IX Seminário Nacional de Biocombustível no Brasil: Responsabilidade Social Ambiental, Competitividade, Produtos e Tecnologias Políticas públicas e Economia: Cenário; Projeções; Analise de Risco e Estratégia Manoel Polycarpo de Castro Neto Coordenador Geral ANP/DF Agosto, 2008 Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Lei 9.478/97 Cria a Agência Nacional do Petróleo com as atribuições de regular, contratar e fiscalizar as atividades integrantes da indústria do petróleo. Cenário Combustíveis no Mundo “A idade da pedra chegou ao fim não por falta de pedras, e a era do petróleo terminará, mas não por falta de petróleo” * * Xeque Yamani, ex-ministro do Petróleo da Arábia Saudita e um dos arquitetos fundadores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) Contexto Energético Mundial Avanço da economia mundial Crescimento da demanda Preços altos dos energéticos Capacidade de refino no limite Forte dependência em energéticos não-renováveis Condições climáticas em alteração Instabilidade geopolítica e conflitos bélicos em importantes países supridores de energia Petróleo atinge US$ 140,38/Barril (26/junho) Desafios para as Políticas Públicas em Energia Segurança no suprimento energético de longo prazo Modicidade dos preços dos energéticos Manutenção da competitividade da indústria local Mudanças climáticas e meio ambiente BIOCOMBUSTÍVEIS Matriz Energética Brasileira 2008 Brasil Recursos Renováveis 46,4% Biomassa 31,6% Madeira:12,5% Cana:16% Outras fontes: 3,1% Hidreletricidade 14.7% Urânio (U 3O2) 1,4% Carvão Mineral 6,2% Gás Natural 9,3% Mundo Petróleo e Derivados 36.7% Recursos Renováveis 13,3% Fonte: MME/EPE 2008 Evolução planejada para a Matriz Energética Brasileira 2005 a 2030 Redução da participação de Petróleo e Derivados 38,7% Aumento da participação relativa do Gás Natural 9,4% 30% 15% Redução da utilização de Lenha e Carvão Vegetal (evolução tecnológica e pressões ambientais) 13% 5% Aumento na participação de fontes energéticas oriundas da Agroenergia (Etanol, H-BIO e Biodiesel) 14% 22% Manutenção da proporção de Fontes Renováveis. Biocombustíveis no Brasil: 83 Anos de Experiência Biocombustíveis no Brasil e no Mundo 1897: Rudolf Diesel - motor-reator com óleo de origem vegetal 1925: Testes utilizando álcool combustível misturado à gasolina 1940/45: Uso de biodiesel pelo exercito alemão na África 1975: Criação do Próalcool: pioneiro na substituição da gasolina 1980: Depositada 1ª patente de Biodiesel no Brasil – Dr. Expedito Parente 1988: Início da produção de Biodiesel Austria e França 1993: Lei nº 8.723 estabelece a faixa de mistura de álcool anidro com a gasolina (20 a 25%); 1997: EUA – Congresso aprova o biodiesel com combustível alternativo 1998: Setores de P&D do Brasil retomam os projetos de biodiesel 2002: Alemanha ultrapassa a marca de 1 milhão de ton/ano de Produção 2003: Lançamento dos veículos com a tecnologia Flex-Fuel 2005: Lei 11.097 introduz o biodiesel na Matriz Energética Brasileira 2008: 83 anos de experiência na utilização de álcool combustível Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) Programa interministerial do Governo Federal que objetiva a implementação de forma sustentável, tanto técnica, como economicamente, a produção e uso do Biodiesel, com enfoque na Inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda. Principais diretrizes do PNPB Implantar um programa energético auto-sustentável, promovendo geração de renda com inclusão social; Segurança de abastecimento com garantia de preços competitivos, qualidade e suprimento; Aproveitamento de diferentes oleaginosas, de acordo com as diversidades regionais de forma a não excluir qualquer alternativa; Busca da competitividade frente ao diesel fóssil. Papel da ANP Criar uma regulamentação específica que torne o biodiesel competitivo ao óleo diesel fóssil, considerando a imensa variedade de matériasprimas disponíveis, a necessidade de garantia de suprimento, o atendimento a padrões de qualidade e a política de inclusão social do governo. 2 - Cronograma para a fixação de teores de biodiesel a serem inseridos no óleo diesel Lei 11.097/05: Introduz o biodiesel na matriz energética brasileira e estabelece percentuais mínimos de mistura de biodiesel ao diesel e o monitoramento da inserção do novo combustível no mercado. 13/01/2005 a 31/12/2005 B2 Autorizativo 01/01/2006 A 13/01/2008 B2 B2 01/07/2008 a 13/01/2013 B3 14/01/2013 em diante B5 Obrigatório Obrigatório Obrigatório Mercado Firme: 840 milhões de litros/ano Mercado Firme: 470 milhões de litros Em função da oferta Mercado Potencial: 840 milhões de litros/ano 14/01/2008 a 30/06/2008 Mercado Firme: 1,2 bilhão de litros/ano Obrigatório Mercado Firme: 2,7 bilhões de Litros/ano Regulamentação: Decreto n° 5.448/05. Selo Combustível Social Será Concedido aos produtores de biodiesel, que: Participação mínima: –50 % Nordeste e Semi-árido; –30% Sudeste e Sul; –10 % Norte e Centro Oeste. Façam contrato, constando: –Prazo contratual; –Valor de compra e critérios de reajuste do preço contratado; –As condições de entrega da matéria-prima; –As salvaguardas de cada parte; –Identificação e concordância de uma representação dos agricultores que participe das negociações. O Produtor de biodiesel terá que assegurar no contrato de fornecimentoAssistência e Capacitação Técnica para os agricultores familiares Plantas Produtoras de Biodiesel Mamona – Babaçú - Palma Palma - Soja PI PA 2 Algodão - Soja– Girasol RO 2 1 Autorizadas: 57 Capacidade nominal: 2,934 milhões m3 Total: 3,995 milhão de m3 1 MA TO 2 MS 4 m3 1 BA 3 GO 3 1 CE RN 1 1 PB 1 1 1 PE AL SE Soja – Girasol MG 4 2 Óleo: 650 kg/ha PR 3 6 Em Processo de Autorização: 27 Capacidade nominal: 1,062 milhão de MT 21 9 2 SP SC RS 1 4 8 2 1 RJ Soja – Algodão - Girasol Região Sul Mercado Brasileiro de Combustíveis Previsão de Consumo de Diesel e Necessidade de Produção de Biodiesel (Bilhões de litros) 2005 2008 2009 2010 2020 % BIODIESEL B2 B2,25 B4 B5 B20 DIESEL D100 44,0 49,7 52,2 54,8 82,3 ANOS B2 B2,25 0,9 1,1 B4 B5 B20 Fonte: ANP, MME Antecipação prevista no PAC 2,1 Já poderia ser atendido 2,7 16,5 Leilões Públicos Buscam aproximar produtores e consumidores do produto, nos quais o Governo Federal, via ANP e Petrobras, adquirindo certa quantidade do produto (B100) para mistura no diesel vendido garantindo, assim, o abastecimento do mercado nacional Compradores Produtores e importadores de óleo diesel (PETROBRAS e REFAP), na proporção de sua participação média no mercado (respectivamente 93% e 7%). Promoção de 11 leilões que totalizaram 1.925.000 m3 A ANP é responsável pelo estabelecimento do preço máximo de referência para cada leilão. Cadeia de Abastecimento Cadeia Industrial, distribuição e revenda Regulada pela ANP COMERCIALIZAÇÃO DIRETA NÃO É PERMITIDA Álcool Sementes Distribuidor Óleo Veget. Ou Semente B2 B100 Plantação Esmagam./Extr~ção por Solvente Produtor de Biodiesel B2 Posto de Revenda Cadeia Agrícola Refinaria Consumidor Exceção Misturas diversas de B2 podem ser autorizadas pela ANP B100 Produtor de Biodiesel Consumidor Final B100 e BX - uso experimental: autorização e acompanhamento conforme Resolução ANP nº 18/07 - uso específico: autorização e acompanhamento conforme Resolução ANP n° 2/08 Atuação da ANP no segmento de biocombustíveis •Regula a produção de biodiesel e a cadeia de abastecimento de biocombustíveis. •Administra as informações pertinentes ao mercado de biocombustíveis: −254 produtores de álcool (Posição 06/08/2008) ; −57 produtores de biodiesel (Posição 31/07/2008). •Estabelece e atualiza as especificações. •Mantém programas de monitoramento de qualidade e preços. POTENCIAL DE EXPANSÃO AGRÍCOLA NO BRASIL O Brasil é, hoje, o país no mundo com a maior capacidade de expansão de sua produção de cana-de-açúcar e oleaginosas para a produção de agroenergia, sem afetar a produção de alimentos Em Milhões de ha (%) TOTAL 851 100,0 % FLORESTA AMAZÔNICA 350 41,1 % PASTAGENS NATURAIS / CULTIVADAS 220 25,9 % RESERVAS LEGAIS 55 6,5 % LAVOURAS ANUAIS 47 5,5 % CULTURAS PERMANENTES 14 1,6 % 26,2 2,4 % 5 0,6 % 50 5,9 % CENTROS URBANOS , LAGOS, ESTRADAS, PÂNTANOS PLANTAÇÕES FLORESTAIS OUTROS USOS SUB TOTAL ÁREA AGRICULTÁVEL DISPONÍVEL Fonte: 708 83,2 % 90 10,6 % O BRASIL COMO PRECURSOR E DIFUSOR DO USO DO ÁLCOOL CARBURANTE Maior produtor mundial de cana-de-açúcar; 2º maior produtor de álcool do mundo; Detém, hoje, supremacia na geração e difusão de tecnologias da cadeia açúcar/álcool de cana; Vasta experiência no uso do Etanol como combustível; Condições para ser um fornecedor competitivo e “confiável de Etanol”; Maior exportador de açúcar e álcool; Maior consumidor de álcool no mercado Mundial; Mais de 30 mil postos, com álcool hidratado - abastece mais de 3 milhões de veículos, 20% da frota nacional; Etanol no Brasil – Atual O Etanol combustível hoje no País é usado de duas maneiras: AEHC álcool etílico hidratado carburante Carros 100% movidos a álcool; ou AEAC álcool anidro, misturado à gasolina (20 a 25%*). * A definição pontual cabe ao CIMA – Conselho Interministerial de Açúcar e Álcool, e é feita de modo a equilibrar a relação entre oferta e consumo Experiência Brasileira Mistura Gasolina/Álcool % Álcool na Gasolina 1977: 1979: 4,5 % Álcool na Gasolina) 15% 1999/2002: 1977: 4.5% 20% 1979: 15% 1981: 20% 22% 1985: 22% 1998: 24% 24% 1999/2002: 20% a 24% Desde 2002: 20 a 2006: 24% Desde 2002: 20 a 25% 2008 25% 1981: 1985: 1998: Etanol no Brasil Atual EMPREGOS GERADOS (2005) REGIÃO NORTE-NORDESTE 80 UNIDADES • USINAS DE AÇÚCAR 8 • DESTILARIAS 20 • USINAS C/ DESTILARIAS 52 3,6 MILHÕES (Diretos e Indiretos) 9% da produção de álcool 17763133 Usinas em operação Usinas em construção Produção em 2007: 22,2 bilhões de litros REGIÃO CENTRO-SUL 308 UNIDADES • USINAS DE AÇÚCAR 7 • DESTILARIAS 103 • USINAS C/ DESTILARIAS 198 91% da produção de álcool Fonte = MME – MAPA - Unica Produtividade (ton/ha) (1975) 46,82 (2007) 74,05 58,2% A produção de cana-de-açúcar se concentra nas regiões Centro-Sul e Nordeste do Brasil. Legenda Plantações e usinas produtoras de açúcar, etanol e bioeletricidade Agentes Econômicos da Indústria Canavieira Produção Agrícola da Cana de Açúcar 495 milhões de toneladas 60 mil fornecedores 650 mil empregados Produção Industrial do Açúcar e do Álcool • 415 Usinas ANP Regulamentação: MAPA 620 mil empregados Regulamentação: ANP Postos Revendedores • 34.162 Postos Combustíveis • 32.030 Postos vendem álcool (94% do total de postos) • Mercado de Preços Livres Exportadores • 3,5 Bilhões de Litros Exportados em 2007 • Previsão p/ 2008: 3,8 a 5,0 Bilhões de litros Distribuidores de Combustível • 186 Distribuidores em Operação • Somente os Distribuidores podem fazer a mistura do álcool na gasolina Fonte = MAPA – MME – MDIC – ANP - 2008 O Verdadeiro Veículo Flex - 2003: Produto Brasileiro Permite o uso de qualquer mistura de álcool hidratado e gasolina com álcool anidro (0 a 100%); Em 2007: venda de veículos flex-fuel representou 86,5% do total carros vendidos no país; Vendas de veículos flex-fuel (2003-2007): 3,93 milhões de unidades 10 Montadoras Multinacionais instaladas no País produzem hoje quase 100 modelos diferentes de veículos Flex-Fuel Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – 2007 Perspectivas para o Etanol: Indústria Aeronáutica • Indústria Aeronáutica vende a primeira aeronave movida à 100% álcool hidratado, o Ipanema (EMB-202). • Em parceria com empresa italiana, anuncia o desenvolvimento da primeira aeronave com tecnologia Flex-Fuel. O EMB-202 recebeu os prêmios internacionais "Flight International" categoria Aviação Geral (Junho/2005) em Paris e o "Scientific American 50“ (December/2005) como uma das melhores invenções do ano no mundo. Perspectivas para o Etanol: Cogeração de eletricidade Bioeletricidade Bioeletricidade: energia elétrica produzida a partir de biomassa de origem vegetal •Cana-de-açúcar: melhor matéria-prima conhecida hoje • Usinas sucroalcooleiras são auto-suficientes em energia • 1.000 MW médios de bioeletricidade equivalem a um aumento de 4% no nível dos reservatórios de água • Capacidade instalada no setor: 5.300 MW. • 3.000 MW são injetados na rede elétrica nacional • O número representa ínfimos 3% da matriz elétrica nacional, oferta ainda insignificante frente ao potencial disponível Propostas Bioeletricidade • Licenciamento ambiental >> agilização e racionalização de procedimentos, licenciamento integrado; • Conexão à rede >> expansão da rede básica no Estado e ajustes regulatórios para viabilizar acesso; • Preços iniciais dos leilões de energia e CEC >> Valorização reconhecendo a contribuição energética da bioeletricidade >> geração no período seco de um sistema predominantemente hidrelétrico>> contribuição da bioeletricidade ao meio ambiente, sobretudo com a eliminação gradativa das queimadas; • Carga tributária >> redução da carga de tributos e encargos setoriais na instalação da usina e na comercialização de energia; e, • Financiamento BNDES >> aprimoramento das condições de financiamento e garantias para empreendimentos de bioeletricidade, bem como para toda a cadeia da cogeração de energia; POLÍTICAS DE GOVERNO Biocombustíveis: Perspectivas no Futuro Próximo Demanda crescente no mundo Preocupações ambientais mais rigorosas Aumento do comércio internacional Avanço na produtividade e no balanço energético dos biocombustíveis: •Biodiesel: novas oleaginosas (6.000 L/ha) versus culturas tradicionais (600 L/ha) •Etanol: novos métodos produtivos (hidrólise do bagaço/celulose) •Bioeletricidade O desenvolvimento desta tecnologia trará: Segurança Energética + Segurança Alimentar Oportunidade de Investimentos Temos ambiente adequado... Regulação: Marco Regulatório estável, seguro e com regras claras; Tributação: Mecanismos adequados de incentivo, visando ao equilíbrio de mercado; Controle de Qualidade: Especificação clara e confiança para o consumidor; Financiamento: Crédito acessível para fases agrícola e industrial; Infra-estrutura e Tecnologia de Produção; Mão de Obra e Regulação do Mercado de Trabalho; Cumprimento dos contratos. As políticas governamentais exercem forte influência no clima de investimento porque têm impactos imediatos sobre os custos, riscos e barreiras à competição. Intenções e Objetivos do Governo • Trabalhar para a transformação dos biocombustíveis em commodities energéticas. •Definir os projetos prioritários e os prazos para a implementação do corredor de exportação de Etanol. • Privilegiar as parcerias com o setor privado para os investimentos necessários. • Induzir os investimentos necessários para atender a crescente demanda internacional pelo produto. Certificação Sócio-Ambiental para o Etanol Padrões sócio-ambientais para a produção do Etanol, que levarão em conta: REQUISITOS AMBIENTAIS: Licenciamento e comissionamento com soluções ambientalmente responsáveis; Sustentabilidade dos recursos naturais; Redução da emissão de gases poluentes e causadores de efeito estufa; Preferência para áreas já ocupadas, com baixa produtividade e/ou ambientalmente degradadas RELAÇÕES TRABALHISTAS: Formalização das relações de trabalho; Garantia de renda; Respeito à saúde dos trabalhadores Trabalhadores com adequada assistência médica e transporte RECENTES AÇÕES DA ANP NO MERCADO DE ÁLCOOL Resoluções 36/2005 - Corante no álcool anidro 05/2006 - Cadastramento das Unidades Produtoras e Envio de dados de Movimentação Convênio ANP/ MAPA Assinado em setembro/06 Produção Movimentação em toda a cadeia Diagnóstico Sustentação legal e firme propósito do governo na sua implementação. Boa resposta do produtor biocombustível, seja em plantas operação ou em projeto. de em Perspectiva de oferta crescente de biocombustível. Conclusões A tendência mundial é o de busca de fontes alternativas aos derivados de petróleo, usados como combustível; O Etanol mostra grande potencial para consolidação como uma “commodity energética e ambiental” internacional, na medida em que se tem aumentado o consumo e produção mundial e com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto; O alcance dessas metas depende de três ordens de providências: envidar esforços para que o estímulo ao uso e à produção de Etanol para fins carburantes não seja obstado pelas barreiras internas e externas à liberalização do mercado; instituição de mecanismos eficazes de regulação para evitar o desabastecimento interno, sob condições de aumento de demanda interna, e sustentar excedentes exportáveis em volume e a preços competitivos com as futuras exigências do mercado internacional; criar as condições de confiabilidade com respeito à garantia de abastecimento internacional, com qualidade, desse combustível. Meta para o Campo Hoje A agroenergia é uma oportunidade para fixar o homem à terra, produzir combustível limpo, gerar emprego e renda ao homem do campo Muito Obrigado! Manoel Polycarpo de Castro Neto Coordenador Geral do EDF [email protected] www.anp.gov.br Centro de Relações com o Consumidor - ANP CRC 0800 900 267 Etanol DO MUNDO Matérias Primas Cana-de-açúcar : Brasil Milho : EUA Uva : Europa Madeira : EUA, Europa,China Mercados Potenciais –Consumo Mundial 20,07 milhões b/d de gasolina. –Adição de 10% de Etanol em toda esta gasolina, demanda de Etanol seria de 2 mm b/d. •Brasil hoje produz 306 mil barris/dia. •Portanto, estamos falando de 6,5 vezes a produção atual do Brasil. •No entanto, nem todos os países estariam inclinados a fazer esta mistura. •Caso mistura ocorresse em 60% do volume dos blocos mais prováveis, a demanda potencial seria de 1,08 mm b/d (3,5 x a produção atual do Brasil). Etanol DO MUNDO Experiência MOODDEELL TT DDAA FFOORRDD -- 11990088 Most popular cars, such as the Ford Model T, had low compression engines, an adjustable carburetor and a spark advance that made it possible to switch from gasoline to alcohol to kerosene as needed...(Kovarick, 1998) Etanol DO MUNDO Experiência ÁÁLLCCOOOOLL EE GGAASSOOLLIINNAA ABRIL, 1933 Etanol no Brasil 1925: Primeiros testes utilizando Etanol misturado à gasolina Etanol no Brasil : 1975 - Proálcool 1979: Fabricantes de veículos começam a vender veículos movidos à 100% de álcool hidratado Abril de 1979: Publicação em revista especializada do primeiro teste com veículo 100% à Álcool.