O comércio e a Logística O objetivo final da cadeia produtiva é o consumidor Origens do comércio moderno Fase do ESCAMBO Fase COLONIAL Funcionamento dos armazéns gerais (general store): • Comercialização à dinheiro. • Oferta de diversos tipos de mercadorias. • Não havia variedade de marcas. • O comerciante encomendava o que acreditava que ia vender e a mercadoria ficava na prateleira até a venda. • O fornecedor não aceitava devolução. • Não havia promoções para liquidar o estoque Suporte logístico da fase COLONIAL Caixeiro viajante visitava os postos de venda Comerciante fazia o pedido Caixeiro viajante transmitia a encomenda aos fornecedores Fornecedores encaixotavam e despachavam a mercadoria pela estrada de ferro Caixeiro viajante organizava os pedidos e retornava à base Os custos eram elevados porque: • Existia estoque de produtos encalhados • O intervalo de tempo entre as visitas dos caixeiros era grande • O ciclo do pedido era longo • O tempo de distribuição das mercadorias era elevado Os custos eram absorvidos pelos consumidores pela ausência de competidores e pioneirismo. Comercialização por CATÁLOGO A centralização do estoque possibilitava: • Maior rapidez na distribuição dos produtos ao consumidor final. • Maior variedade de tipos, marcas, cores e tamanhos. • Eliminação de intermediários (caixeiros, logistas) • Possibilidade de redução de preços e a consequente absorção de maior fatia de mercado Especialização do varejo A concentração dos negócios foi facilitada por: • Crescimento dos centros urbanos em torno de um centro comercial • Introdução do bonde e ônibus no transporte urbano e suburbano Lojas de departamentos A comercialização de um número elevado de produtos permitiu: • Reestruturação do serviço de entrega ao cliente. • Melhor qualificação de pessoal. • Construção de depósitos especializados. • Emprego de veículos mais adequados. • Melhoria do nível de serviço ao consumidor. • Economia de escala. • O grande volume de vendas permitia melhores condições de compras, prazos de pagamentos e campanhas publicitárias. O surgimento do SUPERMERCADO Estabelecimentos típicos de varejo até 1940/1950 • Hábitos domésticos tradicionais (fiado, caderneta) • Uso restrito das geladeiras nas residências • Compra diária de mantimentos • Baixo acesso ao automóvel O surgimento do SUPERMERCADO foi possível com: • A motorização da população • Uso crescente da geladeira Os menores preços atraíram mais clientes, o que causou: • Melhores condições de suprimento ao comerciante. • Maior poder de negociação junto aos fornecedores. • Redução da margem de lucro para ter ganhos com o giro de venda. • Necessidade de menos pessoal, menos gasto com mão de obra. A competição levou as lojas a: • Melhorar seu aspecto • Ter maior variedade de produtos • Contratar pessoal mais qualificado Shopping Centers e Lojas de Descontos Varejo sem loja e Vending Machines Tipos de comércio • Varejo com loja e varejo sem loja • Supermercados, hipermercados e minimercados • Lojas de conveniência A logística e as necessidades do consumidor • Informação • Produto • Posse no momento desejado • Gratificação pessoal/familiar no consumo • Relação de confiança e parceria com varejista • Continuidade na relação consumidor/varejista no pós-venda Custos que incorrem na transação comercial: • Financeiros • Temporais • Emocionais/psicológicos • Esforço de transportar, montar e testar o produto • Entregar e cobrar frete? • Ter frota própria ou terceirizar? • Qual a frequência de entregas? Evolução do perfil da oferta e demanda • 2ª Guerra Mundial • EUA mobiliza a população para a produção bélica (rápida e em larga escala) • Produtos padronizados • Volume de produção elevado • Treinamento intensivo de mão de obra (mulheres e homens não alistados) • “Acabada a guerra, e vitoriosos, os americanos tinham à mão um parque produtivo ímpar, devidamente testado e azeitado, pronto a produzir artigos não-bélicos” Comércio e manufatura na cadeia de distribuição Tendências de evolução do comércio O futuro do varejo está vinculado à logística • NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.