Estudios sobre Religión
No. 9
Newsletter de la Asociación de Cientistas Sociales de la Religión
en el Mercosur
Junio 2000
La intención de este newsletter es mejorar la comunicación entre los estudiosos de la religión en el Cono Sur,
así como entre ellos y sus pares de otras regiones, acercando noticias sobre publicaciones recientes, congresos y
cualquier otra información que sirva para fortalecer y dinamizar el campo de los estudios sobre el tema.
Quienes desean colaborar pueden enviar sus comentarios, noticias de eventos o publicaciones que consideren
interesantes. Sugerimos que todos los socios manden un listado de los artículos o libros que hayan publicado
últimamente.
También se puede contribuir con reflexiones sobre temas que consideren deben ser debatidos. Para incluir varias
contribuciones por número, los artículos deberían tener, como máximo, alrededor de 10.000 caracteres - aunque
pueden tener menos. Los temas deberían ser de interés para la mayor cantidad de miembros posible, o que les
parezcan de relevancia como para que los miembros de la Asociación los conozcan o debatan. Se pueden enviar
reflexiones teóricas; noticias de sucesos relacionados con grupos religiosos presentes en varios países en el Cono Sur o
ideas en general que quieran compartir con sus colegas. Sugerimos que no envíen etnografías de temas muy locales –a
menos que su análisis revele aspectos relevantes del fenómeno religioso en general. También pueden hacer llegar
comentarios de libros (de uno o reunir varios en una reseña) que les parezcan particularmente importantes.
Forum
O estudo de grupos socialmente controversos: Da França ao Brasil
Emerson Giumbelli (Departamento de Sociologia e Politica,
Pontificia Universidade Catolica - Rio de Janeiro, Brasil)
Este texto pretende dar continuidade ao debate de alguns dos pontos apresentados por Cecília Mariz em suas
observações acerca dos estudos sobre pentecostalismo no Brasil (Newsletter 7, junho 1999). O tema privilegiado é o das
relações entre o que nós, sociólogos e antropólogos, estudamos e as controvérsias sociais que envolvem grupos (de
algum ponto de vista) religiosos. Para falar do Brasil, traçarei um contraponto com a França. Com isso, de forma
simplificada e fazendo a economia de referências bibliográficas, procuro compartilhar com os colegas algumas das
reflexões proporcionadas por uma tese de doutorado recentemente concluída.
Na França, desde a metade da década de 70, a propósito de inúmeros grupos (entre os quais destacam-se a Igreja da
Unificação do Reverendo Moon, a Cientologia e os Testemunhas de Jeová), desenvolve-se uma série de controvérsias
centradas na categoria "seitas". Esta categoria assume, nesse contexto, um teor francamente acusatório, uma vez que os
grupos assim rotulados empregariam métodos que geram um condicionamento psicológico em seus adeptos. Tratar-seia, assim, de organizações autoritárias e obscurantistas que, por sua ânsia de poder, ameaçariam toda a sociedade. Sendo
um termo de acusação, a rotulação de um grupo enquanto "seita" jamais expressa um consenso, e sim uma relação de
forças. Desse jogo participam diversas personagens da sociedade francesa. Aí estão incluídas a mídia e as igrejas cristãs
tradicionais, mas o lugar central cabe a duas outras instâncias. De um lado, algumas associações anti-seitas, bastante
atuantes e influentes, cujo trabalho consiste fundamentamente no recebimento e difusão de denúncias. De outro,
1
agências estatais, cujo interesse na questão vem provocando uma espécie de oficialização da categoria "seitas", a
despeito dela carecer de estatuto jurídico próprio ou preciso. Depois de um relatório, de 1983, encomendado pelo
Primeiro Ministro, as "seitas" vieram a ser o tema de uma comissão parlamentar de inquérito em 1995 e de outra em
1999. Em 1996, criou-se o Observatório Interministerial sobre as Seitas , substituído em 1998 pela Missão
Interministerial de Luta contra as Seitas . Trata-se apenas dos indicadores mais evidentes de uma preocupação que se
materializa na produção de informações, na realização de campanhas, na coordenação de aparatos governamentais, na
formação de funcionários, em reformulações legislativas. É também do ponto de vista do Estado francês que fica mais
clara uma oposição que permeia todos os esforços do "combate às seitas", a saber, a oposição entre "religião" e "seita".
As associações anti-seitas denunciam que muitos grupos identificam-se como "religiosos" apenas para maquiar seus
métodos e objetivos escusos. Em outro plano, certas agências estatais procuram assegurar que grupos tidos como "seitas"
não se favoreçam de indicativos ou benefícios que estão associados ao qualificativo "religioso". Embora nesse caso as
controvérsias girem em torno do acesso a facilidades materiais, o que está em jogo é a legitimação, através de
mecanismos chancelados pelo Estado, de grupos que sofrem acusações e têm sua auto-identificação contestada.
As implicações que uma situação dessa espécie vem tendo para o trabalho dos cientistas sociais não são poucas.
Afinal, em se tratando de grupos sobre os quais pesam suspeitas de constituirem "seitas", o simples fato de alguém
anunciar que os está estudando como "religiões" já pode trazer complicações. Diante desse quadro, como têm se
posicionado os cientistas sociais franceses? Penso que é útil distinguir dois planos. De um lado, no plano dos esforços de
pesquisa, predomina uma espécie de renúncia epistemológica. Isso se reflete tanto no reduzido número de estudos
empíricos sobre grupos socialmente rotulados como "seitas", quanto em elaborações teóricas que desembocam em
formulações negativas (religiosidade "flutuante", ou "difusa", ou "nebulosa", ou, em outra chave, "transbordamento" e
"desregulação" do religioso) para se referir ao que, em outros contextos, se chama de "novos movimentos religiosos" ou
"novas religiosidades". De outro lado, na segunda metade da década de 1990, em várias ocasiões cientistas sociais têm
procurado intervir na controvérsia, seja em nome de princípios consensualmente respeitados (como o da "liberdade
religiosa"), seja pretendendo lançar bases supostamente menos partisanes para o debate e para a avaliação dos grupos
(como estruturas de mediação envolvendo organizações, adeptos e sociedade). Apesar disso, o que ocorre, pelo menos
por enquanto, é uma espécie de captura dos cientistas sociais pelo dispositivo que sustenta as acusações fundamentadas
na categoria "seitas". Daí a seguinte situação: os cientistas sociais na França nem estabeleceram um campo de estudos
sólido em torno de grupos socialmente controversos, nem conseguiram desvincular suas intervenções de leituras que as
reduzem à alternativa "a favor" ou "contra" as "seitas". Mais do que isso, viram a categoria "religião", que parecia ter
apenas um sentido heurístico ou teórico, assumir uma conotação claramente política.
Quando passamos ao Brasil contemporâneo, à primeira vista ressaltam os contrastes. Mesmo possuindo também
um sentido algo pejorativo, a categoria "seita" carece da substância e da gravidade notadas na França. Além disso, não
há, no Brasil, notícias de "associações anti-seitas" ou registros de comissões e órgãos oficiais destinados ao
monitoramento de grupos religiosos controversos. Mesmo assim, alguns grupos e segmentos estiveram envolvidos em
casos de acusação — e nenhum mais do que os pentecostais, em especial a Igreja Universal do Reino de Deus. As
doutrinas, os cultos, o patrimônio, as manifestações em espaços públicos, a belicosidade contra outras religiões, as
incursões pelo domínio da política partidária e da mídia impressa e eletrônica alimentaram desconfianças, reações e
ataques envolvendo uma gama extensa e heterogênea de personagens sociais. Destaco alguns lances emblemáticos dessa
controvérsia, iniciada no final da década de 1980. Desde então, várias investigações, sob a responsabilidade de diversos
aparatos estatais, atingiram a IURD. Em 1992, Edir Macedo, fundador e líder da Igreja, passou 11 dias em prisão
preventiva, por conta de um processo criminal no qual a principal acusação era a de estelionato (apropriação de bens
alheios mediante ardil). Em 1995, a Associação Evangélica Brasileira, que reunia boa parte das instituições do
protestantismo local, presidida pelo então prestigiado pastor Caio Fábio, divulgou um pronunciamento no qual se
afirmava que a IURD, devido a suas doutrinas e práticas, carece de autenticidade protestante. No mesmo ano, registrouse o ápice do interesse da mídia pela IURD, marcado predominantemente por abordagens acusatórias, com uma
verdadeira avalanche de reportagens, imagens, artigos e editoriais nos principais jornais e redes de TV brasileiros. Não
posso resumir aqui os embates e as questões que estiveram em jogo nos três âmbitos evocados — investigações por parte
de aparatos estatais, disputas por hegemonia no universo evangélico, abordagens jornalísticas. No entanto, creio que
uma fórmula adequada para descrever a situação da IURD em função das controvérsias nas quais se envolveu é a
seguinte: a obtenção de um considerável êxito institucional sem a conquista de uma legitimidade religiosa
correspondente. Procurando ser mais específico:
(i) Ao longo da segunda metade da década de 90, impulsionada por seus investimentos no campo da mídia, da
política e da assistência social, a IURD assumiu uma posição de protagonismo entre os evangélicos. Isso significa que os
esforços no sentido de excluí-la desse segmento religioso foram frustrados. Por outro lado, aquele protagonismo se
exerce na ausência tanto de um reconhecimento que levaria a encontrar uma ortodoxia protestante nas práticas e
2
doutrinas da IURD, quanto de uma delegação por parte dos representados. Trata-se, em suma, de um protagonismo sem
representatividade ou ortodoxia em relação a um campo religioso.
(ii) Ao mesmo tempo e valendo-se dos mesmos canais, a IURD destacou-se nas reivindicações por maior "liberdade
religiosa" no Brasil, firmando-se como uma "igreja" entre outras. Isso significa que os esforços que procuraram
criminalizar suas práticas de culto fracassaram. Mas nem a IURD modificou substancialmente essas práticas, nem se
dissiparam as más impressões sobre o lugar e a importância que o dinheiro assume nelas. Ou seja, uma igreja que parece
funcionar como uma verdadeira empresa, quer por sua lógica de funcionamento e expansão institucionais, quer pelo
vínculo doutrinário entre a salvação e as contribuições materiais dos fiéis.
Ao contrário da França, onde os estudos sobre grupos controversos são escassos, no Brasil a IURD se transformou
em um dos grupos mais pesquisados, dentro e fora das universidades, pelos especialistas dos fatos religiosos. Ela é
certamente uma das principais responsáveis pelo acúmulo de observações, estatísticas e análises, notado na década de
1990, sobre os protestantes, especialmente os pentecostais. Nada traduz melhor esses investimentos do que a atenção
dedicada às classificações e terminologias aplicadas ao campo evangélico e pentecostal. Adotou-se, então, a categoria
"neopentecostalismo", à qual a IURD tem ficado unanimamente associada, como sinal de reconhecimento de suas
singularidades diante de outros grupos.
A partir disso, gostaria de chamar a atenção para duas coisas. Primeiro, a caracterização paradoxal de que se
reveste o "neopentecostalismo". Pois, se consideramos as tentativas de defini-lo que, sem ser necessariamente
dominantes, adquiriram maior consistência, a ênfase parece recair sobre os seguintes pontos: a profusão de mediações
(objetos simbólicos, destaque ao demônio e ao exorcismo, mentalidade mágica) e a centralidade de uma lógica mercantil
(expressa especialmente na "teologia da prosperidade"), que vão de encontro a orientações ascéticas. Essa caracterização
é paradoxal porque ao mesmo tempo que supõe o pertencimento dos "neopentecostais" ao universo protestante, contraria
os critérios que autorizariam essa identificação. Nesse caso, as análises de Weber sobre o protestantismo convertem-se
em parâmetro de uma avaliação negativa. Em seguida, é possível notar ainda uma homologia entre essa caracterização e
os traços antes assinalados para marcar as resultantes da controvérsia sobre a IURD. Os pesquisadores não participam
das investigações conduzidas por aparatos estatais, mas ao enfatizarem a lógica mercantil da IURD, destacam pontos
que se tornaram o foco de acusações criminais que lhe negam estatuto de "religião". Semelhantemente, sem se aliarem
explicitamente a entidades com pretensões representativas no campo evangélico brasileiro, os pesquisadores dão relevo a
aspectos (justamente, as mediações e a magia) que serviram de base para tentativas de exclusão religiosa.
Ao apontar para esse paradoxo e para essa homologia, não estou pretendendo questionar — faço questão de dizê-lo
— a exatitude das caracterizações elaboradas a propósito do "neopentecostalismo" e da IURD. Minha preocupação
incide mais sobre os pressupostos, os contextos e as consequências dessas caracterizações e procura aproveitar o
contraponto oferecido pela situação francesa (abrindo também para outras possibilidades de comparação, envolvendo
outros países). Na França, como vimos, dados os termos e as formas que adquiriu a controvérsia em torno das "seitas", o
trabalho dos cientistas sociais desenvolve-se sob uma "politização" imposta pela sociedade. Pede-se aos estudiosos que
discriminem entre as "seitas" e as "religiões" com base em critérios que Weber ou Troeltsch jamais imaginaram. No
Brasil, o interesse dos cientistas sociais pela IURD, um grupo bastante contestado, concretiza-se em um campo de
pesquisas e debates marcado, aparentemente, por uma autonomia considerável em relação aos campos onde se
desenrolam as controvérsias. Essa autonomia, no entanto, não impede a ocorrência das homologias assinaladas. Em
função disso, é como se, no caso no Brasil, a "politização" pudesse vir "de dentro" do campo intelectual. Em outras
palavras: nós, cientistas sociais, não estaríamos operando com os mesmos critérios a que outras personagens sociais
recorrem para propor acusações e exclusões que atingem certos grupos auto-identificados como religiosos? Ou ainda, em
termos mais explícitos: não estaríamos assumindo, através de nossas caracterizações, as funções que o Estado e as
igrejas tradicionais pretendem desempenhar através dos mecanismos e canais que lhes são próprios? Parece-me que
estas são questões cruciais para avaliarmos os condicionamentos e as implicações sociais de nosso trabalho —
dimensões que justamente se tornam cada vez mais intrínsecas a ele.
GIUMBELLI, Emerson. O fim da religião: controvérsias acerca das "seitas" e da "liberdade religiosa" no Brasil
e na França. Rio de Janeiro: Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade
Federal do Rio de Janeiro, 2000.
3
La construcción de Aparecida y Luján como Patronas Nacionales:
Un análisis comparativo.
Eloísa Martín ( Programa de Pós-graduaçao em Antropologia Social - Universidade Federal do Rio Grande do Sul ,
Brasil)
Introducción
A través de las experiencias históricas que llevaron a la constitución de sus respectivos Estados nacionales,
Argentina y Brasil echaron mano a un símbolo religioso, la Virgen María, para cimentar una identidad nacional capaz
de interpelar grandes sectores de la población. Así, en 1930 en Argentina, y en 1931 en Brasil, imágenes de la Virgen
María -Luján y Aparecida, respectivamente- fueron declaradas patronas nacionales. Se colocaba, así, a la Nación en
ciernes bajo la protección de un sagrado católico que, al mismo tiempo, la legitimaba.
Las devociones marianas, cuya importancia en América Latina ha sido más de una vez destacada por clérigos,
políticos y cientistas sociales, cimentan una noción de unidad nacional en la cual las diferencias étnicas o de clase son
relegadas a un segundo plano porque todos los argentinos o todos los brasileños “son uno en su devoción a la Virgen
María” 1 (Linkogle, 1998: 3.8). Es claro que, en cada país, se delineó una versión diferente de lo que significa dicha
“unidad nacional”, y pese a que, en principio, estos procesos históricos comparten elementos comunes, la relación
entre la Iglesia y el Estado en la construcción imaginaria de la nacionalidad, van a reflejarse en las peculiaridades que
adquieren, en cada caso, las Vírgenes patronas. Así, veremos cómo Aparecida configura una devoción antes que nada
popular, mientras que Luján se construye como una Virgen estatizada, cuyo culto se ha hecho popular merced a los
esfuerzos de Iglesia y Estado, pero que en el ámbito popular compite con otras devociones populares regionales en pie
de igualdad.
Nossa Senhora Aparecida
Murilo de Carvalho (1997) sitúa el comienzo de la preocupación por la construcción de la comunidad
nacional en Brasil hacia fines del siglo XIX, con la abolición de la esclavitud 2 y el problema de la incorporación de
los libertos a la nación. La República, nuevo orden político surgido a partir del golpe de 1889 requería de un
imaginario legitimador que llegara a los sectores populares, por lo que se hacía necesario brindar a la República una
base simbólica para construir una comunidad nacional y una identidad colectiva que parecía ausente, pese a la unidad
lingüística, religiosa y política del país. La causa de esta falta de homogeneidad cultural y del retraso que ella conlleva
será leída por los intelctuales brasileños a través de la “fábula de las tres razas” . 3
Por su parte, la Iglesia no recibe demasiado favorablemente a la República, ya que en enero de 1890 se
declara su separación del Estado y la libertad de cultos, con lo que pierde la situación de privilegio que detentaba
desde la colonización portuguesa.4 Esta situación no va a revertirse sino hasta la segunda década del siglo XX. Las
1 Que el catolicismo se construya en Brasil, según Rodrigues Brandão (1988), como “la religión de todos” , o como sinónimo de
“verdadera argentinidad”, no implica, evidentemente, la existencia de un catolicismo único y homogéneo. Antes, existen varias formas de
ser católico en Brasil y en Argentina observables a través de diferentes prácticas devocionales, aún hacia la misma imagen de la Virgen.
2 Según Murilo de Carvalho, hacia el final del imperio comenzaron a debatirse las cuestiones de la formación de la nación y de la
redefinición de la ciudadanía. La temática nacional es retomada frente a los problemas ocasionados por la abolición de la esclavitud, la
inmigración europea y la centralización política. Señalar una fecha de ‘inicio’ de la construcción de la nacionalidad tiene demasiadas
connotaciones ideológicas como para no aclarar que se trata de un artificio orientador válido sólo a los fines de éste trabajo.
3 Roberto Da Matta (1988) define la fábula de las tres razas como una invención de las clases dominantes que combinaba una lógica
igualitaria de las tres razas y una lógica jerarquizante basada en la preeminencia y superioridad de la raza blanca. Esta unión entre
igualdad y jerarquía debe ser tenida en cuenta para entender la construcción de la identidad nacional brasileña y a la Virgen de Aparecida
como símbolo de ella.
4 Durante el período colonial y hasta la declaración de la independencia, el catolicismo era la religión de estado: por medio del Patronato,
la Iglesia se instala en Brasil como una obra del estado portugués (Azzi, 1976: 97) Durante el período imperial (1822-1889) el
enfrentamiento entre el catolicismo tradicional y regalista, sustentado por el gobierno imperial y el catolicismo renovado, ultramontano,
4
devociones marianas, sobre todo la de Aparecida, serán utilizadas, según Murilo de Carvalho (1997:138), por los
obispos como arma antirrepublicana Asistimos, entonces, a la competencia entre la República y la Iglesia, dominada
por el espíritu renovado o reformista 5 , por la representación de la nación, donde cada una de las partes esgrimirá
símbolos propios que intentará imponer.
En este contexto, Aparecida surge, por una lado, a través del esfuerzo de la Iglesia por consolidar un
catolicismo “nacional” que sirva de apoyatura para su reorganización institucional. Por otro, a partir de la necesidad
de encontrar una figura que armonice la heterogeneidad “natural” de Brasil y fundamente una identidad nacional
católica. (Almeida de Souza, 1996: 88; Fernándes, S/D: 240) Así, si el catolicismo en Brasil se postula como la
“religión de todos”, Aparecida, como virgen mestiza, abre aún más esta posibilidad diluyendo las diferencias étnicas,
posibilitando que los miembros de cada una de las “tres razas” se identifiquen con ella.
El mito de democracia racial, de un Brasil cadinho de raças, que surge con la independencia (Hoornaert,
1975: 94), es retomado hacia 1920. La necesidad de rescatar la singularidad brasileña surge en un contexto de visión
negativa del inmigrante y el temor a la despersonalización. Para salvar la “civilización brasileña” es necesario reforzar
aquellas características culturales “genuinamente brasileñas”, diferentes a las europeas (Pereira de Queiroz, 1988: 77).
La virgen de Aparecida va a cumplir este rol, conjugando y armonizando simbólicamente las “tres razas” constitutivas
del país.
La competencia entre la Iglesia y la República por la representación de la nación finalizará en 1931, con la
consagración en Río de Janeiro, la capital del país, de Nossa Senhora Aparecida como patrona de Brasil. La Virgen de
Aparecida se va a erigir como símbolo nacional en representación del pueblo brasileño, y no de la República. Esta
construirá sus propios símbolos, recurriendo al acervo tradicional del país: Tiradentes, retomando la Independencia y
la religión católica; la bandera, que rescata una continuidad con la monarquía y el himno, reivindicando la tradición
cívica (Murilo de Carvalho, 1997: 186). Por su parte, Aparecida será leída como la encarnación del “mestizaje
nacional, presentando una síntesis positiva de mensaje armonizador, que se condice con el debate intelectual de los
años veinte y treinta en torno a la democracia racial.” (Almeida de Souza, 1996: 96).
Ahora bien, la importancia de Aparecida dentro de la religiosidad popular no descansa tanto en su título de
Patrona de Brasil, como en el de mãe do povo (Almeida de Souza, 1996: 89). Que la Aparecida sea reconocida como
devoción popular solamente en su “área de influencia” (comprendida por San Pablo, Río de Janeiro y Minas Gerais),
tal como afirman Fernandes (1988) y Almeida de Souza (1996) da cuenta de que la suya es una devoción popular al
igual que otras tantas en otras regiones de Brasil. Que haya sido ella, y no otra u otro, la elegida como patrona, es
consecuencia del momento histórico en que fue consagrada. En dicho momento, San Pablo, Minas Gerais y Río de
Janeiro constituían el centro político, económico y social del país. Estos tres estados, favorecidos por el boom de la
producción cafetera, concentraban el mayor porcentaje de la población y sus élites proveían los presidentes al país.
Es decir, independientemente de los esfuerzos de la Iglesia por imponerla como el símbolo mayor del
catolicismo nacional, ella atrae a los fieles desde dos siglos antes de que este esfuerzo se cristalice en la coronación o
el Patronazgo. Más aún, estos gestos no serían más que la oficialización de “un gesto de devoción popular ya
realizado” (Almeida de Souza,1996:90)
La Virgen de Luján
Si bien es posible hacer un seguimiento histórico de lo acaecido con la imagen de la Virgen de Luján desde el
milagro de 1630 hasta nuestros días, es recién en el siglo XX cuando Luján comienza a imponerse sobre las demás
advocaciones y a cobrar cada vez mayor relevancia en el espacio de lo público. La arraigada devoción popular que
caracteriza hoy a esta imagen es resultado de la función que ésta tiene como símbolo de identidad nacional: el Estado y
la Iglesia nacionales fueron los principales responsables de la difusión de su devoción. La Virgen de Luján comienza
sustentado por el episcopado (Azzi, 1976 117 y ss.) pese a que podría haberse convertido en un enfrentamiento entre iglesia y estado,
sólo es una disputa al interior del catolicismo, cuya importancia como ‘religión nacional’ no es puesta en tela de juicio.
5 El catolicismo renovado o reformista es romano, eclesial y sacramental. Desvaloriza la participación de los laicos, cuyo protagonismo
hasta el momento había sido de gran importancia para el catolicismo tradicional durante la colonia. (Azzi, 1976: 95, 109, 130; Ribeiro de
Oliveira, 1976: 131, 141) El catolicismo en Brasil es, en gran medida, una herencia portuguesa que en su proceso de adaptación a la
realidad brasileña, fue influido por la cultura africana e indígena. Por otra parte, en este momento, los católicos reformistas ven la
necesidad de crear una Iglesia que se aparte de la forma tradicional, de inspiración lusitana, que predominó en el período colonial. (Azzi,
1976: 96, 119).
5
siendo una virgen estatal y eclesial para luego, desde ambas instituciones, ser promovida a los fieles. Sólo tardíamente
la Lujanera se convierte en una devoción popular 6.
En Octubre de 1930 se jura a la Virgen de Luján como Patrona de la Argentina. Este hecho es significativo
para entender el nuevo lugar de la Iglesia en la sociedad nacional, pues a partir de este acto la Iglesia puede
reivindicar legítimamente la representación de la Nación, en detrimento tanto de las banderas liberales y socialistas,
como de las de los “otros” catolicismos. Así, según lo planteado por Zanatta (1996) y por Mallimaci (1992; 1993;
1996a y b), a partir de 1930 se consolida el modelo de la Argentina católica integral 7: el catolicismo empieza a jugar
como dador de identidad nacional y de sentido a la vida, desde un proyecto totalizante de sociedad fundada sobre bases
cristianas, y de un orden temporal sometido a la regulación divina.
La preocupación principal de la Iglesia, en este contexto, es la de homogeneizar la diversidad de catolicismos
presentes en la sociedad argentina, resultado tanto de la inmigración europea masiva como de la migración,
principalmente de hombres y mujeres de sectores populares desde las provincias hacia Buenos Aires. Esto último, es
decisivo para entender el proceso de catolización de la Argentina a través del Estado y de la sociedad, que identifica
“ser nacional” con “ser católico”.
Se producirá, a partir de la década del ‘30, una paulatina catolización del Estado, la sociedad y sus
instituciones, que puede comprobarse a partir de la asignación de imágenes de la Virgen de Luján en dichos ámbitos
8. La multiplicación de las imágenes en el espacio simbólico público es un claro ejemplo de la intención de penetrar la
sociedad del catolicismo integral. Van a situarlas en instancias de la esfera pública, espacios ligados a lo urbano y
especialmente en el área geográfica de Capital Federal y provincia de Buenos Aires. Pues es en estas áreas donde se
asentarán los migrantes -internos y europeos- a los que hay que asimilar, homogeneizando los distintos catolicismos
en la devoción nacional a la Virgen de Luján. Por otra parte, la ubicación del Santuario a 70 km. de Buenos Aires, le
ha permitido a éste establecer un diálogo con el centro político, económico, social y cultural argentino, en cuanto
“centro espiritual” del país. El santuario está lo suficientemente cercano de la Capital Federal como para ejercer su
influencia y lo suficientemente alejado como para separarse de las estrategias de hostigamiento o de cooptación de los
distintos gobiernos.
La entronización imágenes de la Lujanera en las distintas instancias del Estado responde, además a la
necesidad de catolizarlas, resignificando su “impuro origen liberal” 9 y por ello, sumándolas al acervo tradicional del
país. De ésta manera, la Iglesia se autodesignará como portadora de la identidad nacional, monopolizando a un
mismo tiempo lo salvífico y lo patriótico.
La Virgen de Luján es la figura simbólica del imaginario de identidad nacional- católica que se implantó
exitosamente hacia 1930 y cuya importancia creció en forma pareja con la avanzada del catolicismo integral en el
espacio público nacional. Durante el primer gobierno de Perón gana nuevas funciones y nuevos espacios,
correspondiéndose con la identificación del peronismo con los valores católicos. Y la persistente presencia de la
imagen de la Lujanera en la vida pública del país llega a su punto cúlmine cuando, durante el gobierno de Onganía, en
1969, le es consagrado el país.
Consideraciones finales.
A partir del desarrollo de las relaciones entre Estado e Iglesia en el momento en que comenzó a debatirse el
problema de la construcción de una identidad nacional, vemos que los cultos a las Vírgenes que han sido escogidas
como Patronas, se han configurado de formas diferentes en ambos países. Si bien la década del ´30, cuando son
6 En una primera aproximación, podemos observar que hasta la primera mitad del siglo XIX, un vago barniz cristiano cubre las
relaciones sociales que responde tanto a la permanencia de una adhesión religiosa que se hereda de padres a hijos, como a la intención de
‘...obtener prestigio social, mejora de status y legitimación de poderes’ (Fogelman, 1997: 19). Con respecto a la Virgen de Luján,
Fogelman plantea que fueron estas las motivaciones de los principales difusores su culto en los siglos XVII y XVIII.
7 Según plantean estos autores, el catolicismo integral procura ser la gran matriz cultural de la nacionalidad, símbolo de argentinidad y
“auténtico” catolicismo, rescatando su origen y tradición hispánicos, en un intento de conjurar cualquier rastro aborigen en la lectura de
la nacionalidad. Pretende inocular los valores cristianos a la sociedad civil, penetrando sus organizaciones, a través de una relación
privilegiada con el Estado. Al que, a la vez, le brindará la legitimidad que los valores “seculares” son incapaces de otorgarle en un
contexto de crisis, donde la Democracia y el sistema de partidos son cuestionados.
8 A partir de 1930 la Virgen de Luján va a ser jurada Patrona y entronizada en numerosas instituciones estatales: será la Patrona de las
rutas nacionales y los ferrocarriles, del Consejo Nacional de Educación, de la Policía Federal y de Gendarmería Nacional. La importancia
y significado de estos patronazgos y entronizaciones lo he desarrollado en un trabajo anterior. Ver Martín, 1997.
9 Gran parte de las instancias estatales adonde imágenes de la Virgen de Luján fueron entronizadas fueron creadas a durante el siglo
XIX, por un Estado nacional en conflicto con la Iglesia. Para más detalles, ver Mignone (1992) y Ridder (1960)
6
juradas Patronas, parece ser un divisor de aguas, para el caso brasilero el patronazgo de Aparecida aparece como el
reconocimiento de una devoción popular ya enraizada. Para el caso argentino, en cambio, la declaración de Luján
como Patrona nacional marca el comienzo de una avanzada católica sobre el espacio público y la promoción de una
devoción masiva antes inexistente.
En Brasil, la Iglesia -compitiendo con el Estado en la imposición de símbolos nacionales legítimos- logra
demostrar la importancia de su influencia en las masas y consigue colocar a Aparecida como alegoría femenina del
pueblo, para reclamarse luego como portadora de la identidad nacional. Si bien la legitimidad del estado va a asentarse
en símbolos cívicos, Aparecida -sin llegar a ser estatizada- va a permanecer lo suficientemente al “alcance de la mano”
como recurso simbólico de lo político.
En Argentina, por su parte, la hostilidad entre el Estado y la Iglesia característica del período liberal, se
resuelve, a lo largo del siglo XX, por cooperación o por cooptación, dependiendo de qué gobierno ocupe la
administración pública en cada momento. La Iglesia consigue penetrar simbólicamente al Estado por medio de una
Virgen que, en el mismo movimiento, se volverá estatal. Producto de los proyectos de ambas instituciones, la Lujanera
es leída como soporte de la identidad nacional. La supuesta homogeneidad cultural y cultual que representa la
Lujanera tiene una doble función: por un lado legitima el imaginario que la convierte en co- fundadora de la identidad
nacional. Por otro, niega como argentinos a los imaginarios y a los grupos no católicos. La Virgen de Luján, así, se
constituye como un símbolo de cultura blanca, que revaloriza y responde a una tradición hispánica, negando cualquier
posibilidad de raíz aborigen.
Por su parte, frente a la tradiciones culturales portuguesa y las traídas por los inmigrantes (especialmente
italianos), se erige una Virgen de Aparecida mestiza, que conjuga en su imagen la “fábula de las tres razas” y que es,
también, una devoción popular profundamente arraigada en la zona central de Brasil. Vemos así que en Brasil existe
una continuidad de culto y de peregrinación popular a los santuarios de sus patronas nacionales previo a que éstas lo
fueran. En Argentina, en cambio, el culto a la Virgen de Luján fue promovido e instrumentado desde el Estado y la
Iglesia, inventándose tardíamente como devoción popular masiva.
Bibliografía citada
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Bibliografía reciente sobre religión
Libros
Nueva Era y terapias alternativas: Construyendo significados en el discurso y en la interacción . María
Julia Carozzi. Buenos Aires: Editora de la Universidad Católica Argentina. 2000.
El libro analiza las transformaciones que el movimiento de la Nueva Era imprime a la cultura de los porteños
educados de la clase media. En la búsqueda de estas transformaciones, asume que las mismas no se constituyen
exclusivamente en el discurso de los activistas e intelectuales del movimiento. Por el contrario, supone que las
acciones producidas en el seno de su red sumergida , el circuito alternativo, son significativas en el análisis de las
formas en que la New Age procesa las culturas en que se inserta. Combinando el análisis de la interacción en los
centros, talleres, y sesiones terapéuticas alternativas con el del discurso de los activistas el libro se propone superar la
identificación entre lenguaje y construcción de significados culturales para concebir a estos últimos como organizando
y siendo organizados a la vez por el discurso y la práctica. Las transformaciones sistemáticas que dentro del circuito
alternativo se imprimen a las situaciones terapéuticas y pedagógicas habituales para los porteños educados, ocupan un
lugar central en la determinación de las formas en que el movimiento de la Nueva Era transforma su cultura.
Desceu na guma: o caboclo do Tambor de Mina em um terreiro de São Luís: A Casa Fanti-Ashanti.
Mundicarmo Ferretti. São Luís: EDUFMA. 374 págs. 2000.
La editorial de la Universidade Federal do Maranhão (EDUFMA) acaba de publicar la segunda edición,
revisada y actualizada , de este libro pionero en el estudio de los caboclos en las religiones afrobrasileñas. El libro
brinda una versión general del Tambor de Mina, discute el concepto de “caboclo” en la literatura antropológica sobre
religiones afrobrasileras y muestra, a partir del estudio de un terreiro de São Luis, la importancia y la forma de
integración de estas entidades espirtuales en dicha variante religiosa regional.
Utopías indias: Movimientos sociorreligiosos en México. Alicia Barabas. Quito: Abya-Yala. 258 págs. 2000.
Ha aparecido una segunda edición, corregida y aumentada , de este clásico sobre los movimientos milenaristas
indígenas. En el prólogo a esta edición, reevaluando su trabajo quince años después de la primera edición, reflexiona
la autora : “… Ahora pienso que era muy optimista la relación de continuidad, propuesta en la primera publicación,
entre los movimientos sociorreligiosos y los etnopolíticos o político-seculares, ante la evidencia de que lo últimos han
seguido caminos muy diferentes a los religiosos en estos últimos quince años. Igualmente advierto que , tal vez como
reacción a la postura positivista sobre las religiones, enfaticé los aspectos y argumentos políticos dejando más bien
implícito el valor cultural de los movimientos sociorreligiosos; valor central que trato aquí de resaltar ya que son
fenómenos que muestran la reproducción transformada de culturas e identidades (…) El éxito de muchos de ellos es
más cultural que político… ”.
Estudio antropológico del pentecostalismo en Venezuela. Angelina Pollak-Eltz. Caracas: Universidad Santa
Rosa. 162 págs. 2000.
El libro analiza la aparición, inserción, presencia y el fenomenal crecimiento del pentecostalismo en el mundo
latinoamericano. Durante tres años la autora llevó a cabo intensos estudios de los fenómenos religiosos en las iglesias
pentecostales venezolanas y brasileras como observadora participante. Esta experiencia se completa con una amplia
revisión de la bibliografía relevante y con datos recolectados durante los años 70s. Luego de reseñar su expansión en
Latinoamérica, la autora se concentra en la historia del pentecostalismo en Venezuela. Detalla el desarrollo de dos
olas de iglesias pentecostales tradicionales, especificando las distintas iglesias que las componen. Luego se ocupa de
8
la expansión del neopentecostalismo brasilero en ese país, para, antes de las conclusiones, también incluir en su
análisis al desarrollo de la Renovación Carismática Católica en el país.
La quête de l'Afrique dans le Candomblé: Pouvoir et tradition au Brésil. Stefania Capone. Paris: Karthala.
1999.
El libro muestra cómo Africa, tierra mítica y principal referente de legitimación, es objeto de una re-apropiación
constante, encarnada principalmente por las casas de religión bahianas, consideradas como las únicas depositarias de
la tradición en Brasil. El libro considera los siguientes interrogantes: Cuáles son los mecanismos que presiden la
construcción de un modelo de tradición? Qué rol tuvieron los investigadores, y los antropólogos en particular, en la
legitimación de esta Africa reinventada? Cuáles son las razones de la predominancia actual del candomblé nagó? Qué
manejos políticos subyacen al movimiento de reafricanización en Brasil?. A la vez, el trabajo enfatiza el rol de Exu (en
sus variantes de candomblé y umbanda) dentro del universo afro-brasilero y los múltiples significados que se le
otorgan según las diferentes estrategias de reafricanización.
A refuge in thunder: Candomblé and alternative spaces of blackness. Rachel E. Harding. Indiana: Indiana
University Press, 288 págs. 2000
El candomblé ha sido habitualmente reconocido como una fuente de tradición, valores e identidad africana entre
sus devotos en Bahia. La autora describe el desarrollo de la religión como un espacio “alternativo” en el cual
individuos subyugados y esclavizados podían cultivar un sentido de identidad colectiva e individual que se oponía al
status subalterno que se les imponía desde la sociedad dominante. (Tomado de AfroNoticias 78, CEAA/UCM , Río de
Janeiro).
The religious phenomenon: An interdisciplinary approach. Donizete Rodrigues y Pablo del Río, eds.
Madrid: Colección Cultura y Conciencia, EDISA. 2000.
Este proyecto conjunto entre profesores de la Universidad da Beira Interior de Portugal y de la Universidad de
Salamanca, España, reúne trabajos de académicos de Portugal, España, Suecia, Israel y Brasil. Incluye los siguientes
artículos: “The body of the spirit: A sketch for the cultural research of the religious mind” (P. Del Río y A. Alvarez);
“The devil and the Pentecostals in Brazil” (Cecilia Mariz); “A kingdom of heaven in expansion - until when? Some
considerations about the Universal Church of the Kingdom of God in Brazil” (A. Ruuth y D. Rodrigues); “Being an
Evangelical Gypsy: Religiosity in a small gypsy community in Portugal” (D. Rodrigues y A. Santos); “God, the Devil
and witches: religious practices in Portuguese peasant societies” (D. Rodrigues); “Why the Queen of Heaven married
the King of the Philippines: On Japanese Mariology ” (T. Fornberg) y “Ecclesiological perspectives on new religious
movements” (S. Brodd).
Mystics and messiahs: Cults and new religions in American History. Philip Jenkins. Oxford : Oxford
University Press. 2000.
“Jenkins ha adoptado una perspectiva histórica que resulta vital para comprender el conflicto actual entre
nuevos grupos religiosos y aquellos quienes los consideran cultos que destruyen valores morales y espirituales. Es un
conflicto que ha persistido a través del siglo XX, cuyas raíces se pueden encontrar en la Reforma del siglo XVI y que
probablemente continue por varias décadas más. Su investigación nos obliga a todos a reexaminar el precio que
pagamos por la libertad que poseemos, tanto en nuestra permisividad del fermento creativo de nuevas creencias
religiosas que erosionan los vínculos con instituciones estables, como en nuestra tolerancia de la fuerte crítica de lo
no familiar que va de lo racional a lo peligrosamente prejuicioso.” (Gordon Melton, en la contratapa).
Reinventing Protestantism: Christianity in the new millennium. Donald E. Miller. Los Angeles University
Press. 1997 254 págs.
“Es un análisis bastante desarrollado de la Hope Chapel, Calvary Chapel y la Vineyard (John Wimber, la
“Bendición de Toronto”, etc), cuyos orígenes son trazados hasta los “Jesus People” y los movimientos hippies de los
’60. Miller está claramente tomado por las nuevas iglesias, describiéndolas como “postdenominacionales” o iglesias
del “nuevo paradigma” (...) Miller se sumergió en la cultura de tres de estas iglesias (…). En términos de una
descripción ordenada del culto, enseñanza y organización, este es un libro excelente (...) A lo largo del libro, hay un
optimismo característico por las iglesias postdenominacionales. (...) El atractivo de la tesis de Miller radica en su
simplicidad...” (Martyn Percy, University of Sheffield, Journal of Contemporary Religion 13 (3): 405-408)
9
Religious pluralism in the West. David George Mullan, editor. Oxford: Blackwell. 1998, 350 págs.
“Esta es una antología de escritos relacionados con la intolerancia, la tolerancia y la libertad religiosa. La
perspectiva histórica cubre varios aspectos del pluralismo religioso. El enfoque interdisciplinario y cronológico otorga
una perspectiva dentro de la naturaleza perenne de los asuntos que son pertinentes y visibles en la sociedad
contemporánea. El volumen incluye una introducción del editor desde perspectivas filosóficas e históricas, tanto como
sugerencias para lecturas posteriores.” (Journal of Contemporary Religion 13 (3): 439)
Laughing gods, weeping Virgins: Laughter in the history of religion. Ingvild Sælid Gilhus. New York:
Routledge, 1997.
“La idea que subyace es la de mostrar cómo es la relación entre dos actividades usualmente consideradas
incompatibles, desde que en una narración convencional, la religión mira seriamente hacia arriba, y la risa
generalmente mira frívolamente hacia abajo. (...) Este estudio no está muy interesado en la risa como tal, sino más en
la risa tomada en contextos sociales particulares (...) el profesor Gilhus se centra en las variaciones en su significado y
simbolismo en períodos particulares, notablemente en el Antiguo Cercano Oriente , Grecia y Roma, Cristianismo
Temprano y Medieval, y Modernidad.” (David Martin, Profesor Honorario, Depto. de Estudios Religiosos, Lancaster
University, IN: Journal of Contemporary Religion 13 (2): 265-266. 1998)
Being changed: The anthropology of extraordinary experience. David E. Young & Jean-Guy Goulet, eds.
Ontario, Canadá: Broadview Press. 1994, 378 págs.
“Excepto algunos capítulos bien realizados, este libro (…) es una colección de relatos personales de visiones de
espíritus escritos por antropólogos y estudiantes de antropología. A lo largo del libro hay un tema subyacente: que las
experiencias de esta clase son comunes entre antropólogos, pero que son suprimidas por temor a que tales revelaciones
lleven al ostracismo profesional. (...) Argumento que este temor putativo al ostracismo (...) lleva a algunos de los
autores a confundir críticas respectos a problemas metodológicos y asuntos teóricos cruciales.” (John C. McCall,
Southern Illinois University, IN: American Ethnologist 25 (3): 511)
Believing identity: Pentecostalism and the mediation of Jamaican ethnicity and gender in England. Nicole
Rodríguez Toulis. New York: New York University Press, 1997, 304 págs.
“La tesis principal del libro es que el Pentecostalismo ofrece a los afrocaribeños en Gran Bretaña una manera de
construir nuevas identidades y ‘negociar las representaciones dominantes’ que]sobre ellos tienen]otros en la sociedad
británica. (…) Explicando por qué las personas se unen a la iglesia, Toulis muestra que no hay una correlación tajante
entre status socioeconómico y adhesión a la iglesia. (...) Believing Identity contribuye a la literatura al proveer un
detallado estudio de caso de las creencias y prácticas del pentecostalismo afrocaribeño en Gran Bretaña.” (Nancy
Foner, State University of New York at Purchase, IN: American Anthropologist 100 (3): 843-844.- 1998)
Judaism since gender. Miriam Peskowitz & Laura Levitt, eds. Londres: Routledge. 229 págs. 1997.
“Este es un libro difícil de reseñar -por varias razones: primero, por su peculiar estructura bipartita; segundo, es
multi-autoral, con 25 contribuciones; tercero, es de naturaleza multidisciplinaria. (..) La parte mayor del libro, cuyo
tema es ‘conocimientos’, contiene un ensayo programático de Miriam Peskowitz, titulado “Engendering Jewish
Religious History”, junto con comentarios... de 18 contribuidores. (...) La segunda parte, menor, titulada ‘estudios’,
consta de 6 ensayos más substanciales (...) la fuerza del libro se encuentra en la mayor parte de los ‘estudios’, más que
en los ‘conocimientos’.” (Leonard Mars, University of Wales, IN: Journal of Contemporary Religion 13 (2): 281-283.
1998)
Understanding witchcraft and sorcery in Southeast Asia. C. W. Watson & Roy Ellen, eds. Honolulu :
University of Hawaii Press, 1993.
“Los autores de este volumen presentan discusiones de creencias sobre hechicería y brujería en Tailandia,
Malasia e Indonesia. (...) Los ensayos consisten en útiles y breves relatos etnográficos (...) La persistencia de las
creencias en hechicería y brujería dentro de la realidad globalizada moderna, es un asunto recurrente en este volumen.
(...) La mayoría de los ensayos se concentra en la hechicería y la brujería como expresando tensiones psicosociales y
como reflejando conflictos y contradicciones en el orden político o social. (...) Una cuestión importante que levantan
algunos colaboradores se refiere a la práctica de la hechicería dentro de la estructura del Estado contemporáneo.”
(Bruce Kapferer, University College London, In: American Ethnologist 25 (3): 521- 522)
Hinduism: A very short introduction. Kim Knott. Oxford : Oxford University Press. 139 págs. 1998.
10
“En nueve capítulos, el lector es introducido a la cuestión de definir el Hinduismo (¿es apropiado llamarlo
‘religión’?), la importancia de las escrituras, la idea y la naturaleza del self , los dioses y las diosas hindúes, el
entendimiento hindú de lo divino, visiones occidentales del hinduismo y el efecto del colonialismo en el desarrollo
religioso en la India, el lugar de las mujeres y dalits (intocables), hinduismo fuera de la India, e identidad hindú. El
volumen es ilustrado e incluye una revisión histórica, un glosario, una guía de lecturas posteriores en cada capítulo,
una bibliografía y un índice.” (Journal of Contemporary Religion 13 (3): 439)
First Nations, faith and ecology. Freda Rajotte. Londres: Cassell. 117 págs. 1998.
“A pesar de algunas discusiones claras sobres los asaltos europeos y americanos a las Primeras Naciones, el libro
representa ampliamente a los Nativos americanos como buenos salvajes ecológicos. Religiones indígenas complejas
son reducidas a ilustraciones para los sermones “verdes”.” (Graham Harvey, King’s Alfred University College,
Winchester. Journal of Contemporary Religion 13 (3): 439)
Revistas Latinoamericanas
* Religião e Sociedade 19 (2) (Río de Janeiro, Brasil). 1999.
- A experiência de Lienhardt: Uma teoría etnográfica da religião . Marcio Goldman.
- Práticas e movimientos de supressão da feitiçaría: Processos públicos e a lógica da purificação . Maia Green.
- A Igreja dos pobres: Da Secularização à mística . Carlos Steil.
- Memôria e “consciência” em uma religião afro-brasileira: O Tambor de Mina de Maranhão . Daniel Halperin.
-Documento:
Apresentação às notas de Wittgenstein . Emerson Giumbelli.
Notas sobre O Ramo de Ouro, de Frazer . Ludwig Wittgenstein.
* Numen 3 (Minas Gerais, Brasil) . 1999.
El tercer número de Numen: revista de estudos e pesquisa da religião , publicación editada por el Programa de
Pós-Graduação em Ciência da Religião de la Universidade Federal de Juiz de Fora (Minas Gerais, Brasil) y por el
Núcleo de Estudos e Pesquisa da Religião de dicha universidad, trae los siguientes artículos:
- Racionalidade e compromisso religioso – Mikael Stenmark.
- Teología e posmodernidade: encontros e desencontros - Wolfgang Schurger.
- Fenomenología da experiência religiosa – Antonio G. Mendonça .
- Quando o espírito se encontra na mercadoría - Leila Amaral .
- A filosofía e ciência modernas nos escritos do Padre Simão de Vasconcelos - Beatriz Domingues .
- Depoimento: Balanço aos sessenta: entre a cátedra de Pedro e a cadeira de Galileu Galilei – Leonardo Boff.
* Cadernos de Antropologia e Imagen 7 (Rio de Janeiro, Brasil) . 1998.
El número 7 (1998) de la revista del Núcleo de Antropología e Imagem del Programa de Pós-Graduação em Ciências
Sociais de la Universidade do Estado de Rio de Janeiro, Brasil, está dedicado especialmente a Imagens da Religião .
Incluye los siguientes trabajos:
- Mídia pentecostal: saúde feminina e planejamento familiar em perspectiva . Maria das Dores Campos Machado y
Silvia Alves Fernandes.
- A “Rede Vida”: O catolicismo na TV. Cecilia Mariz.
- O proselitismo evangélico: Musicalidade e imagem. Marcia Pinheiro.
- A “presença” dos personagens nos ex -votos fotográficos do sul da Itália . Enzo Spera .
- Da ontologia á celebração . Henri Agel.
- Notas de pesquisa sobre a iniciação e o trabalho fotográfico de Pierre Fatumbi Verger no Benin. Milton Guran.
11
- Conversas com antropólogos cineastas: Melissa Llewelyn-Davies.
- O olhar dos cineastas protestantes. Remy Hebding
- Reseñas de peliculas sobre religión.
Anna Grimshaw.
* Alteridades 18 (México , DF ) . 1999.
El número 18 (1999) de la revista Alteridades , editada por el Departamento de Antropología de la Universidad
Autónoma Metropolitana de México (Unidad Iztapalapa) está dedicado a la Antropología de los Movimientos
Religiosos . El número, editado por Carlos Garma Navarro, incluye los siguientes trabajos:
- Estableciendo puentes: articulación de significados y acomodación social en movimientos religiosos en el Cono
Sur. Alejandro Frigerio.
- La autonomía como religión: la Nueva Era. María Julia Carozzi .
- El culto de María Lionza en Venezuela: tiempos, espacios, cuerpos. Francisco Ferrándiz Martín .
- Conversión, compromiso y construcción de identidad en el movimiento Hare Krishna . Jaume Vallverdú.
- Participación religiosa: viejas y nuevas formas de reivindicación femenina en México. Isabel Lagarriga Attias .
- Las relaciones de género en el ritual espiritualista trinitario mariano. Silvia Ortiz Echániz .
- Difusión diferenciada de las agrupaciones religiosas en el centro de Veracruz. Felipe Vázquez Palacios .
- Secularización, educación y rituales escolares en el siglo XIX. Antonio Padilla Arroyo .
- Elementos de una identidad teocrática: los Testigos de Jehová. Antonio Higuera Bonfil .
- La bestia salvaje de color escarlata: la satanización del Estado por los Testigos de Jehová. Andrés Ríos Molina.
- La situación legal de las minorías religiosas en México: balance actual, problemas y conflictos. Carlos Garma
Navarro.
Reseñas de libros:
- La importancia del trabajo etnográfico en los estudios sobre religión . Patricia Fortuny. (Sobre Contemporary
American Religion : An ethnographic reader, editado por Penny Becker y Nancy Eisesland. Nueva Delhi: Altamira.
1997)
- Exorcizando demonios. Andrés Ríos Molina. (Sobre Sectas o Iglesias: viejos o nuevos movimientos religiosos, de
Elio Masferrer. México: Plaza y Valdés. 1998)
* Artículos sobre religión en revistas de Antropología y Sociología:
- Religiões e dilemas da sociedade brasileira . Paula Montero. En O que ler na ciência social brasileira (19701995). Vol 1, Antropologia. Brasília: Sumaré/ANPOCS. 1999. (TEORIA)
- O mito do “mito da terra sem mal”: A literatura “clássica” sobre o profetismo tupi-guaraní. Cristina Pompa .
Revista de Ciências Sociais 29 (1/2): 44-72 . Universidade Federal do Ceará, Brasil. 1998. (MILENARISMO).
- Philosophia ancilla theologiae? (A propósito da encíclica Fides et Ratio). Odilio Alves Aguiar. Revista de
Ciências Sociais 29 (1/2): 133-144. Universidade Federal do Ceará, Brasil. 1998. (CATOLICISMO)
- A través da Terra sem mal : uma possivel abordagem de um grupo Guarani . Silvia Maria Ferreira Guimaraes.
Revista Brasiliense de Pos-Graduação em Ciencias Sociais
1. Universidad de Brasília, Brasil. 1999.
(MILENARISMO)
- A umbanda e o urbano : vivencia, percepção e simbolismo. Sulivan Charles Barros . Revista Brasiliense de
Pos-Graduação em Ciencias Sociais 1. Universidad de Brasília, Brasil. 1999. (AFROS)
- Representações do poder xamânico nas narrativas dos sonhos Siona. Jean Langdon . ILHA Revista de
Antropología 1: 35-56. Programa de Pos-Graduação em Antropología Social . Universidade Federal de Santa
Catarina, Brasil. 1999. (SHAMANISMO)
- Leituras e tradições: O Padre Francisco Pinto na Serra de Ibiapaba. Cristina Pompa . ILHA Revista de
Antropología 1: 139-167. Programa de Pos-Graduação em Antropología Social . Universidade Federal de Santa
Catarina, Brasil. 1999. (MILENARISMO)
12
- La difusión de las iglesias protestantes, evangélicas y pentecostales en la Argentina y el Brasil. Constantes y
rupturas. Hilario Wynarczyk . Lecturas Sociales y Económicas 27: 71-81 . Universidad Católica Argentina. 1999.
(EVANGELICOS, PENTECOSTALES)
- La conversión al pentecostalismo: Una discusión teórica . Bernardo Guerrero Giménez. Revista de Ciencias
Sociales 8: 109-122. Universidad Arturo Prat, Chile. 1998. (PENTECOSTALES)
- Elaboraciones de género en la religiosidad de mujeres y hombres Aymara del norte de Chile. Vivian Gavilán
Vega. Revista de Ciencias Sociales 8: 65-82. Universidad Arturo Prat, Chile. 1998. (GENERO)
- Religiones populares e identidad cultural en el norte grande de Chile. Bernardo Guerrero Giménez. Revista de
Ciencias Sociales 9: 61-76. Universidad Arturo Prat, Chile. 1999. (CATOLICOS, PENTECOSTALES)
- Imaginarios sociales religiosos: intramundanidad y extramundanidad en la cultura religiosa popular urbana en
Chile. Manuel A. Baeza . Revista de Ciencias Sociales 9: 77-96. Universidad Arturo Prat, Chile. 1999.
(RELIGIOSIDAD POPULAR)
- Perspectivas en la investigación de la religión . Carlos Garma Navarro . Nueva Antropología 51: 105- 118.
México, D.F. 1997. (TEORIA)
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American Political Discourse”. Journal for the Scientific Study of Religion 38 (1) 1999: 1-13.
(FUNDAMENTALISMO)
- FULTON, Aubyn, GORSUCH, Richard & MAYNARD, Elizabeth: “Religious Orientation, Antihomosexual
Sentiment, and Fundamentalism”. Journal for the Scientific Study of Religion 38 (1) 1999: 14- 22.
(FUNDAMENTALISMO, GAŸS)
- SHERKAT, Darren & DARNELL, Alfred: “The Effect of Parents’ Fundamentalism on Children’s Educational
Attainment: Examinig Differences by Gender and Children’s Fundamentalism”. Journal for the Scientific Study of
Religion 38 (1) 1999: 23-35. (FUNDAMENTALISMO)
- BOYD, Heather: “Christianity and the Environment in the American Public”. Journal for the Scientific Study
of Religion 38 (1) 1999: 36- 44. (CRISTIANISMO. ECOLOGIA)
- DOWNS, Andrew & WEIGERT, Andrew: “Scientific and Religious Convergence toward an Environmental
Typology? A Search for Scientific Constructs in Papal and Episcopal Documents”. Journal for the Scientific Study of
Religion 38 (1) 1999: 45- 58. (CATOLICISMO)
- HEPWORTH, Joseph: “A Causal Analysis of Missionary and Memebership Growth in The Church of Jesus
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- PHILLIPS, Rick: “The ”Secularization” of Utah and Religious Competition”. Journal for the Scientific Study of
Religion 38 (1) 1999: 72- 82. (RELACION IGLESIA-ESTADO. MORMONES)
- LAWSON, Ronald: “When Inmigrants Take Over: The Impact of Inmigrant Growth on American Seventh-day
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- JACKSON, Lynne & HUNSBERGER, Bruce: “An Intergroup Perspective on Religion and Prejudice”. Journal
for the Scientific Study of Religion 38 (4) 1999: 509- 523. (PREJUICIO RELIGIOSO)
- BRINKERHOFF, Merlin & JACOB, Jeffrey: “Mindfulness and Quasi-Religious Meaning Systems: An
Empirical Exploration Within the Context of Ecological Sustainbility and Deep Ecology”. Journal for the Scientific
Study of Religion 38 (4) 1999: 524- 542 (ECOLOGIA)
- YAMANE, David: “Faith and Access: Personal Religiosity and Religious Group Advocacy in State Legislature”
Journal for the Scientific Study of Religion 38 (4) 1999: 551- 560 (POLITICA Y ADHESION RELIGIOSA)
- WILLIAMS, Rhys: “Visions of the Good Society and the Religious Roots of American Political Culture”.
Sociology of Religion 60 (1) 1- 34. (POLITICA)
- JELEN, Ted: “On the Hegemony of Liberal Individualism: A Reply to Williams” Sociology of Religion 60 (1)
35- 40. (INDIVIDUALISMO. POLITICA)
- SIMPSON, John: “The Search for Community in America: Comments on ‘Visions of the Good Society and the
Religious Roots of American Political Culture’”. Sociology of Religion 60 (1) 41- 46. (POLITICA)
- McROBERTS, Omar: “Understanding the ‘New’ Black Pentecostal Activism: Lessons from Ecumenical Urban
Ministries in Boston” Sociology of Religion 60 (1) 47- 70. (PENTECOSTALES)
- REBHUN, Uzi: “Jewish Identification in Intermarriage: Does a Spouse’s Religion (Catholic vs. Protestant)
Matter?” Sociology of Religion 60 (1) 71- 88. (JUDAÍSMO)
- KELLY, James: “Sociology and Public Theology: A Case Study of Pro-Choice/ Pro-Life Common Ground”.
Sociology of Religion 60 (2) 99- 124. (ABORTO)
- COLEMAN, John: “The Bible and Sociology”. Sociology of Religion 60 (2) 125- 149. (TEOLOGIA Y
SOCIOLOGIA)
- WALTER, Tony & WATERHOUSE, Helen: “A Very Private Belief: Reincarnation in Contemporary England”.
Sociology of Religion 60 (2) 187- 198. (REENCARNACION)
- SWATOS, William Jr. & CHRISTIANO, Kevin: “Introduction- Secularization Theory: The Course of a
Concept”. Sociology of Religion 60 (3) 209- 228. (SECULARIZACION)
- DOBBELAERE, Karel: “Towards an Integrated Perspective of Processes Related to the Descriptive Concept of
Secularization” Sociology of Religion 60 (3) 229- 248. (SECULARIZACION)
- STARK, Rodney: “Secularization, R.I.P.” Sociology of Religion 60 (3) 249- 274.
- VOYÉ, Liliane: “Secularization in a Context of Advanced Modernity” Sociology of Religion 60 (3) 275- 288.
(SECULARIZACION)
- BEYER, Peter: “Secularization from Perspective of Globalization: A Response to Dobbelaere” Sociology of
Religion 60 (3) 289- 302. (SECULARIZACION. GLOBALIZACIÓN)
- LAMBERT, Yves: “Secularization or New Religious Paradigms?” Sociology of Religion 60 (3) 303- 334.
(SECULARIZACION)
14
- LAWSON, Matthew: “The Holy Spirit As Conscience Collective”. Sociology of Religion 60 (4) 341- 362
(REONVACION CARISMÁTICA)
- SCHMALZBAUER, John: “Between Professional and Religious Worlds: Catholics and Evangelicals in
American Journalism”. Sociology of Religion 60 (4) 363- 386. (EVANGELICOS. CATOLICOS)
- KARPOV, Vyacheslav: “Religiosity and Political Tolerance in Poland” Sociology of Religion 60 (4) 387- 402
(POLITICA)
- CHRISTOPHERSON, Neal: “Accommodation and Resistance in Religious Fiction: Family Structures and
Gender Roles”. Sociology of Religion 60 (4) 439- 456 (PROTESTANTES. GENERO)
- CALHOUN-BROWN, Allison: “The Image of God: Black Theology and Racial Empowerment in the African
American Community” Review of Religious Research 40 (3): 97- 212. (ETNICIDAD)
- TOTH, John: “Power and Paradox in African American Congregation” Review of Religious Research 40 (3):
213- 229. (ETNICIDAD. METODISTAS)
- POINDEXTER, C., LINSK, N. & WARNER, S.: “ ‘He listens... and Never Gossips:’ Spiritual Coping without
Church Support among Older, Predominantly African.American Caregivers of Persons with HIV”. Review of
Religious Research 40 (3): 213- 229. (METODISTAS AFROAMERICANOS. POLITICA)
- SMITH, Tom: “The Religious Right and Anti-Semitism” Review of Religious Research 40 (3): 244- 258.
(ANTI SEMITISMO)
- ADDAI, Isaac: “Does Religion Matter in Contraceptive use among Ghanian Women?” Review of Religious
Research 40 (3): 259- 277.
- McDUFF, Elaine & MUELLER, Charles: “Social Support and Compensating Differentials in the Ministry:
Gender Differences in Two Protestant Denominations” Review of Religious Research 40 (4): 307- 330. (GENERO.
EVANGELICOS)
- JELEN, Ted: “Dimensions of Religious Free Exercise: Abstract Belief and Concrete Applications” Review of
Religious Research 40 (4): 349- 358. (EVANGELICOS. FUNDAMENTALISTAS)
- BLACK, Helen: “Poverty and Prayer: Spiritual Narratives of Elderly African-American Women”. Review of
Religious Research 40 (4): 359- 374. (GENERO. ETNICIDAD)
- JACOBSEN, Cardell: “Denominational and Ratial/Ethnic Differences in Fatalism”. Review of Religious
Research 41 (1): 9- 20. (ETNICIDAD)
- LAWSON, Ron: “Internal Political Fallout fro Emergence of an Inmingrant Majority: The Impact of the
Transformation of Seventh Day Adventism in Metropolitnan New York”. Review of Religious Research 41 (1):21- 47.
(ADVENTISTAS)
- MONAHAN, Susan: “Role Ambiguity among Protestant Clergy: Consequences of the ‘Activated Laity’”
Review of Religious Research 41 (1): 80- 95. (ESTRUCTURAS ECLESIAL. PROTESTANTES)
- HOOD, Ralph: “Evaluation of the Legitimacy of Conversion as a function of the Five Signs of Mark 16”.
Review of Religious Research 41 (1): 96- 109. (CONVERSION. PENTECOSTALES)
- DUDLEY, Roger: “Youth Religious Commitment Over Time: A Longitudinal Study of Retention”. Review of
Religious Research 41 (1): 110- 121. (RETENCIÓN. ADVENTISTAS)
- MARCUM, John: “Measuring Church Attendance: A Further Look”. Review of Religious Research 41 (1):
122- 130. (PROTESTANTES. CATOLICOS)
- BIBBY, Reginald: “On Boundaries, Gates, and Circulating Saints: A Longitudinal Look at Loyalty and Loss”.
Review of Religious Research 41 (2): 149- 164. (DINÁMICA RELIGIOSA)
- WELLMAN, James: “Introduction: The Debate over Homosexual Ordination: Subcultural Identity Theory in
American Religious Organizations”. Review of Religious Research 41 (2): 184- 206. (GAYS. PRESBITERIANOS)
- ROGERS, Jack: “Biblical Interpretation Regarding Homosexuality in the Recent History of the Presbyterian
Church, U.S.A” Review of Religious Research 41 (2): 223- 238. (GAYS. PRESBITERIANOS)
- BEUTTLER, Fred: “Making Theology Matter: Power, Polity and the Theological Debate Over Homosexual
Ordination in the Presbyterian Church, U.S.A.” Review of Religious Research 41 (2): 239- 261. (GAYS.
PRESBITERIANOS)
- BURGESS, John: “Framing the Homosexuality Debate Theologically: A Study of the Presbyteruan Church,
U.S.A.”. Review of Religious Research 41 (2): 262- 274. (GAYS. PRESBITERIANOS)
Revistas reseñadas: Journal of Contemporary Religion (Inglaterra), American Anthropologist
American Ethnologist (EEUU).
15
(EEUU) ,
Tesis referidas a religión
¿Es del César o es de Dios? Religión y política en el México contemporáneo. Elio Masferrer Kan. Tesis de
doctorado en antropología. Escuela Nacional de Antropología e Historia , Instituto Nacional de Antropología e
Historia . México, D.F. 2000.
La tesis reseña una serie de momentos clave que eslabonan los procesos de formulación de las nuevas relaciones entre
Estado, religión, iglesias y sociedad en México. Analizados desde la antropología simbólica, el trabajo recupera la
noción de corte situacional de los antropólogos norteamericanos, lo combina con los aportes del tiempo estructural, de
los procesos de cambio y continuidad típicos de los etnohistoriadores e intenta aportar a una comprensión de los
mismos desde la perspectiva de la etnología en sociedades contemporáneas .
O fim da religião: controvérsias acerca das "seitas" e da "liberdade religiosa" no Brasil e na França. Emerson
Giumbelli . Rio de Janeiro: Tese de doutorado, Programa de Pos-Graduação em Antropologia Social, Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Brasil. 2000.
O trabalho analisa comparativamente as controvérsias recentes que ocorrem na França acerca das "seitas" e no Brasil
em torno da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). A partir de ambas as situações, procura mapear as
personagens envolvidas (grupos acusados, associações civis, orgãos de comunicação, igrejas tradicionais, aparatos
estatais, intelectuais), problematizando seus argumentos e estratégias e os efeitos especÌficos e conjugados de suas
intervenções. Nos dois casos, acusações a "seitas" e à IURD implicam na contestação de seu estatuto de "religiões" e
colocam debates sobre a questão da "liberdade religiosa", o que torna essas controvérsias um modo privilegiado de
acesso aos dispositivos históricos de definição e de regulação do "religioso" nas sociedades francesa e brasileira. Essa
abordagem, que pretende apontar para certos aspectos da constituição e do funcionamento de ambas as sociedades,
assenta-se sobre uma reconsideração das relacões entre religião, Estado e modernidade.
El estudio de la religión de América Latina:
Congresos en Europa y Norteamérica
Société Internationale de Sociologie des Religions (SISR)
XXV Conférence Internationale : Le Voyage
Leuven, Bélgica, 26-30 de julio de 1999
Los paneles que se refirieron a América Latina incluyeron:
The end of the millenium and the redefinition of the religious frontiers in Latin America . Organizadores:
Cecilia Mariz (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) y Maria das Dores Campos Machado (U. Federal Rural do Rio
de Janeiro).
The Catholic Church and TV in Brazil : Rede Vida . Cecilia Mariz (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).
The new religious economy of Argentina: A supply side interpretation. Alejandro Frigerio (Universidad Católica
Argentina/CONICET).
Conversion to the New Age in Buenos Aires through participation in the alternative circuit . Maria Julia Carozzi
(Universidad Católica Argentina/CONICET).
La mondialization du candomblé brésilien . Ari Oro (U. Federal do Rio Grande do Sul).
As fronteiras do coração: o estudo de uma peregrinação transnacional na America Latina . Carlos Steil (U.
Federal do Rio Grande do Sul).
Competição religiosa e seus efeitos no pentecostalismo brasileiro . Maria das Dores Campos Machado (U. Federal
Rural do Rio de Janeiro).
Travail social et religion: l'analyse comparative des groupes religieux urbains en ce qui concerne leur
engagement et pratiques dans le social au sud du Brésil . Ivo Follman, Brasil .
16
L'expansion des religions afro-américaines dans les Amériques et dans le monde. Organizadores: Marion
Aubrée (CRBC/EHESS), Erwan Dianteil y Roberto Motta (U.F. Pernambuco).
Resurgence of tradional Caribbean religion images in Aimé Césaire's work 'Return to my native land' . Gerard
Pigeon (U. of California).
L'expansion et la reinvention des religions afro-americaines . Roberto Motta (U.F. de Pernambuco).
Les visages multiples de l'Afrique: la construction de la tradition dans les cultes Afro-américaines . Stefania
Capone (U. de Paris X).
The spread of Afro-Brazilian religions to Argentina: Conflicting images of culture, race and nation in a context of
regional integration. Alejandro Frigerio (U. Católica Argentina).
Sept Foudres, Sitting Bull et la Vierge de Guadalupe: les transformations d'une religion afro-cubaine a Los
Angeles . Erwan Dianteil (CEPR/EHESS).
La religion entre christianization et réafricanisation . Kali Argyriadis (Francia).
La Fete du Divin dans le Tambour de Mina . Sergio Ferretti (U. F. do Maranhão)
Tradition et changement dans la religion afro-brésilienne . Mundicarmo Ferretti (U. F. do Maranhão)
The contribution of Catholic orthodoxy to Caribbean syncretism: A revisionist view of popular religious
expression in the Caribbean from Ramon Pane to Pere Labat . Anthony Stevens Arroyo (Brooklyn College).
Cosmologie et religion dans les bases terres de l'Amerique du Sud: un dialogue nécessaire. Organizadores:
Cristina Pompa (U.E. de Campinas) y Oscar Calavia Saez (U. F. de Santa Catarina).
La religion chez les Siona: l'impact des missions sur la cosmologie shamanique . Jean Langdon (U.F. de Santa
Catarina)
Uses et abuses des catégories du religieux: le “prophétisme” tupi-guaraní. Cristina Pompa (U.E. de Campinas).
La religion des hommes sans-dieux: ethno histoiredes missions dans l'area Pano . Oscar Calavia Saez (U. F. de
Santa Catarina).
La transformation des dieux: les multiples sens de la conversion au christianisme chez les peuples indigenes du
Brésil . Robin Wright (U.E. de Campinas).
En las sesiones plenarias, María das Dores Campos Machado (U.F.R. de Rio de Janeiro) presentó el trabajo
Religions and Societies: A Latin American Puzzle y Ana María Diaz-Stevens (Union Theological Seminary) la
ponencia From material interests to spiritual quests: The Latino/Hispanic paradox .
Latin American Studies Association (LASA)
XXII International Congress
Marzo 16-18 de 2000, Miami, Florida
Los paneles sobre religión fueron:
Religion and the Millennium
Religious Pluralism and Human Rights, Edward Cleary, Providence College
Understanding Religious Pluralism in the Americas in the Context of Globalization and the Crisis of Modernity,
Manuel A. Vásquez, University of Florida
Religious Pluralism, Citizenship, and Democracy, Philip Williams, University of Florida
Progressistas e Carimáticas: Uma Análise do Discurso de Mulheres Católicas no Brasil, Cecilia L. Mariz and
Maria das Dores C. Machado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brazil
Limits to Democracy: Women, Religion, and Civil Society in Chile, Hannah Stewart-Gambino, Lehigh University
Religion and Political Attitudes in Latin America, Anthony Gill, University of Washington .
Protestantism and Politics in Latin America
Protestants and Politics in Mexico: Where Do the Boundaries Lie? Linda K. Barrow, Coe College
Pentecostalism in Central America as a Woman's Movement, Anne Hallum, Stetson University
Pentecostal Churches and Civil Society in Brazil, Carol A. Drogus, Hamilton College
The Politics of Media and the Universal Church in Brazil, Eric W. Kramer, University of Chicago
17
God's Avenging Warrior? An Analysis of Rios Montt's 'Discursos del Domingo' and Political Violence in
Guatemala, 1982-1983, Virginia Garrard-Burnett, University of Texas, Austin
Populist Rejections of the World and Their Directions: Venezuelan Evangelical Support for Hugo Chávez, David
A. Smilde, University of Chicago/Universidad Central de Venezuela
Religious Diversity in the Carribean
The Spirit of the Thing: Religious Thought and Social/Historical Memory, Patrick Bellegarde-Smith, University of
Wisconsin, Milwaukee
Sanfancón: Orientalism and the Construction of Chineseness in Cuba, 1847-1997, Frank F. Scherer, York
University, Canada
A Pundit's Vocation, Ramabai Espinet, Seneca College, Canada
Cuba: The Current Expansion of Protestantism, René Cárdenas Medina, Centro de Investigaciones Psicológicas y
Sociales, Cuba
Sub-Saharan Deities in Afro-Latin American Cult Groups, William Megenney, University of California, Riverside
Church and Society in Cuba Two Years after the Visit of Pope John Paul II
The Extent and Impact of the Catholic Church's Presence in Cuban Society, Shawn T. Malone, Georgetown
University
Las relaciones entre la iglesia católica y el estado cubano al terminar el milenio, Aurelio Alonso Tejada, Centro
de Investigaciones Psicológicas y Sociológicas, Cuba
Ties between the Cuban Catholic Church and the Archdiocese of Miami, Bishop Thomas Wenski, Archdiocese of
Miami
Realidad de la iglesia católica en Cuba en la aurora del tercer milenio, Msgr. Carlos M. de Céspedes GarcíaMenocal, Iglesia Católica Cubana
Religion and Culture in Contemporary Cuba, Margaret Crahan, Hunter College
Religión y cambio social en los noventa cubanos, Jorge Ramirez Calzadilla, Centro de Investigaciones
Psicológicas y Sociológicas, Cuba
La fé y la religiosidad en el reencuentro/entendimiento entre los cubanos
La fé y la religiosidad en el reencuentro-entendimiento entre los cubanos, María C. Herrera. Instituto de Estudios
Cubanos, Florida
Religion in the Cuban Diaspora: A Critical Profile, Msgr. Bryan O. Walsh, Catholic Community Services of
Miami
La promoción de la sociedad civil en Cuba y el trabajo del Centro de Formación Civico-Religiosa en Pinar del
Río, Dagoberto Valdés-Hernández, Diócesis de Pinar del Río, Cuba
Fé, sociedad y publicaciones católicas en Cuba, Araceli M. Cantero, La Voz Católica, Miami
El futuro de las comunidades evangélicas en Cuba, Rvdo. Marcos A. Ramos, Iglesia El Calvario/ South Florida
Center for Theological Studies
The Commodification of 'Africa in the Americas'
The Competitive Selling of 'Africa' in Backlands Brazilian Religious Movements as Impetus for Syncretic
Variation, Patric V. Giesler, Gustavus Adolphus College
Dendê and Oxalá: The Commodification of Candomblé in Bahian Carnaval, Eric RiceJohns Hopkins University
Education and Modernization: A Double-Edged Sword for the Garifuna of Belize and Honduras, Dorothy
Franzone, Texas Southern University
'Hoy, Changó es Changó' -or how Africanness Becomes a Ritual Commodity for Puerto Rican Brujos, Raquel
Romberg, Swarthmore College
Voudou Transplanted: The Ironic Selling Power of Spiritual Fear, Rod Davis, Time, Inc./University of Texas,
Austin
The Merchandising of Afro-Circum-Caribbean Religious Imagery, Carolyn Long, Smithsonian Institution
Missionaries, Indians, and the State in Modern Latin America
Political Advocacy and Religious Allegiance: Catholic Missions and Indigenous Resistance in Paraguay, 19821992, René Harder Horst, Bates College
18
Envoys of A New Empire? Two Protestant Communities in the Late Nineteenth-Century and Early TwentiethCentury Spanish Carribean, Dennis R. Hidalgo, Central Michigan University
'To Raise Them to the Dignity of Men and of Christians': Conversion, Conquest, and Native Resistance in Mato
Grosso, Brazil, 1885-1910, Harold L. Langfur, University of Texas, Austin
Indigenous Communities and the Catholic Church in the Cauca Region of Colombia, Brett Troyan, Cornell
University
Indigenismo and Religion in Mexico's Sierra Tarahumanra, 1921-1961, Julia M. Cummings, Indiana University
The Summer Institute of Linguistics: Preserver of Indigenous Cultures? Todd Hartch, Yale University
Popular Religion in the Spanish Borderlands
Death, Where is Thy Victory? From the Sick Bed to the Grave in Colonial New Mexico, Martina E. Will,
University of New Mexico
Penitentes, Patriarchy, and Social Change in Late Colonial New Mexico, Michael Carroll, University of Western
Ontario
Conversion to Christianity in Colonial New Mexico, Tracy Brown, Duke University
Saints, Bulls, and Money: The Saltillo Fair and the Development of Spanish Identity on Spain's Northern Frontier,
J.F. de la Teja, Southwest Texas State University
Teresa Urrea, Santa de Cabora or Early Chicano Revolutionary Heroine: The Construction of Social Memory and
Identity, Gillian E. Newell, University of Arizona
Popular Religiosity through Song: Religious Identity and Music in Northern New Spain, Kristin Dutcher Mann,
Northern Arizona University
Religion and Identity
Fluidity and Transformation: Religion, Gender, and Art in South and North American Borderlands, Malgorzata
Oleszkiewicz, University of Texas, San Antonio
'¡Conmigo es esta tormento!': Blasphemy and Masculinity in New Spain, 1520-1630, Javier Villa Flores,
University of California, San Diego
Possessed by Beauty: Ideas of Power, Ethnicity, and Identity in Contemporary Venezuela, Bárbara Plácido,
Cambridge University, England
'Parirás con dolor': aborto, derechos sexuales y reproductivos en la cosmovisión eclesiástica, María A. Gutiérrez,
Universidad de Buenos Aires
Rewriting Resistance: Mexico's Imagined 'Pueblo católico' and the Non-secular Novel, Margaret L. Dunaway,
Southwestern University
Liberation and New Movements
'Liberación en conjunto': Connections between Hispanic and Latin American Liberation Theologians in the
Struggle for Justice, Daniel M. Bell, Monmouth College
Religion and Human Rights in Guatemala, 1970-1998, Bruce J. Calder, University of Illinois, Chicago
Disaster Relief and Solidarity: Connecting U.S. and Central American Churches, Karla A. Koll, Princeton
Theological Seminary
'Goodbye Gustavo, Hello Padre Marcelo!': The Catholic Charismatic Renewal in Brazil, Andrew Chestnut,
University of Houston
'A Grand Romantic Affair': American Women Missionaries and Gender in Argentina, 1870-1890, Mark A.
McMeley, University of Missouri
Asociación Latinoamericana para el Estudio de las Religiones (ALER)
y Centre Richerche Socio Religiose
VIII Congreso Latinoamericano de Religión y Etnicidad
30 de junio - 5 de julio de 2000, Padova, Italia
Los paneles y simposios incluyeron:
“Símbolos y Representaciones” - Moderadores: Patrizia Burdi
19
“Símbolo en las Religiones Afros” - Moderadora: Nelly Salinas
“Sectas Reveladas y Grupos Orientales” - Mod.: Felipe Vázquez
“Filosofía y Religion” - Moderador: Manuel Marzal
“La Geografia de lo Sagrado en Colombia” - Coordinador: Germán Ferro Medina
“Símbolos y Representaciones” - Moderador: Pablo Wright
“Vivir en Frontera: Procesos Semejantes ¿Experiencias Religiosas Similares?” - Coordinadora: Carolina
Rivera Farfán
“Religion y Organización Social” - Moderadora: Elizabeth Díaz Brenis
“La Geografia de lo Sagrado En Colombia” - Coord.: Germán Ferro Medina
“Cosmovisiones Mesoamericanas” - Moderadora: Patricia Fournier
“Re-Etnización Y Religion” - Moderador: Miguel Bartolomé
“Nueva Era: Esotéricos, Milenaristas Y Agnosticos” - Moderadora: June Macklin
“Cosmovisiones Mesoamericanas” - Moderador: Michel Graulich
“Religion y Conflicto” - Moderador: Enrique Marroquín
“Medicina y Salud” - Moderadora: Isabel Lagarriga
“Transnacionalización Religiosa En El Contexto De La Globalización” - Coordinadores: Ari Pedro Oro Y
Stefania Capone
“Religion y Politica” - Moderador: Iván Franco Cáceres
“Catolicismos En El Siglo XX” - Moderadora: Reneé De La Torre
“Movimientos Socio-Religiosos en Chiapas” - Mod.: Alicia Barabas
“Religion, Familia y Vida Cotidiana” - Moderadora: Belkis Rojas
“Rituales, Tiempo y Espacio” - Moderador: Saúl Millán
“Religiosidades Coloniales” - Moderadora: Hilda Iparraguirre
“Nuevos Movimientos Religiosos en Europa y en America Latina” Coordinador: Massimo Introvigne
“Santuarios y Peregrinaciones” - Coord.: Carlos V. Zambrano
“De Fantasmas, Duendes, Demonios y ... “ - Mod.: Silvia Ortíz
“Transformaciones, cambios y permanencias en las religiones étnicas” - Moderadora: Lourdes Báez
“Religiosidades coloniales” - Moderadora: Hilda Iparraguirre
20
“Legislación y Derechos Religiosos” - Moderadora: Artemia Fabre
“Santuarios y Peregrinaciones” - Coord: Carlos Vladimir Zambrano
“Catolismo y Estado” - Moderador: Luis Arturo Jiménez
“Los Conceptos de Persona en los Procesos Religiosos” - Coordinador: Alejandro Ortíz Rescaniere
“Reformulación De Antiguas Creencias En Los Movimientos Religiosos Del Uruguay Contemporaneo” Coordinadoras: Nelly Salinas y Teresa Porzekanski
“Movimientos Y Proyectos Socio-Religiosos” - Moderador: Pierre Sanchis
“Símbolos Religiosos de Identificación Popular” - Coordinador: Rubén Dri
“Tradición, Transfor mación y Sincretismo Religioso Hispanoamericano en el Discurso Literario” Coordinadoras: Marie Sautron y Marie-Christine Seguin
“Género y Religión” - Coordinadora: Sylvia Marcos
Congresos
X Jornadas sobre Alternativas Religiosas en Latinoamérica.
Buenos Aires, Argentina - 3 al 6 de octubre de 2000
Las X Jornadas serán realizadas en Buenos Aires, con el auspicio de la Asociación de Cientistas Sociales de la
Religión en el Mercosur, la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Buenos Aires, el Area Sociedad,
Cultura y Religión del CEIL-PIETTE (CONICET), la Escuela de Humanidades de la Universidad Nacional de Gral.
San Martín, la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad del Salvador y la revista Sociedad y Religión.
El tema central de las mismas será : "Sociedad y Religión en el Tercer Milenio " y se realizarán en dependencias
de la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Buenos Aires .
Comisión Organizadora: Dr. Aldo Rubén Ameigeiras (Universidad Nacional de General Sarmiento / CEILCONICET); Dr.
Fortunato Mallimaci (Universidad de Buenos Aires / CEIL-CONICET); Lic. Luisa
Ripa
(Universidad de Quilmes); Dr. Abelardo Jorge Soneira (Universidad del Salvador) y M.A. Hilario Wynarczyk
(Universidad Nacional de Gral. San Martín).
INFORMACIONES : [email protected]
2001 Meeting: Association for the Sociology of Religion. 17-19 de agosto. Anaheim , Estados Unidos .
Información: ASR Program Chair. Patricia Wittberg . EMAIL: [email protected] . Información en internet:
www.sociologyofreligion.com
Conferencia Internacional The Spiritual Supermarket: Religious Pluralism and Globalisation in the 21st
Century—The Expanding European Union and Beyond . 19-22 de abril de 2001 . Orgs: INFORM (Information
Network Focus on Religious Movements), Inglaterra y CESNUR (Centro Studi sulle Nuove Religioni), Italia. Sede:
London School of Economics, DEADLINE: Presentar cuanto antes un abstract y un corto CV -en ningún caso más
tarde del 31 de diciembre del 2000. E-MAIL: [email protected].
21
2001 Meeting: Society for the Scientific Study of Religion. 18-21 de octubre. Columbus, Ohio , Estados
Unidos . Tema: Mainstreaming the scientific study of religion. Información: SSSR Program Chair. Mark Chaves.
Dept. of Sociology, University of Arizona, PO Box 210027, Tucson , AZ 85721-0027. EEUU
E-MAIL: [email protected] DEADLINE para abstracts : 15 de marzo de 2001.
2001 Meeting: Religious Research Association (en conjunción con la anterior). 18-21 de octubre. Columbus,
Ohio, Estados Unidos. Tema: Interorganizational relations in religious research. Inf: Robert Beckley, RRA Program
Chair, Dept. of Behavioral Science-Sociology , West Texas A&M University, WTAMU Box 60826 , Canyon TX
79016-0001. E-MAIL: [email protected] DEADLINE para abstracts : 15 de marzo del 2001.
II Jornadas de Religión, Sociedad y Derechos Humanos (2001). Tema: Fe, alternativas y poder en la
construcción de derechos humanos. Organiza: Centro de Derechos Humanos “Emilio Mignone” de la Universidad
Nacional de Quilmes. Bernal, Buenos Aires, 21-23 de marzo de 2001. Información : [email protected]
III Encuentro Internacional de Estudios Religiosos . La Habana, del 3 al 6 de julio del 2001. Tema: Los
procesos religiosos y sociales en las condiciones del nuevo siglo. Org: Centro de Investigaciones Psicológicas y
Sociológicas. Inf: Dr. Jorge Ramírez Calzadilla, Presidente del Comité Organizador, Tercer Encuentro Internacional
de Estudios Sociorreligiosos. Calle B No. 352, La Habana 10400, Cuba. E-MAIL: [email protected] Tel: (537) 313610 y 3-5366. Fax: (537) 33-4327.
III Congreso Europeo de Latinoamericanistas . Amsterdam, 3-6 de Julio de 2002 . Tema: Cruzando
fronteras en América Latina . Información: http://www.cedla.uva.nl/ceisal-2002 E-mail : [email protected]
Coordinadora Area de Religión: Marjo de Theije (Universidad Libre, Amsterdam). E-mail: [email protected]
DEADLINE para abstracts : 1 de junio del 2001.
Asociación de Cientistas Sociales de la Religión en el Mercosur
Editores del Newsletter: Alejandro Frigerio y Eloísa Martín
Dirección : Las Heras 3875/11A - (1425) Buenos Aires.
EMAIL: alejandro_frigerio@ il.com.ar FAX: (54-11) 4807-9695
22
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