Paulo Pimentel [email protected] Oral Medicine Secrets, Sonis, ST, et al, ed. Hanley & Belfus, 2003 A intenção deste material não é esgotar o assunto “Protocolos de Atendimento”, mas apenas dar subsídios iniciais e fomentar uma atitude mais embasada por parte dos profissionais da rede. Pedimos que críticas ao material disponibilizado sejam feitas e também sugestões de protocolos mais recentes e preferencialmente ratificados por autores brasileiros, o que daria um caráter mais local e adaptado às nossas realidades. ENDOCRINOPATIAS ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO AO PACIENTE PORTADOR DE ENFERMIDADES ENDÓCRINAS Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 DIABETES MELITUS DESORDEM METABÓLICA CRÔNICA CARACTERIZADA PELA PERDA RELATIVA OU ABSOLUTA DE INSULINA, QUE RESULTA EM ELEVADOS NÍVEIS DE GLICOSE NO SANGUE E PRODUZ DISTÚRBIOS NO METABOLISMO DE LIPÍDIOS E PROTEÍNAS. EPIDEMIOLOGIA 2-4% DA POPULAÇÃO GERAL • 6ª causa de morte nos EUA • FDI - mais de 300 milhões de pessoas no mundo com pré-diabetes • 2010 – 220 milhões com diabetes EPIDEMIOLOGIA • Entre 25-44 anos -17/1000 • Acima de 65 – 79/1000 • ↑ expectativa de vida – 10% pacientes odontológicos SINTOMAS POLIDIPSIA POLIÚRIA POLIFAGIA ALTERAÇÕES VISUAIS SEDE / BOCA SECA CEFALÉIA IRRITABILIDADE UMIDADE NO LEITO • PARESTESIA • ENURESE NOTURNA • ALTERAÇÕES VISUAIS • PERDA OU GANHO DE PESO • HIPOESTESIA DOLOROSA • HIPOTENSÃO POSTURAL TIPO I INSULINO-DEPENDENTE (Antigo-DMID) (DIABETE INFANTO JUVENIL) INICIA-SE ANTES DOS 25 ANOS, LIGADA A FATORES AUTOIMUNES e HEREDITÁRIOS. 5 a 10% DOS CASOS TIPO II NÃO INSULINO-DEPENDENTE (DMNID) (DIABETE DA MATURIDADE) • GERALMENTE APÓS 40 ANOS • CONTROLADOS COM DIETAS E/OU HIPOGLICEMIANTES ORAIS (SULFONILURÉIAS; BIGUANIDAS). • LIGADA A OBESIDADE E HIPERTENSÃO. • FATORES GENÉTICOS. • 90 a 95% DOS CASOS. TIPO GESTACIONAL AUMENTA O RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE DM CRITÉRIO DIAGNÓSTICO Glicemia de jejum NORMAL - abaixo de 100mg/dl. Entre 100 e 125mg/dl - pré-diabetes. Acima de 126mg/dl = portadora de diabetes. www.diabete.com.br CRITÉRIO DIAGNÓSTICO Teste oral de tolerância à glicose (TOTG) NORMAL - abaixo de 140mg/dl. Entre 140 e 200mg/dl = pré-diabético. Maior que 200mg/dl = diabetes mellitus. (*) podem ser realizados os dois exames ou o exame com resultado alterado deve ser repetido pelo menos mais uma vez. Glicosúria www.diabete.com.br PRÉ-DIABETES a cada 100 pessoas com pré-diabetes, 11 podem desenvolver a doença a cada ano, se não forem tomadas medidas preventivas. www.diabete.com.br COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS CRÔNICAS . NEFROPATIA . RETINOPATIA . NEUROPATIA . DOENÇA MICROVASCULAR . NEUTROPATIA . PERIODONTITE MANIFESTAÇÕES BUCAIS . DOENÇA PERIODONTAL . XEROSTOMIA . HIPOSALIVAÇÃO . ARDÊNCIA BUCAL . DISTURBIOS DA GUSTAÇÃO . ULCERAÇÕES NA MUCOSA BUCAL . HIPOCALCIFICAÇÃO DO ESMALTE . HÁLITO CETÔNICO . LIQUEN PLANO . INFECÇÕES E DIFICULDADE DE CICATRIZAÇÃO . NEUROPATIAS DOENÇA PERIODONTAL LÍQUIDO CREVICULAR AUMENTO CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS > PG E2 > IL -1β MANIFESTAÇÕES BUCAIS Efeito da terapia periodontal no controle glicêmico e marcadores inflamatórios Após terapia periodontal observaram redução dos problemas periodontais associado a diminuição de marcadores inflamatórios (IL, interferon) e glicêmicos(HbA1c) O'Connell et al, 2008 PAPEL DO DENTISTA RECONHECER SINAIS DA DOENÇA TRATAR CONDIÇÕES BUCAIS TRABALHAR EM MULTIDISCIPLINARIDADE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO COLABORAR PARA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO DENTÁRIO ADEQUADO AVERIGUAR TIPO E GRAU DA DOENÇA PREVENÇÃO COMPLICAÇÕES MÉDICAS ( CHOQUE HIPO E HIPERGLICÊMICO, EPISÓDIOS CARDIOVASCULARES AGUDOS) TRATAMENTO EMERGÊNCIAS MÉDICAS CUIDADOS ESPECIAIS SUSPENSÃO USO NICOTINA CONSULTA PELA MANHÃ (> GLICOSE, < INSULINA) TRANQUILIZANTE OU SEDAÇÃO COMPLEMENTAR MANTER DIETA NORMAL ANTES DO TRATAMENTO MONITORAR SINAIS VITAIS CUIDADOS ESPECIAIS • SE CONSULTA DEMORAR, INTERROMPER PARA REFEIÇÃO LEVE • REDUZIR AO MÍNIMO A POSSIBILIDADE DE INFECÇÃO • DIETA PÓS OPERATÓRIA DEVE SER AVALIADA • DIFICULDADE ALIMENTAÇÃO = REDUÇÃO HIPOGLICEMIANTE • CUIDADOS ESPECIAIS COM AS DOENÇAS PERIODONTAIS • REDUÇÃO VASOCONSTRICTOR ADRENÉRGICO – QUEBRA GLICOGÊNIO • AVALIAR PRILOCAÍNA COM FELIPRESSINA INFECÇÕES PURULENTAS: CULTURA E TESTE DE SENSIBILIDADE SE POSSÍVEL PRESCRIÇÃO AMOXACILINA ATÉ SAIR RESULTADO ESTREITO ACOMPANHAMENTO ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO – MÉDIO E ALTO RISCO IMPLANTES ? - CONTRA INDICADOS EM PACIENTES TIPO I E DESCOMPENSADOS TIPO II. SÍNTESE DE COLÁGENO PREJUDICADA. - IMPASSE PARA COMPENSADOS TIPO II. PROBLEMAS NA FORMAÇÃO E REMODELAÇÃO DA INTERFACE. Lauda, Silveira e Guimarães (1998) RISCOS 1.PEQUENO RISCO REGIME ESTÁVEL, BOM CONTROLE METABÓLICO, AUSÊNCIA DE CETOACIDOSE OU HIPOGLICEMIA, SEM COMPLICAÇÃO PROVOCADA PELA DIABETE, GLICEMIA MENOR QUE 200 mg/dl E GLICOSÚRIA MÍNIMA (DE TRAÇOS A 1+). 2. MÉDIO RISCO REGIME ESTÁVEL, RAZOÁVEL CONTROLE METABÓLICO, SEM HISTÓRIA RECENTE DE CETOACIDOSE OU HIPOGLICEMIA, POUCAS COMPLICAÇÃO PROVOCADA PELA DIABETE, SEM CETONAS E GLICEMIA MENOR QUE 250 mg/dl E GLICOSÚRIA MÉDIA (0 A 3+). (*) avaliar a presença de complicações da DM - HAS - D. cardíaca congestiva - IAM - Angina - Insuficiência renal 3. GRANDE RISCO CONTROLE METABÓLICO DEFICIENTE, SINTOMAS, CETOACIDOSE E HIPOGLICEMIA FREQUENTES, VÁRIAS COMPLICAÇÕES PROVOCADAS PELA DIABETE, GLICEMIA MAIOR QUE 250 mg/dl E GLICOSÚRIA ALTA (4+) E/OU CETONÚRIA CONDUTAS 1. PACIENTE DE PEQUENO RISCO PROCEDIMENTOS CLÍNICOS NÃO CIRÚRGICOS: - PODE SER REALIZADO, TOMADAS AS PRECAUÇÕES DEVIDAS PROCEDIMENTOS CLÍNICOS CIRÚRGICOS: – PROTOCOLO REDUÇÃO ESTRESSE - PRE ACRESCIDOS DE SEDAÇÃO AUXILIAR E ADEQUAÇÃO DA DOSE INSULINA / HIPOGLICEMIANTE (PELO MÉDICO) 2. PACIENTE DE RISCO MODERADO PROCEDIMENTOS CLÍNICOS NÃO CIRÚRGICOS: – POSSÍVEL USO DE SEDAÇÃO AUXILIAR PROCEDIMENTOS CLÍNICOS CIRÚRGICOS DE MENOR COMPLEXIDADE: – ADEQUAÇÃO DA DOSE DE INSULINA PELO MÉDICO PROCEDIMENTOS CLÍNICOS CIRÚRGICOS DE MAIOR COMPLEXIDADE: – AJUSTE DA INSULINA E A POSSIBILIDADE DE INTERNAÇÃO. AJUSTE INSULINA • 201 – 240 mg%, - 4 UNIDADES DE INSULINA REGULAR VIA INTRADÉRMICA • 241 – 400 mg%, - 8 ou 10 UNIDADES DE INSULINA REGULAR VIA INTRADÊRMICA PACIENTE DE ALTO RISCO <= 45 mg/dl ou >= 400 mg/dl ADIAR O TRATAMENTO ATÉ QUE AS CONDIÇÕES METABÓLICAS SE EQUILIBREM CONTROLE ENÉRGICO DAS INFECÇÕES BUCAIS. AVALIAR CUSTO BENEFÍCIO EM SITUAÇÕES AGUDAS TIPO 1 – MAIS SUSCETÍVEL A CETOACIDOSE INDICAÇÃO ATENDIMENTO HOSPITALAR HIPOGLICEMIA (GLICOSE ABAIXO DE 70 mg/dl – teste rápido ou 45 mg/dl glic/jejum) SINAIS Fome, fraqueza, bradicardia, dormência ou sensações alteradas Confusão, mudança humor Sudorese, palidez Desorientação “ É PREFERÍVEL DIMINUIR DOSE DE INSULINA PELA MANHÃ DO QUE CORRER O RISCO DE UMA HIPOGLICEMIA” SILVERMAN TRATAMENTO EMERGENCIAL ADMINISTRAR SOLUÇÃO CONTENDO GLICOSE SE HOUVER PERDA DE CONSCIÊNCIA 2cc GLICOSE A 20% IV → SEGUIR PARA EMERGÊNCIA HIPERGLICEMIA GLICOSE – acima de 400 mg/dL ENCAMINHAR PARA MÉDICO SINAIS E SINTOMAS DE ACIDOSE METABÓLICA CETOACIDOSE DIABÉTICA TAQUICARDIA, HIPOTENSÃO, NÁUSEA, VÔMITO, DOR ABDOMINAL, RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL – CHOQUE – COMA. CONDUTA (LITTLE) TESTE RÁPIDO <70 e > 200 mg/dL Se associado a outras complicações da DM: insuf. Renal, IAM, ICC, angina, disritmia, DCV OU, idade avançada E, PA > 180/110 ou MET <4 EVITAR PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS REFERENCIAR PARA AVALIAÇÃO MÉDICA Se sintomático - imediata TRATAMENTO ODONTOLÓGICO, SE NECESSÁRIO, SÓ HOSPITALAR INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA Doxiciclina e oxitetraciclina aumentam efeito antiglicemiante da insulina regular RECOMENDAÇÃO: usar outro antibiótico ou aumentar consumo de carbohidratos INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA Aspirina Aumenta efeito hipoglicemiante de Sulfoniluréias, gliburida, clorpropamida, acetohexamida RECOMENDAÇÃO: usar outro analgésico REAÇÕES ADVERSAS INSULINA – reação insulínica ANTIGLICEMIANTES – raramente anemia aplástica ANESTESIA GERAL – evitar em pacientes de alto risco APNÉIA DO SONO Aumenta risco de HAS, D. cerebrovascular, arritimia, IAM e DIABETES RECOMENDAÇÃO: Avaliar fatores locais e sistêmicos História de ronco Estudo PSG se houver suspeita DISTÚRBIOS DAS GLÂNDULAS ADRENAIS DOENÇA DE ADDISON HIPOFUNÇÃO ADRENAL PRIMÁRIA ENDOCRINOPATIA POTENCIALMENTE FATAL, DECORRENTE DA DESTRUIÇÃO DO CÓRTEX ADRENAL QUE LEVA À REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE CORTISOL E CONSEQUENTE AUMENTO DO HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO (ACTH) CIRCULANTE. EPIDEMIOLOGIA 1/100.000 pessoas HIPOFUNÇÃO ADRENAL PRIMÁRIA ORIGEM DA AGRESSÃO AO CÓRTEX-ADRENAL AUTO-IMUNE INFECÇÕES FÚNGICAS - histoplasmose, paracoccidioidomicose BACTERIANAS - sífilis, tuberculose VIRAIS - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA, CMV Paracoccidioidomicose, tuberculose (75% no Brasil) HIPOFUNÇÃO ADRENAL SECUNDÁRIA ADMINISTRAÇÃO DE CORTICOSTERÓIDES EXTERNOS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS FRAQUEZA CANSAÇO AVIDEZ POR SAL IRRITABILIDADE – CRISE ADDISONIANA DEPRESSÃO TONTURAS DOENÇA DE ADDISON PERDA DE PESO DORES ARTICULARES, MUSCULARES DIARRÉIA HIPOTENSÃO ARTERIAL HIPOGLICEMIA EM JEJUM HIPERKALEMIA HIPERPIGMENTAÇÃO CUTÁNEOMUCOSA (aumento do ACTH – estímulo melanócitos) NECESSIDADE DIÁRIA DE CORTICÓIDES CONDIÇÕES NORMAIS ≈ 10-20 mg/dia (prednisona) STRESS SEVERO ≈ 60 mg/dia EQUILÍBRIO DO TÔNUS CARDIOVASCULAR RESPOSTA A STRESS – AUMENTO DO TÔNUS EQUILÍBRIO CARBOHIDRATOS, HÍDRICO FUNÇÃO MUSCULAR INSUFICIÊNCIA CORTICÓIDE AGUDA FRAQUEZA EXTREMA CEFALÉIA DESIDRATAÇÃO SEM DIAGNÓSTICO HIPOTENSÃO, FEBRE, COMPROMETIMENTO MENTAL COLAPSO CARDIOVASCULAR PODE LEVAR A MORTE MANIFESTAÇÕES BUCAIS PIGMENTAÇÃO MACULAR MARROM DIFUSA DA MUCOSA BUCAL TRATAMENTO - REPOSIÇÃO DE GLICOCORTICÓIDE (CORTISONA OU PREDNISONA) CONDUTA CLÍNICA ODONTOLÓGICA INSUFICIÊNCIA SECUNDÁRIA - TRATAMENTO DE ROTINA – EM GERAL NÃO NECESSITAM DE SUPLEMENTAÇÃO - ANSIOSOS – AVALIAR SEDAÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO CORTICÓIDE - CONSULTAS MATUTINAS E CURTAS ANESTESIA GERAL - NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR SÍNDROME DE CUSHING SINÔNIMOS: HIPERCORTISOLISMO HIPERADRENOCORTICISMO DEFINIÇÃO CONDIÇÃO ONDE HÁ EXPOSIÇÃO A NÍVEIS AUMENTADOS DE CORTICÓIDE POR UM LONGO PERÍODO (*) WIKIPEDIA: DOENÇA DE CUSHING (TUMOR PITUITÁRIO) TIPOS AUMENTO FONTE EXÓGENA TRATAMENTO COM CORTICOSTERÓIDES – e.g. DOENÇAS AUTO-IMUNES E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS. AUMENTO FONTE ENDÓGENA GERALMENTE - TUMOR CORTICOADRENAL FUNCIONAL OU UM TUMOR PITUITÁRIO SECRETOR DA ACTH. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS - FACE DE LUA - OBESIDADE DO TRONCO - ENFRAQUECIMENTO MUSCULAR - HAS - “CORCOVA DE BÚFALO” - OSTEOPOROSE - DIABETE MELITO - RETARDO NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS - DEPRESSÃO HIRSUTISMO TRATAMENTO - ADRENALECTOMIA UNILATERAL OU BILATERAL (USO PERMANENTE DE ESTERÓIDES) - CIRURGIA NA HIPÓFISE - TRATAMENTO MEDICAMENTOSO CONDUTA ODONTOLÓGICA SUSCEPTIBILIDADE A CRISE ADRENAL – EVITAR ESTRESSE AO PACIENTE CONDUTA PARA PACIENTES EM TERAPIA COM ESTERÓIDES TERAPIA ANTIINFLAMATÓRIA – ARTRITE, GOTA... DOENÇAS DO CONJUNTIVO – LES, AR, SJOGREN... DOENÇAS RESPIRATÓRIAS – DOPC, ASMA IMUNOREGULAÇÃO - TRANSPLANTADOS OUTRAS – SÍNDROME NEFRÓTICA, ADDISON, AUTOIMUNES, DERMATOLÓGICO... CONDUTA PARA PACIENTES EM TERAPIA COM ESTERÓIDES NÃO NECESSITAM SUPLEMENTAÇÃO - ESTERÓIDES EM DIAS ALTERNADOS (DOENÇAS SEM RELAÇÃO COM ADRENAIS) - USO BAIXAS DOSES SEM RELAÇÃO COM PROBLEMA ADRENAL (Predn.<15mg/dia) - ESTERÓIDES INALATÓRIOS - MAIS DE 2 SEMANAS SEM CORTICÓIDE (APÓS TRATAMENTO EPISÓDICO) CONDUTA PARA PACIENTES EM TERAPIA COM ESTERÓIDES NECESSITAM SUPLEMENTAÇÃO - INSUFICIÊNCIA ADRENAL CONHECIDA (usuários crônicos e.g. 10mg/dia) - PACIENTE EM USO CRÔNICO (dose > 15mg predn./dia) - USO EPISÓDICO (> 15mg, há menos de 2 semanas) DÚVIDA ??? TESTE ESTIMULAÇÃO CORTROSYN (ACTH SINTÉTICO) ESTÍMULO A PRODUÇÃO CORTICÓIDE: AVALIA CAPACIDADE DE RESPONDER AO STRESS SUPLEMENTAÇÃO DE ESTERÓIDES ESQUEMAS Procedimentos menos estressantes 30-40mg prednisona/dia evento ANESTESIA GERAL em CTBMF - NO DIA DA CIRURGIA: 60 mg; - NO SEGUNDO DIA: 10-20 mg; - NO TERCEIRO DIA: SUSPENDER. CONTROLE MICROBIANO PROFILAXIA ANTIBIÓTICA - TEMPO DE USO DO CORTICÓIDE / IMUNOSSUPRESSÃO AVALIAR GRAU DE INFLAMAÇÃO TECIDUAL EXTENSÃO ATO CIRÚRGICO HISTÓRICO ESQUEMA Sugestão - amoxacilina 875 mg / 2x dia / por até 5 dias (*) SE NECESSÁRIO TERAPIA ANTIFÚNGICA GLÂNDULA TIREÓIDE FUNÇÃO Acumula o iodo - produção de hormônios tireoideanos - T3 e T4. Atividades fundamentais: regulação do metabolismo (funções cardíacas, gastrintestinais e neurológicas), reprodução crescimento celular. DISFUNÇÃO 2º problema endócrino mais comum 1% pacientes odontológicos HIPERTIREOIDISMO HIPERTIREOIDISMO - PRODUÇÃO EXCESSIVA DO HORMÔNIO TIROXINA (T4) E HORMÔNIO TRIIDOTIRONINA (T3). - 10 / 1 – FEM/MASC - 2% MULHERES NO MUNDO - DOENÇA DE GRAVES (IMUNOLÓGICA, <40) – MAIOR CAUSA HIPERTIREOIDISMO SINAIS E SINTOMAS - INTOLERÂNCIA AO CALOR - NERVOSISMO - TREMORES - SUDORESE EXCESSIVA - FRAQUEZA MUSCULAR - DIARRÉIA - AUMENTO DE APETITE - PERDA DE PESO - AMENORRÉIA ACHADOS ADENOMA EXOFTALMIA BÓCIO TRATAMENTO - REMOÇÃO CIRÚRGICA DE UMA PORÇÃO DA GLÂNDULA - IODO RADIOATIVO – ALTERAÇÕES NO PALADAR, EXCESSO DE SALIVAÇÃO E AUMENTO DAS GLÂNDULAS PARÓTIDA E SUBMANDIBULAR. - PROPRANOLOL – TRATAMENTO SINTOMÁTICO - PROPILTIOURACIL E METIMAZOL – TERAPIA ANTITIREÓIDEA (*) pode gerar leucopenia TRATAMENTO ODONTOLÓGICO - SENSIBILIDADE A VASOCONTRICTORES COM EPINEFRINA (ANESTÉSICOS E FIOS RETRATORES GENGIVAIS). - CRISE TIROTÓXICA (GRAVE) – ASSOC.BÓCIO, PULSO CHEIO (*) CLÍNICA: PRECIPITADA POR INFECÇÕES E TRAUMAS – INQUIETAÇÃO EXTREMA, NÁUSEA, VÔMITO, DOR ABDOMINAL, COMA E HIPOTENSÃO GRAVE. HIP0TIREOIDISMO Quantidade de hormônio abaixo dos níveis considerados normais. Cerca de 5 milhões de brasileiros tem hipotireoidismo, a grande maioria ainda não diagnosticada. A incidência é quatro vezes maior nas mulheres e aumenta com a idade, principalmente após os 35 anos. SINAIS E SINTOMAS INICIAIS Cansaço; Fadiga; Intolerância ao frio; Aumento de peso; Depressão; Pele ressecada; Cabelos ressecados; Unhas quebradiças; Constipação intestinal (prisão de ventre); Anemia; Perda de apetite; Menstruação irregular ou ausente; Tornozelos e rosto inchados; Colesterol elevado; Rouquidão CASOS SEVEROS LETARGIA MIXEDEMA COMA CAUSAS Mais comum - doença de Hashimoto (Autoimune) OUTRAS Cirurgia da tireóide Tratam. de hipertireoidismo com iodo radioativo. Ausência ou mau funcionamento congênito Insuficiência TSH EM QUEM PROCURAR ? Mulheres acima dos 40 anos; Homens acima dos 65 anos; Mulheres em período pós-parto (6 meses após o parto); Doenças de tireóide prévia; História familiar - Tireoidite de Hashimoto; Pessoas que apresentem outras doenças auto-imunes como: Diabetes Tipo I, Lúpus e Artrite Reumatóide; Pessoas tratadas anteriormente de hipertireoidismo; Pessoas que estiveram em tratamento de radioterapia de cabeça e pescoço; Pessoas em uso de lítio ou amiodarona HIPOTIREOIDISMO HIP0TIREOIDISMO NA INFÂNCIA CRETINISMO NEONATAL - NANISMO - NARIZ LARGO E ACHATADO - LÁBIOS ESPESSOS - LINGUA GRANDE E PROTRAÍDA - TÔNUS MUSCULAR FRACO - PALIDEZ - RETARDO DE IDADE ÓSSEA - MALOCLUSÃO (*) DIMINUIÇÃO REABSORÇÃO INTERNA RAMO – IMPACTAÇÃO 2ºs MOLARES INF. DIAGNÓSTICO TSH (+++) T4 (hipo +), T3 (hipertireoidismo +++) TESTE DO PEZINHO Anticorpos Anti-TPO (tireoidite auto-imune) PAAF TRATAMENTO - REPOSIÇÃO DE HORMÔNIO SINTÉTICO LEVOTIROXINA SÓDICA (SINTROID) ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO SABER TIPO E GRAU DA DOENÇA EMERGÊNCIA STRESS AGUDO EM PACIENTE NÃO DIAGNOSTICADO SUSCEPTIBILIDADE CATECOLAMINAS SINTOMAS HIPERTIREOIDISMO AGITAÇÃO, CONFUSÃO, ARRITMIAS, ICC EM GERAL (PACIENTES CONTROLADOS E SINTOMAS LEVES) - ARGUIR SOBRE CONTROLE MÉDICO TRATAMENTO DE ROTINA USAR COM PARCIMÔNIA (EFEITOS POTENCIALIZADOS) - ANTIDEPRESSIVOS - SEDATIVOS OU ANALGÉSICOS NARCÓTICOS Não deixar de usar a medicação no horário correto !! USO DE LEVOTIROXINA – INTERAÇÃO Anticoagulantes - ↑ INR Glicocorticóides Diazepam Tricíclicos (Amitriptilina) Antiácidos (tipos de alumínio e magnésio)