A Independência dos E.U.A
Prof. Lucas Villar
“A Independência das treze colônias inglesas da
América do Norte foi um movimento de grande importância,
pois foi o primeiro movimento de emancipação que alcançou
resultado efetivo, sendo considerada como uma das
Revoluções Burguesas do século XVIII. Neste século, vários
movimentos caracterizaram a ascensão da burguesia, apoiada
nos ideais liberais do Iluminismo. O ideal iluminista expandiuse não só pela Europa, mas teve repercussões na América e
no caso dos "EUA", foram as ideias de John Locke que
encontraram maior eco na sociedade”.
América Colonial Inglesa
• A expansão marítima europeia: o caso inglês.
• A colonização da América do Norte.
• A economia colonial.
“Um dos estímulos ao fluxo
populacional da Inglaterra para
a
América
do
Norte,
colaborando
para
o
seu
povoamento, foi o processo de
cercamentos das propriedades
agrícolas em solo inglês, o que
gerou
grande
excedente
demográfico.
Expulsos
do
campo e não encontrando
espaço na economia urbana, as
vítimas
dos
cercamentos
acabaram formando grande
contingente populacional e
rumaram para a América. Aos
mesmo tempo, os crescentes
conflitos políticos e religiosos
dentro
do
Estado
inglês
estimularam a emigração de
vários grupos protestantes”.
Economia Colonial.
Colonização: Exploração x Povoamento
“É preciso cuidado para não usar simplificada e inadequadamente a
tradicional classificação em colônias de povoamento e colônias de exploração.
De fato, a grande diferença entre ingleses e ibéricos em seus domínios
americanos centrou-se na forma como as Coroas metropolitanas se impuseram
no processo de colonização. Diferentemente dos espanhóis e portugueses, a
Coroa britânica não exerceu uma fiscalização colonial intensiva no século XVII,
em boa parte devido ao seu quadro de conturbações políticas internas. Mais
tarde, no século XVIII, a Inglaterra emergiu como potência mundial, e a
monarquia liberal inglesa trouxe a estabilidade política ao país. Nesse momento,
buscou-se uma redefinição do papel das colônias, sujeitando-as a uma política
fiscal inglesa e impondo o fim de suas liberdades comerciais e políticas. Os
conflitos daí gerados acabariam por culminar no processo de independência das
13 colônias inglesas na América do Norte”.
Os fatores da Independência
• A Guerra dos Sete Anos (1756-1763).
• O controle metropolitano:
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•
•
•
Lei do açúcar – 1764
Lei do Selo – 1765
Lei do chá – 1773
Leis intoleráveis – 1774
• I Congresso da Filadélfia: setembro de 1774.
• II Congresso da Filadélfia: maio de 1775.
A Independência
“Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessário
um povo dissolver laços políticos que o ligavam a outro, e assumir, entre os
poderes da Terra, posição igual e separada, a que lhe dão direito as leis da
natureza e as do Deus da natureza, o respeito digno às opiniões dos homens
exige que se declarem as causas que os levam a essa separação. Considerando
estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram
criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que
entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Que a fim de
assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando
seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que
qualquer forma de governo se torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito
de alterá-la ou aboli-la e instituir novo governo, baseando-se em tais princípios e
organizando-lhe os poderes pela forma que lhe pareça mais conveniente para
realizar a segurança e a felicidade”. (Thomas Jefferson. Declaração de
Independência).
• A Constituição dos Estados Unidos:
• República Federalista;
• Tripartição dos Poderes: Executivo, Legislativo e
Judiciário;
• Garantia dos direitos individuais.
Liberdade para todos?
“A independência dos Estados Unidos traz à tona o tema da liberdade
diante de uma metrópole que intenta submeter colonos aos seus ditames
políticos e econômicos. Os colonos valeram-se de ideias construídas durante as
lutas populares contra a dominação aristocrática na Inglaterra do século XVII –
como a de ‘inglês nascido livre’ e do direito inalienável dos povos de se
rebelarem contra a tirania – para conquistar a independência norte-americana.
Porém, na montagem do novo país, os diversos povos indígenas nativos e os
africanos escravizados não foram incorporados, e, sim, mantidos à margem da
direção do novo Estado, sem direitos e, como no caso dos escravos de origem
africana, subjugados”.
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