ESCOLA E DIVERSIDADE:
CONVERSANDO A GENTE
SE ENTENDE
Profª Esp. Marinalva Santana
Grupo Matizes
Articuladora da Liga Brasileira de
Lésbicas no Piauí
e-mail: [email protected]
PARA COMEÇO DE
CONVERSA...
 PRECONCEITO
–
percepções mentais negativas em
face de indivíduos e de grupos
socialmente
inferiorizados
(Roger
Raupp Rios)
PARA COMEÇO DE
CONVERSA...
 DISCRIMINAÇÃO
–
Materialização do preconceito,
através de práticas omissivas ou
comissivas
Obs: uma pessoa pode ter preconceito e não praticar
discriminação, mas todo ato discriminatório é
sustentado em um preconceito.
PARA COMEÇO DE
CONVERSA...
HOMOFOBIA
– Forma de
preconceito, que pode resultar em
discriminação, tendo como elemento
motivador o ódio, a aversão que um
indivíduo nutre por uma pessoa
homossexual (gay ou lésbica).
PARA COMEÇO DE CONVERSA...
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LGBT - é a sigla de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis e
Transexuais.
Lésbica – pessoa do gênero feminino que se relaciona afetiva e
sexualmente com outra(s) pessoa(s) do mesmo gênero.
Gay - pessoa do gênero masculino que se relaciona afetiva e
sexualmente com outra(s) pessoa(s) do mesmo gênero.
Travesti - Pessoa que nasce do sexo masculino ou feminino,
mas que tem sua identidade de gênero oposta ao seu sexo
biológico, assumindo papéis de gênero diferentes daqueles
impostos pela sociedade.
Orientação sexual – atração afetivo-sexual que uma pessoa
sente por outra.
Identidade de gênero – experiência interna e individual do gênero
de cada pessoa, que pode ou não corresponder ao sexo atribuído
no nascimento
HOMOFOBIA NO BRASIL
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Em média, a cada três dias, um(a) LGBT é
assassinado no Brasil, vítima de crime
homofóbico;
A cada 3 minutos, uma pessoa LGBT é vítima
de discriminação;
Estima-se que, em média, mil adolescentes
gays cometem suicídio por ano no Brasil,
vítimas da intolerância da família, da escola e da
sociedade.
Crimes de motivação homofóbica ocorridos no
Brasil: 198 (2009); 189 (2008); 122 (2007)
ESCOLA E LGBTs
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¼ dos estudantes não gostariam de ter
um(a) colega LGBT *;
Cerca de 30% dos pais não gostariam que
seus filhos tivessem colegas de classe
LGBT *;
Para os alunos entrevistados, bater em
LGBT é ‘menos violento’ que usar drogas,
roubar, andar armado*
* Pesquisa UNESCO
ESCOLA & LGBTs
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Silenciamento
sobre
o
tema
(“polêmico”, “@s alun@as não estão
preparad@s”):
“Eu vou ser sincera, não só a minha mentalidade, o meu
jeito de pensar e ver que não estão preparados para isso,
não temos segurança para tratar sobre homossexualidade,
não temos conhecimento (...) a gente não sabe como
orientar.” (Diretora de uma escola pública – Maceió – AL –
Pesquisa UNESCO)
ESCOLA & LGBTs
●Violência moral, física e psicológica contra
LGBTs (educand@s e educador@s):
“Na minha sala, tinha um menino homossexual e a galera, os meninos, o
perturbaram tanto até ele sair da escola, não voltou (...) os meninos
ficavam perturbando, fazendo hora, brincando. Acabou que teve de sair
da escola, porque foi muito forte a história”. (Escola pública – Salvador)
“Tem preconceito porque tem um menino que é meio afeminado.
Travesti. Muitos jogam ovos nele. Muitos ficam tirando ‘sarro’. Muitos
não chegam perto dele. Parece que ele tem uma doença contagiosa. Eles
não conhece para saber o que e como ele sente. (Escola pública – São
Paulo)
COMO É NA PRÁTICA
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¼ dos estudantes não gostariam de ter
um(a) colega LGBT *;
Cerca de 30% dos pais não gostariam que
seus filhos tivessem colegas de classe
LGBT *;
Para os alunos entrevistados, bater em
LGBT é ‘menos violento’ que usar drogas,
roubar, andar armado*
* Pesquisa UNESCO
Plano Nacional de Promoção da
Cidadania e Direitos Humanos LGBT
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Princípios:
Igualdade e respeito à diversidade
Equidade
Laicidade do Estado
Universalidade das políticas
Justiça social
Transparência dos atos públicos
Participação e controle social
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PROJETO DIREITOS HUMANOS NA BERLINDA Realização: