MATERIAL DE APOIO – História – 6ª Série ROMA A crise no Império Romano Escultura representando o imperador Augusto, século I, Roma. Depois de um longo período de expansão e riqueza, a partir do século III o Império Romano entrou numa profunda crise econômica, política e social. A redução do número de escravos, a queda na produção agrícola e nas manufaturas, o esvaziamento das cidades, as migrações em direção aos campos e as invasões bárbaras foram os principais sintomas da crise que levou à queda do império e à organização de uma nova sociedade. Ao mesmo tempo, levas de grupos nômades, em sua maioria povos germânicos, começaram a migrar para o território romano. O exército precisou, então, reforçar suas tropas, tanto para proteger as fronteiras quanto para manter a ordem nas províncias. A consequência foi o aumento das despesas do Estado. Para equilibrar as contas, o governo elevou os impostos. Essa medida provocou a alta dos preços dos produtos, prejudicando o comércio e revoltando as populações do campo e das cidades. A situação agravou-se graças ao colapso do escravismo, que era a base da economia romana. Com a diminuição das guerras de conquistas, não havia mais povos derrotados para serem escravizados e começou a faltar mão-deobra. No entanto, entre o final do século II e o início do século III, o Império começou a demonstrar sinais de crise. Ficava cada vez mais difícil manter a estabilidade do imenso território, habitado por diferentes povos conquistados pelos romanos nem sempre dispostos a aceitar as regras do governo. Por isso, os conflitos nas cidades eram constantes. De início, as migrações de grupos germânicos para o interior do império ocorreram de forma lenta, isolada e geralmente pacífica. Entretanto, entre os séculos IV e V, com o crescimento da população germânica e a crise romana, os ataques tornaram-se contínuos, com a ocupação agressiva dos territórios invadidos. Germânico: povo originário do norte e do leste da Europa que se dividia em vários grupos (francos, anglos, saxões, visigodos, ostrogodos, vândalos, etc.); os germânicos eram genericamente chamados pelos romanos de “bárbaros”. A crise também se refletiu na política: generais do exército brigavam pelo cargo de imperador, usando a força de suas tropas, intrigas, corrupção e o assassinato de adversários. FEUDALISMO Idade Média 1) Explique o significado de: a) O feudo b) A centralização do poder c) A sociedade feudal d) Economia e) A força da Igreja • As cruzadas a) O que eram? b) Por que receberam esse nome? c) Quem participou delas? d) Elas conseguiram seu objetivo inicial? f) Cruzadas e comércio Jerusalém, uma cidade disputada RENASCIMENTO O Renascimento foi um movimento artístico e científico ocorrido na Europa entre os séculos XIV e XVI. Os renascentistas voltaram-se para o homem, a razão, a experiência. Mas por que esse período foi chamado de Renascimento? Por que seu berço foi a Itália? Em que outros países da Europa aconteceu o Renascimento? Para saber mais... VALORES MEDIEVAIS 1 O tempo pertence a Deus. É pecado emprestar dinheiro a juros, ou seja, cobrar pelo tempo em que o dinheiro esteve emprestado. 2 3 A fé é mais importante que a razão. Todas as pessoas consideram-se membros da cristandade; valoriza-se o espírito de associação (coletivismo). 4 VALORES RENASCENTISTAS O tempo pertence ao homem e este deve usá-lo em benefício próprio. 1 2 3 A razão e a fé são importantes. Valoriza-se a experiência e a observação Há valorização da originalidade e do talento de um artista, do que é marca pessoal do indivíduo (individualismo). Deus está no centro das atenções (teocentrismo). 4 O homem está no centro das atenções (antropocentrismo). O corpo é fonte de pecado. 5 O corpo é fonte de prazer e de beleza. 5 FORTALECIMENTO DO PODER DOS REIS O ABSOLUTISMO Com a crescente centralização do poder a partir do início da Baixa Idade Média na Europa, iniciou-se um processo de fortalecimento dos reis. a) Como isso ocorreu? b) Cite cinco características do Estado nacional absolutista. c) A aliança do rei com a burguesia • Os teóricos do absolutismo a) Nicolau Maquiavel (Florença, 1469-1527) b) Thomas Hobbes (Inglaterra, 1588-1679) c) Jacques Bossuet (França, 1627-1704) REFORMA E CONTRA-REFORMA a) As origens do movimento: • Martinho Lutero • João Calvino • Henrique VIII e a Reforma • A Contra-Reforma AS GRANDES NAVEGAÇÕES Entre os acontecimentos que marcaram a passagem da Idade Média para os tempos modernos, estão as grandes navegações e a expansão marítima. Responsáveis pela mudança do mapa do mundo, as grandes navegações proporcionaram o primeiro passo para a globalização do planeta, ao permitirem aos europeus o domínio de várias regiões do mundo durante um longo tempo. a) Quais foram as consequências dessas práticas para a economia europeia da época? b) Que fatores impulsionaram as grandes navegações dos séculos XV e XVI? c) O que eram as especiarias? Por que eram tão importantes para o europeu da Idade Moderna? • A ciência a serviço dos navegadores: Nesta gravura de 1558, vemos a serpente marinha, um dos monstros que, contava-se, infestava o oceano Atlântico. d) O pioneirismo português: por que um país tão miudinho como Portugal foi o primeiro a se lançar na expansão marítima? O que Portugal tinha que os outros países europeus ainda não tinham? e) A Espanha, país vizinho a Portugal, iniciou sua expansão marítimo-comercial posteriormente. Qual é a explicação para isso? f) Quais foram os acordos assinados por Portugal e Espanha a partir do século XV, dividindo as terras conquistadas? A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA A COLONIZAÇÃO PORTUGUESA • As capitanias hereditárias: • Os governos-gerais: Responda: 1. Por que o governo português decidiu colonizar o Brasil? 2. Quais foram as razões do relativo fracasso do sistema de capitanias hereditárias? 3. Por que foi criado o sistema de Governo Geral? Observação: ao norte da colônia, foram criadas duas capitanias com o mesmo nome, dadas a donatários diferentes. A ECONOMIA AÇUCAREIRA • Engenhos de açúcar: • “ser Senhor de Engenho”: • Escravidão africana: • O tráfico: ENGENHO DE CANA-DE-AÇÚCAR O engenho era como uma pequena cidade. Ali viviam senhores e escravos, que trabalhavam nos serviços domésticos, na plantação da cana e na produção do açúcar. 1. 2. 3. 4. Casa-grande. Uma construção com muitos quartos, uma grande sala e uma cozinha. Senzala. Tinha piso de terra batida, sobre o qual os escravos dormiam juntos. Capela. Um padre percorria os engenhos da região para rezar a missa. Algumas escravas trabalhavam na casa-grande realizando os serviços domésticos sob supervisão da dona do engenho, que era chamada de sinhá. 5. O senhor do engenho supervisionava de perto o trabalho dos escravos. Contava também com a ajuda de trabalhadores livres, como os feitores e o mestre-de-açúcar. 6. Os escravos cortavam a cana por longas horas debaixo do sol. 7. Carros de boi transportavam os feixes de cana do canavial para a moenda. 8. Moenda movida pela força d’água. Os engenhos com esse tipo de moenda eram chamados “engenhos reais”. 9. Na moenda, a cana era introduzida entre os cilindros para ser moída, extraindo-se assim o caldo (garapa). Aí, eram comuns os acidentes: algumas vezes a mão ou o braço do escravo ficavam presos nos cilindros. 10. Casa de caldeira, onde o caldo era fervido em várias etapas, em tachos de cobre, até atingir o ponto de melaço. 11. Os escravos mexiam o caldo sem parar com longas escumadeiras. 12. As fornalhas funcionavam ininterruptamente, fornecendo calor para as caldeiras. 13. O melaço era transferido para formas de barro, chamadas pães de açúcar. Aí ele esfriava e purgava (era eliminado o que restava de líquido), solidificando-se. 14. Depois de retiradas das formas, os pães de açúcar eram batidos ate se transformarem em pequenos grãos.