Supervisão e qualidade profissional Autoria Maria do Céu Roldão Adaptado por José Lagarto Supervisão? programa 9,30 as 10,15 - Apresentação das questões essenciais de um processo de supervisão 10-15 as 11,15 – Trabalho de Grupo 11,15 ás 11,30 – Intervalo 11,30 as 12,30 – Apresentação dos trabalhos de grupo 12,30 as 13,00 – Discussão e síntese final Supervisão pedagógica ??? Quantos alunos? Quantas turmas? Tempos comuns de trabalho? http://1.bp.blogspot.com/_3RXhwYXmgVQ/TVLP5dj1iYI/AAAAAAAAEnw/nJq399dTQVg/s400/socorooooo%2521.gif O que é a supervisão ? Em quadros teóricos associados a modelos de supervisão de matriz humanista , clínica e ecológica, (Alarcão e Roldão, 2008; Vasconcelos , 2009), ou mais especificamente de matriz emancipatória (Vieira e Moreira, 2010), a supervisão constitui-se, em todos eles, como um dispositivo processual de melhoria e desenvolvimento, acompanhado ou participado. As dimensões percecionadas da supervisão Controlo e avaliação Melhoria organizacional e de desempenho Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de Julho – Gestão e organização das escolas - *** Escola Secundária José Gomes Ferreira, Lisboa - Portugal *** Compete ao Conselho pedagógico.. m) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docentes, bem como da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens; (art 33) 2 — A constituição de estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica visa, nomeadamente: d) A avaliação de desempenho do pessoal docente. (art 42). Para que serve a supervisão? Controlo (de quem sobre o quê?) Melhoria - de NECESSIDADE DOS quê? SISTEMAS (administração, sistema, dirigentes, organização, processos de funcionamento e resultados…) NECESSIDADE DOS Construção/crescimento/atualização do nosso PROFISSIONAIS (PROFESSORES E conhecimento profissional (de quem? Com OUTROS) quem? Como?) Melhoria da ação profissional – práticas (quais? Com quem? Como? Supervisão para quê? Com ou sem colaboração?... Ninguém está à janela a ver-se passar na rua…(Auguste Comte) ….muito menos a ajuizar da elegância do andar, ou da adequação do gesto….ou da forma como atende os outros…ou da melhoria necessária.. A ANÁLISE – OLHAR O QUE FAZEMOS Da supervisão… à observação colaborativa … Porque precisamos de ser vistos? Para ver melhor…. Supervisão implica cruzamento de olhares COLABORAÇÃO NA ANÁLISE Porque precisamos de ser vistos/ver? Porque a realidade é muito complexa A mudança do contexto dos aprendentes – muito maiores dificuldades. A necessidade de realizar o papel do professor: “Ensinar … também os que não querem aprender”(Nóvoa, 2013). A necessidade (social e individual) acrescida de todos saírem da escola tendo aprendido o essencial do currículo – para serem incluídos de facto. Sozinhos na aula… Desenvolvemos a docência em modo solitário inviabiliza a identificação das lacunas do nosso processo de ensinar e de fazer aprender Quem inventou a aula solitária? Supervisão e colaboração – tempo a sós com os “meus” alunos..? E tempo com vários professores dos vários/dos mesmos alunos…? Preservação do trabalho individual – mas não isolado Não há futuro na solidão para um profissional. O TRABALHO CONJUNTO E CONTINUADO Supervisão da ação de ensinar (oculta, até para o próprio…) DESVELAR /DESOCULTAR Os porquês e para quês do modo como ensinamos GERAR Através do processo supervisivo (auto e hetero) provocar mudanças ou reforços da ação do profissional USAR A análise do processo de ensinar (que estratégia? Porquê?..) e dos resultados (resultou? Em quê e em que não? o que foi aprendido?). Que mudar para conseguir? Modalidades de organizar supervisão a) Rotação de pares que se supervisionam b) Grupos com um supervisor Passagens breves dos supervisores nas aulas de vários supervisionados e vice-versa – discussão naturalista (Vd Classroom Walkthrough) Observações e preparação de discussão de aspetos focados (p.e. diferenciação de tarefas ; comunicação na aula..; organização de problemas para matemática (p.ex); escrita de registos…modos de pesquisar; estrutura da exposição oral, etc…) Trabalhar juntos no longo termo (um grupo, um departamento, um conselho de turma ou equipa…). Discutir o trabalho – sempre Aperfeiçoar a docência dos mesmos conteúdos – “lesson studies” Vd John Elliott. Co-construir um referencial ENTRE os profissionais – para uso… Que áreas estão em causa no que se supervisiona? Como se manifesta o que um professor faz/deve fazer em cada área? (descritores) Que critérios emergem do trabalho observado como necessários à melhoria? Como referenciar, de forma útil, a especificidade de cada situação dos aprendentes? Dispositivos da organização Temporalidade longa do processo: múltiplos encontros – foco no planear, no realizar , no avaliar e reorientar as estratégias de ensino e a organização do trabalho. Necessidade de registos (a) para USO- feitos a partir da observação pelos participantes, partilhados em discussão Construção de referentes comuns ( que se entende por…que critérios para..) – DISCUSSÃO SEMPRE PRÉVIA Organização de espaços para debater todo o processo, e para retorno dos feedbacks mútuos. (a) Organização de registos de apoio à supervisão Partir das descrições naturalistas - Confronto Identificar as dimensões de ensinar que estão presentes – estabelecer uma primeira base. Organizar exemplos de cada dimensão a trabalhar, a partir da experiência analisada Elaborar uma estrutura - base de registo, com descrição de elementos e espaço para notas. Discussão comum dos registos de encontros supervisivos (acertados com o referencial , que daqui vai resultando) Uso permanente dessa base nas discussões – seu ajustamento Elementos necessários a supervisão com trabalho colaborativo Convergência conceptual. Acordo na definição de objetivos. Gestão partilhada Antecipação de ganhos individuais e comuns. Tripp , 1989, cit in Alarcão e Canha (2013). Leituras Alarcão. I. e Canha,B. (2013). Supervisão e Colaboração. Porto Editora, Coleção Nova Cidine. Revista de Investigação Educacional, 12. (2012). Dossier sobre Supervisão – artigos de M.C. Roldão, I.Gaspar, J. Formosinho, Ana Mouraz, entre outros. Meet the editors of... International Journal for Lesson and Learning Studies . An interview with: Professors John Elliott and Lo Mun Ling Moersch, C. (2012).Classroom Walkthrough. Loti Kachur.D., Stout, J. e . Edwards, C.(2012) Classroom Walkthroughs to Improve Teaching and Learning. NY: Eye on Education Alguns exemplos - dimensões Alguns exemplos - fichas (1) Alguns exemplos - fichas (1) O que vamos fazer? Em grupos de 8 vamos elaborar um modelo e plano de supervisão/observação para a Escola. A. A. Podem elencar 1. 2. 3. 4. 5. 6. Objetivos Estratégias Operacionalização (logísticas, registos, etc) Avaliação Etc Levantar as dificuldades esperadas e definir estratégias de superação B. Elaborar um pequeno documento para suportar a apresentação de 8 min ao grupo C. Tempo de realização do trabalho (A+B): 60 min FIM Materiais em http://teip-ucp.webnode.com/ José Lagarto – [email protected]