EFETIVAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS: O PAPEL DO MUNICÍPIO: - CONSELHOS & FUNDOS Públio Caio Bessa Cyrino Procurador de Justiça/AM O MUNICÍPIO NO ECA RESPONSÁVEIS PELA POLÍTICA DE ATENDIMENTO Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e nãogovernamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Entes Políticos União Estado Município Entes Não-Políticos SOCIEDADE CIVIL PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS Art. 204, CF: Descentralização Político – Administrativa Participação popular na formulação e controle das políticas DIRETRIZES DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO NO ECA Art. 88. São diretrizes da política de atendimento: I - municipalização do atendimento; II - criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais; III - criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização político-administrativa; IV - manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente; MUNICIPALIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA PARA FORMULAÇÃO, EXECUÇÃO E CONTROLE DAS POLÍTICAS. REAL SIGNIFICADO DE MUNICIPALIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA O QUE SIGNIFICA? ATUAÇÃO DE ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA DO MUNICÍPIO. DESCENTALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA PARTICIPAÇÃO POPULAR MODO DE PARTICIPAÇÃO POPULAR CONSELHOS PARITÁRIOS FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS Parágrafo único, do artigo 1º da CF. ARTIGO 204, II, DA CF Características dos Conselhos Criação por lei. Paridade de representação. Capacidade deliberativa e fiscalizadora Novo “locus” de discricionariedade” FUNDOS ESPECIAIS Criação por lei. Vinculação aos Conselhos. Estimulador de Políticas. Controlador de gastos. ORÇAMENTO E FUNDO PARTE I ORÇAMENTO PÚBLICO CONCEITO Instrumentos da Administração para: Planejamento Controle das receitas e despesas públicas O QUE PLANEJA? As Políticas e Programas O QUE CONTROLA? As despesas COMPOSIÇÃO Receitas Despesas ATENÇÃO ORÇAMENTO: Não é dinheiro; é estimativa. Não obriga realizar as despesas previstas. Só permite despesas previstas em Lei. DE ONDE VEM A RECEITA? Vem dos tributos: Taxas Impostos Outras contribuições. COMPOSIÇÃO DA RECEITA Próprias Transferências de Recursos Receitas da Capital. RECEITA PRÓPRIA IPTU ISS ITBI Taxas TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS Parte dos Impostos cobrados pela UNIÃO e ESTADOS e repassados aos Municípios em percentuais TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS ICMS – Estado Município – 25% IPVA – Estado Município – 50% FPM – UNIÃO Município ITR – UNIÃO Município – 50% OUTRAS RECEITAS: FUNDOS especiais Royalties Receitas patrimoniais Da Administração Indireta COMPOSIÇÃO DE DESPESAS Despesas correntes – Manutenção dos Serviços Públicos. Despesas da Capital – Equipamentos e infra-estrutura. 05/11/2015 30 DESPESAS VINCULADAS 05/11/2015 Ensino Público – 25% Saúde – 50% Pessoal – 60% 31 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO P.P.A – Plano Plurianual L.D.O – Lei de Diretrizes Orçamentárias. L.O – Lei Orçamentária. 05/11/2015 32 P.P.A Planeja investimentos (despesas de capital) por 04 anos. Vigora nos 03 últimos anos do Prefeito que elaborou e o 1º ano do eleito. 05/11/2015 33 L.D.O Compreende METAS e PRIORIDADES (inclusive METAS FISCAIS). 15/04 na CM. 30/06 aprovada. 05/11/2015 34 L.O É a expressão em moeda (dinheiro) das metas e prioridades. É a Lei que autoriza despesas a partir da previsão de receitas 30/09 na CM. – última sessão do ano. 05/11/2015 35 O POVO PARTICIPA? Deve participar na fase: De elaboração De representação de emendas De votação (pressão popular) De execução orçamentária. 05/11/2015 36 PARTICIPAÇÃO DOS C.Ts. Art. 134, P. Único, ECA Art. 136, IX - ECA 05/11/2015 37 CALENDÁRIO LEGAL IMPORTANTE Final de Fevereiro, Maio e Setembro: Audiência Pública na CM para avaliar cumprimento de metas fiscais. 05/11/2015 38 CALENDÁRIO (CONTINUAÇÃO) Final dos meses de Março, Maio, Julho, Setembro, Novembro e Janeiro. Município deve apresentar Relatório Resumido de Execução Orçamentária. 05/11/2015 39 CALENDÁRIO (CONTINUAÇÃO) No decorrer do Processo Orçamentário: Realizar audiências públicas. 05/11/2015 40 CALENDÁRIO COM PROIBIÇÕES ÚLTIMO ANO DE MANDATO Empréstimos (operação de crédito por antecipação de receitas). 05/11/2015 41 ENTENDER A LINGUAGEM DO ORÇAMENTO PROGRAMA É o instrumento de ação governamental. Ex.: COMBATE À VIOLENCIA SEXUAL INFANTO-JUVENIL. 05/11/2015 42 PROJETO É a ação governamental que se exaure quando realizada. Não tem duração continuada. Ex.: Construção de Abrigo para acolher Crianças e Jovens vítimas de violência Sexual. 05/11/2015 43 ATIVIDADE É a ação governamental para manutenção de serviços prestados. Ex.: Aquisição de equipamentos para o Abrigo. 05/11/2015 44 QUADRO DE DETALHAMENTO DE DESPESA – Q.D.D. Especifica o valor previsto para cada elemento de despesa. Ex: 0824310040127 – Combate à Violência Sexual. 339030 – Material de consumo – 200,000 05/11/2015 45 ETAPAS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA Empenho; Liquidação; Pagamento. 05/11/2015 46 ATENÇÃO O valor do empenho é limitador do gasto Não se empenha despesa sem previsão orçamentária e financeira. LIQUIDAÇÃO É o reconhecimento de que a ação foi concretizada. Serve para autorizar o pagamento. 05/11/2015 48 PAGAMENTO É a realização da obrigação do governante com o credor. 05/11/2015 49 CONTINGENCIAMENTO É a suspensão da autorização de despesa orçamentária, com o fim de equilibrar receita. 05/11/2015 50 REMANEJAMENTO modificação da alocação de recursos ou atividades. 05/11/2015 51 LICITAÇÃO Procedimento obrigatório a partir de determinado valor, a fim de garantir melhor preço ou serviço. 05/11/2015 52 PARTE II FUNDOS 05/11/2015 53 COMO FUNCIONA O COFRE DO MUNICÍPIO? Principio da Tesouraria Única 05/11/2015 54 EXCEÇÃO À TESOURARIA ÚNICA Fundos especiais. 05/11/2015 55 CONCEITO Reserva financeira com destinação especifica. 05/11/2015 56 RECEITAS DO FUNDO 05/11/2015 Dotação própria Transferências Multas Doações. 57 GERECIAMENTO Vinculado ao CMDCA Contabilidade por Órgão da Prefeitura. 05/11/2015 58 DELIBERAÇÃO Pelo CMDCA 05/11/2015 59 PRESTAÇÃO DE CONTAS Ao TCE Ao CMDCA Aos Doadores 05/11/2015 60