1 A importância do fortalecimento da musculatura estabilizadora da coluna vertebral na prevenção e no tratamento das lombalgias Messias Pereira de Oliveira1 E-mail: [email protected] Allison Gustavo Braz2 E-mail: [email protected] Pós Graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase nas Terapias Manuais – Faculdade Ávila Resumo A dor lombar é um problema de saúde pública que afeta cerca de 80% da população mundial segundo a Organização Mundial de Saúde. Dentre os fatores apontados como desencadeadores citam-se as alterações músculos esqueléticas resultante do descondicionameto físico por desuso. Objetivos: verificar se o fortalecimento da musculatura estabilizadora e protetora da coluna vertebral auxiliana prevenção e tratamento de distúrbios álgicos, e realizar um levantamento bibliográfico, realizando um estudo minucioso com escopo de adquirir conhecimentos e organizá-los de forma clara. Como recurso metodológico foi utilizadaa revisão de literatura sobre o tema proposto, como a consulta de livros, periódicos, sites científicos, entre outros, com o intuitotão somente de reunir pontos importantes sobre a problemática que afeta grande parte da população. Resultado: foram pré-selecionado 73 artigos dos quais após analise aproveitaram-se apenas 33. Conclusão: como consequência de vícios posturais e o sedentarismo, ocorre o enfraquecimento da musculatura responsável pela estabilização da coluna vertebral. Hoje existem várias técnicas presentes para o tratamento, auxiliando no fortalecimento e alongamento muscular que serão descritassucintamente no presente artigo, sendo apontadas as mais empregadas na atualidade. Palavras-chave: Lombalgia; Pilates; Estabilização Segmentar. 1.Introdução Tendo em vista o grande número de pacientes queixosos de dor na coluna vertebral e dos sintomasapresentados estarem quase sempre associados à fraqueza da musculatura responsável pela estabilização vertebral e estilo de vida sedentário, é muito importante reforçara ideia da prática de exercícios específicos e direcionadoscomo recurso preventivo e tratamento dos transtornos clínicos. Ferreira e colaboradores (2011) apresentaram uma estimativa de que 70% a 85% da população apresentarão no decorrer de sua vida algum quadro álgico na região lombar, ficando atribuído tal fato às modificações corporais que o individuo passa ao decorrer dos anos, ao desgaste natural dos componentes de sustentação da coluna, que altera a anatomia e a fisiologia. Entretanto, as dores nas costas não decorrem sempre de doenças específicas ou da senilidade, mais sim de um conjunto de causas que associa fatores como: raça, idade, sexo, escolaridade, fatores comportamentais, fumo, baixa atividade física, trabalho físico extenuante, posturas viciosas, movimentos repetitivos, sedentarismo e obesidade. 1 Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase nas Terapias Manuais 2 Fisioterapeuta,Mestre em Engenhari aBiomédica 2 “A dor lombar tornou-se um dos problemas mais comuns nas sociedades industrializadas, afetando 80% das pessoas e é a causa mais frequente de limitação física em indivíduos com menos de 45 anos” (COSTA e PALMA, 2005). A musculatura tem um papel de proteger as estruturas da coluna vertebral, sendo que essa função em muitos casos se encontra comprometida pela hipotonia dos músculos responsáveis pela estabilidade, proveniente do desuso ou uso inadequado dessa musculatura, por posições viciosas e postura inadequada, causando algias (COSTA e PALMA, 2005). A importância da participação da musculatura abdominal e torácica no suporte da coluna tem sido verificada que 30 a 50% das pressões exercidas sobre os discos lombares e torácicos poderiam ser diminuídas pelo enrijecimento dos músculos estabilizadores abdominais e torácicos. Os músculos abdominais diminuem a tensão de rotação e inclinação e de cisalhamento na coluna lombar, protegendo a medula espinhal lombar (IKEDO e TREVISAN, 1998). Os movimentos de tronco e a manutenção da postura necessitam de uma ação muscular compatível com a necessidade diária, e os músculos eretores da coluna asseguram o posicionamento correto do tronco. Ainda segundo estudos, indivíduos com problema na região lombar apresentam força reduzida da musculatura e isto se deve ao desuso e o descondicionamento relacionado à dor. A região lombar tem como função primordial a acomodação de cargas decorrentes do peso corporal, da ação muscular e das forças aplicadas externamente. Esta região deve desempenhar tal objetivo com a característica de ser forte e rígida, especialmente quando permanece sob demanda de carga para manter as relações anatômicas intervertebrais e proteger os elementos neurais. Em contraposição, ela deve ser flexível para permitir o movimento. A capacidade de envolver essas duas funções é adquirida através de mecanismos que garantem a manutenção do alinhamento vertebral. Quando estes mecanismos se encontram em desequilíbrio, é produzida a instabilidade lombar, que terá como principal consequência a dor (ALMEIDA et al. 2006). A prática de exercíciosvoltados para a estabilização segmentar é apontada como um dos tratamentos mais eficientes para as disfunções na coluna, isso tanto a longo quanto em curto prazo. Os exercícios propostos por Joshep Pilates têm se mostrado um recursoeficaz e seguem os princípios como contração dos músculos multífidos e transverso do abdômen associados à respiração (SILVA e MANNRICH, 2009). Durante a elaboração do presente artigo foi possível observar a escassez de estudos sobre esta problemática. Isso talvez se atribua ao fato de se tratar de um assunto relativamente novo, tal como emprego do método pilates e a estabilização segmentar. Este artigo tem por escopo discorrer sobre a real importância do fortalecimento muscular dos músculos responsáveis pela estabilização e proteção da coluna vertebral e os benefícios que este fortalecimento traz na prevenção de algias lombares. 2. Fundamentação Teórica 2.1Cinesiologia e biomecânica da coluna lombar 2.2 Estrutura Óssea Na região lombar possuímos cinco vértebras lombares que formam a curvatura côncava lombar na parte posterior. Ela se desenvolve em resposta ao apoio de peso que ocorre quando a criança começa a ficar de pé e a caminhar, e sobre a influência do posicionamento pélvico devido a uma tensão que o músculo iliopsoas adquire com o desenvolvimento humano (MOREIRA e RUSSO, 2005). 3 2.3 Estrutura Muscular O músculo desempenha importante papel protetor das estruturas passivas da coluna vertebral. A hipotonicidade proveniente do desuso, a permanência prolongada em determinadas posições ou mesmo a fadiga pelo gesto repetitivo, causam uma transferência excessiva de carga a essas estruturas, podendo provocar a dor. 2.3.1 Músculo eretor da espinha Os músculos responsáveis por manter a espinha ereta são: o músculo iliocostal, longuíssimo e espinhal, responsáveis por manter o dorso com as curvaturas adequadas e, portanto, a postura. Os músculos do tronco são divididos em dois grupos: os músculos profundos, que são os oblíquos internos, o transverso abdominal e os multífidos; e os músculos superficiais, que são os oblíquos externos, os eretores espinhais e o reto abdominal. Todas essas musculaturas, de uma forma geral, contribuem para o suporte da coluna vertebral. Porém, os músculos abdominais possuem um importante papel na estabilização da coluna lombar (GOUVEIA, 2008). Os músculos do tronco são categorizados em dois grupos funcionais: os músculos locais e os globais. Os músculos globais são os responsáveis por gerar os torques necessários para as movimentações da coluna e tronco, controlar sua orientação, balancear as cargas externas e as transferir do tórax a pelve. Sabe-se ainda que os ditos músculos locais controlam a rigidez e a relação intervertebral, além da postura dos segmentos lombares, apesar de não serem efetivos no controle da orientação vertebral (OLIVEIRA et al., 2009). Figura 1 - Músculos do Dorso - Vista Posterior (Camada Intermédia). Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 4 Figura 2 - Músculos do Dorso - Vista Posterior (Camada Profunda). Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 2.3.2. Músculos Multífidos Os músculos multífidos lombares se localizam de forma ascendente a partir do dorso do sacro até as vértebras torácicas e cervicais, sendo seu papel, promover a estabilização vertebral independente da posição da coluna vertebral. Os multífidos possuem fibras mistas, porém até 62% é de fibras Tipo I ou lentas, sendo mais resistentes à fadiga para manutenção da postura por longos períodos. Eles apresentam uma série de fascículos que se situam entre os processos espinhosos, lâminas e apófises transversas posicionando-se medialmente e posteriormente, e estão em íntimo contato com um grupo de músculos menores (interespinhais, rotadores curtos e intertransversos), sendo o principal músculo estabilizador capaz de proporcionar a rotação posterior da vértebra no plano sagital (MENEZES et al. 2011). Os multífidos são músculos pequenos, com pouca vantagem mecânica, com predomínio de fibras estabilizadoras do tipo I, e são responsáveis pela desaceleração segmentar durante movimentos funcionais. O músculo transverso do abdome atua por mecanismo de feedback. O psoas, quando inibido, compromete todo o sistema estabilizador, pois há uma inibição recíproca do glúteo máximo, dos multífidos, do eretor da espinha, do oblíquo interno e do transverso do abdome. A contração tônica das fibras do músculo transverso eleva a rigidez do tronco e pressão intraabdominal, com a assistência dos multífidos (SANTOS e FREITAS 2010). 5 Figura 3 - Músculos do Dorso - Vista Anterior (Camada Superficial). Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 2.3.3. Transverso do abdômen O transverso do abdômen e os músculos profundos lombares são preferencialmente afetados na presença de lombalgia, dor lombar crônica e instabilidade. Essa musculatura tem um papel importante na antecipação prévia à execução de movimentos gerais, ativando-se para evitar perturbações posturais (FRAÇA, et al.2008) O músculo transverso do abdômen é localizado profundamente e possui inserções na fáscia tóraco-lombar, na bainha do reto do abdômen, no diafragma, na crista ilíaca e nas seis superfícies costais inferiores. Por conta das suas características anatômicas, bem como a distribuição de seus tipos de fibras, sua relação com os sistemas faciais, sua localização profunda e sua possível atividade contra as forças gravitacionais durante a postura estática e a marcha, possui uma participação nos movimentos, sendo um músculo preferencialmente estabilizador da coluna lombar (GOUVEIA, 2008). 2.4. Biomecânica da coluna lombar A coluna lombar tem por função proporcionar maior apoio e suporte para a parte superior do corpo. As vértebras lombares são maiores, o que facilita no apoio desse peso adicional. A configuração das vértebras e a forma das facetas articulares limitam a quantidade de flexão, extensão, flexão lateral e rotação produzida a cada nível. Na região lombossacra é onde ocorre o maior grau de flexão de tronco, ou seja, 15% a 70% ocorre entre L4-L5. O restante das vértebras são responsáveis por 5% a 10% da flexão de tronco, devido a anatomia das facetas articulares e 6 da região lombar se encontrar mais limitada quanto a extensão, sendoo grau de rotação da coluna lombar mínimo (JUNIOR, 2006). A biomecânica vertebral segundo as Leis de Fryette: Quando uma vértebra, ou um grupo de vértebras está em flexão facilitada para realizar uma rotação de um lado, a vértebra, ou o grupo de vértebras, é obrigada a realizar uma látero-flexão do lado oposto. Em contra partida, quando as vértebrasencontram-se em estado de flexão ou extensão para formar uma látero-flexão de um lado, esta vértebra ou esse grupo vertebral é obrigado a realizar primeiro uma rotação para o mesmo lado (RICARD, 2001). 3. Estabilidade A estabilidade é definida como a habilidade para deslocar e manter a integridade da estrutura, e tem como objetivo proporcionar aos indivíduos: força, potência, controle neuromuscular eficiente e de forma antecipatória nos músculos da zona neutra. É o local em que se situa o centro de gravidade, e tem início todos os movimentos corporais, permitindo aceleração, desaceleração e estabilização dinâmica durante movimentos funcionais (SANTOS e FREITAS, 2010). De acordo Oliveira e colaboradores (2009), coma musculatura lombar mais enrijecida o músculo apresentará melhor capacidade de armazenamento de energia elástica, criando uma maior estabilidade lombar, evitando assim, desordens que desencadeiam quadros álgicos. Porém, vale ressaltar que esta rigidez deve ser adequada para que não ocorra restrição de movimento. Na coluna vertebral, as forças compressivas provocadas pela ação muscular nas articulações e também a tensão gerada em suas estruturas passivas aumentam a rigidez, propiciando maior estabilidade. A musculatura lombar tem a função de estabilizar todo o segmento lombar, contudo o músculo multífido é capaz de fornecer rigidez e controle de movimento na zona neutra (FRAÇA, et al. 2008). A região lombar faz parte do complexo lombo-pélvico, descrito na literatura como “centro”, uma denominação decorrente do fato de que é nesta área que fica posicionado o centro de gravidade e onde a maioria dos movimentos se inicia. O centro é constituído por uma cinta muscular que trabalha para estabilizar a coluna vertebral e o tronco, com ou sem movimento de membros. É por isso que o fortalecimento destes músculos e o trabalho associado com musculatura abdominal e as extremidades superior e inferior leva a prevenção e reabilitação de desordens musculoesqueléticas (REINEHR e colaboradores 2008). 3.1. Controle de tronco O tronco tem como função promover estabilidade e mobilidade para que as atividades funcionais ocorram. Portanto a manutenção do equilíbrio e as transferências de peso ou qualquer outra atividade funcional torna-se impossível sem o controle de tronco. Os movimentos do tronco e do pescoço influenciam no tônus dos membros e vice-versa;essa função depende, entre outras coisas, do movimento (FERNANDES, RAMOS, CASALIS E HEBERT, 2007). O controle neuromuscular depende da ação coordenada de respostas motoras conscientes e inconscientes, utilizando vias de alça fechada (feedback) e de alça aberta (feedforward). Na verdade eles são ajustes posturais antecipatórios e respostas musculares reflexas (WILLSON et al., 2005). Esses ajustes posturais são movimentos preparatórios do tronco que ocorrem, por exemplo, antes dos movimentos dos membros (SANTOS e FREITAS, 2010). Sabe-se que o controle postural é mantido através da orientação de inputs de sistemas somatossensoriais, visuais e vestibulares. Quanto mais específica a informação sensorial e mais rápida ela for fornecida ao indivíduo, maior será o reaprendizado motor. O biofeedback é 7 utilizado a fim de melhorar esta aprendizagem através dos sistemas exteroceptivos que podem substituir os sinais proprioceptivos inadequados e melhorar o controle motor voluntário (TRIPOLI, OBERG e LIMA, 2008). 4. Distúrbio na coluna lombar Lombalgia é uma das queixas dolorosas mais frequentes na prática médica. Aproximadamente 80% das pessoas experimentam dor na região lombar ao menos em uma ocasião ao longo da vida. As principais causas de dor lombar são as mecano-posturais ou degenerativas. De acordo com Siqueira, et al. (2008) as dores na coluna vertebral estão relacionadas também com a atividade profissional desempenhada, pois algumas atividades laborais exigem muito do sistema musculoesquelético, com movimentos repetitivos de membros superiores, manutenção da postura estática e dinâmica por tempo prolongado, e principalmente movimentos que sobrecarregam a coluna vertebral. Essa sintomatologia vem interferindo na qualidade de vida dos pacientes e podendo causar até limitações de movimento, dependendo do grau de acometimento. 4.1. Fisiopatologia A dor constante devido à liberação de substâncias irritantes, distensão tissular, a limitação na mobilidade devido ao edema nos tecidos e a proteção muscular reflexa, são semelhantes ao que ocorrem nos membros. Sem estabilização adequada da coluna, a contração da musculatura das cinturas irá transmitir forças proximamente e provocar movimentos da coluna que colocarão sobrecargas excessivas na estabilização da pelve e coluna lombar pelos músculos abdominais (KISNER e COLBY 1998). A instabilidade provocada pelo desequilíbrio entre os músculos extensores e flexores de tronco é um forte indício para o desenvolvimento de distúrbios da coluna lombar. Há evidências em estudos que apontam a inclusão de exercícios voltados para o fortalecimento dos músculos estabilizadores nos programas de prevenção e reabilitação da dor na região da coluna lombar (KOLYNIAK, CAVALCANTI e AOKI, 2004). A dificuldade de prevenção e tratamento da lombalgia é devido à sua etiologia ser multifatorial e também ao fato de que muitas de suas causas ainda permanecem desconhecidas. Frequentemente, a lombalgia esta associada ao sedentarismo, sendo considerada uma das mais comuns doenças hipocinéticas (KOLYNIAK, et al. 2004). Definindo a instabilidade a partir de uma perspectiva biomecânica, como uma perda de rigidez na coluna vertebral e a quantidade de movimento dentro de um sistema em relação a uma carga aplicada à estrutura, a perda de integridaderesultaria em falta de estabilidade da colunase os sistemas de controle muscular e neural foremincapazes de se compensar adequadamente. A capacidade dopaciente para manter uma coordenação eficaz entre estes sistemas permitem que parem de funcionar sem a tensão devida sobre os tecidos do corpo (BEAZELL, MULLINS e GRINDASTAFF, 2010). 5. Tratamento A associação da prática de atividade físicacom o intuito do fortalecimento da musculatura profunda do troco, através de exercícios resistidos com a redução de sintomas álgicos pode ser explicada, pelo fato de que, contrações musculares fortes ativam os receptores de tensão do músculo, cujas aferências nervosas provocam a liberação de opióides endógenos, os quais estimulam a liberação de endorfina pela hipófise. Assim, acredita-se que o aumento dos níveis de endorfina ao final do treinamento levaria à redução tanto da dor central como da periférica. Outra hipótese em relação aos sintomas dolorosos está relacionada ao fato dos treinos de força e/ou 8 resistência, teriam papel na estimulação do crescimento dos capilares sanguíneos, o que aperfeiçoaria a oferta de oxigênio, a remoção de resíduos metabólicos algogênicos e promoveria a melhor nutrição do tecido muscular (COURY, MOREIRA e DIAS,2009). O exercício é um dos tratamentos mais eficientes para as disfunções na coluna, isso tanto a longo quanto em curto prazo. Os exercícios propostos por Joshep Pilates tem se mostrado os mais eficientes e seguem os princípios como contração dos músculos multífidos e transverso do abdômen associado à respiração (SILVA e MANNRICH, 2009). As literaturas nos apontam que o método pilates estimula a circulação, melhora o condicionamento físico, auxilia no ganho de flexibilidade, na amplitude de movimento, no alinhamento postural, proporcionando uma melhor consciência corporal e coordenação motora.Tais benefícios ajudariam a prevenir lesões e proporcionam alivio de dores crônicas (SACCO et al., 2006). O método desenvolvido por Joshep Pilates foi criado com o intuito de ganhar flexibilidade geral do corpo e fortalecimento do centro de força e melhorar a postura e coordenação da respiração com os movimentos realizados. O método baseia-se em seis princípios: a respiração, o controle, a concentração, a organização articular, o fluxo de movimento e a precisão. É um método que trabalha com exercícios musculares de baixo impacto tensional, fortalecendo intensamente a musculatura abdominal (BERTOLLA, et al., 2007). 5.1. Estabilização segmentar A estabilidade da cintura pélvica e da coluna lombar tem grande importância no equilíbrio do corpo como um todo. A pelve é o berço do centro de gravidade corporal e todo o peso dos membros superiores, e junto a ela, a coluna lombar, que é a principal região do corpo responsável pela sustentação das cargas ascendentes. Sendo assim, podemos pensar que as sobrecargas impostas nesta região propiciam micro lesões e até mesmo desgaste articular (SANTOS, et al. 2010). Sobre a degeneração gradual das articulações e dos tecidos causada na coluna lombar, decorrentes da instabilidade dos segmentos vertebrais, Panjabi, 1992, redefiniu a instabilidade espinhal em termos da lassidão ao redor da posição neutra do segmento espinhal, chamada de “zona neutra”, região onde há pouca ou nenhuma resistência ao movimento. Esta zona se mostra aumentada quando há injúria e degeneração do disco intervertebral. É diminuída quando há adição de forças musculares na movimentação. Isto tem resultado na maior compreensão sobre a estabilização em um processo dinâmico, que inclui posições estáticas e controle do movimento (SANTOS, 2010). A região denominada de zona neutra permite que os deslocamentos ocorram com o mínimo de existência interna das estruturas ligamentares. Esta tem se mostrado um importante parâmetro clínico, uma vez que parece ser a variável mais sensível na caracterização das instabilidades. Segundo Pereira, et al., (2010)o tratamento por eles apresentado consiste em seis etapas progressivas de exercícios, realizandoa contração isométrica do transverso do abdômen e multífidos, assim como a contração da musculaturado assoalho pélvico, seguindo as seguintes orientações do terapeuta: “puxe o ar - solte - prenda a respiração”;“vagarosamente puxe sua barriga para dentro e segure”; “puxe para cima e para dentro seu esfíncter”. Os resultados demonstram que após seis semanas de exercícios de estabilização segmentar, que consistem na contração da musculatura profunda do tronco, transverso do abdômen e multífidos, houve melhora da dor e capacidade funcional dos indivíduosa eficácia de exercícios específicos para o transversodo abdômen, em comparação a exercícios gerais e terapia manipulativa espinhal em pacientes com dor lombarcrônica tem demostrado melhor resultado. 9 5.2.MétodoPilates O método Pilates, criado por Joseph Hubertus Pilates (1880-1967), foi desenvolvido na década de 1920.Tem como base um conceito denominado de contrologia, ou seja, o controle consciente de todos os movimentos musculares do corpo, trabalhando com a consciência corporal, enfatizando também a flexibilidade.Esse método reforça e alonga a musculatura do tronco, com seu maior foco na região abdominal e pélvica (PERTILE et al. 2011) Alguns profissionais têm utilizado o método de Pilates com o fim terapêutico, de reeducação neuromuscular, atividade funcional e estabilizadora da região lombar-pélvica.Entretanto, os critérios de escolha das variáveis, posição do aluno/paciente, posicionamento das molas que servem para modular a sobrecarga de exercícios, ainda vêm sendo realizada de maneira subjetiva.Vale ressaltar que o conhecimento do torque de resistência que um determinado exercício proporciona é fundamental para se obter bons resultados (SILVA et al, 2009). O método Pilates tem como propósito desenvolver os músculos do powerhouse (abdominais, extensores e flexores do quadril e musculatura profunda da pelve). O pilates tem sido utilizado para diversos fins, tais como: restauração da função articular, estabilização lombopélvica e tratamento da dor lombar, o método pode ser praticado no solo com auxílio de materiais como bolas, faixas elásticase aparelhos diferenciados como o Reformer, o Barrel e o Cadillac (MELO, et al. 2011). Na reabilitação utilizando o método desenvolvido por Pilates para o tratamento da dor lombar, o foco está voltado para o fortalecimento do grupo muscular denominado de powerhouse, visando a estabilização do tronco. O método preconiza esses músculos e tem uma ação única e integrada na direção de um melhor centro de equilíbrio e que esse padrão de ativação pode auxiliar no alívio da dor e no restabelecimento da função muscular dos músculos acometidos (LOSS, et al. 2010). O termo que descreve o controle muscular necessário em torno da coluna lombar para manter a estabilidade funcionalé denominado "Core", foi descrito como uma caixa com os músculos abdominais na parte frontal, paravertebrais, glúteos na posterior e o diafragma como o telhado, piso da musculatura do assoalho pélvico inferior (AKUTHOTA e NADLER, 2004). 5.2.1 Princípios do método O método Pilates incorpora seis princípios fundamentais: centralização, concentração, controle, precisão, respiração e fluxo. O princípio da centralização refere-se ao conceito de que todos os movimentos do ser humano emanam do corpo do centro ou núcleo ou o que Joseph Pilates chamou de a casa de forçado corpo. Os três principais efeitos que os exercícios de Pilates têm são; o seu efeito sobre a postura pélvica, o dealongamento da coluna vertebral e o seu efeito sobre a integridade estrutural da cavidade abdôminopélvica. A soma total desses efeitos é criar o que pode ser chamado de Postura Power house Pilates (MUSCOLINO e CIPRIANI, 2004). 6. Metodologia Este artigo trata-se de uma revisão de literatura das principais técnicas e tratamento empregados na atualidade na reabilitação de pacientes com algias lombares, tendo em vista que esse mal acorrer ou acorrera com 80 % da população em algum período da vida. A pesquisa bibliográfica foi realizada com base em dados da internet, utilizando sites como: Scielo, Bireme, Lilacs entre outros. Também estão sendo usados livros e outros artigos científicos de autores relevantes na área, para a elaboração deste artigo. As palavras chaves empregadas foram as que discorressem sobre o tema: Tratamento Preventivo e Corretivo das Lombalgias Crônicas, Estabilização 10 Lombar, Método Pilates. Após esse processo, obteve-se 73 resultados sendo que apenas as literaturas pertinentes e de fontes fidedignasforam aproveitadas, após analise, apenas 34 literaturas estão presentes no artigo. 7. Resultados e Discussão A revisão foi realizada a fim de reunir elementos textuais para servir de base de estudo para profissionais e alunos esclarecer duvida sobre esse tema entre teorias frequentemente difundidas na literatura para explicar os mecanismos de controle da estabilidade da coluna. Os dados foram obtidos e transcritos de forma clara e que desse uma sequencia logica de pensamentos. A descrição de Costa e Palma, (2005) sobre a importância do fortalecimento da musculatura estabilizadora na prevenção das algias lombares serviu de norte para a elaboração do deste artigo. Todos os autores são unanimes na certeza dos benefícios do treino da musculatura estabilizadora e quanto ao emprego de métodos que auxiliem no tratamento corretivo e preventivo de distúrbios que acometem a coluna lombar. A postura pode ser definida como a posição do corpo no espaço e a disposição relativa de todos os segmentos corporais, formando um arranjo global que estabelece uma relação direta com a força da gravidade na função exercida de forma estática ou dinâmica (HALL e BRODY, 2007). As literaturas demonstram através de seus relatos da prática teórica e clinica a eficácia dos exercícios que envolvem a co-contração da musculatura profunda do tronco a citar principalmente o transverso do abdome e multífido, que quando reabilitados e treinados reduzem a dor e aumentar a capacidade funcional. Os resultados do estudo demonstraram que o uso de exercícios específicos visando a contração da musculatura abdominal profunda em conjunto com o músculo multífido foi efetivo na redução da dor e na incapacidade funcional na lombalgia. O transverso abdominal foi considerado um importante estabilizador da coluna lombar a partir do conhecimento da sua relação com a fáscia tóraco-lombar e a pressão intra-abdominal, e da participação destas na estabilidade lombar. Pesquisas dos músculos abdominais profundos, através de eletromiografia, mostraram que o transverso abdominal é o principal músculo gerador da pressão intra-abdominal. O aumento da pressão no interior do abdome e na tensão da fáscia tóraco-lombar ocorre com a contração do músculo transverso, que resulta em uma diminuição da circunferência abdominal, devido à orientação horizontal das suas fibras. Por meio deste mecanismo, há uma redução na compressão axial e nas forças de cisalhamento e uma transmissão destas em uma área maior, promovendo uma maior estabilidade à coluna. Outros autores ainda relatam a importância dos multífidos e oblíquo interno agindo em cocontração, principalmente na antecipação de cargas aplicadas auxiliam na estabilidade. 8. Conclusão O presente artigoteve por finalidade demonstrar que a prática preventiva e corretiva da reabilitação lombar, por meio de exercícios que promovam o fortalecimento e o alongamento para ganho de flexibilidade na musculatura estabilizadora da coluna, promovendo maior suporte à coluna lombar e consequentemente maior estabilidade nesta região. Artigos recentes têm apontadoque a prática do Pilates e da Estabilização Segmentarpodem trazer solução para as algias lombares, pois as técnicas envolvem em seus princípios a ênfase do fortalecimento do músculo transverso do abdômen e demais musculatura estabilizadora da coluna lombar. 11 O treinamento dos músculos transverso do abdômen e dos multífidos da lombar, cuja principal função é a de prover estabilidade dinâmica, tem sido apontado como uma intervenção eficaz em diminuir a dor e a incapacidade funcional em pacientes com dor lombar aguda e crônica. A recuperação do músculo multífidos não ocorre espontaneamente após o desaparecimento dos sintomas dolorosos e, sim, com um programa de reabilitação adequado desse músculo. O transverso do abdômen é o mais importante entre os músculos abdominais na manutenção da estabilidade vertebral. Ele atua para aumentar a pressão intra-abdominal, fornecer estabilização dinâmica contra forças de rotação e translação na coluna lombar e proporcionar eficiência neuromuscular ideal para todo o complexo lombo-pelve-quadril. Os exercícios que envolvem a co-contração da musculatura profunda do tronco, transverso do abdômen e multífidotem por finalidade reduzir a dor e aumentar a capacidade funcional.Tais achadosdemonstraram que independente da perda da integridade da estabilização lombar, os subsistemas ativo e neural podem ter um importante papel em promover a estabilidade dinâmica da coluna lombar e assim, melhorar as disfunções e dores da região lombar. Referências AKUTHOTA, Venu. NADLER, Scott F. Core Strengthening. Arch Phys Med Rehabil.v.85, n. 3, p.8692.2004.Disponivel em: < http://www.alexandrelevangelista.com.br/wp-content/uploads/2009/09/treinamento-deforca-para-os-musculos-do-core2.pdf>. Acesso em: 17 Ago 2012. ALMEIDA, C.C.V.BARBOSA, C.G.D. ARAUJO, A.R. BRAGA, N.H.M. 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