Nome: _________________________________________ ____________________________ N.º: __________ endereço: ______________________________________________________________ data: __________ Telefone:_________________ E-mail: _________________________________________________________ Colégio PARA QUEM CURSA A 1.a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM 2015 Disciplina: Prova: PoRTUGUÊs desafio nota: Instrução: As questões de números 1 a 5 tomam por base o seguinte fragmento de uma crônica de João Ubaldo Ribeiro (1941-2014): MOTIVOS PARA PÂNICO Como sabemos, existem muitas frases comumente repetidas a cujo uso nos acostumamos tanto que nem observamos nelas patentes absurdos ou disparates. Das mais escutadas nos noticiários, nos últimos dias, têm sido “não há razão para pânico” e “não há motivo para pânico”, ambas aludindo à famosa gripe suína de que tanto se fala. Todo mundo as ouve e creio que a maioria concorda sem pensar e sem notar que se trata de assertivas tão asnáticas quanto, por exemplo, a antiga exigência de que o postulante a certos benefícios públicos estivesse “vivo e sadio”, como se um defunto pudesse estar sadio. Ou a que apareceu num comercial da Petrobras em homenagem aos seus trabalhadores, que não sei se ainda está sendo veiculado. Nele, os trabalhadores “encaram de frente” grandes desafios, como se alguém pudesse encarar alguma coisa senão de frente mesmo, a não ser que o cruel destino lhe haja posto a cara no traseiro. Em rigor, as frases não se equivalem e é necessário examiná-las separadamente, se se desejar enxergar as inanidades que formulam. No primeiro caso, pois o pânico é uma reação irracional, comete-se uma contradição em termos mais que óbvia. Ninguém pode ter ou deixar de ter razão para pânico, porque não é possível haver razão em algo que por definição requer ausência de razão. Então, ao repetir solenemente que não há razão para pânico, os noticiários e notas de esclarecimento (e nós também) estão dizendo uma novidade semelhante a “água é um líquido” ou “a comida vai para o estômago”. Se as palavras pudessem protestar, certamente Pânico escreveria para as redações, perguntando ofendidíssimo desde quando ele precisa de razão. Nunca há uma razão para o pânico. A segunda frase nega uma verdade evidente. É também mais do que claro que não existe pânico sem motivo, ou seja, o freguês entra em pânico porque algo o motivou, independentemente de sua vontade, a entrar na desagradabilíssima sensação de pânico. Ninguém, que eu saiba, olha assim para a mulher e diz “mulher, acho que vou entrar em pânico hoje à tarde” e, quando a mulher pergunta por que, diz que é para quebrar a monotonia. (João Ubaldo Ribeiro. Motivos para pânico. O Estado de S.Paulo, 17, maio.2009.) QUESTÃO 1 Como é característico da crônica jornalística, João Ubaldo Ribeiro focaliza assuntos do cotidiano com muito bom humor, mesclando em seu discurso palavras e expressões coloquiais. Um exemplo é asnáticas, que aparece em “assertivas tão asnáticas quanto”, e outro, o substantivo OBJETIVO 1 PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE freguês, empregado em “o freguês entra em pânico”. Caso o objetivo do autor nessas passagens deixasse de ser irônico e se tornasse mais formal, as palavras adequadas para substituir, respectivamente, asnáticas e freguês seriam: a) estúpidas e panaca. b) asininas e bestalhão. c) intrigantes e sujeito. d) estranhas e cara. e) disparatadas e indivíduo. RESOLUÇÃO A expressão assertivas asnáticas significa “afirmações disparatadas, idiotas, desarrazoadas”; a palavra freguês, no texto, pode ser substituída por sujeito ou indivíduo. Resposta: E QUESTÃO 2 Embora o autor afirme, no fragmento citado, que os significados de razão e motivo são diferentes nas frases mencionadas, há numerosos contextos em que essas duas palavras podem ser indiferentemente utilizadas, sem alteração relevante do significado das frases. Baseado neste comentário, assinale a única alternativa em que a palavra motivo não pode substituir a palavra razão, já que nesse caso haveria uma grande mudança do sentido. a) Qual a razão de tamanha mudança? b) Ele perdeu a razão ao sentir aquele amor tão forte. c) A razão de sua renúncia foi a chegada de seu irmão. d) Ninguém descobriu a razão de sua morte. e) Que razões alegou para o pedido de divórcio? RESOLUÇÃO Na frase da alternativa b, razão significa “discernimento, bom senso, juízo”. Resposta: B QUESTÃO 3 O autor escreve, no penúltimo período do segundo parágrafo, a palavra Pânico com inicial maiúscula. O emprego da inicial maiúscula, neste caso, se deve a) ao fato de ser uma metáfora que se refere ao deus Pã, protetor de rebanhos e pastores. b) à necessidade de enfatizar que há diferenças entre diversos tipos de pânico. c) ao emprego da palavra com base no recurso da personificação ou prosopopeia. d) à necessidade de diferençar os significados de “razão” e “motivo”. e) para alertar sobre o grande perigo que representaria o pânico sem motivo. RESOLUÇÃO A prosopopeia ou personificação é evidente na situação em que o autor imagina “Pânico” escrevendo cartas às redações de jornais. Resposta: C OBJETIVO 2 PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE QUESTÃO 4 “Então, ao repetir solenemente que não há razão para pânico, os noticiários e notas de esclarecimento (e nós também) estão dizendo uma novidade semelhante a ‘água é um líquido’ ou ‘a comida vai para o estômago’.” Neste período, no tom bem humorado que o autor imprime à crônica, a palavra novidade assume um sentido contrário ao que apresenta normalmente. Essa alteração de sentido, em função de um contexto habilmente construído pelo cronista, caracteriza o recurso estilístico denominado a) ironia. b) pleonasmo. c) eufemismo. d) antítese. e) hipérbole. RESOLUÇÃO A ironia consiste em afirmar o oposto do que se dá a entender. Resposta: A QUESTÃO 5 Para o narrador, não notamos os verdadeiros absurdos em asserções como as que ele comenta, porque a) não temos hábito de leitura e interpretação de textos. b) não nos sentimos capazes de negar verdades evidentes. c) quase todas as frases assertivas do idioma são “asnáticas”. d) costumamos ouvi-las tantas vezes, que nem notamos tais absurdos. e) essas frases aparecem em propagandas oficiais. RESOLUÇÃO A resposta encontra-se na primeira frase do texto. Resposta: D Texto para a questão 6. FITOTERÁPICOS E O MITO DO NATURAL ‘Por ser um extrato 100% natural, não apresenta efeitos colaterais’ – essa é uma das frases mais encontradas nas bulas ou textos referentes aos medicamentos fitoterápicos: aqueles medicamentos feitos exclusivamente a partir de espécies vegetais, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em alguns casos, encontra-se ‘como é um produto natural, apresenta baixo índice de efeitos colaterais e grande segurança para o usuário’. Infelizmente, trata-se do mais perigoso mito quando o assunto tratado é fitoterápicos. (...) Quando uma substância tem atividade num ser vivo, pouco importa ao organismo se ela é sintetizada no laboratório ou extraída de uma planta. Não existe diferença, em nível molecular, quando ela atua no organismo de qualquer ser vivo. Os efeitos colaterais são os efeitos indesejados, aqueles que aparecem por ação do fármaco em outro ‘setor’, com uma intensidade que varia conforme a especificidade da substância. (...) De acordo com Fernando Batista da Costa, do Laboratório de Farmacognosia e Princípios Ativos Naturais da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, USP, ‘no Brasil, o medicamento fitoterápico é um medicamento tal e qual o alopático industrializado (sintético), em todos os aspectos éticos e funcionais, diferindo-se apenas quanto à fonte dos princípios ativos’. (Disponível em: <http://www.comciencia.br/reportagens/farmacos/farma14.htm>. Acesso em: 26, ago. 2015.) OBJETIVO 3 PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE QUESTÃO 6 De acordo com o texto, “princípios ativos” são a) substâncias químicas ativas, sintéticas ou naturais, presentes em medicamentos. b) materiais a partir dos quais se extraem ou sintetizam as substâncias dos medicamentos. c) substâncias químicas naturais presentes exclusivamente nos medicamentos fitoterápicos. d) todas as substâncias utilizadas no preparo dos medicamentos homeopáticos. e) na maioria compostos inorgânicos. RESOLUÇÃO De acordo com o texto, “princípios ativos” são “substâncias químicas ativas, sintéticas ou naturais, presentes em medicamentos”. Resposta: A Texto para a questão 7. “(...) O diminutivo é uma maneira ao mesmo tempo afetuosa e precavida de usar a linguagem. Afetuosa porque geralmente o usamos para designar o que é agradável, aquelas coisas tão afáveis que se deixam diminuir sem perder o sentido. E precavida porque também o usamos para desarmar certas palavras que, na sua forma original, são ameaçadoras demais. (...)” (Luis Fernando Veríssimo. Diminutivos. Comédia da vida privada. 101 crônicas escolhidas. Porto Alegre: LP&M, 1994.) QUESTÃO 7 (FUVEST) – A alternativa inteiramente de acordo com a definição do autor sobre diminutivos é: a) O iogurtinho que vale por um bifinho. b) Ser brotinho é sorrir dos homens e rir interminavelmente das mulheres. c) "Gosto muito de te ver, Leãozinho." d) Essa menininha é terrível! e) Vamos bater um papinho. RESOLUÇÃO O diminutivo “Leãozinho” é, ao mesmo tempo, “afetuoso” e “precavido”, nos termos do texto. Com efeito, o diminutivo “desarma” a palavra “leão”, que é daquelas palavras “ameaçadoras demais” em sua “forma original”; além disso, trata o animal em questão com o afeto que se espera, no contexto da frase apresentada (“gosto muito de te ver”), extraída de uma canção de Caetano Veloso. Resposta: C OBJETIVO 4 PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE QUESTÃO 8 Assinale a alternativa em que a comparação, extraída de contos de Guimarães Rosa, não foi empregada: a) “... e muita gente rodeando uma rapariga bonita, em pranto, com grandes olhos pretos que pareciam os de uma veadinha acuada em campo aberto.” (A volta do marido pródigo) b) “... os cavalos gingam bovinamente.” (O burrinho pedrês) c) “A boiada vai como um navio.” (idem) d) “... tudo estralejando que nem um fim de queimada, quando há moitas de taboca fina fazendo ilhas no capinzal.” (idem) e) “... mas este homem deve de ser ruim feito cascavel barreada em buraco, porque está variando que faz e acontece ...” (“A hora e vez de Augusto Matraga”) RESOLUÇÃO Na alternativa apontada, trata-se de metáfora, não há emprego de nexo comparativo. Resposta: B Texto para as questões de 9 a 11. DÍVIDA CRUEL ‘Que teremos de pagar por tanta beleza?’, perguntou o poeta Ezra Pound a respeito de Veneza. Pound, que morou e morreu por lá, sabia a resposta: há ‘acqua alta’, a água que sobe um pouco todo ano, há séculos, e, um dia – até 2100, dizem os apocalípticos –, acabará por submergir a cidade. Nesse caso, Veneza estará pagando pela ousadia de seus arquitetos de construir uma cidade que, na sua imodéstia, podia competir com a inspiração divina. Mas, no caso do Rio, a beleza se originou dessa própria inspiração dita divina. Ou terão sido os homens os responsáveis pelo recorte da baía, o gigante de pedra, o traçado das areias, a onipresença do verde? E, sendo assim, por que teríamos de pagar? A não ser que fosse por isso mesmo – ___________, embora não soubéssemos, previa-se uma espécie de pedágio pelos séculos em que tivemos o Rio para nós. Pode ser também que nosso crime seja o de não termos cuidado dessa beleza como deveríamos. Fomos soberbos com suas matas e imprevidentes com suas encostas, impermeabilizamos seu chão e aprisionamos suas águas. ___________ o Rio, que, nos séculos 17 e 18, tomou brejos, pântanos e alagadiços, não consegue conter a água que cai do céu? Mas, também nesse caso, ____________ a culpa acumulada durante várias gerações teria de ser expiada justamente na nossa vez? Há cem anos se sabe que inundações são inexoráveis na zona do Maracanã, na lagoa Rodrigo de Freitas, no Jardim Botânico. Em jovem, eu próprio já atravessei a praça da Bandeira e os largos da Lapa e do Machado com água pela cintura. E a cidade, que começou a subir os morros em 1565, não se preparou para quando os morros resolvessem deslizar em direção a ela. Apenas no último meio século, tivemos 1966, 1967, 1988, 1996 e, agora, 2010. Chega de pagar. (Ruy Castro. Dívida Cruel. Folha de S.Paulo. São Paulo, 7 abril 2010. Adpatado.) OBJETIVO 5 PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE QUESTÃO 9 Assinale a alternativa que, respectivamente, completa as lacunas do texto. a) porque, por que, por que. b) porque, por quê, por quê. c) por que, por quê, por quê. d) por quê, por que, por que. e) por quê, por quê, porque. RESOLUÇÃO Utiliza-se porque para indicar causa ou explicação (equivale a pois, já que, como) e por que em frases interrogativas diretas ou indiretas (podendo-se, nessas frases, acrescentar depois do que as palavras motivo ou razão). Resposta: A QUESTÃO 10 Quando alguém faz uma pergunta retórica, o objetivo não é obter uma resposta, mas fazer o ouvinte concordar, discordar ou pensar sobre algo. No texto “Dívida cruel”, o autor só não utiliza perguntas retóricas como um recurso para a) iniciar o texto. b) construir a argumentação do desenvolvimento. c) estabelecer relações com outros textos (intertextualidade). d) exprimir diferentes pontos de vista. e) apresentar sugestões. RESOLUÇÃO: O texto inicia-se por uma pergunta retórica (pois seu autor conhecia a resposta, não esperava por ela) que estabelece intertextualidade em sua referência ao poeta Ezra Pound. No decorrer do desenvolvimento, as perguntas retóricas auxiliam na construção argumentativa e também dão expressão a diferentes pontos de vista, como no terceiro parágrafo. Todavia, não há sugestões apresentadas por meio de perguntas retóricas. Resposta: E QUESTÃO 11 Personificação ou prosopopeia é a atribuição a seres inanimados de caracteres próprios de seres animados. Assinale a alternativa em que esteja presente essa figura de linguagem. a) “Mas, no caso do Rio, a beleza se originou dessa própria inspiração dita divina.” b) “Há cem anos se sabe que inundações são inexoráveis na zona do Maracanã, na lagoa Rodrigo de Freitas, no Jardim Botânico.” c) “E a cidade, que começou a subir os morros em 1565, não se preparou para quando os morros resolvessem deslizar em direção a ela.” d) “Em jovem, eu próprio já atravessei a praça da Bandeira e os largos da Lapa e do Machado com água pela cintura.” e) “Apenas no último meio século, tivemos 1966, 1967, 1988, 1996 e, agora, 2010.” RESOLUÇÃO Tanto cidade quanto morros estão personificados na alternativa c, pois à cidade se atribuem as ações de “subir os morros” e preparar-se, e a morros a resolução de deslizar. Resposta: C OBJETIVO 6 PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE Texto para as questões de 12 a 15. UM TEMPO PARA PENSAR E UM TEMPO PARA CONCLUIR Parece lógico: para tomar uma decisão certeira, é preciso pesar prós e contras e, eventualmente, entender as motivações (mais ou menos ocultas) das escolhas possíveis. Depois disso, a gente decide direito. (...) Tudo bem, admitamos que nem sempre o tempo para pensar e compreender seja útil para concluir e agir. Mas alguém perguntará: sem tempo para pensar e compreender, como e em nome de quais argumentos tomaríamos nossas decisões? (...) O balanço é previsível: há situações em que a ausência de um tempo para pensar leva ao desastre e outras em que, ao contrário, desastroso é o tempo para pensar. (...) As decisões tomadas num piscar de olhos não são irracionais ou “inspiradas”, elas se servem de informações complexas, que são recebidas e processadas sem que o sujeito se dê conta disso. Em suma, existe um tempo para pensar que é longo, consciente e, sobretudo, procrastinador. E existe um outro tipo de tempo para pensar, que é rápido, encoraja a ação e não é consciente. (...) O diabo é que, frequentemente, quem quer encontrar argumentos que autorizem todas as suas escolhas transforma a vida numa série de extenuantes reflexões preliminares. Em resumo, parodiando Hamlet, o tempo para pensar nos torna, às vezes, um pouco covardes. (Contardo Calligaris. Um tempo para pensar e um tempo para concluir. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 jul. 2005.) QUESTÃO 12 Assinale a alternativa que apresente apenas termos ou expressões de registro linguístico (culto, coloquial, gíria etc.) diferente do que se encontra no restante do texto: a) desastroso, a gente, “inspiradas”, procrastinador. b) a gente, tudo bem, num piscar de olhos, o diabo é que. c) certeira, sujeito, parodiando, tudo bem. d) covardes, prós e contras, num piscar de olhos. e) sujeito, em suma, o diabo é que, extenuantes. RESOLUÇÃO Na alternativa b, todas as expressões são coloquiais, diferentemente do que predomina no texto. Resposta: B OBJETIVO 7 PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE QUESTÃO 13 “As decisões tomadas num piscar de olhos não são irracionais ou ‘inspiradas’ ...” O emprego das aspas no termo inspiradas ocorre pelo mesmo motivo que em: a) Sem falar no uso da própria função legislativa para obter vantagens políticas e pecuniárias, como se vê agora com o escândalo do “mensalão”. b) Antônio Damásio, em “O Erro de Descartes”, descreve sujeitos que se perdem nos argumentos que justificam suas hesitações. c) O guatemalteco José Rubén Zamora reclama que em seu país a democracia foi substituída por uma “cleptoditadura”. d) A Constituição do país afirma que “todo o poder emana do povo e em seu nome será exercido”. e) Os países menos desenvolvidos, isto é, “marginais”, terão de fazer um esforço suplementar para enfrentar a crise. RESOLUÇÃO No enunciado como na alternativa e, usam-se aspas para marcar a distância que o enunciador mantém em relação à denominação comumente utilizada. Resposta: E QUESTÃO 14 Segundo o texto, o tempo para pensar é “procrastinador” quando a) dispensa longas ponderações. b) incapacita a pessoa para a ação. c) ajuda a decidir. d) provoca “extenuantes reflexões preliminares”. e) justifica a urgência de chegar a uma decisão. RESOLUÇÃO Procrastinador é o que adia, demora, posterga. Resposta: D QUESTÃO 15 Em “que são recebidas e processadas sem que o sujeito se dê conta disso”, a locução conjuntiva sem que é a) concessiva, podendo ser substituída por embora: embora o sujeito não se dê conta disso. b) causal, podendo ser substituída por porque: porque o sujeito não se dá conta disso. c) adversativa, podendo ser substituída por mas: mas o sujeito não se dá conta disso. d) final, podendo ser substituída por para que: para que o sujeito se dê conta disso. e) condicional, podendo ser substituída por desde que: desde que o sujeito não se dê conta disso. RESOLUÇÃO A locução é concessiva porque constitui uma oposição ao fato anterior sem, no entanto, invalidá-lo. Resposta: A OBJETIVO 8 PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE