Açúcar,escravos e mercado interno Nome:Bruno Cesar ,juliano silva 7ano A Para garantir a posse da terra, afastando ameaças estrangeiras, o governo português decidiu colonizar o território do Brasil, desenvolvendo uma atividade econômica que compensasse o empreendimento. A solução encontrada foi implantar a produção agrí-cola açucareira em certos trechos do litoral, uma vez que o açúcar era um produto muito valorizado, como especiaria, na Europa. Por meio da cultura da cana, seria possível organizar o cultivo permanente do solo, iniciando o povoamento sistemático da colô-nia. Em pouco tempo, a produção açucareira acabou su-perando em importância a atividade extrativista do pau-brasil, embora a exploração dessa madeira tenha continuado intensamente até pelo menos o início do século XVII. A cana-de-açúcar, que foi o principal produto econômico no período colonial, tem um papel importante na atualidade através da inserção no agronegócio. Nesse contexto insere-se a região da Cotinguiba/SE local propício a produção canavieira, em que caracterizou e fortaleceu a economia num processo local/regional/nacional, através dos momentos de expansão, auge e crise; e a própria ação do Estado seja em articulação com a Metrópole portuguesa na época colonial, seja na atualidade através de políticas públicas e de incentivos aos pequenos agricultores. A cana-de-açúcar, que foi o principal produto econômico no período colonial, tem um papel importante na atualidade através da inserção no agronegócio. Nesse contexto insere-se a região da Cotinguiba/SE local propício a produção canavieira, em que caracterizou e fortaleceu a economia num processo local/regional/nacional, através dos momentos de expansão, auge e crise; e a própria ação do Estado seja em articulação com a Metrópole portuguesa na época colonial, seja na atualidade através de políticas públicas e de incentivos aos pequenos agricultores. Em praça pública, para servirem de exemplo aos demais, os negros sofriam .seus castigos. A escravidão negra no Brasil, iniciada, segundo alguns autores, em 1532, estendeu-se até 1888. Foram mais de três séculos e meio de escravatura, condição em que o negro desempenhou importante papel na colonização e, depois, no desenvolvimento econômico do Império. Os africanos entravam no Brasil principalmente através dos portos do Rio de Janeiro, de Salvador, do Recife e de São Luís do Maranhão, de onde se espalhavam por todo o território brasileiro. Muitas vezes, revoltados com sua condição, fugiam de seus senhores, chegando a organizar-se em quilombos, cujo principal, o de Palmares, em Alagoas, conseguiu tornar-se um verdadeiro estado negro dentro da colônia portuguesa. Foi como que o negro entrou no Brasil, mas não foi esta colônia portuguesa o primeiro país na América a receber o africano em tal condição. Em 1501, a ilha de São Domingos atual República Dominicana, por um ato do rei da Espanha, recebeu a primeira leva de negros, vindos com Nicolau Ovando, e a partir de 1517 o comércio negreiro para as colônias espanholas começou a ser feito regular e legalmente. Foi concedido asiento a Go menot, governador de Besa, para a introdução de 4.000 negros, contrato que ele vendeu a negociantes genoveses. Na Europa, é difícil saber a quem cabe a prioridade do tráfico-se a portugueses ou espanhóis. Já em meados do século XV ele constituía o meio regular de colonização de ambos os países e, a partir daí, durante os duzentos anos seguintes, foram abastecidas também, além das colônias espanholas e portuguesas, as possessões inglesas, francesas e holandesas, Em Portugal, Antão Gonçalves, ao regressar em 1442 de uma expedição à África, ordenada por D. Henrique, levou alguns mouros como cativos que o Infante mandou libertar. No ano seguinte, Antão Gonçalves trocou seus prisioneiros por dez negros da Guiné, que Frei Francisco de São Luís afirma terem sido os primeiros escravos chegados a Portugal, provenientes da costa ocidental africana. O negócio era tão vantajoso que muitos soberanos estrangeiros faziam tudo para obter os asientos, ou seja, tratados ou contratados de monopólio comercial. E por dois séculos - de 1517 a 1743 - holandeses, espanhóis, franceses, portugueses e ingleses gozaram sucessivamente deste monopólio. A Inglaterra, que mais tarde seria ferrenha defensora da proibição do tráfico, conseguiu 30 anos de monopólio para seus súditos pelo tratado de paz de Utrecht assinado em 1713. A Espanha tirava grandes lucros destas transações, recebendo vultosos empréstimos ou adiantamentos dos empresários com os quais negociava, e a este (Hientos era dada ainda uma vinculação religiosa, sendo celebrados, inclusive, em nome da Santíssima Trindade por Sua Majestade Católica de Espanha. Dez contratos dessa espécie foram realizados em menos de dois séculos, compreendendo o transporte de quinhentos mil escravos num total de 50 milhões de libras. Tencionando contar com o elemento natural para a colonização dos continentes que ocupa vam, os portugueses tentaram- nos primeiros tempos de sua permanência no Brasil - subjugar os silvícolas brasileiros. Assim, em 1533, Martim Afonso de Sousa permitiu a Pero de Góis o transporte para a Europa de 17 indígenas escravizados, e no foral dado a cada donatário contava o direito de vender anualmente até 39 indígenas cativos. O índio brasileiro, entretanto, além de não se adaptar ao regime de escravidão, não servia para o trabalho na lavoura. Tencionando contar com o elemento natural para a colonização dos continentes que ocupa vam, os portugueses tentaram- nos primeiros tempos de sua permanência no Brasil subjugar os silvícolas brasileiros. Assim, em 1533, Martim Afonso de Sousa permitiu a Pero de Góis o transporte para a Europa de 17 indígenas escravizados, e no foral dado a cada donatário contava o direito de vender anualmente até 39 indígenas cativos. O índio brasileiro, entretanto, além de não se adaptar ao regime de escravidão, não servia para o trabalho na lavoura. Estes fatos, aliados à vinda dos jesuítas, empenhados na defesa do índio, fizeram com que aumentasse o tráfico negreiro, tendo os próprios religiosos usado a mão-de-obra africana até 1870. A introdução do escravo negro no Brasil representava uma determinante socioeconômica importantíssima para a emancipação colonial, e foi por muitos reconhecida. Em Mato Grosso do Sul, onde o manejo da cana-de-açúcar ainda é recente, se comparado a outras regiões do país, o cultivo já demonstra resultados positivos. A crise do setor agropecuário, que tem mostrado modesta reação, contrasta com essa nova e promissora aposta agrícola, que na valorização regional, já apresenta resultados efetivos, como a valorização territorial das áreas plantadas e em torno.