Acupuntura em
Ortopedia
e Traumatologia
Lesão
Todas as lesões deixam a
dor na memória, com exceção da
maior lesão, que é a morte, que mata a
memória juntamente com a vida.
Leonardo da Vinci, 1452-1519
Representação da dor
de São Jerônimo
O enforcamento de
Bernardo di Bandino
Baroncelli
Definição - Lesão
É o dano, causado por trauma
físico, sofrido pelos tecidos do corpo.
WHITING, 2001
Só pelos tecidos corporais?
Lesão Energética
Distúrbio ou disfunção de
característica energética que pode
estar ou não relacionada a um agente
agressor externo de forma direta
e/ou
indireta,
que
proporciona
desequilíbrio e instabilidade local ou
global.
Lesão – Atividade Repetitiva
Conteúdo
hídrico
• Alterações histológicas
• Hipotrofia
• Ruptura de fibras
• Edema
 Pressão intramuscular
mmHg
• Alterações metabólicas
•  ácido lático
• Dor
•  radicais livres
Síndrome
compartimental
• Dano a membrana
celular
Desequilíbrio
osmótico
Suprimento
vascular
Processo
Inflamatório
Homeostasia
• A auto regulação corporal (sistêmica) é um
processo
estimulado
/
facilitado
por
conjunto de estímulos de diversas origens e
intensidades.
• O
Acupunturista
homeostásico.
é
um
facilitador
“A arte do profissional
da saúde consiste em
distrair, enquanto a
própria biologia cuida
da doença”
Eletroterapia
• Dor Aguda: Frequência alta e Intensidade
Baixa > 40 – 80 HZ (comportas);
• Dor Crônica: Frequência baixa e
Intensidade Alta > 5 – 20 HZ (encefalinas).
Avaliação das Lesões
• Avaliação Funcional
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Histórico
Inspeção detalhada
Mecanismo de Trauma
Fatores Endógenos
Fatores Exógenos
Palpação minuciosa
Testes especiais
Avaliação das funções
Exames complementares
Gravidade das lesões
• Avaliação Energética
Avaliação das Lesões
• Avaliação Energética
– Sintomas
• Excesso
• Deficiência
– Energias Perversas
• Climáticas ()
• Emocionais ()
– Pulsologia
– Pontos de Alarme pelo
trajeto
– Leis dos cinco elementos
Stress Emocional
• Elementos – Emoções
• Água – Medo
• Madeira
– Fígado - Raiva
– Vesícula – Inconformismo
• Fogo – Euforia
• Terra – Preocupação
• Metal – Melancolia
Fracasso & Lesões
Fatores Endógenos
• Influência dos Fatores Psicoemocionais
o Agravamento em relação aos aspectos psicológicos
o Risco potenciais das lesões
o Desequilíbrio Energético
o Respostas às lesões
o Influência sobre o período de recuperação
o Regulação energética
o Diminuição da performance esportiva
o Quedas bruscas de rendimento de treinamento
Fatores Endógenos
FATORES PSICOEMOCIONAIS

TENSÃO MUSCULAR

 FLEXIBILIDADE

 VELOCIDADE DE CONDUÇÃO NERVOSA

PERDA DE COGNIÇÃO

PERDA DE COORDENAÇÃO MOTORA

 CAPACIDADE DE RESPOSTA AOS EVENTOS

 FOCO DE ATENÇÃO

LESÃO
•
Áreas periféricas do campo visual.
Andrews, 2000
Correlações Energéticas
• Trajeto do Meridiano;
• Articulações e Segmentos nutridos por determinado
órgão ou função energética;
•Trajeto específico do meridiano e o segmento;
•Energias Perversas
–Internas
–Externas
•Meridiano Tendíneo-Musculares e o seus trajetos;
•Relação Energéticas
–Dominância
–Contra-dominância
Proposta Terapêutica
• Ponto da estação
• Ponto de sedação
• Ponto de tonificação
• Pontos fonte
• Pontos locais e trajeto
• Pontos Lo
• Vasos Maravilhosos
• Vasos Concepção e Governador
• Ponto de Assentamento
• Meridianos Tendíneos Musculares
Proposta Terapêutica
•Meridianos Tendíneos Musculares
•VC 4 / VC 6 – R, F, BP
•ID 18 – E, B, VB
•VB 13 – TA, IG, ID
•VC 15 / VC 17 – P, C, CS
Cervicobraquialgia
Lesão
Compressão nervosa
Espasmo
BP
Musculatura
Paravertebral
BP
Tecido
neural
Tecido
ósseo
R
R
Pontos locais e trajeto
IG 15 – IG 11 – IG 5 – IG 4 – C 3 – TA 14 – VB 20 – B10 – B11
F
B
Lesão
Tendinite do Manguito Rotador
Trauma
F
 Nutrição
BP
Esforço
Repetitivo
F
Atrito
Desequilíbrio
F
F
Sobrecarga Tendinosa
Debilidade Muscular
IG14 - IG 15 – IG 16 - TA 14 – TA15 – VB21 – ID10 – ID 13 – EXTRA 90
BP 5 (Depressão ântero-inferior ao maléolo medial) – Mestre para fraqueza tecido conjuntivo
IG 4
EXT
90
TA15
IG 11
IG
15
ID 13
TA14
BE40
ID 10
Lesão
Epicondilite Lateral
Energia
Perversa
Esforço
Repetitivo
Desequilíbrio F
F
BP
 Nutrição
Instabilidade
tendinosa
Fadiga
Muscular
Lesões Músculo-tendinosas de MMSS
Lesão
Entorse de Tornozelo
Excesso
Atividade 
Trauma
Desequilíbrio F
F
BP
 Nutrição
Instabilidade
Articular
Fadiga
Muscular
Artrose de Joelho
Envelhecimento
Desequilíbrio R
R
C
F
Degeneração
óssea
 Mobilidade
Alteração
Emocional
Insônia
Alterações
fogo
Lesão
Entorse da Articulação do Joelho
F
F
Instabilidade
Tendinosa
BP
Sobrecarga
Tendinosa
BP
BP
Instabilidade
Articular
Falência
Muscular
Sobrecarga
Muscular
Magnetoterapia – Polo Norte - Sedação
Lesão
Lombociatalgia
STRESS
Desequilíbrio
B
C
B
ENVELHECIMENTO
R
Degeneração
óssea
Alterações
fogo
C
Fratura do Quinto Metacarpo
Artrite Reumatoide
Extra 81
* * *
Hérnia de Disco
ID3 – B62, VC4, R3, B60, E44, VB34,
VC12, B23, B24, B25, sangria na região
da hérnia.
Lesões Musculares dos Ísquios
Tibiais
Pontos Indicados: B36, B37, B38, B39, B54, F4, VB34
Equilíbrio do BP, F, B
Lesões Musculares do Tríceps
Sural
Pontos Indicados: B38, B39, B54, B55, B56, B57, B58, B60, F4, VB34
Equilíbrio do BP, F, R, B
R3
B60
Síndrome Cervical
• O ponto central é o VG13, na parte
posterior da 7ª vértebra cervical; vale
como ponto de reunião para todos os
meridianos Yang e, por isso, tem uma
relação direta com os pontos do “sistema
cervical” que se regula por si mesmo;
• B10, VB20, TA15, IG15, ID9, B39.
Esporão de Calcâneo
• Aplicação em forma de estrela de agulhas
em direção ao esporão calcâneo e na
musculatura plantar (por baixo do ponto
R2).
Dor no trajeto do ciático
•
•
•
•
B31, B32, B33, B34 (forâmen sacral)
B50, B51, B54 (trajeto do nervo ciático)
B60, B62 (pontos de distância)
VB30, VB32, VB34, VB37 (para o curso
de dor lateral)
• VG3.
Pontos de distância
•
•
•
•
•
•
ID3 (ponto da dor – nuca)
B60 (toda a coluna vertebral)
B54 (região lombar)
CS6 (tórax)
VB41 (mão e dedo)
VB 43 (mão e dedo)
Entorses
É uma lesão dos tecidos moles adjacentes as articulações
(pele, fáscias, músculos, tendões, ligamentos, vasos
sanguíneos) como consequência de um traumatismo ou por
gesto ou movimento brusco (forçado);
Manifestações Clínicas
• Dor
• Calor
• Rubor
• Edema
• Impotência funcional (perda da função)
As principais articulações
acometidas são:
• Ombro
• Cotovelo
• Punho
• Lombar
• Joelho
• Tornozelo
Etiologia
Traumatismo por gesto brusco e forçado
Fisiopatologia
Estagnação do QI e XUE no local da lesão
Torcicolo
• Fisiopatologia e Etiologia:
Dormir em posição inadequada: altera o fluxo de Qi e Xue
Local;
•
• Movimento Brusco: bloqueia a circulação de Qi e Xue;
• Exposição a correntes de ar: invasão de vento frio;
Sinais e Sintomas que podem
acompanhar
• Cefaléia;
• Calafrios;
• Língua e pulso : não se alteram.
• Dor
irradiada para MMSS: obstrução do Qi e Xue;
• Cefaléia e Calafrios: invasão de vento-frio;
• Movimento
Limitado com dificuldade para rotação
cervical: obstrução do Qi e Xue;
Princípio Terapêutico
Eliminar o vento-frio e relaxar os tendões e colaterais
Pontos Principais
• Pontos Ashi
• ID3
• VB39
• VB20
• VG14
• ID14
• VB21
Caso exista Dificuldade de Flexão
e
Extensão
• B60
• P7
Caso exista dificuldade de rotação
• ID7
Método
• ID3 : solicita que o paciente mova o pescoço para o lado
bloqueado;
• Usar ventosas;
• Sedação nos demais pontos.
Explicação da Prescrição
• Ashi:
estimula a circulação do QI e Xue;
• ID3, VB39, VB20: regulam a circulação do QI e Xue,
relaxa os tendões e colaterais diminuem a dor;
• VG14: expulsa os fatores patógenos e regula o fluxo do
QI pelo meridiano;
• B10, ID14,VB21: estimula a circulação do QI e Xue;
• B 60, P7: promovem a circulação do QI e Xue no
pescoço;
• ID7: drena o meridiano Tai yang da mão.
Epicondilite
Etiologia e Fisiopatologia
• Sobrecarga prolongada e da articulação: bloqueio da
circulação do Qi e XUE do cotovelo;
• Inflamação crônica e hipertrófica parcial da sinóvia:
penetração de fatores patógenos;
• Constituição débil;
• Insuficiência do QI e Xue;
• Má nutrição do sistema tendiniomuscular.
Fisiopatologia
• Afecção é estabelecida gradualmente: devido ao
esgotamento do Qi e Xue local em função do over uso;
• Dor posterior e externo do cotovelo: obstrução do Qi e
Xue.
Método
• Sedação e manter as agulhas entre 20 e 30
Minutos.
Explicação da Prescrição
• Ashi: estimulação da circulação do QI e Xue;
• IG15: mestre do ombro;
• ID19: favorece a circulação do Qi e Xue local;
• TA14: elimina a dor no ombro e a impotência funcional
melhorando a abdução;
• IG11: tem ação sobre o ombro eliminando o bloqueio do
Qi e Xue, acalmando a dor.
Explicação e Prescrição
• Ashi: estimula a circulação de QI e Xue local;
• IG11: elimina o bloqueio e acalma a dor;
• TA10: elimina a dor e o bloqueio do QI;
• ID8: elimina a obstrução do Qi e Xue;
• TA5: ponto distal que estimula a circulação do QI e Xue
do meridiano.
Lesão de Punho
• Ashi: estimula a circulaçao do QI e Xue;
• IG5: elimina o calor do meridiano,estimula a circulação
do QI e Xue;
• ID5: elimina o calor e desbloqueia o punho;
• TA4: elimina o calor e a inflamação;
• IG11: elimina o bloqueio do Qi e Xue, acalma a dor.
Lesão Lombar
• Ashi: estimula o Qi e Xue local;
• B23, B25: estimula o Qi e Xue local;
• B40: trata a lombalgia e elimina a dor e calor;
• VC26: trata patologias localizadas na porção inferior e
superior.
Lesão de Joelho
• Ashi: Qi/Xue (Olhos do Joelho);
• VB33, VB34, B54, E36, F8, BP9, B60, B64, VB41, E38,
F3, B11, VB39, B23.
• Obs: moxa e agulhas.
Lesão no Tornozelo
• Ashi: (Qi e Xue);
• B60:elimina a dor;
• VB39: reforça os ossos e tendões combate a dor nas
extremidades;
• Vb40: estimula o Qi e Xue;
• E41: trata as alterações na porção lateral do cotovelo;
• E36: elimina a obstrução estimula a circulação de
QI e Xue local.
Síndrome do túnel do tarso
• Compressão do nervo tibial com presença
de parestesias e dores medial da planta
do pé e às vezes também na parte interna
do calcanhar;
• R6, R3, R5, R2, R10, BP6, BP9, F3, B60,
B62.
O pé chato
• Ocorre em jovens, antes da puberdade;
• R6, BP5, B60, BP3, BP6, B34, VB37, F3,
B58 (Câimbras).
Artrose em mãos e dedos
• IG5, IG4, P9, CS7, TA5 e IG4.
Poliartrite crônica
• Inflamações das articulações
principalmente de mãos e dedos;
• Para a articulação da mão: TA5, IG4, ID5
TA4;
• Mão e dedos: TA5, IG4, ID4;
• Eficácia geral: F2, VB41, VB43.
Síndrome de túnel do carpo
• Compressão do nervo mediano, com
presença de parestesias, dores e
sensação de frio na região do polegar, do
indicador e dedo médio;
• C3, CS3, C7, C8, CS7, P10, CS8.
Osteoporose
• Dor irradiada para as costelas: BP21,
VB25, F13;
• Pontos distantes: B60, B54, VB34 ou
VB39;
• Equilíbrio hormonal: B31 e BP6 (eficazes
para ovários e supra renal);
• Agulha e moxa em B23, R3, B11 e
VB39(ponto magistral da medula óssea);
• Para equilíbrio da insuficiência muscular:
E25, B25, B49 e VB34.
Coccigeodinia
• É muito frequente acompanhada de outros
sintomas como obstipação e dismenorréia;
• Pontos locais: VG2 e B35;
• Pontos a distância: B57 ou B54;
• Pontos reflexos para órgãos pélvicos: B31,
B34, R11 e BP6.
LER - DORT
"Escolha um trabalho
que você ame e não terás
que trabalhar um único dia
em sua vida"
Confúcio
Definição
Conjunto de disfunções músculoesqueléticas que acomentem
principalmente membros superiores,
região cervical, escapular e lombar. Isso
devido aos acometimentos em tendões,
sinóvias, nervos, músculos, fáscias e
ligamentos, isolados ou associadamente,
com ou sem degeneração tecidual.


Esses acometimetos estão relacionados ao trabalho,
principalmente em áreas como indústrias de
eletroeletrônicos, de alimentos, química, têxteis, serviços
de telefonia e a entrada de dados em terminais de
computação, entre outros.
Mecanismos Causadores
Utilização Biomecanicamente Incorreta
Esforço Muscular Estático e ou Traumas Constantes
Alteração da
Microvasculatura
Lesões
Degenerativas
Stress
Fadiga
Alteração da
estrutura física
dos tendões
Processo Degenerativo – Tendinites – Tenossinovites
Etiologia
Fatores Físicos Pessoais
Fatores Emocionais
Fatores Organizacionais
+
Fatores Biomecânicos
(Força, Repetitividade, Posturas…)
Lesõe
s
Grupos de Risco
Alto Risco
Médio Risco
Baixo Risco
•Mulheres
•Homens
• + 45 anos
•35 a 44
anos
•1º Grau
•Superior
•Alto Esforço
físico e
repetição
•Maior renda
•1º Grau
•Assalariado
registrado
•Tem
dormência e
sente dores
•Qualidade
de vida ruim
•Médio
esforço físico
e repetição
Pesquisa Datafolha 2001
Fatores Causais












Força Excessiva
Repetitividade
Posturas Inadequadas
Compressão Mecânica/ Sobrecarga Estática e Dinâmica
Desrespeito a Ergonomia e a Antropometria
Excesso de Jornadas
Falta de Pausas
Técnicas Incorretas
Vibração e Frio
Tensão no Trabalho
Traumatismos anteriores
Perfil Psicológico
Diagnóstico
Exame Clínico
+
Exames Complementares
Sinais e Sintomas






Dor
Edema
Perda de Força
Cãimbras
Dormências e Formigamento (parestesia)
Dificuldade de Dormir
Regiões mais acometidas
1
4
3
2
5
1- Região cervical
2- Ombros
3- Mão e punho
4- Cotovelo
5- Região lombar
Fase 1 – LER/ DORT
“Queixas mal definidas”







Dor propriamente dita não se manisfesta
nesta fase
Cansaço e peso no membro afetado
“Pontadas e agulhadas”
Incômodo durante o trabalho
Melhora com o repouso
Exame físico normal
Sem achados laboratorias
Fase 2 – LER/ DORT
“Poucos sinais clínicos”







Dor com distúrbio do sono
Redução de produtividade
Palpação muito dolorosa
Presença de calor e formigamentos
Discreta diminuição de sensibilidade
Posições antálgicas
Dor que regride com o repouso
Fase 3 – LER/ DORT
“Exuberância dos sinais clínicos”








Dor severa e incapacitante
Piora à noite
Dificuldade de dormir
Edema na região acometida
Calor local e sudorese
Crepitação fina à movimentação dos
tendões
Padrão álgico
Sinais eventuais de compressão nervosa
Fase 4 – LER/ DORT
“Estado doloroso e invalidez”








Sintoma mais relatado pelo paciente é a dor
Diminuição da força muscular
Alterações na condução nervosa
Distúrbios vasomotores e de sensibilidade
Estado psíquico afetado
Caráter crônico
Dor não reduz com o repouso
Pode chegar a infuncionalidade
Patologias

Inflamação:
Conjunto de processos que se desenvolvem em
um tecido em resposta a uma agressão externa.
Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação,
edema, desencadeamento da resposta imunológica,
ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se
produz em um tecido superficial (pele, tecido celular
subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento
da temperatura local, coloração avermelhada e dor
(tétrade de Celso).
Patologias

Tendinite:
A tendinite é uma síndrome
geralmente causada por excesso
de uso. Em resposta ocorre a
inflamação local devido aos
microtraumas repetidos que
podem ocorrer por causa dos
desequilíbrios musculares, fadiga,
alterações nos exercícios, nas
rotinas funcionais, erros de
treinamento ou uma combinação
desses vários fatores.
Patologias

Tenossinovite:
A tenossinovite é uma
inflamação aguda ou crônica
da bainha que recobrem os
tendões. Manifesta-se
principalmente através de
dor na região, que é
agravada por movimentos
voluntários. Associados à
dor, manifestam-se também
edema e crepitação na
região.
Patologias

Epicondilites:
- Epicondilite Lateral: dor localizada na face lateral do
cotovelo, sensibilidade distinta à palpação acima da inserção
do tendão extensor, dor no cotovelo lateral com extensão
dorsal isométrica do punho contra resistência.
- Epicondilite Medial: dor no cotovelo medial, sensibilidade
distinta à palpação acima do epicôndilo medial, dor à flexão
isométrica do punho contra resistência.
Patologias

Bursites:
A bolsa (bursa) é uma estrutura localizada no ombro, a
subacromial está localizada entre o acrômio e os tendões do
manguito rotador. Como todas as bursas, a bolsa subacromial
é recoberta por membrana sinovial e pode sofrer processos
inflamatórios em várias condições.
Na maioria das vezes, a
inflamação da bursa é
conseqüência de algum
processo subjacente, como o
pinçamento subacromial ou a
tendinite calcificante.
Patologias

Miosites:
As miosites são processos
inflamatórios das células
musculares, ocasionando
inflamação, edema e necrose
muscular.
Ocorrem em grupos
musculares proximais
(mais freqüentes) ou
distais, podendo ser
isoladas ou em várias
regiões do corpo.
Prevenir
Prevenir tem a ver com a eliminação das causas
dos problemas e com o conforto do trabalhador.
Anterior ao aparecimento das patologias, as ações
preventivas incentivam novos hábitos de vida,
desenvolvendo na
empresa uma nova
concepção saudável de
conciência corporal e
postural, gerando um bem
estar físico e emocional no
ambiente de trabalho
Como Prevenir?

Orientação quanto
à conscientização da
postura correta no
posto de trabalho

Orientação
ergonômica quanto
ao mobiliário e
equipamentos
Como Prevenir?
Realização de
exercícios laborais e
adequados para
grupos musculares
mais solicitados

Instituir pausas e
rodízios de funções
principalmente
quando o trabalho de
é muito intenso

Como Prevenir?
Organizar e distribuir as tarefas evitando-se
acúmulo


Praticar uma atividade física regular
RPG
Iso Stretching
Artes Marciais
Fisioterapia
Danças
Exercícios
Laborais
Alongamentos
Yoga
Lian Gong
Tai Chi
Ginástica Holística
Postura
As alterações posturais podem causar um
alinhamento defeituoso que resulta em
sobrecarga e tensão indevida sobre os
ossos, articulações e músculos. F. Kendall
Boa Postura
Harmonia
Conforto
Postura Ideal
Equilíbrio
Economia
Postura Padrão
Fadiga muscular
 Motivos:
1- Microlesões Musculares
2- Catabólitos Químicos
3- Falta de ATP
 Prevenção:
1- Alongamentos
2- Dieta Adequada
3- Condicionamento Físico
Mecanismos de Recuperação

1- Pausas




Normalisa o fluxo sanguíneo – retira ácido lático
Reposição da lubrificação – diminuição do atrito
Recuperação das estruturas – repouso muscular
2- Efeitos Hormonais

Sono Profundo – hormônio somatotrófico
(Reparação das estruturas lesadas)
Condutas Recomendadas








Análise do fator causal
Afastamento do funcionário do fator causal
Correção ergonômica
Orientação geral e posturais ao funcionário
Medidas preventivas para recidivas e casos
futuros
Tratamento médico e fisioterápico
Acupuntura
Readaptação Profissional
Tratamento


Não conservador – Cirúrgico
Conservador:
 Fisioterapia
 Acompanhamento psicológico
 Acupuntura
 Spiral Taping
Acupuntura nas LER/DORT
O tratamento com acupuntura tem efeito antiflamatório,
analgésico e miorelaxante, trazendo o equilíbrio do sistema
nervoso autônomo (SNA) e emocional.
"As agulhas atuam sobre a área inflamada e relaxam o músculo
tendinoso do antebraço, braço, ombros e da região cervial"
Spiral Taping na LER/DORT
O spiral consegue sincronizar os
três grupos musculares para o
reequilíbrio do sinergismo muscular
das articulações como o punho,
cotovelo, ombro, lombar, joelhos e
tornozelos.
Com isso é possível o
desaparecimento dos
sintomas musculares e
articulares ligados a
LER/ DORT.
Spiral Taping na LER/DORT
 Algumas vantagens do Spiral Taping são:
• Efeito rápido ou imediato (dor)
• Possibilidade de tratamento de lesões, alívio de sintomas e
tensões musculares, sem afastar o paciente do seu posto de
trabalho;
• É uma terapia indolor sem utilização de medicamentos;
• Duração da terapia rápida: de 15 a 30 minutos (3 dias com a
fita)
• Número reduzido de sessões até a recuperação completa
• Resultados positivos em dores crônicas
"Qualquer pessoa pode ser
modificada para melhor,
se ela assim se propuser."
Karem Horn
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