Aula 2: Aneurisma de aorta Membro: Airton Madureira • Considera-se aneurismática uma artéria com mais de 50% do diâmetro local esperado ou em comparação com o segmento imediatamente proximal e que envolva todas as camadas da parede arterial. • Herança genéticaAutossômica dominante ligada ao X. Metaloproteinases Elastase > α1-antitripsina Síndrome de Marfan e Ehlers-Danlos • Trauma • Infecções (sífilis e fungos) DPOC Diâmetro inicial maior que 5cm Hipertensão Cronenwett e cols Sterpetti et al TABAGISMO JOURNAL OF VASCULAR SURGERY 2003 Risco baixo Médio Elevado Diâmetro < 5cm 5- 6 cm > 6cm Expansão < 0,3 cm/ano 0,3- 0,6 >0,6cm/ano Tabagismo DPOC Não Moderado Severo História familiar Sem relação 01 familiar Vários familiares Hipertensão Normal Controlada Mal controlada Tensão na parede Baixa (35N/cm2) Média (40N/cm2) Alta (45N/cm2) Masculino Feminino Gênero Adaptado do Journal of vascular surgery JOURNAL OF VASCULAR SURGERY 2003 • Metade das mortes causadas por ruptura de aneurisma ocorrem antes do socorro. • Dos sobreviventes,30 a 50% morrem em virtude da operação de emergência. • A mortalidade geral causada pela ruptura alcança 80% dos casos • 80% assintomáticos • HDA:Dor lombar, dor abdominal, isquemia dos MI, choque hipovolêmico. • Exame Físico:Tumoração abdominal pulsátil. • • • • Ultra-sonografia Tomografia Computadorizada Ressonância Magnética Angiografia • Exame de escolha para diagnóstico inicial e acompanhamento posterior. • Limitações:Avaliação do segmento torácico ou abdominal proximal as artérias renaisGás interposto. • Vantagens:Precisão, diagnóstico de doenças abdominais concomitantes e variações anatômicas. • Limitações:Radiação ionizante, contraste nefrotóxicos. • Fornece as mesmas informações da TC, mas não precisa de contraste. • Limitações:Marcapasso, clipes metálicos, claustrofóbicos e alto custo. • É indicada quando há suspeita de doença obstrutiva periférica ou visceral e na eventual correção endovascular. • Avaliação pré-anestésica: controle dos fatores de risco. • Eventos isquêmicos cardíacos são responsáveis por 60% dos óbitos pós-operatórios. • A mortalidade operatória é de cerca de 3 a 5% para eletivas e de 47% para artéria rota. • Diâmetro transverso > 5cm ou crescimento maior que 5mm em 6 meses. • Indicações especiais: Trombose,embolia distal, infecção, fistulação, pseudo-aneurisma, dissecção da parede arterial. • PRINCÍPIO BÁSICO: a endoprótese é introduzida no interior do aneurisma através das artérias femorais e fixado ao colo infrarenal não-aneurismático e às artérias ilíacas com próteses auto-expansíveis ou expansíveis por balão, em vez de suturas. Reparo endovascular de um aneurisma da aorta abdominal, envolvendo a exclusão do aneurisma com uma endoprótese aórtica introduzida a distância, usualmente, através da artéria femoral. O enxerto endovascular estende-se da aorta infrarenal até ambas as artérias ilíacas comuns, preservando o fluxo nas artérias ilíacas internas. AS, aorta supra-renal; Cl, colo aórtico infra-renal; AIC, artéria ilíaca comum; Ali, artéria ilíaca interna, RD, rim direito; RE, rim esquerdo; AIE, artéria ilíaca externa. • Townsend et al. Sabiston Textbook of Surgery, 18° edição.Editora Elsevier. • Kumar et al.Patologia,Robbins&Cotran: Bases Patológicas das Doenças.7° edição.Editora Elsevier. • Lopes,AC.Diagnóstico e Tratamento,vol.2. 1° edição.Editora Manole.