INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA – ISE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA COM ÊNFASE EM INCLUSÃO SOCIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL 8,5 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL Lusmar Moreira de Azevedo Santana. [email protected] Orientador: Prof. Ilso Fernandes do Carmo. ARAPUTANGA/2013 INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA – ISE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA COM ÊNFASE EM INCLUSÃO SOCIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL Lusmar Moreira de Azevedo Santana. Orientador: Prof. Ilso Fernandes do Carmo “Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção do titulo de Especialização em Psicopedagogia com ênfase na Inclusão Social na Educação Infantil.". ARAPUTANGA/2013 “Dedico este trabalho ao meu esposo por me apoiar e incentivar em minha jornada pela profissionalização e perfeição, estando sempre ao meu lado me apoiando e dando forças nos momentos difíceis para que eu não viesse a desistir de meus sonhos.” AGRADECIMENTOS A meu criador, por ser minha fonte segura de sabedoria, e por me conceder vida e saúde, me dando a oportunidade de melhorar a cada dia. Ao meu esposo que me incentivou durante todo esse tempo e me deu forças para lutar mesmo em meio a momentos difíceis. Aos meus familiares, por me apoiarem e me incentivarem a continuar minha busca por melhores dias. Aos amigos que fiz no decorrer deste curso, com os quais dividi experiências e sonhos. A Associação Juiniense de Ensino Superior do Vale do Juruena –AJES, que possibilitou a conclusão de mais uma etapa de minha vida. Aos professores que estiveram conosco durante este curso, em especial ao meu professor orientador Ilso Fernandes do Carmo, que me orientou na elaboração deste trabalho. A todos que de alguma forma estiveram presentes em minha vida no decorrer deste curso, muito obrigada. “A Brincadeira infantil constitui uma situação social onde, ao mesmo tempo em que há representações e explorações de outras situações socais, há formas de relacionamento interpessoal das crianças ou eventualmente entre elas e um adulto na situação, formas estas que também se sujeitam a modelos, a regulações, e onde também está presente a afetividade: desejos, satisfações, frustrações, alegria, dor”. NilzalinaChaparro Silva, 2007. RESUMO Por muitos anos diversos estudos tem sido realizados com o objetivo de compreender os aspectos relativos ao processo de ensino e aprendizagem. Esses estudos confirmaram que o brincar é essencial para o desenvolvimento da criança. Nessa ótica este trabalho monográfico de caráter exploratório teve como objetivo discorrer sobre o lúdico e sua vantagem ao ser utilizado como instrumento no processo de ensino/aprendizagem nas series iniciais; especificamente, se propôs a realizar um estudo em materiais que abordam o tema em estudo; pontuar sobre a importância do brincar no desenvolvimento da criança e abordar a importância do uso do lúdico no processo de ensino nas séries iniciais. Ao desenvolver o estudo literário, constatou-se que desde que a criança nasce, ela utiliza o lúdico e o mesmo faz parte de seu desenvolvimento, sendo que o mesmo auxilia no desenvolvimento cognitivo, afetivo, psicomotor, físico, emocional, intelectual, etc. Notou-se que estudos apontam para a importância do lúdico no processo de ensino/aprendizagem, e que criança assimila com mais facilidade as normas e regras quando são trabalhadas ludicamente. Foi possível evidenciar que os educadores que incluem a ludicidade no plano de ensino e trabalham com brincadeiras conseguem uma aceitação e participação muito maior dos alunos, e o conteúdo é assimilado com muito mais facilidade. Espera-se que este trabalho possa despertar em outros estudiosos o desejo de desenvolver outras pesquisas, com o intuito de contribuir de alguma forma com a educação brasileira, e facilitar o processo de ensino daqueles que são o futuro do país. Palavras-chave: Ludicidade. Ensino. Aprendizagem. SUMÁRIO INTRODUÇÃO................................................................................................... 07 CAPÍTULO I 1 A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO GERAL DA CRIANÇA........................................................................................................... 08 CAPITULO II 2 A LUDICIDADE NA ESCOLA, UMA ESTRATÉGIA QUE PODE DAR CERTO............................................................................................................... 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................... 22 REFERÊNCIAS................................................................................................. 24 INTRODUÇÃO As séries iniciais são de suma importância para o desenvolvimento da criança e especificamente para a conquista do desejo da mesma pelos estudos. Portanto, as aulas devem ser desenvolvidas de forma que conquiste o interesse da criança pelos estudos. O professor/educador deve montar seu planejamento com conteúdos que apresentem uma didática apreciada pelas crianças, e usar estratégias que visem conquistar o interesse dos alunos; isso porque, muitas crianças apresentam dificuldades no processo de assimilação de conteúdos e se mostram dispersas durante as aulas, e caso o plano de ensino não seja devidamente montado visando facilitar o processo de ensino, as chances de sucesso serão menores. Nessa ótica, surge a seguinte questão: O uso do lúdico é importante para o processo de ensino-aprendizagem na educação infantil? Como é de conhecimento de muitos, a educação tem ao longo dos anos passado por inúmeras mudanças, as quais visam colaborar com o processo de ensino aprendizagem da criança, e com a assimilação do conteúdo abordado, porém, devido à importância dos anos iniciais de estudo na conquista do prazer da criança por estudar, torna-se fundamental que haja uma abordagem diferenciada dos conteúdos, de maneira que a criança se sinta motivada a estudar. Para tanto, esse trabalho de revisão de literatura tem como objetivo geral discorrer sobre o uso do lúdico e os benefícios que o mesmo traz no processo de ensino aprendizagem nas series iniciais; especificamente falando, esse trabalho se propõe a (a) realizar uma análise literária sobre o lúdico no processo de ensinoaprendizagem; (b) pontuar sobre a importância do brincar no desenvolvimento da criança; (c) apontar os benefícios do lúdico no processo de ensino nas series iniciais. Para tanto, este trabalho monográfico está subdividido em duas partes: capítulo I, o qual discorre sobre a importância do brincar no desenvolvimento geral da criança; capítulo II, que aborda a ludicidade na escola como uma estratégia que pode dar certo. CAPÍTULO I 1 A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO GERAL DA CRIANÇA ‘Brincar deriva da palavra “brinco”, que vem do latim “vinculo”, cujo significado é “fazer laços, ligar-se”’ (RIBEIRO, 2005, p. 01). “Esta definição etimológica da palavra brincar já demonstra o quanto a atividade lúdica é essencial para o desenvolvimento infantil, ou seja, é brincando que, desde bebê a criança se integra a si mesma, às outras pessoas e ao meio” (RIBEIRO, 2005, p. 01). Nota-se que o brincar faz parte da vida da criança desde os primeiros meses de vida e pode-se dizer que o brincar acompanha o individuo durante toda a sua vida, já que para muitos, a brincadeira faz parte das relações sociais que constituem ao longo dos anos. O ato de brincar promove distração, acesso a diferentes culturas, possibilita o desenvolvimento físico quando se pratica o brincar que envolve movimentos físicos, psicomotor, intelectual, dentre outros aspectos, além ser um ato prazeroso. Por se tratar de um comportamento natural da criança desde os primeiros meses de vida, entende-se que o brincar faz parte do desenvolvimento a mesma. SANTOS (2000, p. 13), afirma que “... A brincadeira é considerada a primeira conduta inteligente do ser humano; ela aparece logo que a criança nasce e é de natureza sensório-motora ...”. A criança brinca com as mãos, pés e objetos que estiverem ao seu alcance, bem como o ato de ouvir musicas com gestos faz com que a criança desperte para o mundo das brincadeiras, e com esse comportamento ela passa a assimilar conteúdos e aprender com as experiências vivenciadas cotidianamente. De acordo com CRAIDY (2001, p. 104), Com esta forma lúdica de brincar com o corpo ou com os materiais que estão ao alcance dos bebês, se estará possibilitando o sugar, pegar, bater, agarrar... E através do outro pela sua voz, seu gesto, seu toque, sua palavra, gesto ou canção que o bebê será convidado a perceber, descobrir e conhecer de forma prazerosa o mundo que a rodeia. 09 Para cada faixa etária da criança há um imaginário específico e em cada faixa etária ela aprenderá valores e experimentará novas experiências, já desde as series iniciais, a criança convive com brincadeiras que lhes darão uma nova visão, nova compreensão e forma de ver as coisas. Segundo KISHIMOTO et al (2008, p. 19), “No caso da criança, o imaginário varia conforme a idade: para o pré-escolar de 3 anos, está carregado de animismo; de 5 a 6 anos, integra predominantemente elementos da realidade”. O envolvimento da criança com os brinquedos promove o crescimento intelectual da mesma, pois ao brincar a criança cria situações diversificadas, imagina, idealiza e realiza ações, mesmo que sejam imaginariamente, e a cada brincadeira a criança cresce e desenvolve sua criatividade e originalidade. Falando sobre essa importância do brincar na vida da criança e seus benefícios, BERTOLDI (2010, p. 39), afirma que: Os processos mentais surgem mediante interação da criança com os elementos mediadores e a forma como ela os utiliza. A criança estrutura o seu conhecimento utilizando-se de diferentes signos e instrumentos, idealizando e problematizando situações para as quais cria hipóteses que desvenda com a criatividade e originalidade, e segue internalizando conhecimentos a cada dia por meio das relações estabelecidas dentro de seu meio social. O brincar promove o desenvolvimento da criança, pois ela é curiosa e imaginativa, e em cada situação ela imagina e vivencia, passa a adquirir experiência de vida, e aprende com cada uma das brincadeiras, sobretudo se essa brincadeira acontecer entre grupo, já que a socialização colabora com o enriquecimento de ações e culturas diferentes que farão com que a criança tenha uma gama de informações que farão com que ela amadureça emocionalmente e enriqueça sua convivência e relação com os demais. Corroborando o assunto, MALUF (2003, p. 21), afirma que: A criança é curiosa e imaginativa, está sempre experimentando o mundo e precisa explorar todas as suas possibilidades. Ela adquire experiência brincando. Participar de brincadeiras é uma excelente oportunidade para que a criança viva experiências que irão ajudá-la a amadurecer emocionalmente e aprender uma forma de convivência mais rica. Ainda falando sobre a importância do brincar e o seu papel no desenvolvimento da criança, autores como VIGOTSKY (1998), afirma que sempre há regras previamente estipuladas quando uma criança brinca, e que as regras não 10 mudam durante o jogo, mas aquelas que têm sua origem na própria situação imaginária da criança. E ressalta, que a ideia de que, uma criança não segue regras enquanto vivencia uma situação imaginária durante uma brincadeira está simplesmente incorreta. Enfatiza que se a criança está brincando e representando o papel de mãe, ela certamente obedecerá às regras do comportamento maternal. As regras de cada brincadeira enriquece a compreensão da criança em relação ao mundo em que vive, e por intermédio das brincadeiras ela vivencia diferentes experiências e cria hipóteses, desenvolve conclusões criativas para cada experiência, e consequentemente se desenvolve constantemente, e cresce com base na cultura em que vivencia a cada dia. A criança desenvolve pensamentos e processa cada detalhe da brincadeira e experiência, e isso promove crescimento a ela. É importante ressaltar que AROEIRA (1996, p. 69) afirma que, Por ser essencialmente dinâmico, o jogo permite comportamentos espontâneos e improvisados, uma vez que os padrões de desempenho e as normas podem ser criados pelos participantes. Há liberdade para a tomada de decisões, e a direção que o jogo assume é determinada pelas crianças considerando o grupo e o contexto. As brincadeiras são ricas em informações, emoções e sentimentos diversos que, ao serem vivenciados pela criança, faz com que ela absorva conhecimentos que servirão como apoio ao seu desenvolvimento ao longo de sua vida, e falando sobre esse assunto, SILVA (2003, p. 01), afirma que: Brincadeiras, geralmente envolvem emoções, afetividade, laços com outras pessoas, ligações entre as pessoas. Uma brincadeira ou um jogo onde participem mais de uma pessoa, geralmente implica trocas, partilhas, confrontos e negociações. Além do mais, brincar constitui auxílio na boa formação infantil, nas esferas emocional, intelectiva, social e física. Falando sobre as situações em que a criança vivencia situações imaginárias, OLIVEIRA (2007, p. 02) afirma que, enquanto brinca, a criança está consciente de que está representando um objeto, situação ou fato, mas, ao mesmo tempo, está inconsciente de que esteja representando algo que lhe escapa por estar fora do campo de sua consciência no momento. Segundo OLIVEIRA (2002), através da brincadeira, a criança exercita suas capacidades nascentes, como por exemplo a capacidade de representar o mundo e distinguir entre pessoas, possibilitadas especialmente pelos jogos de faz de conta e os de alternância, respectivamente. Ressalta que por intermédio da brincadeira a criança passa a compreender as características dos objetos, o funcionamento de 11 cada um deles, os elementos da natureza como chuva, sol, vento, dentre outros, e os acontecimentos sociais envolvidos em cada uma das situações. Como se nota, o brincar pra uma criança é quase tão importante quanto alimentar-se, já que a brincadeira beneficia o desenvolvimento da criança. Porém, por muitos anos o lúdico foi ignorado, acreditando-se que o brincar não beneficiava em nada a criança, e por esse motivo era visto apenas como um instrumento para que a criança gastasse as energias acumuladas, ou até mesmo para que mães ou responsáveis tivessem tempo para o exercício de outras atividades. Porém, ao contrário do que se pensava, nota-se que o lúdico é imprescindível ao desenvolvimento da criança e que por intermédio do brincar a criança se desenvolve e aprende valores que a acompanhará por toda a sua vida, por esse motivo deve estar inserido na vida da criança. De acordo com CHAPARRO (2007, p. 17), A brincadeira infantil constitui uma situação social onde, ao mesmo tempo em que há representações e explorações de outras situações sociais, há formas de relacionamento interpessoal das crianças ou eventualmente entre elas e um adulto na situação, formas estas que também se sujeitam a modelos, a regulações, e onde também está presente a afetividade: desejos, satisfações, frustrações, alegria, dor. Através da brincadeira a criança passa a compreender aspectos relacionados aos objetos com que interage, além de criar situações diversas quando brinca de faz de conta. Essa interação entre a criança e o brincar, resulta em desenvolvimento e colabora com o crescimento intelectual da criança, e neste contexto é sumamente importante que a criança brinque, mesmo que seja vivenciando situações imaginárias; de maneira que possa se desenvolver, e desde pequena, vivenciar situações pelas quais poderá aprender a lidar com a realidade futura. É importante ressaltar que não importa o tipo do brinquedo ou material, não importa se é um brinquedo comprado pronto para o uso, ou se é um objeto que se transforma em brinquedo no momento da diversão, o importante é que ele sirva para o propósito da brincadeira. De acordo com GUEVARA (2009, p. 05), A característica essencial do brinquedo infantil não está no material usado ou no resultado obtido, mas na atividade subjetiva da criança durante a brincadeira, a qual é a vivência de um prazer específico tão 12 intenso que por si só justifica a grande necessidade de atividade lúdica da criança. De acordo com CHAPARRO (2007), a criança tem uma imaginação muito fértil o que permite que ela transforme algo presente no contexto real para imaginário ou simbólico. Por isso a brincadeira se torna em algo mágico que e a criança consegue transformar, por exemplo um pinguinho de tinta numa gaivota, ou um pedaço de madeira em carrinho, ou o cabo de vassoura em cavalo. A criança passa a vivenciar situações imaginárias vivenciadas no dia a dia, como mães, pais, professoras, policiais, mocinhos, bandidos, médicos, enfermeiras, etc. Neste contexto, nota-se que brincar é algo natural, e uma necessidade da criança, e que além de ser uma necessidade, é uma atividade prazerosa que promove crescimento físico, mental, psicomotor, intelectual, dentre outros, sendo um instrumento inquestionável quando se trata de um colaborador no processo de crescimento da criança. CAPITULO II 2 A LUDICIDADE NA ESCOLA, UMA ESTRATÉGIA QUE PODE DAR CERTO Muitas são as dificuldades enfrentadas pelos educadores na atualidade quando se trata dos métodos a serem utilizados com o intuito de facilitar o processo de ensino aprendizagem, visando contribuir com o desenvolvimento do aluno, principalmente quando esse aluno está iniciando sua jornada escolar e precisa de incentivo para tomar gosto pelos estudos e ter prazer em aprender. Neste contexto ao longo dos anos estudiosos tem se dedicado em tentar compreender o que pode ser prazeroso e ao mesmo tempo promover o desenvolvimento da criança. Através desses estudos pode-se perceber que o ser humano brinca desde o início de sua vida e continua a brincar até que por algum motivo sua “vida” seja interrompida, independente do motivo, se por perda da facilidade para raciocinar, ou até mesmo pela morte. Urge ressaltar que SANTOS e CRUZ (2001, p. 115), afirmam que “[...] brincar é viver, e as crianças brincam porque esta é uma necessidade básica, assim como a nutrição, a saúde, a habitação e a educação”. PEREZ et al., (1993, p. 126), afirma que o jogo é um meio pelo qual a criança desenvolve sua imaginação e também o pensamento abstrato em relação as coisas. Afirma que o jugo ocupa um papel específico no processo de desenvolvimento da criança e que por esse motivo deveria ser visto por educadores como um importante recurso pedagógico. Ressalta ainda que no entanto, normalmente ele nem sempre é levado em consideração no currículo escolar, e é visto por muitos como uma simples recreação ou uma forma de fazer com que a criança "queimar energias". Neste contexto, as brincadeiras devem fazer parte do planejamento escolar, já que é um instrumento facilitador do processo de desenvolvimento da criança. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, As (...) as brincadeiras envolvem aspectos ligados à coordenação do movimento e ao equilíbrio. (...) as crianças precisam coordenar habilidades motoras como velocidade, flexibilidade e força, calculando a maneira mais adequada de conseguir seu objetivo. (BRASIL, 1998, p. 34). 14 É importante que o profissional de educação infantil, esteja atento e monte seu planejamento baseado das necessidades do grupo de alunos em que está trabalhando. Nesse planejamento o professor deverá contemplar alguns aspectos importantes, e selecionar atividades que exijam esforço físico, sendo brincadeiras onde se possa explorar a capacidade de subir, descer, correr, parar, dentre outros aspectos, pois isso fará com que a criança desenvolva suas habilidades. De acordo com PILLETI (1998, p. 105), A seleção e organização de conteúdos não podem ser concebidas segundo uma programação única a qual corresponda um único modelo de excussão pedagógica, mas pode ter pontos de partida variados e modalidades de realizações multiformes. O uso da ludicidade promoverá o desenvolvimento psicomotor, que segundo LOPES (2010, p. 27), “... diz respeito à interação existente entre o pensamento, consciente ou não, e o movimento efetuado pelos músculos, com o auxilio do sistema nervoso”. No entanto, é importante ressaltar que o uso da ludicidade deve ser utilizado com um objetivo, um propósito, e usá-lo adequadamente no processo de ensino, já que segundo a autora supracitada “De nada adianta conhecer a brincadeira ou o jogo psicomotor, se não souber aplicá-lo com significados no processo de ensinoaprendizagem.” (LOPES, 2010, p. 58). Ainda falando sobre os benefícios da ludicidade no processo de ensino aprendizagem, deve-se ressaltar as considerações feitas por alguns autores a respeito das oposições entre os mundos, tanto interno quanto externo da criança, e o resultado dessas alternâncias no processo de aprendizagem do indivíduo. Segundo COQUEREL (2011, p. 102 e 103), Os avanços na aprendizagem derivam de processos de assimilação de conceitos e sua acomodação e, nesse ínterim, o jogo é entendido como meio propício para desencadear processos de aprendizagem, devido às suas alternâncias e oposições entre os mundos interno e externo do indivíduo. Esse uso de brincadeiras dentro do ambiente escolar fará com que a criança sinta prazer em participar, e implicitamente ela estará aprendendo valores, desenvolvendo-se física, motora, social, intelectual e culturalmente, além de ter seu processo de aprendizagem potencializado pela ludicidade que contribuirá com o seu crescimento durante toda a sua vida. 15 VOLPATO (2002), afirma que a brincadeira deve estar presente na escola nas mais variadas situações e sob as mais diversas formas, incluindo as series iniciais. A educação infantil tem seus objetivos no processo de desenvolvimento da criança, e segundo a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no Art. 29º, afirma que: A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (BRASIL, 1996, p. 12). VALLE (2010, p. 51), afirma que “a utilização de jogos como elementos que ajudam na socialização da criança é uma possibilidade de aprender brincando”. A ludicidade pode ser um instrumento poderoso até mesmo para atividades que são vistas como maçantes, como por exemplo a leitura e ortografia, as quais podem não conseguir despertar o interesse de todos os alunos. Um estudo realizado por GUEVARA, SANTOS e CARBONEL (2008, p. 10), constatou que “A partir do uso do lúdico (...) houve maior desenvolvimento lógico e criativo das crianças, comprovando (...) que a brincadeira contribui com o desenvolvimento da criança”, conforme representado na (figura 01). Figura 01: Envolvimento de alunos com atividades lúdicas – ensino de geometria. Fonte: GUEVARA, SANTOS e CARBONEL, 2008. O estudo constatou que “A partir das atividades propostas (...) as crianças envolveram-se e deixaram que a criatividade aflorasse construindo figuras, realizando colagens, e montagens de figuras a partir de peças confeccionadas...” (GUEVARA, SANTOS e CARBONEL, 2008, p. 10). 16 O ensino de geometria por exemplo, se mostrou muito mais interessante quanto associado à construção de maquetes, onde os alunos se envolveram com a atividade proposta, sendo que primeiramente confeccionaram peças em diversos formatos geométricos, para em seguida realizarem a montagem (figura 2). Figura 02: Envolvimento de alunos com a construção de maquetes. Fonte: GUEVARA, SANTOS e CARBONEL, 2008. O ensino de cores e formatos também podem ser facilitados com brinquedos que são de interesse das crianças (figura 03). Figura 03: Brinquedos educativos, ensino de formatos e cores diferentes. Fonte: GUEVARA, SANTOS e CARBONEL, 2008. Ao jogar bola, por exemplo, as crianças aprendem valores como esperar sua hora para jogar, respeitar limites e regras impostas pelo jogo. 17 Segundo VOLPATO, (2002, p. 98), Pelo fato de o jogo ser um meio tão poderoso para a aprendizagem das crianças, em todo lugar onde se consegue transformá-lo em iniciativa de leitura ou de ortografia observa-se que as crianças se apaixonam por essas ocupações tidas como maçantes. KISHIMOTO (1994), afirma que quando se permite que a criança manifeste seu imaginário, deixando à sua disposição objetos simbólicos, a função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança. Nesse contexto, seja qual for jogo usado na escola, respeitando a natureza do ato lúdico, é lógico, apresenta-se com um caráter educativo e por isso recebe a denominação de jogo educativo. O uso dos jogos e brincadeiras é tão importante que diversos estudos já constataram que os professores usam os jogos com motivos específicos, e cada um com o propósito que faz parte do cotidiano da criança. De acordo com VALLE (2010, p. 58) apresentam quatro motivos principais que levam professores a utilizarem jogos no ambiente escolar, e de acordo com os autores acima citados são “impulso natural, prazer e esforço espontâneo, mobilização de esquemas mentais, e, interação das dimensões da personalidade.” As considerações sobre os quatro aspectos citados, são apresentadas por VALLE (2010, p. 58 e 59), sendo elas: 1. O jogo corresponde a um impulso natural da criança, é nesse sentido, satisfaz uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta uma tendência lúdica. 2. A atitude do jogo apresenta dois elementos que a caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo. O jogo é prazer, pois sua principal característica é a capacidade de absolver o jogador de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo, mas ao mesmo tempo em que vai canalizando as energias no sentido de um esforço total para a consecução de seu objetivo. Portanto, o jogo é uma atividade excitante, mas é, também, esforço voluntário. Estes dois elementos coexistem em situação de jogo: o prazer conduzindo ao esforço espontâneo e o esforço intensificando o prazer. Daí ser o jogo uma atividade liberadora da espontaneidade, pois impele à ação. 3. A situação de jogo mobiliza os esquemas mentais: sendo uma atividade física e mental, o jogo aciona e ativa as funções psiconeurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento. 4. O quarto motivo é decorrente dos anteriores, pois o jogo integra as várias dimensões da personalidade: afetiva, motora e cognitiva. Como atividade física e mental que mobiliza as funções e operações, o jogo aciona as esferas motora e cognitiva, e à medida que gera envolvimento emocional apela para a esfera afetiva.” É importante ressaltar que há uma diferença entre os jogos de exercício com regras e os jogos simbólicos, pois nos jogos simbólicos a criança tem muitas outras 18 possibilidades, e vai criança ações e desfechos diferentes no decorrer da brincadeira, enquanto que nos jogos de regras, a criança tem limites a serem respeitados. Tanto um quanto o outro contribui com o crescimento da criança como individuo, e devem ser trabalhados, e respeitados e encorajados pelos educadores, visando o benefício no processo de aprendizagem da criança. Corroborando o assunto, COQUEREL (2011, p. 103 e 104), afirma que: ... nos jogos de exercício, a criança pequena chuta a bola e corre atrás dela; nos jogos simbólicos, ela chuta, corre, defende, ataca, entre outras coisas, porém, com um forte componente de fazer de conta. E nos jogos de regras, é o jogo propriamente dito, regrado compartilhado de forma comum entre todos os participantes. O lúdico tem um significado muito grande para a criança, e maximiza o aprendizado de valores que são sumamente importantes na formação de seu caráter. Segundo VALLE (2010, p. 59), há ... nos jogos a possibilidade de desenvolvimento do respeito mútuo, na interação com adversários. (...) as crianças desenvolvem suas capacidades de justiça e também de injustiça. (...) atitudes de solidariedade e dignidade. Segundo PEREZ et al., (1993, p. 126), O jogo libera os sentidos, deflagra mil possibilidades de ver uma certa coisa, aqui e agora, ontem, depois, no infinito; produz escolhas ou recusas; dá sentido; potencializa o indivíduo pela vivência inventada, construída, e pela capacidade, a partir dessa vivência, inferir novas projeções lúdicas, vislumbrar novas projeções relacionais. Nas palavras de OLIVEIRA (2002, p. 34), “Ao brincar a criança passa a compreender características dos objetos, seu funcionamento, os elementos da natureza e os acontecimentos sociais”. Nesse contexto, “O professor deve refletir sobre as solicitações corporais das crianças e sua atitude diante das manifestações da motricidade infantil, compreendendo seu caráter lúdico e expressivo.” (BRASIL, 1998, p. 38). É importante que o professor passe a compreender cada aspecto do lúdico e a relação do mesmo com o processo de aprendizagem, já que essa é uma estratégia que pode surtir o efeito desejado em um tempo muito mais reduzido, e o processo de aprendizagem pode ser acelerado com a utilização dos meios apropriados de ensino. 19 Um aspecto importante que deve ser levado em consideração é a necessidade da criança de iniciar desenvolver e concluir uma brincadeira, ou seja, tudo deve ter um inicio, meio e fim. Complementando o assunto, SANTOS e CRUZ (2001, p. 33), afirmam que: As brincadeiras, as experiências, e o jogo precisam ser completos, podendo até ter um princípio, um meio e um fim. Os acontecimentos, quando são totais, vão estabelecendo gradativamente as bases para a capacidade de domínio do tempo. A experiência deve ser desfrutada de uma ponta a outra. Nesse aspecto, nota-se que o professor deve se organizar e planejar detalhadamente as atividades propostas, já que deverá desenvolver uma atividade que deve ser concluída para que possa ter o real sentido de ser e atender a necessidade da criança de vivenciar a brincadeira até o final. Sobre esse assunto, VALLE (2011, p. 31 e 32), afirma que “Sob o ponto de vista da educação infantil, o ato de brincar contribui para o processo de apropriação de conhecimento”; ainda corroborando com essas considerações SANTOS e CRUZ, (2001, p. 114), ressaltam que “do ponto de vista pedagógico, o brincar tem-se revelado como uma estratégia poderosa para a criança aprender”. É importante enfatizar que brincar não é um ato isolado e sem sentido na vida do indivíduo, já que SANTOS e CRUZ (2001, p. 114), afirmam que “a criança que é estimulada a brincar com liberdade terá grandes possibilidades de se transformar num adulto criativo”. Confirmando essa opinião dos colaboradores, VALLE (2011, p. 31), afirma que “A brincadeira desenvolve a motricidade, permite experiências de afeto, além de funcionar como estímulo para a linguagem e outras funções cognitivas”. A ludicidade tem um importante significado na vida da criança, já que está relacionado com o conhecimento de seu potencial, de sua capacidade, e com o conhecimento de quem a criança realmente é. SANTOS e CRUZ (2001, p. 113 e 114), afirmam que “É no brincar que se pode ser criativo, e é no criar que se brinca com as imagens, símbolos e signos, fazendo uso do próprio potencial, livre e integralmente. Brincando ou sendo criativo, o indivíduo descobre quem realmente é.” Segundo OLIVEIRA (2007, p. 04), As brincadeiras fazem parte do patrimônio lúdico-cultural, traduzindo valores, costumes, forma de pensamentos e aprendizagem. Os jogos e as brincadeiras fornecem à criança (...) a possibilidade de ser um sujeito ativo, 20 construtor do seu próprio conhecimento, alcançando progressivos graus de autonomia frente às estimulações do seu ambiente. Nessa ótica, o educador deve estar atento e disponibilizando atividades lúdicas aos alunos para que possam se desenvolver com autonomia e ter a aprendizagem facilitada por meio da ludicidade. Falando sobre essa responsabilidade do professor em apresentar atividades que estimulem a criança, AROEIRA (1996, p. 72), afirma que “O papel do professor é estimular, orientar e acompanhar o aluno na exploração dos jogos.” Segundo o RCNEI, devem-se organizar planejamentos onde haja: Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar etc., para ampliar gradualmente o conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento. Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa. Valorização de suas conquistas corporais. Manipulação de materiais, objetos e brinquedos diversos para aperfeiçoamento de suas habilidades manuais. (BRASIL, 1998, p. 36). A brincadeira possibilita também o desenvolvimento físico, e pela riqueza de movimentos e situações diversas, facilita o contato com experiências diferentes que colaborarão com o seu desenvolvimento como um todo. De acordo com VOLPATO (2002, p. 104), “O correr, o saltar, o puxar, o esconder-se, entre outros movimentos. Não são ações isoladas do indivíduo, nem tão pouco atos mecânicos, isentos de sentido e significado.” A atividade lúdica é de fundamental para o desenvolvimento da criança, e muitos educadores alertam para a sua importância no processo de ensino/aprendizagem, já que por intermédio de jogos os professores podem abordar assuntos importantes relacionados aos mais diversos temas, inclusive à matemática, por exemplo. Corroborando o assunto, MACCRINE (2010, p. 27), afirma que: Muitos educadores e pesquisadores atualizados destacam a importância da atividade lúdica para o desenvolvimento intelectual das crianças nas diferentes fases da aprendizagem e consideram-na indispensável à prática educativa, destacando a sua importância no desenvolvimento dos raciocínios lógico-matemático. Neste contexto, é importante que cada vez mais estudos sejam desenvolvidos no sentido de enfatizar cada vez mais a importância desse 21 instrumento eficaz e prazeroso no processo de ensino. Pois, como já foi dito anteriormente, a brincadeira está presente desde que a criança nasce, e acompanha a criança até que ela se torne um indivíduo adulto, tornando-se uma aliada dos educadores no processo de ensino/aprendizagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS A ludicidade faz parte da vida de todos os seres humanos e está presente na vida dos mesmos desde muito cedo. Já nos meses iniciais a criança passa a se relacionar com os indivíduos próximos dela, e cria vínculos com as pessoas e os objetos que passam a fazer parte do seu cotidiano. A partir da analise de literatura realizada para o desenvolvimento deste trabalho, foi possível constatar que brincar é fundamental para processo de desenvolvimento de todas as crianças, que o brincar facilita o processo de aprendizagem, que é um grande colaborador no processo de desenvolvimento físico, motor, intelectual e social da criança, e que por esse motivo deve fazer parte do cotidiano da mesma. A ludicidade no processo de ensino é um tema que vem sendo estudado há anos por pesquisadores, e cada vez mais se confirma a importância de desenvolver pesquisas que visem compreender os aspectos que envolvem o processo de aprendizagem da criança. Esses estudos possibilitarão conhecer cada vez mais o processo de aprendizagem e os fatores que podem ser facilitadores da assimilação de conteúdo, e consequentemente colaborar com o crescimento da criança de uma maneira geral. Com essa pesquisa conclui-se que o lúdico é uma importante ferramenta no processo de ensino aprendizagem, e que ao compreender o real significado do lúdico no processo de desenvolvimento da criança e usá-lo como aliado no processo de ensino, o educador consegue atingir suas metas. Promove maior desenvolvimento das crianças, não apenas em um aspecto, mas em todos os sentidos, atinge o objetivo a que se propôs, e permite à criança o crescimento moral, intelectual, físico, dentre outros, o que é gratificante para o educador. Neste contexto, acredita-se que esse trabalho monográfico atingiu seus objetivos, pois por intermédio deste estudo foi possível enfatizar a importância do brincar na vida da criança, já que por ser uma atividade prazerosa, desperta o interesse da mesma e por esse motivo se torna um instrumento poderoso no processo de ensino de conteúdos que podem ser considerados maçantes para muitos. 23 Nessa ótica, é possível afirmar que a ludicidade é um instrumento eficaz no processo de ensino/aprendizagem nas series iniciais, e portanto, devido a sua fundamental importância, sugere-se que outros estudos sejam desenvolvidos nessa área, de maneira que os educadores possam ter um conhecimento maior a respeito do tema e trabalhar na busca pelo desenvolvimento pleno de cada criança. REFERÊNCIAS AROEIRA, Maria Luisa Campos. Didática de pré-escola: vida criança: brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996. BERTOLDI, Maria Eugênia. Psicologia da aprendizagem. Curitiba: Fael, 2010. BRASIL. 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