PROVA G2 FIS 1026 – 03/05/2011 MEC•NICA NEWTONIANA B Gabarito NOME:_______________________________ No:_________ TURMA:_______ QUEST‚O VALOR 1 3,0 2 4,0 3 3,0 TOTAL 10,0 GRAU REVIS‚O Dados: g = 10,0 m/s 2 = 1000 cm/s2 K = ƒ m v 2; W = ∫ F . ds; W total = ΔK; p = mv; W cons = – ΔU; Fmed = ΔP / Δt; Wmola = ƒ k x i2 – ƒ k x f2 F ext = Macm ; Mvcm = pi; Rcm = mi ri / mi ∫ Asn ds = A s(n+1)/ (n+1) Col. el†stica: Pi = Pf e K1i + K2i = K1f + K2f Col. el†stica unidimensional: v 1f = (m1 – m2) v 1i / (m1 + m2) + 2 m2 v 2i / (m1 + m2) v 2f = 2 m1 v 1i / (m1 + m2) + (m2 – m1) v 2i / (m1 + m2) Obs.: os c€lculos devem ser feitos com 2 n•meros significativos A dura‚ƒo da prova „ de 1 hora e 50 minutos. Respostas sem justificativa nƒo serƒo computadas. Esta prova tem 4 folhas, contando com a capa. Confira. 1 (1 a questƒo - 3,0 pontos) a) Um bloco de massa m = 2,0 kg sobe o plano inclinado liso da figura, iniciando o trajeto com velocidade nula no ponto A. A for‡a F exercida sobre o bloco ˆ sempre paralela ao plano inclinado e sua intensidade tem o comportamento com o deslocamento x dado pelo gr†fico F(x), com valores de for‡a em Newtons e de deslocamento em metros. O deslocamento total desde o ponto A atˆ o ponto B vale x = 2,0 m, e a diferen‡a de alturas correspondente vale h = 1,0 m. Calcule o trabalho realizado pela for‡a F ao longo de todo o deslocamento de A atˆ B e a energia cinˆtica do bloco ao atingir o ponto B. O trabalho da forÄa F Å dado pela Çrea do grÇfico: O teorema trabalho-energia cinÅtica nos permite escrever: A forÄa Normal Å sempre perpendicular ao deslocamento e o atrito Å nulo pelo plano ser liso; portanto essas forÄas nÉo realizam trabalho. O trabalho da forÄa peso vale (sinal negativo porque Å subida), e , pois o bloco parte do repouso. Assim: b) Um motor elˆtrico M ˆ usado para descer, com velocidade constante, um elevador E de peso total 3000 N, com a ajuda de um contrapeso C, de peso 2000 N. Calcule o valor, em Newtons, da tra‡‰o T no cabo. Calcule tambˆm a potŠncia Pw, em Watts, desenvolvida pela for‡a T, se o elevador ˆ abaixado de 36 m em 1,0 min. Como hÇ equilÑbrio de forÄas no elevador (ele desce com velocidade constante), e como a forÄa de traÄÉo no cabo que liga o contrapeso ao elevador vale o prÖprio peso do contrapeso: O cÇlculo da potÜncia realizada pela forÄa T Å dado pelo produto escalar da forÄa com a velocidade: Como a velocidade Å constante de valor 36/60 = 0,6 m/s e sentido para baixo, e a forÄa de traÄÉo tem valor 1000 N e tem sentido para cima, o produto escalar Å negativo, e tem valor: c) A figura mostra uma mola de constante el†stica k = 10 N/m, presa a uma caixa de massa m = 2,0 kg, inicialmente localizada na abscissa x = 0, posi‡‰o esta em que a mola se encontra relaxada. Em seguida, a caixa ˆ levada atˆ a abscissa x = -4,0 m, de onde ˆ abandonada do repouso. Sabe-se que o solo horizontal ˆ liso para x < 0, e possui coeficiente de atrito = 0,6 para x > 0. Para o deslocamento desde xi = -4,0 m atˆ xf = + 2,0 m, calcule o trabalho realizado pela for‡a el†stica da mola e tambˆm o trabalho da for‡a de atrito. 2 (2 a questƒo - 4,0 pontos) Inicialmente em repouso na figura, o bloco de massa M est† comprimindo uma mola ideal de constante el†stica k1 de uma dist‹ncia x1. Este bloco pode deslizar por baixo de um trilho horizontal que vai do ponto A atˆ o ponto B, onde inicia a passagem por dentro de um anel (com ponto mais baixo C) de raio R, retorna ao ponto B e prossegue no sentido de B para D. Em D o bloco M colide com o bloco de massa m (M > m) inicialmente em repouso e prossegue na dire‡‰o do ponto E. O perfil do bloco M e do trilho nas respectivas posi‡Œes est‰o na figura menor. A acelera‡‰o da gravidade ˆ g. Fa‡a o que for pedido a partir de leis f•sicas sobre trabalho, energia, atrito e colisŒes. A M B D E m C ABDE C M M a) Supondo n‰o haver atrito entre o bloco M e o trilho entre os pontos AB, BC, CB e BD, encontre uma express‰o literal para o valor da velocidade do bloco VC e da for‡a normal sobre ele NC no ponto C, em fun‡‰o dos dados fornecidos. EMA = E MC KA + UTA = KC + UTC Adoto UgC = 0 (n€vel zero da energia potencial gravitacional). A mola n•o existe em C, ent•o UmC = 0, portanto UTC = 0. Como o bloco M est‚ em repouso inicial em A, KA = 0. Com isso temos U TA = KC kx12/2 + mg(2R) = mvC2/2 vC = [kx12/m + 4gR]1/2 . O mƒdulo da for„a resultante centr€peta no ponto C …: FRC = N – P N = P + FRC N = m(g + v2/R) N = 5mg + kx12/R. b) Considerando el†stica a colis‰o entre os blocos M e m, calcule o valor da velocidade dos dois blocos, imediatamente apŽs a colis‰o, em fun‡‰o dos dados fornecidos: M = 2,0 kg, m =1,0 kg, k1 = 72 N/m, x1 = 0,10 m e g = 10 m/s2. EMA = E MD KA + UTA = KD + U TD Adoto UgA = 0 = UgD (n€vel zero da energia potencial gravitacional). A mola n•o existe em D, ent•o UmD = 0, portanto U TD = 0. Como o bloco M est‚ em repouso inicial em A, KA = 0. Com isso temos U TA = KD kx12/2 = MvD2/2 vD2 = kx12 /M vD2 = 72(0,1)2/2 = 0,36 vD = 0,6 m/s = v1i. v1f = (M – m)v1i/(M + m) = (2 – 1)0,6/(2 + 1) v1f = 0,2 m/s. v2f = 2Mv1i/(M + m) = 2x2x0,6/(2 + 1) v2f = 0,8 m/s. c) Admita haver atritos distintos entre os blocos e o trilho no trecho DE, cujo comprimento ˆ 1,0 m (o coeficiente de atrito cinˆtico entre o bloco M e o trilho vale μC1 = 0,05 e entre o bloco m e o trilho vale μC2 =0,9). A partir dos resultados do item (b) acima, verifique se os blocos colidem novamente antes de chegarem ao ponto E. (Sugest‰o: calcule as dist‹ncias que seriam percorridas por cada bloco atˆ parar logo depois da colis‰o como se o outro bloco n‰o existisse e tire sua conclus‰o dos resultados) Se o bloco M percorrer uma dist‡ncia maior do que a dist‡ncia do bloco m ent•o eles colidir•o antes de terminarem esses percursos. Teorema WR = Kf – Ki para uma massa b, temos Wat + WP + WN = b(vf)2/2 – b(vi)2/2. Os trabalhos do Peso e da Normal s•o nulos, pois essas for„as s•o perpendiculares ao deslocamento dos blocos. Peso e Normal se compensam: N = mg. Portanto Wat = - fatd = – μC.b.g.d. Colocando esse resultado na express•o anterior do trabalho resultante, vem: – μ C.b.g.d = – b(vi)2/2 d = (vi)2/2μ C.g. Note que vi … o valor da velocidade do bloco ao iniciar o deslizamento ou seja, … a mesma imediatamente apƒs a colis•o. C‚lculo das velocidades dos blocos apƒs a colis•o. Empregando essa fƒrmula para o bloco M com os dados fornecidos, temos: dM = (v1f)2/2μ C1.g = (0,2)2/2x0,05x10 dM = 4 cm. dm = (v2f)2/2μ C2.g = (0,8)2/2x0,9x10 dM = 3,6 cm. Conclus•o: Como dM > dm os blocos ir•o colidir novamente. 3 (3 a questƒo - 3,0 pontos) Observe a din‹mica de uma brilhante jogada de sinuca. A proposta do jogador ˆ golpear a bola branca com o taco em dire‡‰o aonde repousam as bolas 1 e 2 que apŽs a colis‰o (el†stica) v‰o seguir respectivamente as trajetŽrias A e B atˆ alcan‡arem as ca‡apas na diagonal da mesa enquanto a bola branca se coloca imediatamente em repouso na posi‡‰o e no instante da colis‰o. Considere as massas das bolas iguais a 165 g. B A Θ2 Θ1 1 2 y mb x taco a) Sabendo que o taco fica em contato com a bola branca por Δt = 2,0 ms e que logo apŽs o contato com o taco o vetor velocidade da bola branca ˆ V = 1,0 m/s j, determine o vetor for‡a mˆdia empregada pelo jogador ao iniciar a jogada. F = Δp / Δt = (p f – pi )/0,002 = (m v – 0) (j) / 0,002 = (0,165)(1) (y) / 0,002 = 82,5 N (j) b) Escreva sucintamente as equa‡Œes para as conserva‡Œes de momento e energia para a colis‰o das bolas eliminando os termos nulos e fazendo todas as simplifica‡Œes poss•veis. O mŽdulo das vari†veis envolvidas DEVEM ser denominadas mb , m1 , m2 , vbi , vbf , v 1i, v 1f , v 2i , v 2f, Θ1, Θ2. [b = bola branca, 1 = bola 1, 2 = bola 2, i = inicial (antes da colis‰o), f = final (depois da colis‰o)]. Escreva uma ‘nica equa‡‰o (use o verso da folha para c†lculos se necess†rio) e por favor n‰o rasure o campo de respostas. MOMENTO eixo x : eixo y : ENERGIA 0 = v bi = v 2f cos Θ2 - v 1f cos Θ1 v 2f sen Θ2 + v1f sen Θ1 ( v 2f)2 + ( v1f)2 = ( vbi)2 c) Sabendo que V1f = 0,7071 m/s e que Θ2 = 45 0 determine V2f e Θ1 .(Fa‡a as contas no verso da p†gina se necess†rio mas coloque os valores no campo de respostas). V2f = 0,51/2 m/s Θ1 = 450 4