa junto com os outros temperos. Dicas culinárias - Para dar um gosto especial aos bolos, basta acrescentar raspas de casca da fruta. - As bebidas alcoólicas, os refrescos e os chás ficam excelentes quando temperados com gotas de limão. - Para conservar a metade de um limão que ainda não foi usada, coloque num pires com água, com a parte cortada para baixo, e leve à geladeira. - Se utilizar apenas algumas gotas de suco, não desperdice a fruta toda. Faça um buraquinho com um palito e esprema a quantidade desejada. Depois volte a guardar na geladeira. - Para obter mais suco do limão, bata a fruta com um martelinho antes de cortar. - Após ter espremido um limão para usar seu suco, embrulhe a casca em papel de alumínio e congele. Use em receitas que pedem casca de limão. - Quando for usar a casca ralada, tome cuidado para não ralar junto a parte branca, porque ela amarga a receita. Março 2009 19 PLANO SAFRA 2009 A mais completa linha de peças agrícolas com pagamento super facilitado o t n e m a 9 0 0 Pag 2 e d o i a m e d 02 juros sem juntos somos mais Crédito sujeito a análise Peças agrícolas Óleos lubrificantes Pneus agrícolas e de carga