Professor Vagner Disciplina Lista nº História 1 Assuntos Reforma / Brasil Colônia / Revolução Francesa 1 – (UNIRIO) Remonta ao Século XVI a mensagem religiosa associado à idéia de que "no mundo comercial e da concorrência, o êxito ou a bancarrota não dependem da atividade ou da aptidão do indivíduo, mas de circunstâncias independentes dele" (Friedrich Engels - DO SOCIALISMO UTÓPICO AO SOCIALISMO CIENTÍFICO). Assinale o nome do movimento protestante que pregava a salvação da alma e apresentava princípios básicos apoiados na prática econômica da burguesia nascente. a) Luteranismo. b) Medievalismo. c) Judaísmo. d) Calvinismo. 2 - (Fuvest-SP) O processo de colonização portuguesa no Brasil caracterizou-se por promover: a)Liberdade de comércio e trabalho assalariado. b)Escoamento do excedente demográfico português. c)Descentralização política e sociedade igualitária. d)Subordinação política e monopólio comercial. e) Imigração da aristocracia rural portuguesa. 3 - (Fuvest-SP) A forma característica dominada da colonização portuguesa na América foi: a)Pequena unidade de produção diversificada, comércio livre e trabalho compulsório. b) Grandes unidades produtivas de exportação, monopólio de comercio e escravidão. c)Pacto colonial, exploração de minérios e trabalho livre. d)Latifúndio, produção monocultura e trabalho assalariado de indígenas. e)Exportação de matérias-primas, minifúndios e servidão. 4 - (UFF)“(...) se a região [colonial] possui uma localização espacial, este espaço já não se distingue tanto por suas características naturais, e sim por ser um espaço socialmente construído, da mesma forma que, se ela possui uma localização temporal, este tempo não se distingue por sua localização meramente cronológica, e sim como um determinado tempo histórico, o tempo da relação colonial. Deste modo, a delimitação espácio-temporal de uma região existe enquanto materialização de limites dados a partir das relações que se estabelecem entre os agentes, isto é, a partir de relações sociais. Ilmar Rohloff de Mattos. O Tempo Saquarema. São Paulo: Hucitec, Brasília: INL, 1987, p.24 A partir do texto, podemos entender que a empresa colonial é produtora de uma região e de um tempo coloniais, definidos pelas relações sociais construídas por suas características internas e pela maneira como se relaciona com o que se situa fora dessa mesma região colonial. A Afro-América, produto da ocupação do Novo Mundo, principalmente por portugueses, espanhóis e ingleses, pode ser compreendida, nessa perspectiva, como um conjunto de: a) economias subordinadas ao mercado mundial capitalista e à lógica do capital industrial, garantindo a penetração do capitalismo no continente americano, o que explica a rápida industrialização ocorrida no século XIX, como desdobramento da revolução industrial; b) sociedades que reproduziam as existentes nas metrópoles, podendo ser compreendidas a partir da substituição do trabalho compulsório das relações feudais pelo “trabalho livre”; c) economias surgidas na lógica do mercantilismo, no caso da Inglaterra, e do feudalismo, nas colônias ibéricas, sendo o comércio a principal preocupação dos britânicos, enquanto os governos de Portugal e Espanha privilegiavam a expansão do poder da Igreja; d) sociedades com organização socioeconômica diferente da existente nas metrópoles, tendo na exploração do trabalho escravo a base da produção da riqueza, que era, em grande parte, transferida para as metrópoles, segundo a lógica do capital comercial; e) economias baseadas na monocultura de produtos de grande demanda na Europa, gerando uma sociedade polarizada entre Senhores e Escravos, não possibilitando a formação de um mercado interno e o surgimento de outras classes sociais. 5 - (UFF) A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil tem sido objeto de intensos e calorosos debates na historiografia luso-brasileira. Dentre as novidades implantadas pela chegada da Corte de D. João, estão: I) Maior controle sobre a concessão de sesmarias, via criação da Mesa do Desembargo do Paço do Rio de Janeiro II) Fundação do Banco do Brasil III) Criação da Companhia Geral de Comércio do Grão Pará e Maranhão IV) Criação da Intendência Geral da Polícia www.aliancaprevestibular.com www.aliancaprevestibular.com V) Institucionalização do Tribunal da Relação do Rio de Janeiro para julgar as querelas da Província (Citado de acordo com Marques, A., Berrutti, F. e Faria, R. História Moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001, p. 119-120.) Assinale a alternativa que reúne os elementos identificados com a transferência da Corte Portuguesa: Texto 2: “Se alguém diz que o ímpio se justifica unicamente pela fé, de tal modo que entenda que nada mais é preciso para cooperar com a graça com o fim de obter a justificação, e que não é necessário que se prepare e se disponha por um movimento da sua própria vontade – que seja excomungado”. a) I e II, apenas b) I, II e III, apenas c) I,II e IV, apenas d) III, IV e V, apenas e) IV e V, apenas (Citado de acordo com Marques, A., Berrutti, F. e Faria, R. História Moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001, p. 120.) 6 - (UFF) O fracasso estrondoso de “O Contrato Social”, o livro menos popular de Rousseau antes da Revolução, levanta um problema para os estudiosos que investigam o espírito radical na década de 1780: se o maior tratado político da época não conseguiu despertar interesse entre muitos franceses cultos, qual foi a forma das idéias radicais que efetivamente se adaptou aos seus gostos? (Darnton, Robert. O Lado Oculto da Revolução. São Paulo, Companhia das Letras, 1988, p.130). Assinale a resposta que está mais de acordo com as colocações do autor. a) A literatura clandestina que circulava na França no século XVIII foi um empreendimento econômico e uma força ideológica que legitimou o poder de Luis XV e o Antigo Regime. b) Ao contrário da afirmativa acima, O Contrato Social de Rousseau foi um best seller da época, pois traduzia os anseios e expectativas da nobreza francesa em crise. c) A progressiva separação entre ciência e teologia no século XVIII não liberou a ciência da ficção. Neste sentido, a idéia mística sobre a natureza e seu poder transformador traduzia-se numa visão radical que alimentou o espírito revolucionário dos franceses às vésperas da revolução. d) As idéias radicais que alimentaram o espírito revolucionário dos franceses não eram tributárias da literatura da época, pois a população francesa era majoritariamente analfabeta. e) A Revolução Francesa representou o fim dos privilégios da nobreza e a consagração dos interesses burgueses. Neste sentido, a literatura da época expressou tão somente a tensão entre a nobreza e a burguesia. 7 – (UFRRJ) Leia os textos seguintes: Texto 1: Dizendo “Fazei penitência...”, nosso Senhor e Mestre Jesus Cisto quis que toda a vida dos fiéis seja uma penitência. (...) Qualquer cristão, verdadeiramente arrependido, tem plena remissão da pena e da falta; ela é-lhe devida mesmo sem cartas de indulgências. Estes textos expressam, respectivamente, princípios: a) Calvinistas e Luteranos. b) Luteranos e Contra-reformistas. c) Contra-reformistas e Luteranos. d) Luteranos e Calvinistas. e) Contra-reformistas e Calvinistas. 8 – (UFRRJ) “(...) mais fortes, mais robustos, mais entroncados, mais bem dispostos e menos sujeitos a moléstias, havendo entre eles muito poucos coxos, disformes, aleijados ou doentios.” (Jean de Lery, Viagem à Terra do Brasil, RJ, BIBLIEX, p. 101) O discurso de Lery, um dos primeiros mais detalhados sobre a vida dos ameríndios no litoral da América Portuguesa no século XIX, destoa de uma visão tradicional de incapacidade para o trabalho da qual o indígena seria portador, o que justificaria a importação de africanos para o trabalho escravo. Esta interpretação mascara dois preconceitos: a) o português não serviria como trabalhador na colônia por sua aversão à atividade agrícola e sua total incapacidade de viver em um ambiente tropical desprovido dos prazeres existentes em sua terra de origem. b) a América Portuguesa, ao contrário da Espanhola, seria incapaz de gerar riquezas para a sua metrópole, e seus habitantes tradicionais sempre foram hostis para com os colonos, dificultando o contato entre eles. c) o ameríndio, desacostumado às práticas do trabalho sistemático para outro, era tratado como preguiçoso, enquanto o africano, retirado à força de sua terra, recebia a pecha de ser um “bom trabalhador” (escravo). d) as práticas indígenas de canibalismo e as guerras inter-tribais horrorizavam os colonos, o que levou a repudiar qualquer contato entre eles e a estimular a vinda de africanos muito mais civilizados. e) o ameríndio sempre foi dócil à ação missionários católicos que impediam a escravização, enquanto os africanos, por formação islâmica, em sua maioria, reagiam violência, à pregação jesuítica. www.aliancaprevestibular.com dos sua sua com www.aliancaprevestibular.com 9 – (UFRRJ) Leia o texto e a seguir responda à questão. “Não há trabalho, nem gênero de vida no mundo mais parecido à cruz e paixão de Cristo, que o vosso em um desses engenhos. Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado (...) Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isso se compõe a vossa imitação, que se for acompanhada de paciência, também terá merecimento de martírio”. (Vieira, Sermões. Apud BOSI, Alfredo. A Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p.172.) O texto anterior representa mais uma das inúmeras justificativas para a escravidão durante o período de colonização da América Portuguesa. Sobre esta questão é correto afirmar que: a) o momento de maior radicalidade da Revolução, quando as camadas populares rompem com a liderança burguesa e assumem o poder em Paris. b) a derrubada de Luis XVI e a proclamação da República francesa baseada na Razão e na Justiça, sob influência do pensamento de Voltaire. c) a consolidação do poder do grupo jacobino, tendo à frente Robespierre, sustentado pela mobilização radicalizada dos “sans-culottes” d) a chegada ao poder político do general Napoleão Bonaparte, que, como primeiro cônsul, será fundamental na consolidação do novo poder. e) o levante popular sob direção burguesa contra um dos maiores símbolos da opressão política do Absolutismo. a) durante o primeiro século de colonização, a escravidão indígena foi empregada em várias regiões da colônia. Porém, com a adoção da mãode-obra africana, ela foi completamente extinta, levando os indígenas a se internarem nos sertões do Brasil. b) a Companhia de Jesus, assim como outras ordens religiosas, procurava manter índios e negros afastados da sociedade colonial, nas missões, a fim de preservá-los da escravidão. c) a utilização da mão-de-obra africana articulava-se diretamente aos interesses mercantilistas de setores da burguesia comercial e da coroa portuguesa. d) a capacidade de trabalho do ameríndio superava em muito a do africano, o que levou à sua escravização sistemática até a sua extinção, por volta de meados do século XVII. e) a Igreja Católica dedicou-se, nos primeiros tempos da colonização da América, a evitar a escravização dos negros, já que estes, ao contrário dos ameríndios, teriam alma, sendo, por isso, passíveis de conversão. 10 – (UFRRJ) “Prossigo: mil vozes servem de arauto para a novidade... ‘A Bastilha foi tomada’ .... Não acreditei e fui ver o cerco de perto .... No meio da Grève encontro um corpo sem cabeça estendido no meio do riacho, rodeado por cinco ou seis indiferentes. Faço perguntas ... É o governador da Bastilha.” (Restil de la Bretonne, As Noites Revolucionárias, São Paulo: Estação Liberdade,1989, p. 58). O episódio acima narrado marca o início de um dos momentos políticos mais importantes da história européia, a Revolução Francesa. A tomada e destruição da fortaleza da Bastilha explicita www.aliancaprevestibular.com www.aliancaprevestibular.com Gabarito: 1–D 2–D 3–B 4–D 5–C 6–C 7–B 8–C 9–C 10 – E www.aliancaprevestibular.com