Estudios sobre Religión No. 9 Newsletter de la Asociación de Cientistas Sociales de la Religión en el Mercosur Junio 2000 La intención de este newsletter es mejorar la comunicación entre los estudiosos de la religión en el Cono Sur, así como entre ellos y sus pares de otras regiones, acercando noticias sobre publicaciones recientes, congresos y cualquier otra información que sirva para fortalecer y dinamizar el campo de los estudios sobre el tema. Quienes desean colaborar pueden enviar sus comentarios, noticias de eventos o publicaciones que consideren interesantes. Sugerimos que todos los socios manden un listado de los artículos o libros que hayan publicado últimamente. También se puede contribuir con reflexiones sobre temas que consideren deben ser debatidos. Para incluir varias contribuciones por número, los artículos deberían tener, como máximo, alrededor de 10.000 caracteres - aunque pueden tener menos. Los temas deberían ser de interés para la mayor cantidad de miembros posible, o que les parezcan de relevancia como para que los miembros de la Asociación los conozcan o debatan. Se pueden enviar reflexiones teóricas; noticias de sucesos relacionados con grupos religiosos presentes en varios países en el Cono Sur o ideas en general que quieran compartir con sus colegas. Sugerimos que no envíen etnografías de temas muy locales –a menos que su análisis revele aspectos relevantes del fenómeno religioso en general. También pueden hacer llegar comentarios de libros (de uno o reunir varios en una reseña) que les parezcan particularmente importantes. Forum O estudo de grupos socialmente controversos: Da França ao Brasil Emerson Giumbelli (Departamento de Sociologia e Politica, Pontificia Universidade Catolica - Rio de Janeiro, Brasil) Este texto pretende dar continuidade ao debate de alguns dos pontos apresentados por Cecília Mariz em suas observações acerca dos estudos sobre pentecostalismo no Brasil (Newsletter 7, junho 1999). O tema privilegiado é o das relações entre o que nós, sociólogos e antropólogos, estudamos e as controvérsias sociais que envolvem grupos (de algum ponto de vista) religiosos. Para falar do Brasil, traçarei um contraponto com a França. Com isso, de forma simplificada e fazendo a economia de referências bibliográficas, procuro compartilhar com os colegas algumas das reflexões proporcionadas por uma tese de doutorado recentemente concluída. Na França, desde a metade da década de 70, a propósito de inúmeros grupos (entre os quais destacam-se a Igreja da Unificação do Reverendo Moon, a Cientologia e os Testemunhas de Jeová), desenvolve-se uma série de controvérsias centradas na categoria "seitas". Esta categoria assume, nesse contexto, um teor francamente acusatório, uma vez que os grupos assim rotulados empregariam métodos que geram um condicionamento psicológico em seus adeptos. Tratar-seia, assim, de organizações autoritárias e obscurantistas que, por sua ânsia de poder, ameaçariam toda a sociedade. Sendo um termo de acusação, a rotulação de um grupo enquanto "seita" jamais expressa um consenso, e sim uma relação de forças. Desse jogo participam diversas personagens da sociedade francesa. Aí estão incluídas a mídia e as igrejas cristãs tradicionais, mas o lugar central cabe a duas outras instâncias. De um lado, algumas associações anti-seitas, bastante atuantes e influentes, cujo trabalho consiste fundamentamente no recebimento e difusão de denúncias. De outro, 1 agências estatais, cujo interesse na questão vem provocando uma espécie de oficialização da categoria "seitas", a despeito dela carecer de estatuto jurídico próprio ou preciso. Depois de um relatório, de 1983, encomendado pelo Primeiro Ministro, as "seitas" vieram a ser o tema de uma comissão parlamentar de inquérito em 1995 e de outra em 1999. Em 1996, criou-se o Observatório Interministerial sobre as Seitas , substituído em 1998 pela Missão Interministerial de Luta contra as Seitas . Trata-se apenas dos indicadores mais evidentes de uma preocupação que se materializa na produção de informações, na realização de campanhas, na coordenação de aparatos governamentais, na formação de funcionários, em reformulações legislativas. É também do ponto de vista do Estado francês que fica mais clara uma oposição que permeia todos os esforços do "combate às seitas", a saber, a oposição entre "religião" e "seita". As associações anti-seitas denunciam que muitos grupos identificam-se como "religiosos" apenas para maquiar seus métodos e objetivos escusos. Em outro plano, certas agências estatais procuram assegurar que grupos tidos como "seitas" não se favoreçam de indicativos ou benefícios que estão associados ao qualificativo "religioso". Embora nesse caso as controvérsias girem em torno do acesso a facilidades materiais, o que está em jogo é a legitimação, através de mecanismos chancelados pelo Estado, de grupos que sofrem acusações e têm sua auto-identificação contestada. As implicações que uma situação dessa espécie vem tendo para o trabalho dos cientistas sociais não são poucas. Afinal, em se tratando de grupos sobre os quais pesam suspeitas de constituirem "seitas", o simples fato de alguém anunciar que os está estudando como "religiões" já pode trazer complicações. Diante desse quadro, como têm se posicionado os cientistas sociais franceses? Penso que é útil distinguir dois planos. De um lado, no plano dos esforços de pesquisa, predomina uma espécie de renúncia epistemológica. Isso se reflete tanto no reduzido número de estudos empíricos sobre grupos socialmente rotulados como "seitas", quanto em elaborações teóricas que desembocam em formulações negativas (religiosidade "flutuante", ou "difusa", ou "nebulosa", ou, em outra chave, "transbordamento" e "desregulação" do religioso) para se referir ao que, em outros contextos, se chama de "novos movimentos religiosos" ou "novas religiosidades". De outro lado, na segunda metade da década de 1990, em várias ocasiões cientistas sociais têm procurado intervir na controvérsia, seja em nome de princípios consensualmente respeitados (como o da "liberdade religiosa"), seja pretendendo lançar bases supostamente menos partisanes para o debate e para a avaliação dos grupos (como estruturas de mediação envolvendo organizações, adeptos e sociedade). Apesar disso, o que ocorre, pelo menos por enquanto, é uma espécie de captura dos cientistas sociais pelo dispositivo que sustenta as acusações fundamentadas na categoria "seitas". Daí a seguinte situação: os cientistas sociais na França nem estabeleceram um campo de estudos sólido em torno de grupos socialmente controversos, nem conseguiram desvincular suas intervenções de leituras que as reduzem à alternativa "a favor" ou "contra" as "seitas". Mais do que isso, viram a categoria "religião", que parecia ter apenas um sentido heurístico ou teórico, assumir uma conotação claramente política. Quando passamos ao Brasil contemporâneo, à primeira vista ressaltam os contrastes. Mesmo possuindo também um sentido algo pejorativo, a categoria "seita" carece da substância e da gravidade notadas na França. Além disso, não há, no Brasil, notícias de "associações anti-seitas" ou registros de comissões e órgãos oficiais destinados ao monitoramento de grupos religiosos controversos. Mesmo assim, alguns grupos e segmentos estiveram envolvidos em casos de acusação — e nenhum mais do que os pentecostais, em especial a Igreja Universal do Reino de Deus. As doutrinas, os cultos, o patrimônio, as manifestações em espaços públicos, a belicosidade contra outras religiões, as incursões pelo domínio da política partidária e da mídia impressa e eletrônica alimentaram desconfianças, reações e ataques envolvendo uma gama extensa e heterogênea de personagens sociais. Destaco alguns lances emblemáticos dessa controvérsia, iniciada no final da década de 1980. Desde então, várias investigações, sob a responsabilidade de diversos aparatos estatais, atingiram a IURD. Em 1992, Edir Macedo, fundador e líder da Igreja, passou 11 dias em prisão preventiva, por conta de um processo criminal no qual a principal acusação era a de estelionato (apropriação de bens alheios mediante ardil). Em 1995, a Associação Evangélica Brasileira, que reunia boa parte das instituições do protestantismo local, presidida pelo então prestigiado pastor Caio Fábio, divulgou um pronunciamento no qual se afirmava que a IURD, devido a suas doutrinas e práticas, carece de autenticidade protestante. No mesmo ano, registrouse o ápice do interesse da mídia pela IURD, marcado predominantemente por abordagens acusatórias, com uma verdadeira avalanche de reportagens, imagens, artigos e editoriais nos principais jornais e redes de TV brasileiros. Não posso resumir aqui os embates e as questões que estiveram em jogo nos três âmbitos evocados — investigações por parte de aparatos estatais, disputas por hegemonia no universo evangélico, abordagens jornalísticas. No entanto, creio que uma fórmula adequada para descrever a situação da IURD em função das controvérsias nas quais se envolveu é a seguinte: a obtenção de um considerável êxito institucional sem a conquista de uma legitimidade religiosa correspondente. Procurando ser mais específico: (i) Ao longo da segunda metade da década de 90, impulsionada por seus investimentos no campo da mídia, da política e da assistência social, a IURD assumiu uma posição de protagonismo entre os evangélicos. Isso significa que os esforços no sentido de excluí-la desse segmento religioso foram frustrados. Por outro lado, aquele protagonismo se exerce na ausência tanto de um reconhecimento que levaria a encontrar uma ortodoxia protestante nas práticas e 2 doutrinas da IURD, quanto de uma delegação por parte dos representados. Trata-se, em suma, de um protagonismo sem representatividade ou ortodoxia em relação a um campo religioso. (ii) Ao mesmo tempo e valendo-se dos mesmos canais, a IURD destacou-se nas reivindicações por maior "liberdade religiosa" no Brasil, firmando-se como uma "igreja" entre outras. Isso significa que os esforços que procuraram criminalizar suas práticas de culto fracassaram. Mas nem a IURD modificou substancialmente essas práticas, nem se dissiparam as más impressões sobre o lugar e a importância que o dinheiro assume nelas. Ou seja, uma igreja que parece funcionar como uma verdadeira empresa, quer por sua lógica de funcionamento e expansão institucionais, quer pelo vínculo doutrinário entre a salvação e as contribuições materiais dos fiéis. Ao contrário da França, onde os estudos sobre grupos controversos são escassos, no Brasil a IURD se transformou em um dos grupos mais pesquisados, dentro e fora das universidades, pelos especialistas dos fatos religiosos. Ela é certamente uma das principais responsáveis pelo acúmulo de observações, estatísticas e análises, notado na década de 1990, sobre os protestantes, especialmente os pentecostais. Nada traduz melhor esses investimentos do que a atenção dedicada às classificações e terminologias aplicadas ao campo evangélico e pentecostal. Adotou-se, então, a categoria "neopentecostalismo", à qual a IURD tem ficado unanimamente associada, como sinal de reconhecimento de suas singularidades diante de outros grupos. A partir disso, gostaria de chamar a atenção para duas coisas. Primeiro, a caracterização paradoxal de que se reveste o "neopentecostalismo". Pois, se consideramos as tentativas de defini-lo que, sem ser necessariamente dominantes, adquiriram maior consistência, a ênfase parece recair sobre os seguintes pontos: a profusão de mediações (objetos simbólicos, destaque ao demônio e ao exorcismo, mentalidade mágica) e a centralidade de uma lógica mercantil (expressa especialmente na "teologia da prosperidade"), que vão de encontro a orientações ascéticas. Essa caracterização é paradoxal porque ao mesmo tempo que supõe o pertencimento dos "neopentecostais" ao universo protestante, contraria os critérios que autorizariam essa identificação. Nesse caso, as análises de Weber sobre o protestantismo convertem-se em parâmetro de uma avaliação negativa. Em seguida, é possível notar ainda uma homologia entre essa caracterização e os traços antes assinalados para marcar as resultantes da controvérsia sobre a IURD. Os pesquisadores não participam das investigações conduzidas por aparatos estatais, mas ao enfatizarem a lógica mercantil da IURD, destacam pontos que se tornaram o foco de acusações criminais que lhe negam estatuto de "religião". Semelhantemente, sem se aliarem explicitamente a entidades com pretensões representativas no campo evangélico brasileiro, os pesquisadores dão relevo a aspectos (justamente, as mediações e a magia) que serviram de base para tentativas de exclusão religiosa. Ao apontar para esse paradoxo e para essa homologia, não estou pretendendo questionar — faço questão de dizê-lo — a exatitude das caracterizações elaboradas a propósito do "neopentecostalismo" e da IURD. Minha preocupação incide mais sobre os pressupostos, os contextos e as consequências dessas caracterizações e procura aproveitar o contraponto oferecido pela situação francesa (abrindo também para outras possibilidades de comparação, envolvendo outros países). Na França, como vimos, dados os termos e as formas que adquiriu a controvérsia em torno das "seitas", o trabalho dos cientistas sociais desenvolve-se sob uma "politização" imposta pela sociedade. Pede-se aos estudiosos que discriminem entre as "seitas" e as "religiões" com base em critérios que Weber ou Troeltsch jamais imaginaram. No Brasil, o interesse dos cientistas sociais pela IURD, um grupo bastante contestado, concretiza-se em um campo de pesquisas e debates marcado, aparentemente, por uma autonomia considerável em relação aos campos onde se desenrolam as controvérsias. Essa autonomia, no entanto, não impede a ocorrência das homologias assinaladas. Em função disso, é como se, no caso no Brasil, a "politização" pudesse vir "de dentro" do campo intelectual. Em outras palavras: nós, cientistas sociais, não estaríamos operando com os mesmos critérios a que outras personagens sociais recorrem para propor acusações e exclusões que atingem certos grupos auto-identificados como religiosos? Ou ainda, em termos mais explícitos: não estaríamos assumindo, através de nossas caracterizações, as funções que o Estado e as igrejas tradicionais pretendem desempenhar através dos mecanismos e canais que lhes são próprios? Parece-me que estas são questões cruciais para avaliarmos os condicionamentos e as implicações sociais de nosso trabalho — dimensões que justamente se tornam cada vez mais intrínsecas a ele. GIUMBELLI, Emerson. O fim da religião: controvérsias acerca das "seitas" e da "liberdade religiosa" no Brasil e na França. Rio de Janeiro: Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2000. 3 La construcción de Aparecida y Luján como Patronas Nacionales: Un análisis comparativo. Eloísa Martín ( Programa de Pós-graduaçao em Antropologia Social - Universidade Federal do Rio Grande do Sul , Brasil) Introducción A través de las experiencias históricas que llevaron a la constitución de sus respectivos Estados nacionales, Argentina y Brasil echaron mano a un símbolo religioso, la Virgen María, para cimentar una identidad nacional capaz de interpelar grandes sectores de la población. Así, en 1930 en Argentina, y en 1931 en Brasil, imágenes de la Virgen María -Luján y Aparecida, respectivamente- fueron declaradas patronas nacionales. Se colocaba, así, a la Nación en ciernes bajo la protección de un sagrado católico que, al mismo tiempo, la legitimaba. Las devociones marianas, cuya importancia en América Latina ha sido más de una vez destacada por clérigos, políticos y cientistas sociales, cimentan una noción de unidad nacional en la cual las diferencias étnicas o de clase son relegadas a un segundo plano porque todos los argentinos o todos los brasileños “son uno en su devoción a la Virgen María” 1 (Linkogle, 1998: 3.8). Es claro que, en cada país, se delineó una versión diferente de lo que significa dicha “unidad nacional”, y pese a que, en principio, estos procesos históricos comparten elementos comunes, la relación entre la Iglesia y el Estado en la construcción imaginaria de la nacionalidad, van a reflejarse en las peculiaridades que adquieren, en cada caso, las Vírgenes patronas. Así, veremos cómo Aparecida configura una devoción antes que nada popular, mientras que Luján se construye como una Virgen estatizada, cuyo culto se ha hecho popular merced a los esfuerzos de Iglesia y Estado, pero que en el ámbito popular compite con otras devociones populares regionales en pie de igualdad. Nossa Senhora Aparecida Murilo de Carvalho (1997) sitúa el comienzo de la preocupación por la construcción de la comunidad nacional en Brasil hacia fines del siglo XIX, con la abolición de la esclavitud 2 y el problema de la incorporación de los libertos a la nación. La República, nuevo orden político surgido a partir del golpe de 1889 requería de un imaginario legitimador que llegara a los sectores populares, por lo que se hacía necesario brindar a la República una base simbólica para construir una comunidad nacional y una identidad colectiva que parecía ausente, pese a la unidad lingüística, religiosa y política del país. La causa de esta falta de homogeneidad cultural y del retraso que ella conlleva será leída por los intelctuales brasileños a través de la “fábula de las tres razas” . 3 Por su parte, la Iglesia no recibe demasiado favorablemente a la República, ya que en enero de 1890 se declara su separación del Estado y la libertad de cultos, con lo que pierde la situación de privilegio que detentaba desde la colonización portuguesa.4 Esta situación no va a revertirse sino hasta la segunda década del siglo XX. Las 1 Que el catolicismo se construya en Brasil, según Rodrigues Brandão (1988), como “la religión de todos” , o como sinónimo de “verdadera argentinidad”, no implica, evidentemente, la existencia de un catolicismo único y homogéneo. Antes, existen varias formas de ser católico en Brasil y en Argentina observables a través de diferentes prácticas devocionales, aún hacia la misma imagen de la Virgen. 2 Según Murilo de Carvalho, hacia el final del imperio comenzaron a debatirse las cuestiones de la formación de la nación y de la redefinición de la ciudadanía. La temática nacional es retomada frente a los problemas ocasionados por la abolición de la esclavitud, la inmigración europea y la centralización política. Señalar una fecha de ‘inicio’ de la construcción de la nacionalidad tiene demasiadas connotaciones ideológicas como para no aclarar que se trata de un artificio orientador válido sólo a los fines de éste trabajo. 3 Roberto Da Matta (1988) define la fábula de las tres razas como una invención de las clases dominantes que combinaba una lógica igualitaria de las tres razas y una lógica jerarquizante basada en la preeminencia y superioridad de la raza blanca. Esta unión entre igualdad y jerarquía debe ser tenida en cuenta para entender la construcción de la identidad nacional brasileña y a la Virgen de Aparecida como símbolo de ella. 4 Durante el período colonial y hasta la declaración de la independencia, el catolicismo era la religión de estado: por medio del Patronato, la Iglesia se instala en Brasil como una obra del estado portugués (Azzi, 1976: 97) Durante el período imperial (1822-1889) el enfrentamiento entre el catolicismo tradicional y regalista, sustentado por el gobierno imperial y el catolicismo renovado, ultramontano, 4 devociones marianas, sobre todo la de Aparecida, serán utilizadas, según Murilo de Carvalho (1997:138), por los obispos como arma antirrepublicana Asistimos, entonces, a la competencia entre la República y la Iglesia, dominada por el espíritu renovado o reformista 5 , por la representación de la nación, donde cada una de las partes esgrimirá símbolos propios que intentará imponer. En este contexto, Aparecida surge, por una lado, a través del esfuerzo de la Iglesia por consolidar un catolicismo “nacional” que sirva de apoyatura para su reorganización institucional. Por otro, a partir de la necesidad de encontrar una figura que armonice la heterogeneidad “natural” de Brasil y fundamente una identidad nacional católica. (Almeida de Souza, 1996: 88; Fernándes, S/D: 240) Así, si el catolicismo en Brasil se postula como la “religión de todos”, Aparecida, como virgen mestiza, abre aún más esta posibilidad diluyendo las diferencias étnicas, posibilitando que los miembros de cada una de las “tres razas” se identifiquen con ella. El mito de democracia racial, de un Brasil cadinho de raças, que surge con la independencia (Hoornaert, 1975: 94), es retomado hacia 1920. La necesidad de rescatar la singularidad brasileña surge en un contexto de visión negativa del inmigrante y el temor a la despersonalización. Para salvar la “civilización brasileña” es necesario reforzar aquellas características culturales “genuinamente brasileñas”, diferentes a las europeas (Pereira de Queiroz, 1988: 77). La virgen de Aparecida va a cumplir este rol, conjugando y armonizando simbólicamente las “tres razas” constitutivas del país. La competencia entre la Iglesia y la República por la representación de la nación finalizará en 1931, con la consagración en Río de Janeiro, la capital del país, de Nossa Senhora Aparecida como patrona de Brasil. La Virgen de Aparecida se va a erigir como símbolo nacional en representación del pueblo brasileño, y no de la República. Esta construirá sus propios símbolos, recurriendo al acervo tradicional del país: Tiradentes, retomando la Independencia y la religión católica; la bandera, que rescata una continuidad con la monarquía y el himno, reivindicando la tradición cívica (Murilo de Carvalho, 1997: 186). Por su parte, Aparecida será leída como la encarnación del “mestizaje nacional, presentando una síntesis positiva de mensaje armonizador, que se condice con el debate intelectual de los años veinte y treinta en torno a la democracia racial.” (Almeida de Souza, 1996: 96). Ahora bien, la importancia de Aparecida dentro de la religiosidad popular no descansa tanto en su título de Patrona de Brasil, como en el de mãe do povo (Almeida de Souza, 1996: 89). Que la Aparecida sea reconocida como devoción popular solamente en su “área de influencia” (comprendida por San Pablo, Río de Janeiro y Minas Gerais), tal como afirman Fernandes (1988) y Almeida de Souza (1996) da cuenta de que la suya es una devoción popular al igual que otras tantas en otras regiones de Brasil. Que haya sido ella, y no otra u otro, la elegida como patrona, es consecuencia del momento histórico en que fue consagrada. En dicho momento, San Pablo, Minas Gerais y Río de Janeiro constituían el centro político, económico y social del país. Estos tres estados, favorecidos por el boom de la producción cafetera, concentraban el mayor porcentaje de la población y sus élites proveían los presidentes al país. Es decir, independientemente de los esfuerzos de la Iglesia por imponerla como el símbolo mayor del catolicismo nacional, ella atrae a los fieles desde dos siglos antes de que este esfuerzo se cristalice en la coronación o el Patronazgo. Más aún, estos gestos no serían más que la oficialización de “un gesto de devoción popular ya realizado” (Almeida de Souza,1996:90) La Virgen de Luján Si bien es posible hacer un seguimiento histórico de lo acaecido con la imagen de la Virgen de Luján desde el milagro de 1630 hasta nuestros días, es recién en el siglo XX cuando Luján comienza a imponerse sobre las demás advocaciones y a cobrar cada vez mayor relevancia en el espacio de lo público. La arraigada devoción popular que caracteriza hoy a esta imagen es resultado de la función que ésta tiene como símbolo de identidad nacional: el Estado y la Iglesia nacionales fueron los principales responsables de la difusión de su devoción. La Virgen de Luján comienza sustentado por el episcopado (Azzi, 1976 117 y ss.) pese a que podría haberse convertido en un enfrentamiento entre iglesia y estado, sólo es una disputa al interior del catolicismo, cuya importancia como ‘religión nacional’ no es puesta en tela de juicio. 5 El catolicismo renovado o reformista es romano, eclesial y sacramental. Desvaloriza la participación de los laicos, cuyo protagonismo hasta el momento había sido de gran importancia para el catolicismo tradicional durante la colonia. (Azzi, 1976: 95, 109, 130; Ribeiro de Oliveira, 1976: 131, 141) El catolicismo en Brasil es, en gran medida, una herencia portuguesa que en su proceso de adaptación a la realidad brasileña, fue influido por la cultura africana e indígena. Por otra parte, en este momento, los católicos reformistas ven la necesidad de crear una Iglesia que se aparte de la forma tradicional, de inspiración lusitana, que predominó en el período colonial. (Azzi, 1976: 96, 119). 5 siendo una virgen estatal y eclesial para luego, desde ambas instituciones, ser promovida a los fieles. Sólo tardíamente la Lujanera se convierte en una devoción popular 6. En Octubre de 1930 se jura a la Virgen de Luján como Patrona de la Argentina. Este hecho es significativo para entender el nuevo lugar de la Iglesia en la sociedad nacional, pues a partir de este acto la Iglesia puede reivindicar legítimamente la representación de la Nación, en detrimento tanto de las banderas liberales y socialistas, como de las de los “otros” catolicismos. Así, según lo planteado por Zanatta (1996) y por Mallimaci (1992; 1993; 1996a y b), a partir de 1930 se consolida el modelo de la Argentina católica integral 7: el catolicismo empieza a jugar como dador de identidad nacional y de sentido a la vida, desde un proyecto totalizante de sociedad fundada sobre bases cristianas, y de un orden temporal sometido a la regulación divina. La preocupación principal de la Iglesia, en este contexto, es la de homogeneizar la diversidad de catolicismos presentes en la sociedad argentina, resultado tanto de la inmigración europea masiva como de la migración, principalmente de hombres y mujeres de sectores populares desde las provincias hacia Buenos Aires. Esto último, es decisivo para entender el proceso de catolización de la Argentina a través del Estado y de la sociedad, que identifica “ser nacional” con “ser católico”. Se producirá, a partir de la década del ‘30, una paulatina catolización del Estado, la sociedad y sus instituciones, que puede comprobarse a partir de la asignación de imágenes de la Virgen de Luján en dichos ámbitos 8. La multiplicación de las imágenes en el espacio simbólico público es un claro ejemplo de la intención de penetrar la sociedad del catolicismo integral. Van a situarlas en instancias de la esfera pública, espacios ligados a lo urbano y especialmente en el área geográfica de Capital Federal y provincia de Buenos Aires. Pues es en estas áreas donde se asentarán los migrantes -internos y europeos- a los que hay que asimilar, homogeneizando los distintos catolicismos en la devoción nacional a la Virgen de Luján. Por otra parte, la ubicación del Santuario a 70 km. de Buenos Aires, le ha permitido a éste establecer un diálogo con el centro político, económico, social y cultural argentino, en cuanto “centro espiritual” del país. El santuario está lo suficientemente cercano de la Capital Federal como para ejercer su influencia y lo suficientemente alejado como para separarse de las estrategias de hostigamiento o de cooptación de los distintos gobiernos. La entronización imágenes de la Lujanera en las distintas instancias del Estado responde, además a la necesidad de catolizarlas, resignificando su “impuro origen liberal” 9 y por ello, sumándolas al acervo tradicional del país. De ésta manera, la Iglesia se autodesignará como portadora de la identidad nacional, monopolizando a un mismo tiempo lo salvífico y lo patriótico. La Virgen de Luján es la figura simbólica del imaginario de identidad nacional- católica que se implantó exitosamente hacia 1930 y cuya importancia creció en forma pareja con la avanzada del catolicismo integral en el espacio público nacional. Durante el primer gobierno de Perón gana nuevas funciones y nuevos espacios, correspondiéndose con la identificación del peronismo con los valores católicos. Y la persistente presencia de la imagen de la Lujanera en la vida pública del país llega a su punto cúlmine cuando, durante el gobierno de Onganía, en 1969, le es consagrado el país. Consideraciones finales. A partir del desarrollo de las relaciones entre Estado e Iglesia en el momento en que comenzó a debatirse el problema de la construcción de una identidad nacional, vemos que los cultos a las Vírgenes que han sido escogidas como Patronas, se han configurado de formas diferentes en ambos países. Si bien la década del ´30, cuando son 6 En una primera aproximación, podemos observar que hasta la primera mitad del siglo XIX, un vago barniz cristiano cubre las relaciones sociales que responde tanto a la permanencia de una adhesión religiosa que se hereda de padres a hijos, como a la intención de ‘...obtener prestigio social, mejora de status y legitimación de poderes’ (Fogelman, 1997: 19). Con respecto a la Virgen de Luján, Fogelman plantea que fueron estas las motivaciones de los principales difusores su culto en los siglos XVII y XVIII. 7 Según plantean estos autores, el catolicismo integral procura ser la gran matriz cultural de la nacionalidad, símbolo de argentinidad y “auténtico” catolicismo, rescatando su origen y tradición hispánicos, en un intento de conjurar cualquier rastro aborigen en la lectura de la nacionalidad. Pretende inocular los valores cristianos a la sociedad civil, penetrando sus organizaciones, a través de una relación privilegiada con el Estado. Al que, a la vez, le brindará la legitimidad que los valores “seculares” son incapaces de otorgarle en un contexto de crisis, donde la Democracia y el sistema de partidos son cuestionados. 8 A partir de 1930 la Virgen de Luján va a ser jurada Patrona y entronizada en numerosas instituciones estatales: será la Patrona de las rutas nacionales y los ferrocarriles, del Consejo Nacional de Educación, de la Policía Federal y de Gendarmería Nacional. La importancia y significado de estos patronazgos y entronizaciones lo he desarrollado en un trabajo anterior. Ver Martín, 1997. 9 Gran parte de las instancias estatales adonde imágenes de la Virgen de Luján fueron entronizadas fueron creadas a durante el siglo XIX, por un Estado nacional en conflicto con la Iglesia. Para más detalles, ver Mignone (1992) y Ridder (1960) 6 juradas Patronas, parece ser un divisor de aguas, para el caso brasilero el patronazgo de Aparecida aparece como el reconocimiento de una devoción popular ya enraizada. Para el caso argentino, en cambio, la declaración de Luján como Patrona nacional marca el comienzo de una avanzada católica sobre el espacio público y la promoción de una devoción masiva antes inexistente. En Brasil, la Iglesia -compitiendo con el Estado en la imposición de símbolos nacionales legítimos- logra demostrar la importancia de su influencia en las masas y consigue colocar a Aparecida como alegoría femenina del pueblo, para reclamarse luego como portadora de la identidad nacional. Si bien la legitimidad del estado va a asentarse en símbolos cívicos, Aparecida -sin llegar a ser estatizada- va a permanecer lo suficientemente al “alcance de la mano” como recurso simbólico de lo político. En Argentina, por su parte, la hostilidad entre el Estado y la Iglesia característica del período liberal, se resuelve, a lo largo del siglo XX, por cooperación o por cooptación, dependiendo de qué gobierno ocupe la administración pública en cada momento. La Iglesia consigue penetrar simbólicamente al Estado por medio de una Virgen que, en el mismo movimiento, se volverá estatal. Producto de los proyectos de ambas instituciones, la Lujanera es leída como soporte de la identidad nacional. La supuesta homogeneidad cultural y cultual que representa la Lujanera tiene una doble función: por un lado legitima el imaginario que la convierte en co- fundadora de la identidad nacional. Por otro, niega como argentinos a los imaginarios y a los grupos no católicos. La Virgen de Luján, así, se constituye como un símbolo de cultura blanca, que revaloriza y responde a una tradición hispánica, negando cualquier posibilidad de raíz aborigen. Por su parte, frente a la tradiciones culturales portuguesa y las traídas por los inmigrantes (especialmente italianos), se erige una Virgen de Aparecida mestiza, que conjuga en su imagen la “fábula de las tres razas” y que es, también, una devoción popular profundamente arraigada en la zona central de Brasil. Vemos así que en Brasil existe una continuidad de culto y de peregrinación popular a los santuarios de sus patronas nacionales previo a que éstas lo fueran. En Argentina, en cambio, el culto a la Virgen de Luján fue promovido e instrumentado desde el Estado y la Iglesia, inventándose tardíamente como devoción popular masiva. Bibliografía citada ALMEIDA DE SOUZA, Juliana Beatriz (1996): “Mãe negra de um povo mestiço: devoção a Nossa Senhora Aparecida e identidade nacional”, In: Estudos Afro-Asiáticos Nº 29. AZZI, Riolando (1976): “Elementos para a História do Catolicismo Popular”, In: Revista Eclesiástica Brasileira, vol. 36, fasc.141. DA MATTA, Roberto (1988): “Brasil & EUA: ou, as lições do número três”, In: AA.VV.: Brasil & EUA: Religião e Identidade Nacional. Rio de Janeiro, Graal. 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Por el contrario, supone que las acciones producidas en el seno de su red sumergida , el circuito alternativo, son significativas en el análisis de las formas en que la New Age procesa las culturas en que se inserta. Combinando el análisis de la interacción en los centros, talleres, y sesiones terapéuticas alternativas con el del discurso de los activistas el libro se propone superar la identificación entre lenguaje y construcción de significados culturales para concebir a estos últimos como organizando y siendo organizados a la vez por el discurso y la práctica. Las transformaciones sistemáticas que dentro del circuito alternativo se imprimen a las situaciones terapéuticas y pedagógicas habituales para los porteños educados, ocupan un lugar central en la determinación de las formas en que el movimiento de la Nueva Era transforma su cultura. Desceu na guma: o caboclo do Tambor de Mina em um terreiro de São Luís: A Casa Fanti-Ashanti. Mundicarmo Ferretti. São Luís: EDUFMA. 374 págs. 2000. La editorial de la Universidade Federal do Maranhão (EDUFMA) acaba de publicar la segunda edición, revisada y actualizada , de este libro pionero en el estudio de los caboclos en las religiones afrobrasileñas. El libro brinda una versión general del Tambor de Mina, discute el concepto de “caboclo” en la literatura antropológica sobre religiones afrobrasileras y muestra, a partir del estudio de un terreiro de São Luis, la importancia y la forma de integración de estas entidades espirtuales en dicha variante religiosa regional. Utopías indias: Movimientos sociorreligiosos en México. Alicia Barabas. Quito: Abya-Yala. 258 págs. 2000. Ha aparecido una segunda edición, corregida y aumentada , de este clásico sobre los movimientos milenaristas indígenas. En el prólogo a esta edición, reevaluando su trabajo quince años después de la primera edición, reflexiona la autora : “… Ahora pienso que era muy optimista la relación de continuidad, propuesta en la primera publicación, entre los movimientos sociorreligiosos y los etnopolíticos o político-seculares, ante la evidencia de que lo últimos han seguido caminos muy diferentes a los religiosos en estos últimos quince años. Igualmente advierto que , tal vez como reacción a la postura positivista sobre las religiones, enfaticé los aspectos y argumentos políticos dejando más bien implícito el valor cultural de los movimientos sociorreligiosos; valor central que trato aquí de resaltar ya que son fenómenos que muestran la reproducción transformada de culturas e identidades (…) El éxito de muchos de ellos es más cultural que político… ”. Estudio antropológico del pentecostalismo en Venezuela. Angelina Pollak-Eltz. Caracas: Universidad Santa Rosa. 162 págs. 2000. El libro analiza la aparición, inserción, presencia y el fenomenal crecimiento del pentecostalismo en el mundo latinoamericano. Durante tres años la autora llevó a cabo intensos estudios de los fenómenos religiosos en las iglesias pentecostales venezolanas y brasileras como observadora participante. Esta experiencia se completa con una amplia revisión de la bibliografía relevante y con datos recolectados durante los años 70s. Luego de reseñar su expansión en Latinoamérica, la autora se concentra en la historia del pentecostalismo en Venezuela. Detalla el desarrollo de dos olas de iglesias pentecostales tradicionales, especificando las distintas iglesias que las componen. Luego se ocupa de 8 la expansión del neopentecostalismo brasilero en ese país, para, antes de las conclusiones, también incluir en su análisis al desarrollo de la Renovación Carismática Católica en el país. La quête de l'Afrique dans le Candomblé: Pouvoir et tradition au Brésil. Stefania Capone. Paris: Karthala. 1999. El libro muestra cómo Africa, tierra mítica y principal referente de legitimación, es objeto de una re-apropiación constante, encarnada principalmente por las casas de religión bahianas, consideradas como las únicas depositarias de la tradición en Brasil. El libro considera los siguientes interrogantes: Cuáles son los mecanismos que presiden la construcción de un modelo de tradición? Qué rol tuvieron los investigadores, y los antropólogos en particular, en la legitimación de esta Africa reinventada? Cuáles son las razones de la predominancia actual del candomblé nagó? Qué manejos políticos subyacen al movimiento de reafricanización en Brasil?. A la vez, el trabajo enfatiza el rol de Exu (en sus variantes de candomblé y umbanda) dentro del universo afro-brasilero y los múltiples significados que se le otorgan según las diferentes estrategias de reafricanización. A refuge in thunder: Candomblé and alternative spaces of blackness. Rachel E. Harding. Indiana: Indiana University Press, 288 págs. 2000 El candomblé ha sido habitualmente reconocido como una fuente de tradición, valores e identidad africana entre sus devotos en Bahia. La autora describe el desarrollo de la religión como un espacio “alternativo” en el cual individuos subyugados y esclavizados podían cultivar un sentido de identidad colectiva e individual que se oponía al status subalterno que se les imponía desde la sociedad dominante. (Tomado de AfroNoticias 78, CEAA/UCM , Río de Janeiro). The religious phenomenon: An interdisciplinary approach. Donizete Rodrigues y Pablo del Río, eds. Madrid: Colección Cultura y Conciencia, EDISA. 2000. Este proyecto conjunto entre profesores de la Universidad da Beira Interior de Portugal y de la Universidad de Salamanca, España, reúne trabajos de académicos de Portugal, España, Suecia, Israel y Brasil. Incluye los siguientes artículos: “The body of the spirit: A sketch for the cultural research of the religious mind” (P. Del Río y A. Alvarez); “The devil and the Pentecostals in Brazil” (Cecilia Mariz); “A kingdom of heaven in expansion - until when? Some considerations about the Universal Church of the Kingdom of God in Brazil” (A. Ruuth y D. Rodrigues); “Being an Evangelical Gypsy: Religiosity in a small gypsy community in Portugal” (D. Rodrigues y A. Santos); “God, the Devil and witches: religious practices in Portuguese peasant societies” (D. Rodrigues); “Why the Queen of Heaven married the King of the Philippines: On Japanese Mariology ” (T. Fornberg) y “Ecclesiological perspectives on new religious movements” (S. Brodd). Mystics and messiahs: Cults and new religions in American History. Philip Jenkins. Oxford : Oxford University Press. 2000. “Jenkins ha adoptado una perspectiva histórica que resulta vital para comprender el conflicto actual entre nuevos grupos religiosos y aquellos quienes los consideran cultos que destruyen valores morales y espirituales. Es un conflicto que ha persistido a través del siglo XX, cuyas raíces se pueden encontrar en la Reforma del siglo XVI y que probablemente continue por varias décadas más. Su investigación nos obliga a todos a reexaminar el precio que pagamos por la libertad que poseemos, tanto en nuestra permisividad del fermento creativo de nuevas creencias religiosas que erosionan los vínculos con instituciones estables, como en nuestra tolerancia de la fuerte crítica de lo no familiar que va de lo racional a lo peligrosamente prejuicioso.” (Gordon Melton, en la contratapa). Reinventing Protestantism: Christianity in the new millennium. Donald E. Miller. Los Angeles University Press. 1997 254 págs. “Es un análisis bastante desarrollado de la Hope Chapel, Calvary Chapel y la Vineyard (John Wimber, la “Bendición de Toronto”, etc), cuyos orígenes son trazados hasta los “Jesus People” y los movimientos hippies de los ’60. Miller está claramente tomado por las nuevas iglesias, describiéndolas como “postdenominacionales” o iglesias del “nuevo paradigma” (...) Miller se sumergió en la cultura de tres de estas iglesias (…). En términos de una descripción ordenada del culto, enseñanza y organización, este es un libro excelente (...) A lo largo del libro, hay un optimismo característico por las iglesias postdenominacionales. (...) El atractivo de la tesis de Miller radica en su simplicidad...” (Martyn Percy, University of Sheffield, Journal of Contemporary Religion 13 (3): 405-408) 9 Religious pluralism in the West. David George Mullan, editor. Oxford: Blackwell. 1998, 350 págs. “Esta es una antología de escritos relacionados con la intolerancia, la tolerancia y la libertad religiosa. La perspectiva histórica cubre varios aspectos del pluralismo religioso. El enfoque interdisciplinario y cronológico otorga una perspectiva dentro de la naturaleza perenne de los asuntos que son pertinentes y visibles en la sociedad contemporánea. El volumen incluye una introducción del editor desde perspectivas filosóficas e históricas, tanto como sugerencias para lecturas posteriores.” (Journal of Contemporary Religion 13 (3): 439) Laughing gods, weeping Virgins: Laughter in the history of religion. Ingvild Sælid Gilhus. New York: Routledge, 1997. “La idea que subyace es la de mostrar cómo es la relación entre dos actividades usualmente consideradas incompatibles, desde que en una narración convencional, la religión mira seriamente hacia arriba, y la risa generalmente mira frívolamente hacia abajo. (...) Este estudio no está muy interesado en la risa como tal, sino más en la risa tomada en contextos sociales particulares (...) el profesor Gilhus se centra en las variaciones en su significado y simbolismo en períodos particulares, notablemente en el Antiguo Cercano Oriente , Grecia y Roma, Cristianismo Temprano y Medieval, y Modernidad.” (David Martin, Profesor Honorario, Depto. de Estudios Religiosos, Lancaster University, IN: Journal of Contemporary Religion 13 (2): 265-266. 1998) Being changed: The anthropology of extraordinary experience. David E. Young & Jean-Guy Goulet, eds. Ontario, Canadá: Broadview Press. 1994, 378 págs. “Excepto algunos capítulos bien realizados, este libro (…) es una colección de relatos personales de visiones de espíritus escritos por antropólogos y estudiantes de antropología. A lo largo del libro hay un tema subyacente: que las experiencias de esta clase son comunes entre antropólogos, pero que son suprimidas por temor a que tales revelaciones lleven al ostracismo profesional. (...) Argumento que este temor putativo al ostracismo (...) lleva a algunos de los autores a confundir críticas respectos a problemas metodológicos y asuntos teóricos cruciales.” (John C. McCall, Southern Illinois University, IN: American Ethnologist 25 (3): 511) Believing identity: Pentecostalism and the mediation of Jamaican ethnicity and gender in England. Nicole Rodríguez Toulis. New York: New York University Press, 1997, 304 págs. “La tesis principal del libro es que el Pentecostalismo ofrece a los afrocaribeños en Gran Bretaña una manera de construir nuevas identidades y ‘negociar las representaciones dominantes’ que]sobre ellos tienen]otros en la sociedad británica. (…) Explicando por qué las personas se unen a la iglesia, Toulis muestra que no hay una correlación tajante entre status socioeconómico y adhesión a la iglesia. (...) Believing Identity contribuye a la literatura al proveer un detallado estudio de caso de las creencias y prácticas del pentecostalismo afrocaribeño en Gran Bretaña.” (Nancy Foner, State University of New York at Purchase, IN: American Anthropologist 100 (3): 843-844.- 1998) Judaism since gender. Miriam Peskowitz & Laura Levitt, eds. Londres: Routledge. 229 págs. 1997. “Este es un libro difícil de reseñar -por varias razones: primero, por su peculiar estructura bipartita; segundo, es multi-autoral, con 25 contribuciones; tercero, es de naturaleza multidisciplinaria. (..) La parte mayor del libro, cuyo tema es ‘conocimientos’, contiene un ensayo programático de Miriam Peskowitz, titulado “Engendering Jewish Religious History”, junto con comentarios... de 18 contribuidores. (...) La segunda parte, menor, titulada ‘estudios’, consta de 6 ensayos más substanciales (...) la fuerza del libro se encuentra en la mayor parte de los ‘estudios’, más que en los ‘conocimientos’.” (Leonard Mars, University of Wales, IN: Journal of Contemporary Religion 13 (2): 281-283. 1998) Understanding witchcraft and sorcery in Southeast Asia. C. W. Watson & Roy Ellen, eds. Honolulu : University of Hawaii Press, 1993. “Los autores de este volumen presentan discusiones de creencias sobre hechicería y brujería en Tailandia, Malasia e Indonesia. (...) Los ensayos consisten en útiles y breves relatos etnográficos (...) La persistencia de las creencias en hechicería y brujería dentro de la realidad globalizada moderna, es un asunto recurrente en este volumen. (...) La mayoría de los ensayos se concentra en la hechicería y la brujería como expresando tensiones psicosociales y como reflejando conflictos y contradicciones en el orden político o social. (...) Una cuestión importante que levantan algunos colaboradores se refiere a la práctica de la hechicería dentro de la estructura del Estado contemporáneo.” (Bruce Kapferer, University College London, In: American Ethnologist 25 (3): 521- 522) Hinduism: A very short introduction. Kim Knott. Oxford : Oxford University Press. 139 págs. 1998. 10 “En nueve capítulos, el lector es introducido a la cuestión de definir el Hinduismo (¿es apropiado llamarlo ‘religión’?), la importancia de las escrituras, la idea y la naturaleza del self , los dioses y las diosas hindúes, el entendimiento hindú de lo divino, visiones occidentales del hinduismo y el efecto del colonialismo en el desarrollo religioso en la India, el lugar de las mujeres y dalits (intocables), hinduismo fuera de la India, e identidad hindú. El volumen es ilustrado e incluye una revisión histórica, un glosario, una guía de lecturas posteriores en cada capítulo, una bibliografía y un índice.” (Journal of Contemporary Religion 13 (3): 439) First Nations, faith and ecology. Freda Rajotte. Londres: Cassell. 117 págs. 1998. “A pesar de algunas discusiones claras sobres los asaltos europeos y americanos a las Primeras Naciones, el libro representa ampliamente a los Nativos americanos como buenos salvajes ecológicos. Religiones indígenas complejas son reducidas a ilustraciones para los sermones “verdes”.” (Graham Harvey, King’s Alfred University College, Winchester. Journal of Contemporary Religion 13 (3): 439) Revistas Latinoamericanas * Religião e Sociedade 19 (2) (Río de Janeiro, Brasil). 1999. - A experiência de Lienhardt: Uma teoría etnográfica da religião . Marcio Goldman. - Práticas e movimientos de supressão da feitiçaría: Processos públicos e a lógica da purificação . Maia Green. - A Igreja dos pobres: Da Secularização à mística . Carlos Steil. - Memôria e “consciência” em uma religião afro-brasileira: O Tambor de Mina de Maranhão . Daniel Halperin. -Documento: Apresentação às notas de Wittgenstein . Emerson Giumbelli. Notas sobre O Ramo de Ouro, de Frazer . Ludwig Wittgenstein. * Numen 3 (Minas Gerais, Brasil) . 1999. El tercer número de Numen: revista de estudos e pesquisa da religião , publicación editada por el Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião de la Universidade Federal de Juiz de Fora (Minas Gerais, Brasil) y por el Núcleo de Estudos e Pesquisa da Religião de dicha universidad, trae los siguientes artículos: - Racionalidade e compromisso religioso – Mikael Stenmark. - Teología e posmodernidade: encontros e desencontros - Wolfgang Schurger. - Fenomenología da experiência religiosa – Antonio G. Mendonça . - Quando o espírito se encontra na mercadoría - Leila Amaral . - A filosofía e ciência modernas nos escritos do Padre Simão de Vasconcelos - Beatriz Domingues . - Depoimento: Balanço aos sessenta: entre a cátedra de Pedro e a cadeira de Galileu Galilei – Leonardo Boff. * Cadernos de Antropologia e Imagen 7 (Rio de Janeiro, Brasil) . 1998. El número 7 (1998) de la revista del Núcleo de Antropología e Imagem del Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais de la Universidade do Estado de Rio de Janeiro, Brasil, está dedicado especialmente a Imagens da Religião . Incluye los siguientes trabajos: - Mídia pentecostal: saúde feminina e planejamento familiar em perspectiva . Maria das Dores Campos Machado y Silvia Alves Fernandes. - A “Rede Vida”: O catolicismo na TV. Cecilia Mariz. - O proselitismo evangélico: Musicalidade e imagem. Marcia Pinheiro. - A “presença” dos personagens nos ex -votos fotográficos do sul da Itália . Enzo Spera . - Da ontologia á celebração . Henri Agel. - Notas de pesquisa sobre a iniciação e o trabalho fotográfico de Pierre Fatumbi Verger no Benin. Milton Guran. 11 - Conversas com antropólogos cineastas: Melissa Llewelyn-Davies. - O olhar dos cineastas protestantes. Remy Hebding - Reseñas de peliculas sobre religión. Anna Grimshaw. * Alteridades 18 (México , DF ) . 1999. El número 18 (1999) de la revista Alteridades , editada por el Departamento de Antropología de la Universidad Autónoma Metropolitana de México (Unidad Iztapalapa) está dedicado a la Antropología de los Movimientos Religiosos . El número, editado por Carlos Garma Navarro, incluye los siguientes trabajos: - Estableciendo puentes: articulación de significados y acomodación social en movimientos religiosos en el Cono Sur. Alejandro Frigerio. - La autonomía como religión: la Nueva Era. María Julia Carozzi . - El culto de María Lionza en Venezuela: tiempos, espacios, cuerpos. Francisco Ferrándiz Martín . - Conversión, compromiso y construcción de identidad en el movimiento Hare Krishna . Jaume Vallverdú. - Participación religiosa: viejas y nuevas formas de reivindicación femenina en México. Isabel Lagarriga Attias . - Las relaciones de género en el ritual espiritualista trinitario mariano. Silvia Ortiz Echániz . - Difusión diferenciada de las agrupaciones religiosas en el centro de Veracruz. Felipe Vázquez Palacios . - Secularización, educación y rituales escolares en el siglo XIX. Antonio Padilla Arroyo . - Elementos de una identidad teocrática: los Testigos de Jehová. Antonio Higuera Bonfil . - La bestia salvaje de color escarlata: la satanización del Estado por los Testigos de Jehová. Andrés Ríos Molina. - La situación legal de las minorías religiosas en México: balance actual, problemas y conflictos. Carlos Garma Navarro. Reseñas de libros: - La importancia del trabajo etnográfico en los estudios sobre religión . Patricia Fortuny. (Sobre Contemporary American Religion : An ethnographic reader, editado por Penny Becker y Nancy Eisesland. Nueva Delhi: Altamira. 1997) - Exorcizando demonios. Andrés Ríos Molina. (Sobre Sectas o Iglesias: viejos o nuevos movimientos religiosos, de Elio Masferrer. México: Plaza y Valdés. 1998) * Artículos sobre religión en revistas de Antropología y Sociología: - Religiões e dilemas da sociedade brasileira . Paula Montero. En O que ler na ciência social brasileira (19701995). Vol 1, Antropologia. Brasília: Sumaré/ANPOCS. 1999. (TEORIA) - O mito do “mito da terra sem mal”: A literatura “clássica” sobre o profetismo tupi-guaraní. Cristina Pompa . Revista de Ciências Sociais 29 (1/2): 44-72 . Universidade Federal do Ceará, Brasil. 1998. (MILENARISMO). - Philosophia ancilla theologiae? (A propósito da encíclica Fides et Ratio). Odilio Alves Aguiar. Revista de Ciências Sociais 29 (1/2): 133-144. Universidade Federal do Ceará, Brasil. 1998. (CATOLICISMO) - A través da Terra sem mal : uma possivel abordagem de um grupo Guarani . Silvia Maria Ferreira Guimaraes. Revista Brasiliense de Pos-Graduação em Ciencias Sociais 1. Universidad de Brasília, Brasil. 1999. (MILENARISMO) - A umbanda e o urbano : vivencia, percepção e simbolismo. Sulivan Charles Barros . Revista Brasiliense de Pos-Graduação em Ciencias Sociais 1. Universidad de Brasília, Brasil. 1999. (AFROS) - Representações do poder xamânico nas narrativas dos sonhos Siona. Jean Langdon . ILHA Revista de Antropología 1: 35-56. Programa de Pos-Graduação em Antropología Social . Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. 1999. (SHAMANISMO) - Leituras e tradições: O Padre Francisco Pinto na Serra de Ibiapaba. Cristina Pompa . ILHA Revista de Antropología 1: 139-167. Programa de Pos-Graduação em Antropología Social . Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. 1999. (MILENARISMO) 12 - La difusión de las iglesias protestantes, evangélicas y pentecostales en la Argentina y el Brasil. Constantes y rupturas. Hilario Wynarczyk . Lecturas Sociales y Económicas 27: 71-81 . Universidad Católica Argentina. 1999. (EVANGELICOS, PENTECOSTALES) - La conversión al pentecostalismo: Una discusión teórica . Bernardo Guerrero Giménez. Revista de Ciencias Sociales 8: 109-122. Universidad Arturo Prat, Chile. 1998. (PENTECOSTALES) - Elaboraciones de género en la religiosidad de mujeres y hombres Aymara del norte de Chile. Vivian Gavilán Vega. Revista de Ciencias Sociales 8: 65-82. Universidad Arturo Prat, Chile. 1998. (GENERO) - Religiones populares e identidad cultural en el norte grande de Chile. Bernardo Guerrero Giménez. Revista de Ciencias Sociales 9: 61-76. Universidad Arturo Prat, Chile. 1999. (CATOLICOS, PENTECOSTALES) - Imaginarios sociales religiosos: intramundanidad y extramundanidad en la cultura religiosa popular urbana en Chile. Manuel A. Baeza . 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(SECULARIZACION) - DOBBELAERE, Karel: “Towards an Integrated Perspective of Processes Related to the Descriptive Concept of Secularization” Sociology of Religion 60 (3) 229- 248. (SECULARIZACION) - STARK, Rodney: “Secularization, R.I.P.” Sociology of Religion 60 (3) 249- 274. - VOYÉ, Liliane: “Secularization in a Context of Advanced Modernity” Sociology of Religion 60 (3) 275- 288. (SECULARIZACION) - BEYER, Peter: “Secularization from Perspective of Globalization: A Response to Dobbelaere” Sociology of Religion 60 (3) 289- 302. (SECULARIZACION. GLOBALIZACIÓN) - LAMBERT, Yves: “Secularization or New Religious Paradigms?” Sociology of Religion 60 (3) 303- 334. (SECULARIZACION) 14 - LAWSON, Matthew: “The Holy Spirit As Conscience Collective”. Sociology of Religion 60 (4) 341- 362 (REONVACION CARISMÁTICA) - SCHMALZBAUER, John: “Between Professional and Religious Worlds: Catholics and Evangelicals in American Journalism”. Sociology of Religion 60 (4) 363- 386. (EVANGELICOS. CATOLICOS) - KARPOV, Vyacheslav: “Religiosity and Political Tolerance in Poland” Sociology of Religion 60 (4) 387- 402 (POLITICA) - CHRISTOPHERSON, Neal: “Accommodation and Resistance in Religious Fiction: Family Structures and Gender Roles”. Sociology of Religion 60 (4) 439- 456 (PROTESTANTES. GENERO) - CALHOUN-BROWN, Allison: “The Image of God: Black Theology and Racial Empowerment in the African American Community” Review of Religious Research 40 (3): 97- 212. (ETNICIDAD) - TOTH, John: “Power and Paradox in African American Congregation” Review of Religious Research 40 (3): 213- 229. (ETNICIDAD. METODISTAS) - POINDEXTER, C., LINSK, N. & WARNER, S.: “ ‘He listens... and Never Gossips:’ Spiritual Coping without Church Support among Older, Predominantly African.American Caregivers of Persons with HIV”. Review of Religious Research 40 (3): 213- 229. (METODISTAS AFROAMERICANOS. POLITICA) - SMITH, Tom: “The Religious Right and Anti-Semitism” Review of Religious Research 40 (3): 244- 258. (ANTI SEMITISMO) - ADDAI, Isaac: “Does Religion Matter in Contraceptive use among Ghanian Women?” Review of Religious Research 40 (3): 259- 277. - McDUFF, Elaine & MUELLER, Charles: “Social Support and Compensating Differentials in the Ministry: Gender Differences in Two Protestant Denominations” Review of Religious Research 40 (4): 307- 330. (GENERO. EVANGELICOS) - JELEN, Ted: “Dimensions of Religious Free Exercise: Abstract Belief and Concrete Applications” Review of Religious Research 40 (4): 349- 358. (EVANGELICOS. FUNDAMENTALISTAS) - BLACK, Helen: “Poverty and Prayer: Spiritual Narratives of Elderly African-American Women”. Review of Religious Research 40 (4): 359- 374. (GENERO. ETNICIDAD) - JACOBSEN, Cardell: “Denominational and Ratial/Ethnic Differences in Fatalism”. Review of Religious Research 41 (1): 9- 20. 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CATOLICOS) - BIBBY, Reginald: “On Boundaries, Gates, and Circulating Saints: A Longitudinal Look at Loyalty and Loss”. Review of Religious Research 41 (2): 149- 164. (DINÁMICA RELIGIOSA) - WELLMAN, James: “Introduction: The Debate over Homosexual Ordination: Subcultural Identity Theory in American Religious Organizations”. Review of Religious Research 41 (2): 184- 206. (GAYS. PRESBITERIANOS) - ROGERS, Jack: “Biblical Interpretation Regarding Homosexuality in the Recent History of the Presbyterian Church, U.S.A” Review of Religious Research 41 (2): 223- 238. (GAYS. PRESBITERIANOS) - BEUTTLER, Fred: “Making Theology Matter: Power, Polity and the Theological Debate Over Homosexual Ordination in the Presbyterian Church, U.S.A.” Review of Religious Research 41 (2): 239- 261. (GAYS. PRESBITERIANOS) - BURGESS, John: “Framing the Homosexuality Debate Theologically: A Study of the Presbyteruan Church, U.S.A.”. Review of Religious Research 41 (2): 262- 274. (GAYS. PRESBITERIANOS) Revistas reseñadas: Journal of Contemporary Religion (Inglaterra), American Anthropologist American Ethnologist (EEUU). 15 (EEUU) , Tesis referidas a religión ¿Es del César o es de Dios? Religión y política en el México contemporáneo. Elio Masferrer Kan. Tesis de doctorado en antropología. Escuela Nacional de Antropología e Historia , Instituto Nacional de Antropología e Historia . México, D.F. 2000. La tesis reseña una serie de momentos clave que eslabonan los procesos de formulación de las nuevas relaciones entre Estado, religión, iglesias y sociedad en México. Analizados desde la antropología simbólica, el trabajo recupera la noción de corte situacional de los antropólogos norteamericanos, lo combina con los aportes del tiempo estructural, de los procesos de cambio y continuidad típicos de los etnohistoriadores e intenta aportar a una comprensión de los mismos desde la perspectiva de la etnología en sociedades contemporáneas . O fim da religião: controvérsias acerca das "seitas" e da "liberdade religiosa" no Brasil e na França. Emerson Giumbelli . Rio de Janeiro: Tese de doutorado, Programa de Pos-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. 2000. O trabalho analisa comparativamente as controvérsias recentes que ocorrem na França acerca das "seitas" e no Brasil em torno da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). A partir de ambas as situações, procura mapear as personagens envolvidas (grupos acusados, associações civis, orgãos de comunicação, igrejas tradicionais, aparatos estatais, intelectuais), problematizando seus argumentos e estratégias e os efeitos especÌficos e conjugados de suas intervenções. Nos dois casos, acusações a "seitas" e à IURD implicam na contestação de seu estatuto de "religiões" e colocam debates sobre a questão da "liberdade religiosa", o que torna essas controvérsias um modo privilegiado de acesso aos dispositivos históricos de definição e de regulação do "religioso" nas sociedades francesa e brasileira. Essa abordagem, que pretende apontar para certos aspectos da constituição e do funcionamento de ambas as sociedades, assenta-se sobre uma reconsideração das relacões entre religião, Estado e modernidade. El estudio de la religión de América Latina: Congresos en Europa y Norteamérica Société Internationale de Sociologie des Religions (SISR) XXV Conférence Internationale : Le Voyage Leuven, Bélgica, 26-30 de julio de 1999 Los paneles que se refirieron a América Latina incluyeron: The end of the millenium and the redefinition of the religious frontiers in Latin America . Organizadores: Cecilia Mariz (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) y Maria das Dores Campos Machado (U. Federal Rural do Rio de Janeiro). The Catholic Church and TV in Brazil : Rede Vida . Cecilia Mariz (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). The new religious economy of Argentina: A supply side interpretation. Alejandro Frigerio (Universidad Católica Argentina/CONICET). Conversion to the New Age in Buenos Aires through participation in the alternative circuit . Maria Julia Carozzi (Universidad Católica Argentina/CONICET). La mondialization du candomblé brésilien . Ari Oro (U. Federal do Rio Grande do Sul). As fronteiras do coração: o estudo de uma peregrinação transnacional na America Latina . Carlos Steil (U. Federal do Rio Grande do Sul). Competição religiosa e seus efeitos no pentecostalismo brasileiro . Maria das Dores Campos Machado (U. Federal Rural do Rio de Janeiro). Travail social et religion: l'analyse comparative des groupes religieux urbains en ce qui concerne leur engagement et pratiques dans le social au sud du Brésil . Ivo Follman, Brasil . 16 L'expansion des religions afro-américaines dans les Amériques et dans le monde. Organizadores: Marion Aubrée (CRBC/EHESS), Erwan Dianteil y Roberto Motta (U.F. Pernambuco). Resurgence of tradional Caribbean religion images in Aimé Césaire's work 'Return to my native land' . Gerard Pigeon (U. of California). L'expansion et la reinvention des religions afro-americaines . Roberto Motta (U.F. de Pernambuco). Les visages multiples de l'Afrique: la construction de la tradition dans les cultes Afro-américaines . Stefania Capone (U. de Paris X). The spread of Afro-Brazilian religions to Argentina: Conflicting images of culture, race and nation in a context of regional integration. Alejandro Frigerio (U. Católica Argentina). Sept Foudres, Sitting Bull et la Vierge de Guadalupe: les transformations d'une religion afro-cubaine a Los Angeles . Erwan Dianteil (CEPR/EHESS). La religion entre christianization et réafricanisation . Kali Argyriadis (Francia). La Fete du Divin dans le Tambour de Mina . Sergio Ferretti (U. F. do Maranhão) Tradition et changement dans la religion afro-brésilienne . Mundicarmo Ferretti (U. F. do Maranhão) The contribution of Catholic orthodoxy to Caribbean syncretism: A revisionist view of popular religious expression in the Caribbean from Ramon Pane to Pere Labat . Anthony Stevens Arroyo (Brooklyn College). Cosmologie et religion dans les bases terres de l'Amerique du Sud: un dialogue nécessaire. Organizadores: Cristina Pompa (U.E. de Campinas) y Oscar Calavia Saez (U. F. de Santa Catarina). La religion chez les Siona: l'impact des missions sur la cosmologie shamanique . Jean Langdon (U.F. de Santa Catarina) Uses et abuses des catégories du religieux: le “prophétisme” tupi-guaraní. Cristina Pompa (U.E. de Campinas). La religion des hommes sans-dieux: ethno histoiredes missions dans l'area Pano . Oscar Calavia Saez (U. F. de Santa Catarina). La transformation des dieux: les multiples sens de la conversion au christianisme chez les peuples indigenes du Brésil . Robin Wright (U.E. de Campinas). En las sesiones plenarias, María das Dores Campos Machado (U.F.R. de Rio de Janeiro) presentó el trabajo Religions and Societies: A Latin American Puzzle y Ana María Diaz-Stevens (Union Theological Seminary) la ponencia From material interests to spiritual quests: The Latino/Hispanic paradox . Latin American Studies Association (LASA) XXII International Congress Marzo 16-18 de 2000, Miami, Florida Los paneles sobre religión fueron: Religion and the Millennium Religious Pluralism and Human Rights, Edward Cleary, Providence College Understanding Religious Pluralism in the Americas in the Context of Globalization and the Crisis of Modernity, Manuel A. Vásquez, University of Florida Religious Pluralism, Citizenship, and Democracy, Philip Williams, University of Florida Progressistas e Carimáticas: Uma Análise do Discurso de Mulheres Católicas no Brasil, Cecilia L. Mariz and Maria das Dores C. Machado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brazil Limits to Democracy: Women, Religion, and Civil Society in Chile, Hannah Stewart-Gambino, Lehigh University Religion and Political Attitudes in Latin America, Anthony Gill, University of Washington . Protestantism and Politics in Latin America Protestants and Politics in Mexico: Where Do the Boundaries Lie? Linda K. Barrow, Coe College Pentecostalism in Central America as a Woman's Movement, Anne Hallum, Stetson University Pentecostal Churches and Civil Society in Brazil, Carol A. Drogus, Hamilton College The Politics of Media and the Universal Church in Brazil, Eric W. Kramer, University of Chicago 17 God's Avenging Warrior? An Analysis of Rios Montt's 'Discursos del Domingo' and Political Violence in Guatemala, 1982-1983, Virginia Garrard-Burnett, University of Texas, Austin Populist Rejections of the World and Their Directions: Venezuelan Evangelical Support for Hugo Chávez, David A. Smilde, University of Chicago/Universidad Central de Venezuela Religious Diversity in the Carribean The Spirit of the Thing: Religious Thought and Social/Historical Memory, Patrick Bellegarde-Smith, University of Wisconsin, Milwaukee Sanfancón: Orientalism and the Construction of Chineseness in Cuba, 1847-1997, Frank F. Scherer, York University, Canada A Pundit's Vocation, Ramabai Espinet, Seneca College, Canada Cuba: The Current Expansion of Protestantism, René Cárdenas Medina, Centro de Investigaciones Psicológicas y Sociales, Cuba Sub-Saharan Deities in Afro-Latin American Cult Groups, William Megenney, University of California, Riverside Church and Society in Cuba Two Years after the Visit of Pope John Paul II The Extent and Impact of the Catholic Church's Presence in Cuban Society, Shawn T. Malone, Georgetown University Las relaciones entre la iglesia católica y el estado cubano al terminar el milenio, Aurelio Alonso Tejada, Centro de Investigaciones Psicológicas y Sociológicas, Cuba Ties between the Cuban Catholic Church and the Archdiocese of Miami, Bishop Thomas Wenski, Archdiocese of Miami Realidad de la iglesia católica en Cuba en la aurora del tercer milenio, Msgr. Carlos M. de Céspedes GarcíaMenocal, Iglesia Católica Cubana Religion and Culture in Contemporary Cuba, Margaret Crahan, Hunter College Religión y cambio social en los noventa cubanos, Jorge Ramirez Calzadilla, Centro de Investigaciones Psicológicas y Sociológicas, Cuba La fé y la religiosidad en el reencuentro/entendimiento entre los cubanos La fé y la religiosidad en el reencuentro-entendimiento entre los cubanos, María C. Herrera. Instituto de Estudios Cubanos, Florida Religion in the Cuban Diaspora: A Critical Profile, Msgr. Bryan O. Walsh, Catholic Community Services of Miami La promoción de la sociedad civil en Cuba y el trabajo del Centro de Formación Civico-Religiosa en Pinar del Río, Dagoberto Valdés-Hernández, Diócesis de Pinar del Río, Cuba Fé, sociedad y publicaciones católicas en Cuba, Araceli M. Cantero, La Voz Católica, Miami El futuro de las comunidades evangélicas en Cuba, Rvdo. Marcos A. Ramos, Iglesia El Calvario/ South Florida Center for Theological Studies The Commodification of 'Africa in the Americas' The Competitive Selling of 'Africa' in Backlands Brazilian Religious Movements as Impetus for Syncretic Variation, Patric V. Giesler, Gustavus Adolphus College Dendê and Oxalá: The Commodification of Candomblé in Bahian Carnaval, Eric RiceJohns Hopkins University Education and Modernization: A Double-Edged Sword for the Garifuna of Belize and Honduras, Dorothy Franzone, Texas Southern University 'Hoy, Changó es Changó' -or how Africanness Becomes a Ritual Commodity for Puerto Rican Brujos, Raquel Romberg, Swarthmore College Voudou Transplanted: The Ironic Selling Power of Spiritual Fear, Rod Davis, Time, Inc./University of Texas, Austin The Merchandising of Afro-Circum-Caribbean Religious Imagery, Carolyn Long, Smithsonian Institution Missionaries, Indians, and the State in Modern Latin America Political Advocacy and Religious Allegiance: Catholic Missions and Indigenous Resistance in Paraguay, 19821992, René Harder Horst, Bates College 18 Envoys of A New Empire? Two Protestant Communities in the Late Nineteenth-Century and Early TwentiethCentury Spanish Carribean, Dennis R. Hidalgo, Central Michigan University 'To Raise Them to the Dignity of Men and of Christians': Conversion, Conquest, and Native Resistance in Mato Grosso, Brazil, 1885-1910, Harold L. Langfur, University of Texas, Austin Indigenous Communities and the Catholic Church in the Cauca Region of Colombia, Brett Troyan, Cornell University Indigenismo and Religion in Mexico's Sierra Tarahumanra, 1921-1961, Julia M. Cummings, Indiana University The Summer Institute of Linguistics: Preserver of Indigenous Cultures? Todd Hartch, Yale University Popular Religion in the Spanish Borderlands Death, Where is Thy Victory? From the Sick Bed to the Grave in Colonial New Mexico, Martina E. Will, University of New Mexico Penitentes, Patriarchy, and Social Change in Late Colonial New Mexico, Michael Carroll, University of Western Ontario Conversion to Christianity in Colonial New Mexico, Tracy Brown, Duke University Saints, Bulls, and Money: The Saltillo Fair and the Development of Spanish Identity on Spain's Northern Frontier, J.F. de la Teja, Southwest Texas State University Teresa Urrea, Santa de Cabora or Early Chicano Revolutionary Heroine: The Construction of Social Memory and Identity, Gillian E. Newell, University of Arizona Popular Religiosity through Song: Religious Identity and Music in Northern New Spain, Kristin Dutcher Mann, Northern Arizona University Religion and Identity Fluidity and Transformation: Religion, Gender, and Art in South and North American Borderlands, Malgorzata Oleszkiewicz, University of Texas, San Antonio '¡Conmigo es esta tormento!': Blasphemy and Masculinity in New Spain, 1520-1630, Javier Villa Flores, University of California, San Diego Possessed by Beauty: Ideas of Power, Ethnicity, and Identity in Contemporary Venezuela, Bárbara Plácido, Cambridge University, England 'Parirás con dolor': aborto, derechos sexuales y reproductivos en la cosmovisión eclesiástica, María A. Gutiérrez, Universidad de Buenos Aires Rewriting Resistance: Mexico's Imagined 'Pueblo católico' and the Non-secular Novel, Margaret L. Dunaway, Southwestern University Liberation and New Movements 'Liberación en conjunto': Connections between Hispanic and Latin American Liberation Theologians in the Struggle for Justice, Daniel M. Bell, Monmouth College Religion and Human Rights in Guatemala, 1970-1998, Bruce J. Calder, University of Illinois, Chicago Disaster Relief and Solidarity: Connecting U.S. and Central American Churches, Karla A. Koll, Princeton Theological Seminary 'Goodbye Gustavo, Hello Padre Marcelo!': The Catholic Charismatic Renewal in Brazil, Andrew Chestnut, University of Houston 'A Grand Romantic Affair': American Women Missionaries and Gender in Argentina, 1870-1890, Mark A. McMeley, University of Missouri Asociación Latinoamericana para el Estudio de las Religiones (ALER) y Centre Richerche Socio Religiose VIII Congreso Latinoamericano de Religión y Etnicidad 30 de junio - 5 de julio de 2000, Padova, Italia Los paneles y simposios incluyeron: “Símbolos y Representaciones” - Moderadores: Patrizia Burdi 19 “Símbolo en las Religiones Afros” - Moderadora: Nelly Salinas “Sectas Reveladas y Grupos Orientales” - Mod.: Felipe Vázquez “Filosofía y Religion” - Moderador: Manuel Marzal “La Geografia de lo Sagrado en Colombia” - Coordinador: Germán Ferro Medina “Símbolos y Representaciones” - Moderador: Pablo Wright “Vivir en Frontera: Procesos Semejantes ¿Experiencias Religiosas Similares?” - Coordinadora: Carolina Rivera Farfán “Religion y Organización Social” - Moderadora: Elizabeth Díaz Brenis “La Geografia de lo Sagrado En Colombia” - Coord.: Germán Ferro Medina “Cosmovisiones Mesoamericanas” - Moderadora: Patricia Fournier “Re-Etnización Y Religion” - Moderador: Miguel Bartolomé “Nueva Era: Esotéricos, Milenaristas Y Agnosticos” - Moderadora: June Macklin “Cosmovisiones Mesoamericanas” - Moderador: Michel Graulich “Religion y Conflicto” - Moderador: Enrique Marroquín “Medicina y Salud” - Moderadora: Isabel Lagarriga “Transnacionalización Religiosa En El Contexto De La Globalización” - Coordinadores: Ari Pedro Oro Y Stefania Capone “Religion y Politica” - Moderador: Iván Franco Cáceres “Catolicismos En El Siglo XX” - Moderadora: Reneé De La Torre “Movimientos Socio-Religiosos en Chiapas” - Mod.: Alicia Barabas “Religion, Familia y Vida Cotidiana” - Moderadora: Belkis Rojas “Rituales, Tiempo y Espacio” - Moderador: Saúl Millán “Religiosidades Coloniales” - Moderadora: Hilda Iparraguirre “Nuevos Movimientos Religiosos en Europa y en America Latina” Coordinador: Massimo Introvigne “Santuarios y Peregrinaciones” - Coord.: Carlos V. Zambrano “De Fantasmas, Duendes, Demonios y ... “ - Mod.: Silvia Ortíz “Transformaciones, cambios y permanencias en las religiones étnicas” - Moderadora: Lourdes Báez “Religiosidades coloniales” - Moderadora: Hilda Iparraguirre 20 “Legislación y Derechos Religiosos” - Moderadora: Artemia Fabre “Santuarios y Peregrinaciones” - Coord: Carlos Vladimir Zambrano “Catolismo y Estado” - Moderador: Luis Arturo Jiménez “Los Conceptos de Persona en los Procesos Religiosos” - Coordinador: Alejandro Ortíz Rescaniere “Reformulación De Antiguas Creencias En Los Movimientos Religiosos Del Uruguay Contemporaneo” Coordinadoras: Nelly Salinas y Teresa Porzekanski “Movimientos Y Proyectos Socio-Religiosos” - Moderador: Pierre Sanchis “Símbolos Religiosos de Identificación Popular” - Coordinador: Rubén Dri “Tradición, Transfor mación y Sincretismo Religioso Hispanoamericano en el Discurso Literario” Coordinadoras: Marie Sautron y Marie-Christine Seguin “Género y Religión” - Coordinadora: Sylvia Marcos Congresos X Jornadas sobre Alternativas Religiosas en Latinoamérica. Buenos Aires, Argentina - 3 al 6 de octubre de 2000 Las X Jornadas serán realizadas en Buenos Aires, con el auspicio de la Asociación de Cientistas Sociales de la Religión en el Mercosur, la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Buenos Aires, el Area Sociedad, Cultura y Religión del CEIL-PIETTE (CONICET), la Escuela de Humanidades de la Universidad Nacional de Gral. San Martín, la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad del Salvador y la revista Sociedad y Religión. El tema central de las mismas será : "Sociedad y Religión en el Tercer Milenio " y se realizarán en dependencias de la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Buenos Aires . Comisión Organizadora: Dr. Aldo Rubén Ameigeiras (Universidad Nacional de General Sarmiento / CEILCONICET); Dr. Fortunato Mallimaci (Universidad de Buenos Aires / CEIL-CONICET); Lic. Luisa Ripa (Universidad de Quilmes); Dr. Abelardo Jorge Soneira (Universidad del Salvador) y M.A. Hilario Wynarczyk (Universidad Nacional de Gral. San Martín). INFORMACIONES : [email protected] 2001 Meeting: Association for the Sociology of Religion. 17-19 de agosto. Anaheim , Estados Unidos . Información: ASR Program Chair. Patricia Wittberg . EMAIL: [email protected] . Información en internet: www.sociologyofreligion.com Conferencia Internacional The Spiritual Supermarket: Religious Pluralism and Globalisation in the 21st Century—The Expanding European Union and Beyond . 19-22 de abril de 2001 . Orgs: INFORM (Information Network Focus on Religious Movements), Inglaterra y CESNUR (Centro Studi sulle Nuove Religioni), Italia. Sede: London School of Economics, DEADLINE: Presentar cuanto antes un abstract y un corto CV -en ningún caso más tarde del 31 de diciembre del 2000. E-MAIL: [email protected]. 21 2001 Meeting: Society for the Scientific Study of Religion. 18-21 de octubre. Columbus, Ohio , Estados Unidos . Tema: Mainstreaming the scientific study of religion. Información: SSSR Program Chair. Mark Chaves. Dept. of Sociology, University of Arizona, PO Box 210027, Tucson , AZ 85721-0027. EEUU E-MAIL: [email protected] DEADLINE para abstracts : 15 de marzo de 2001. 2001 Meeting: Religious Research Association (en conjunción con la anterior). 18-21 de octubre. Columbus, Ohio, Estados Unidos. Tema: Interorganizational relations in religious research. Inf: Robert Beckley, RRA Program Chair, Dept. of Behavioral Science-Sociology , West Texas A&M University, WTAMU Box 60826 , Canyon TX 79016-0001. E-MAIL: [email protected] DEADLINE para abstracts : 15 de marzo del 2001. II Jornadas de Religión, Sociedad y Derechos Humanos (2001). Tema: Fe, alternativas y poder en la construcción de derechos humanos. Organiza: Centro de Derechos Humanos “Emilio Mignone” de la Universidad Nacional de Quilmes. Bernal, Buenos Aires, 21-23 de marzo de 2001. Información : [email protected] III Encuentro Internacional de Estudios Religiosos . La Habana, del 3 al 6 de julio del 2001. Tema: Los procesos religiosos y sociales en las condiciones del nuevo siglo. Org: Centro de Investigaciones Psicológicas y Sociológicas. Inf: Dr. Jorge Ramírez Calzadilla, Presidente del Comité Organizador, Tercer Encuentro Internacional de Estudios Sociorreligiosos. Calle B No. 352, La Habana 10400, Cuba. E-MAIL: [email protected] Tel: (537) 313610 y 3-5366. Fax: (537) 33-4327. III Congreso Europeo de Latinoamericanistas . Amsterdam, 3-6 de Julio de 2002 . Tema: Cruzando fronteras en América Latina . Información: http://www.cedla.uva.nl/ceisal-2002 E-mail : [email protected] Coordinadora Area de Religión: Marjo de Theije (Universidad Libre, Amsterdam). E-mail: [email protected] DEADLINE para abstracts : 1 de junio del 2001. Asociación de Cientistas Sociales de la Religión en el Mercosur Editores del Newsletter: Alejandro Frigerio y Eloísa Martín Dirección : Las Heras 3875/11A - (1425) Buenos Aires. EMAIL: alejandro_frigerio@ il.com.ar FAX: (54-11) 4807-9695 22