O Estado da Arte e
a Aplicação da
Gestão do Conhecimento
Gestão do Conhecimento
 “Processo de obter, gerenciar e compartilhar a
experiência e especialização dos funcionários,
utilizando-se de tecnologias para alavancar isto de forma
corporativa” (Jay Bromberek / DOCULABS)
• “É o conjunto de ferramentas para a automação dos
relacionamentos entre informações, usuários e
processos... Visa conectar detentores do
conhecimento e usuários destes através de
tecnologias” (Carl Frappaolo / DELPHI GROUP)
• “É uma disciplina para o desenvolvimento de métodos
integrados para identificar, capturar, recuperar,
compartilhar e avaliar os ativos de conhecimento de
uma organização ” (GARTNER GROUP)
Tipos de Conhecimento
Tácito
¥ Conhecimento da
Explícito
ŽConhecimento da
Experiência (corpo)
Racionalidade (mente)
¥ Conhecimento Simultâneo
ŽConhecimento Sequencial
(aqui e agora)
(lá e então)
¥ Conhecimento Análogo
ŽConhecimento Digital
(prática)
(teoria)
Ž
Fonte: Criação do Conhecimento na Empresa - Takeuchi & Nonaka
Gestão do Conhecimento
 Conhecimento Explícito
– quando o conhecimento é facilmente mapeado
e passível de ser aprendido por terceiros.
 Conhecimento Tácito
– refere-se ao conhecimento pessoal, calcado
em experiências pessoais com insumos
subjetivos.
O maior desafio para as organizações é a
captação do conhecimento tácito, já que
aí reside o conhecimento com maior valor
estratégico para estas.
Fonte: Jornal Mundo da Imagem (CENADEM)
Dimensionamento da Ignorância
Know
Know
Don’t Know
Don’t Know
Knowledge that
Knowledge that you know
you know you have you don’t have
(explicit
knowledge)
Knowledge that
you don’t know
you have
(know gaps)
Knowledge that you
don’t know you don’t have
(tacit knowledge)
(unknow gaps)
Fonte: Intellectual capital - thomas stewart
Tácito
em
(Socialização)
(Externalização)
Conhecimento
compartilhado
Conhecimento
conceitual
Explícito
do
(Internalização)
(Combinação)
Conhecimento
operacional
Conhecimento
sistêmico
Fonte: Criação do Conhecimento na Empresa - Takeuchi & Nonaka
Fases da Gestão do Conhecimento
 Intermediação
– Transferência de conhecimento entre
detentores e usuários deste. Pode ser feita
através de Intranets, groupware,
ferramentas
de pesquisa, workflow e até de forma verbal.
 Externalização
– A transferência do conhecimento da mente
de
alguém para um repositório.
Fonte: Grupo Delphi
Fases da Gestão do Conhecimento
 Internalização
– A extração do conhecimento do repositório e o
uso de filtros para obter aquele de maior
relevância para os usuários.
 Tomadas de decisão
– As funcionalidades dos sistemas que suportam
tomadas de decisões sobre o conhecimento
existente. Ex: sistemas especialistas.
Fonte: Grupo Delphi
Conhecimento da
Organização
KNOW-HOW
HABILIDADES
Conhecimento Explícito.
Formalizado e especializado.
Conhecimento Tácito
Adquirido pela prática. Adaptável.
Dados, procedimentos, modelos,
algoritmos, documentos de análise e
sínteses, desenhos, ....
Explicitável e não-explicitável.
Habilidades pessoais, aptidão
profissional, conhecimento privado, ...
Heterogêneo, incompleto ou redundante.
Freqüentemente marcado pelas
circunstancias da sua criação.
Não expressa “o não dito”.
Freqüentemente transmitido segundo o
comportamento Mestre-Aprendiz.
Compartilhado
Localizado
Arquivos armazenados, arquivos manuais, sistemas, entendimentos das pessoas.
Caracteriza a capacidade de projetar, produzir, vender e suportar produtos e serviços.
Representativo da experiência e a cultura da organização.
Fonte: J.P.A.Barthès
Gestão do Conhecimento
Identificar
Localizar
ENCONTRAR
CAPTURAR
Formalizar
Modelar
Arquivar
Referenciar
Conhecimento
Crítico /
Estratégico
ATUALIZAR
Aperfeiçoar
Atualizar
DISTRIBUIR
Acessar
Difundir
Explorar
Interagir
Fonte: J.P.A.Barthès
Ciclo Reflexivo
(GRUPO/INDIVÍDUO)
Prática
Interpretar
Ações/problemas
Buscar teorias
Olhar para
PROCESSO
REFLEXIVO
Formular
hipóteses
conjuntas
Refletir sobre
Compartilhar
problemas
Alguns desafios da Gestão do Conhecimento
Como produzir resultados mensuráveis?
Quais serão as áreas prioritárias?
Quais serão os impactos na organização?
Como gerar interesse dos colaboradores?
Como extrair conhecimento dos que o detêm?
Que assuntos compensam ser elaborados?
Como organizar a evolução das idéias?
Como incentivar criatividade?
A informação relevante esta atingindo o alvo?
Fonte: Celepar
Melhores praticas?
Combinação de focos e ferramentas
O Gestor do Conhecimento
• Facilitador?
• Quem gera conhecimento ?
• Construção social do conhecimento
• Medidas de audiência
Disciplinas (P. Senge)
• Compartilhamento de Visão
• Desenvolvimento Pessoal
• Modelos Mentais
• Aprendizagem em Grupo
• Pensamento Sistêmico
Fonte: Celepar
Portfólio Tecnológico
• O Portfólio Tecnológico é uma base “textual”, que
contém descrições sobre as tecnologias em uso no
ambiente de desenvolvimento.
• A gestão de conhecimento não se resume ao
Portfólio.
• O compartilhamento do conhecimento pode ser
obtido via tecnologias que facilitam a aproximação
das pessoas: Groupware.
• Para se evitar confusões conceituais, preferiu-se
chamar este acervo de “Portfólio Tecnológico”
em vez de “Base de Conhecimento”.
Fonte: Celepar
Além das tecnologias...
• Workflows internos da empresa
Além do conhecimento sobre a tecnologia, fazem parte
do acervo de conhecimentos a descrição dos diversos
processos produtivos da empresa.
• Tecnologia de gestão de projetos
É importante também organizar a experiência acumulada
ao longo dos anos na gestão de projetos, visando o seu
reaproveitamento.
• Conhecimento sobre os clientes
Os modelos que representam os processos de negócio,
os dados e os sistemas de informação dos nossos
clientes, são conhecimentos valiosos, que precisam estar
registrados e atualizados.
Fonte: Celepar
Aprendendo com os acertos...
E, também, com os erros.
• Capturar
e compartilhar as boas práticas
adotadas nos nossos projetos é um dos alvos a
ser perseguido.
• Registrar e compartilhar as lições aprendidas com
os erros é um objetivo que sempre deve estar em
pauta na gestão do conhecimento.
Como?
* Promovendo a interação dos técnicos.
* Através do Portfólio Tecnológico.
Fonte: Celepar
Porque surgiu o Portfólio Tecnológico
• Projeto de organização do Ambiente de
Desenvolvimento de Software da área de projetos e
sistemas.
• Objetivo: Aumento da produtividade e
qualidade através do “re-uso” de soluções
• Produtos esperados:
Mapeamento das tecnologias em uso na empresa.
Definição de um conjunto de características a ser
utilizada na descrição destas tecnologias.
Designação de especialistas para alimentar e manter
atualizada o acervo de conhecimentos e para atuarem
como referências para os demais técnicos .
Fonte: Celepar
Estrutura referente a uma Tecnologia
• Apresentação
• Características
Links para sites e páginas
• Componentes
que tratam do assunto na Web
• Curiosidades
também são armazenados.
• Dicas
• Especialistas
• Experiências ocorridas na empresa
• Instalação
• Novidades
• Pré-requisitos
• Recomendações de uso
• Referências Bibliográficas
Fonte: Celepar
Estrutura referente a uma tecnologia
• Características
– Ambiente de desenvolvimento
– Custos
– Facilidades para melhorar produtividade
– Funcionalidades que podem ser incorporadas às
aplicações
– Performance
– Aceitação do Mercado
– Suporte Técnico Oficial
– Sistemas Distribuídos - DCOM e ActiveX
– Comparativo com Linguagens Concorrentes
– Conteúdo de solicitação de compra
Fonte: Celepar
Estrutura referente a uma tecnologia
• Experiências
– Construção de DLLs genéricas
– Concatenação de arquivos textos e posterior
execução
de FTP
– Código de Barras
– Criar evento do Windows que não estava
definido no
Delphi
– etc.
• Recomendações de Uso
Fonte: Celepar
– Quando devemos usar o Delphi?
Como é o envolvimento dos especialistas
• Para cada tecnologia, um grupo de especialistas
– São os técnicos que conhecem mais do que os outros a
respeito do assunto.
• Um dos especialistas é designado como líder
– Coordena a atualização dos conteúdos relativos ao assunto.
– Contratado formalmente para esta tarefa.
• Dificuldades
– Geralmente os técnicos com mais conhecimento são
aqueles com menos tempo para repassá-lo.
– Alguns especialistas sentem dificuldades em descrever
didaticamente o conhecimento que detém.
– Os trabalhos do dia-a-dia são prioritários em relação à tarefa
de manter atualizado o acervo de conhecimento.
Fonte: Celepar
Consolidação do Portfólio Tecnológico
É um projeto formal da empresa, em andamento.
O que tem sido feito para promover e motivar:
• Implantação de novas tecnologias
• Primeiro Encontro dos Especialistas
• Migração para o interface WEB (protótipo)
• Prospecção de ferramentas (Gestão do
Conhecimento)
• Segundo Encontro dos Especialistas.
Fonte: Celepar
O que se pretende fazer
• Incrementar o Portfólio com novos assuntos e tecnologias.
• Acompanhar e avaliar o nível de utilização das informações.
• Executar ações que estimulem a consulta ao Portfólio.
• Introduzir novas formas e ferramentas de armazenamento,
apresentação e acesso às informações.
“Gerente do Portfólio de Tecnologias”
Existe uma pessoa que responde pelas atribuições de:
- coordenar o processo de evolução do Portfólio de
Tecnologias,
- supervisionar e cobrar dos diversos grupos de
especialistas a atualização dos conteúdos,
- zelar pela qualidade da sua estrutura,
- motivar e promover o envolvimento dos
Fonte: Celepar
especialistas.
Concluindo ...
Gestão do Conhecimento é um processo.
O Portfólio Tecnológico é o “armazém”
dos conhecimentos representáveis,
capturados neste processo.
Promover e facilitar a interação “em tempo
real” entre quem precisa de um
conhecimento
e quem detém este conhecimento
é fundamental.
Fonte: Celepar
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