PERDAS
DE
ESTOQUE
Um mal que atinge tanto a Golias quanto a Davi.
Esta semana, foi veiculado na Imprensa uma reportagem de suma importância para Varejistas de todo o mundo: a
gigante Wal-Mart assume o quanto SANGRA com as Perdas de Estoque. Nada menos do que 7 Bilhões de dólares ao
ano. O problema que atinge a este Golias, certamente atinge todos os demais. Leia abaixo a notícia original.
Bandidos atingem Wal-Mart com força
A questão das chamadas perdas ou quebras
18/08/15 - 18h48 – Bloomberg
(SÃO PAULO) – O Wal-Mart tem um problema de quebra. E esse problema é do tipo que, no jargão da indústria do
varejo, se refere ao roubo e perda de ações por danos ou falhas de gerenciamento de estoques.
Na explicação de um resultado trimestral nada
satisfatório que foi divulgado na manhã dessa terçafeira, a varejista falou diversas vezes sobre contração. No
texto enviado à imprensa, a palavra foi mencionada três
vezes. Na teleconferência, apareceu 13 vezes. Isso é
muita contração. As vendas da companhia, na verdade,
foram bastante decentes. Mas os gastos pesaram nos
lucros. Parte desses gastos cobriam o desaparecimento
de estoques.
Funcionários de lojas disseram que viram de tudo:
desde clientes roubando carne dentro de suas calças
até ladrões saindo pela porta dos fundos com um
carrinho cheio de eletrônicos.
O diretor financeiro Charles Holley disse ainda que
acredita que o problema vai persistir. A rede varejista
está retomando um programa que ensina funcionários a
flagrar ladrões, sejam eles colegas de trabalho ou
possíveis clientes. Enquanto isso, está auditando toda a
sua cadeia de fornecimento para “fechar frestas” ao
mesmo tempo em que contrata mais pessoas para
trabalhar em partes das lojas onde mais itens costumam
desaparecer.
O Wal-Mart também está lidando com desperdícios
ligados a falhas de gerenciamento de salas de estoques
e inventários, disse Holley.
Quando as salas dos fundos estão cheias de
mercadorias, pode ser difícil saber quais itens precisam
ser marcados e levados ao piso de vendas. Muitos
alimentos estão sendo desperdiçados por passar da
validade antes de colocados nas prateleiras.
Quão problemática é uma quebra, afinal? Para o
fornecedor comum, ela contabiliza aproximadamente
1,4% das vendas, de acordo com uma pesquisa de 2014
feita pela Federação Nacional do Varejo. Cerca de 38%
disso tem como causa os furtos, outros 35% é de roubos
por funcionários e o resto tem a ver com bens
danificados, erros de operadores de caixas e outros
escorregões administrativos. O Wal-Mart não disse
quanto está sendo roubado mas, segundo essas contas,
parece que é aproximadamente US$7 bilhões ao ano.
Em resumo, o retorno em qualquer tipo de programa de
prevenção contra a quebra é provavelmente muito bom.
A questão da quebra, entretanto, é que os CEOs não
gostam de falar a respeito, o que torna o posicionamento
de hoje do Wal-Mart bastante significativo. Em todas as
teleconferências de companhias do S&P 500 no ano
passado, o termo foi mencionado apenas em 21
ocasiões.
Por Kyle Stock e Shannon Pettypiece
Traduzido por Paula Zogbi
Este não é um cenário exclusivo do Wal-Mart. Infelizmente, no Brasil, temos uma situação parecida – ou pior – na
absoluta maioria dos Varejos, de todos tamanhos e complexidades. Com destaque negativo para os varejos de bairro
ou de pequeno porte. Vejamos alguns dados:
5o
O Brasil
apresenta o 5o
maior índice de
perdas do Mundo.
No setor de
Supermercados as
lojas perdem, em média,
2,52% das mercadorias.
Isto é MAIOR do que o
LUCRO LÍQUIDO do
negócio* !!
2,52%
1,9%
Perdas
Lucro
“Em 2013, o índice de perdas em
relação à Receita Líquida dos
mercados foi o MAIOR JÁ
REGISTRADO nos últimos
10 anos.”
“Em 2013, os Supermercados
brasileiros desperdiçaram
R$5,3 bilhões
com produtos
quebrados, vencidos ou furtados.”
De acordo com a Pesquisa Anual de Perdas da Abras.
* Média do Setor.
% de Perdas conforme
o Porte da empresa
3 ,5%
2 ,4%
2 ,8%
Supermercado com
área de até 300m2
Supermercado com área
superior a 300m2
Hipermercado
Os Pequenos Varejistas,
ou seja, os supermercados
menores – “de bairro”,
bem como as
Lojas de Conveniência,
são os maiores
prejudicados.
Pequenos Varejstas perdem mais porque nem
sempre monitoram suas mercadorias.
Este descontrole aumenta o índice de perdas,
que, não raro, supera a margem de lucro.
O prejuízo é repassado ao preço final, e o
negócio fica menos competitivo.
61%
dos pequenos
super-mercados
não tem ações
para evitar perdas.
Já entre os maiores
(acima de 300m2),
o número cai para
42%
Em 2012, apenas 28% dos Varejistas adotaram
programas de Prevenção de Perdas.
Em 2013 este número subiu para 61%, mas
ainda é muito baixo.
Qual a atenção que você tem dado para Gestão do Estoque e ao Controle de Perdas no seu Varejo? Se no maior
varejista do mundo – o Wal-Mart – as Perdas são um dos maiores agressores do resultado líquido, que razões o levam a
pensar que, no seu caso, a situação não é tão preocupante? Vamos enfrentar o problema de frente?
Sobre a CARDINALIS
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Situada em Porto Alegre, com clientes de diversos segmentos e atuação nacional, a empresa
nasceu da Visão de seus sócios: acreditamos na Nova Economia. No poder do indivíduo e na
colaboração em massa. Vivemos tempos de mudanças de paradigmas. Sociais, culturais e
econômicos. Acreditamos numa cadeia de valor que gere frutos a todos. Em relações ganha-ganha.
Em parceria e transparência. E na Construção de Conhecimento.
Aqui prezamos a Criatividade – Criamos Valor Econômico por meio de soluções criativas.
Acreditamos sempre na Ética e na Transparência. Honramos o espírito de competição amigável.
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CONSTRUÍMOS E DISSEMINAMOS CONHECIMENTO PARA O MERCADO.
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certeiros, enxutos, rápidos e padronizados. Isto é INTELIGÊNCIA.
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