O aluno elaborando conceitos
Como isso contribui para a
compreensão do ensinar e
aprender?
A resposta está na definição
que fazemos dos objetivos,
conteúdos e metodologia de
ensino.
Pergunta-se:
- Como procedemos para
elaborar
os
objetivos
e
selecionar os conteúdos e
estratégias de ensino?
Consideramos
as
características
dos
nossos
alunos ao elaborar o plano
de ensino?
- Que aspectos consideramos
ao tomar as decisões sobre o
que e como ensinar?
Os autores afirmam que
somente é possível falar de uma
completa
aquisição
de
conhecimento quando este é
transformado em ponto de vista,
quer dizer, quando transforma a
concepção do estudante a cerca
da realidade e sua atitude diante
dela.
Temos como ideal a formação de
um homem com sólida formação,
independente, crítico, criativo,
capaz de resolver problemas,
propor
soluções,
ser
empreendedor...
Sobre os conteúdos diz-se que
a melhor escolha recai sobre
aqueles
com
alto
valor
metodológico, ou seja, o de maior
valor heurístico, ou ainda, os que
conduzem
à
descoberta,
à
invenção e a resolução de
problemas.
Portanto, ao selecionar
conteúdos a ensinar considere:
os
- Aqueles que permitem práticas
sociais concretas;
- os de alto valor metodológico e
generalizador, ou seja, os que
geram outros conhecimentos;
- os capazes de estimular o
pensamento complexo;
- os que permitem desenvolver
diferentes pontos de vista sobre a
realidade que os cerca.
Para ensinar tais conteúdos será
necessário, entre outros aspectos
possíveis:
1. Formular tarefas que propiciem
aos estudantes:
a) O sentido pessoal-social e
construtivo de suas tarefas de
aprendizagem;
b)
a
capacidade
de
problematizar o conhecimento
e a busca das regularidades dos
fenômenos
e
processos
implicados nas tarefas;
c) a formulação de estratégias
para a busca do conhecimento;
d) criatividade, como forma de
expressar seu estilo pessoal;
e)
a
estruturação
do
conhecimento de forma dialética
e sistêmica, a fim de promover o
desenvolvimento
do
pensamento complexo, seja
científico, seja artístico;
f) a consideração do valor
patrimonial do conhecimento e a
necessidade do enriquecimento da
memória histórica e cultural da
humanidade;
g) a necessidade de socializar com os
demais
interlocutores
para
enriquecer sua aprendizagem e
contribuir na do outro;
h) a necessidade de apoiar-se
no diálogo interior (reflexão)
para a solução de problemas;
i) a responsabilidade e a
criticidade sobre a sua
aprendizagem.
2.
Considerar as características
próprias da idade do aprendiz e
suas preferências pessoais.
3.Alternar de maneira intencional
os
espaços
e
etapas
de
cooperação, através da execução
conjunta de tarefas e os de
atividade individual.
4. Estimular a independência
desde
o
inicio
das
aprendizagens, orientando-o.
Atuar na ZDP.
5. Identificar o surgimento de
indicadores de auto-regulação
da aprendizagem – como
responsabilidade, criticidade,
etc - e expressar como esta
ocorrendo este controle –
avaliação do processo.
A melhor forma de contribuir
com os alunos é oportunizar
que produzam coisas com
sentido subjetivo e social –
sejam objetos concretos ou
abstratos.
Pergunta-se:
- A partir dessas considerações,
que modificações podemos fazer
nas nossas escolhas sobre o que e
como ensinar ?
- Que aspectos podem ser revistos
ou revisitados no PP do curso?
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Apresentação do PowerPoint - Proposta Curricular SC 2014