VALVULOPATIA
MITRAL/TRICÚSPIDE
JEAN ANDRÉ HAMMES
R1 Cardiologia
Hospital Santa Casa de Curitiba
Journal of the American College of Cardiology
@ 2006 byt the American College of Cardiology and the American Heart Association, Inc.
Published by Elsevier, Inc.
Vol. 48, No. 3, 2006
ISSN 0735-1097/06/$32.00
doi:10.1016/j.jacc.2006.05.021
ACC/AHA PRACTICE GUIDELINES
ACC/AHA 2006 Guidelines for the
Management of Patients With Valvular Heart Disease
A Report of the American College of Cardiology/American Heart
Association Task Force on Practice Guidelines (Writing Committee
to Revise the 1998 Guidelines for the Management of Patients
With Valvular Heart Disease
Developed in Collaboration With the Society of Cardiovascular Anesthesiologists
Endorsed by the Society of Cardiovascular Angiography and Interventions and the
Society of Thoracic Surgeons
WRITING COMMITTEE MEMBERS
Robert O. Bonow, MD, FACC, FAHA, Chair
Blase A. Carabello, MD, FACC, FAHA
Bruce Whitney Lytle, MD, FACC
Kanu Chatterjee, MD, FACC, FAHA
Rick A. Nishimura, MD, FACC, FAHA
Antonio C. De Leon, Jr, MD, FACC, FAHA
Patrick T. O’Gara, MD, FACC, FAHA
David P. Faxon, MD, FACC, FAHA
Robert A. O’Rourke, MD, MACC, FAHA
Michael D. Freed, MD, FACC, FAHA
Catherine M. Otto. MD, FACC, FAHA
William H. Gaasch, MD, FACC, FAHA
Pravin M. Shah, MD, MACC, FAHA
Jack A. Shanewise, MD
www.acc.org
www.americanheart.org
ESTENOSE MITRAL
ESTENOSE MITRAL
• Doença valvar mais importante nos países
subdesenvolvidos
– Febre reumática (>60% dos casos)
• 2F:1M
– Congênita (raro)
– Degenerativa (calcificação do anel)
– Mixoma atrial
– Outras
ESTENOSE MITRAL - Classificação
PAP (mmHg)
Gradiente
médio(mm Hg)
Área valvar (cm2)
Leve
< 30
<5
> 1.5
Moderada
30 – 50
5 – 10
1 – 1.5
Grave
> 50
> 10
<1
ESTENOSE MITRAL - Fisiopatologia
•
•
•
•
•
Obstrução ao enchimento ventricular (VMi)
Enchimento sob gradiente de pressão
Elevação das pressões em AE
Hipertensão pulmonar
Débito cardíaco
– Subnormal ao repouso
– Insuficiente ao esforço
ESTENOSE MITRAL – História Natural
• Estenose progressiva
– Velocidade proporcional a gravidade e número de
insultos de cardite reumática
• Países desenvolvidos x subdesenvolvidos
• Sintomas
• Mortalidade
–
–
–
–
Congestão pulmonar e sistêmica (60-70%)
Embolia sistêmica (20-30%)
Embolia pulmonar (10%)
Endocardite (1-5%)
ESTENOSE MITRAL – Sintomas
• Dispnéia
• Hemoptise
• Angina (embolia coronariana, hipertensão VD,
DAC associada)
• Embolia sistêmica
EMi – Tratamento clínico
• Profilaxia febre reumática
• Recomendação sobre atividade física
• Beta-bloqueadores, bloqueadores canal de
cálcio
• Digitais (FA)
• Anticoagulação
Estenose Mitral – Anticoagulação
Estenose Mitral
Indicação de anticoagulação:
• Fibrilação atrial
• AVC embólico prévio, mesmo em ritmo sinusal
• Trombo no átrio esquerdo
• Estenose mitral grave e AE ≥ 55mm
• EMi grave com aumento AE e contraste espontâneo
pelo ecocardiograma
IB
IB
IB
IIbC
IIbC
EMi – Indicação para cateterismo
• Discrepância de gravidade entre testes não-invasivos
e os achados clínicos (IC)
• Avaliação da resposta hemodinâmica (pressões
pulmonares e AE) ao exercício, quando há
discrepância entre os achados clínicos e a
hemodinâmica ao repouso (IIaC)
• Determinar causa da hipertensão pulmonar quando
existe desproporção em relação a gravidade da
estenose mitral pelo teste não-invasivo (IIaC)
EMi – Indicação valvotomia por balão
ESTENOSE MITRAL
EMi – Indicação de cirurgia
• EMi Moderada ou Grave SINTOMÁTICA (NYHA CF III-IV)
e contra-indicação para valvotomia por balão
e/ou insuficiência mitral moderada ou grave associada
• EMi Moderada ou Grave (NYHA CF I-II) e PAP > 60mmHg
não candidatos para valvotomia por balão
• EMi Moderada ou Grave ASSINTOMÁTICA e AVC embólico
IB
IIaB
IIbC
recorrente apesar de anticoagulação e morfologia
adequada para plastia mitral
• EMi Leve
IIIC
EMi – Indicação de cirurgia
EMi – Indicação de cirurgia
EMi – Indicação de cirurgia
INSUFICIÊNCIA MITRAL
INSUFICIÊNCIA MITRAL
• Causas
– Síndrome do prolapso da valva mitral
– Febre reumática
– Doença arterial coronariana
– Endocardite infecciosa
– Doenças do colágeno
– SECUNDÁRIA
• Aguda ou Crônica
INSUFICIÊNCIA MITRAL – Sintomas
• Dispnéia
• Fadiga
• Insuficiência cardíaca
IMi - Classificação
INSUFICIÊNCIA MITRAL – ETE
• Ecocardiograma transesofágico
– Pré-op ou Intra-op para estabelecer bases
anatômicas e possibilidade/dificuldade de plastia
mitral na IMi grave com indicação cirúrgica (IB)
– Ecocardiograma transtorácico não diagnóstico
(gravidade, mecanismo e status da função
ventricular (IB)
– Paciente assintomático com IMi grave para avaliar
possibilidade/dificuldade de plastia mitral (IIaC)
IMi – Indicação de cirurgia
• Insuficiência mitral grave AGUDA sintomática
IB
• IMi crônica grave SINTOMÁTICA (NYHA CF II-IV) na ausência
de disfunção VE (FE>30%) e/ou VES >55mm
IB
• IMi crônica grave ASSINTOMÁTICA com disfunção leve VE
(FE 30-60%) e/ou VES ≥ 40mm
IB
• IMi crônica grave ASSINTOMÁTICA sem disfunção VE e
VES ≤ 40mm com possibilidade de plastia mitral (centro
experiente)
• IMi crônica grave ASSINTOMÁTICA sem disfunção VE e
FA de início recente
IIaB
IIaC
IMi – Indicação de cirurgia
• IMi crônica grave ASSINTOMÁTICA sem disfunção VE e
hipertensão pulmonar (PAP >50mmHg ao repouso ou
>60mmHg com esforço)
• IMi crônica grave por anormalidade do aparato mitral com
sintomas (NYHA CF III-IV) e disfunção severa de VE
(FE<30%) e/ou VES >55mm quando plastia mitral é possível
• IMi crônica grave SECUNDÁRIA devido disfunção severa
de
VE (FE<30%) e que persistem em NYHA CF III-IV apesar
tratamento otimizado, incluindo marcapasso biventricular
• Cirurgia na IMi crônica LEVE ou MODERADA não é
indicada
IIaC
IIaC
IIbC
III
VALVULOPATIA TRICÚSPIDE
COMPLICAÇÕES DE PRÓTESE
Complicações de prótese
•
•
•
•
•
•
•
•
Pannus
Trombose
Leak Paravalvar
Hemólise
Embolia
Endocardite
Hemorragia secundária anticoagulação
Disfunção de prótese
Complicações de prótese
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Pannus
Trombose
Leak Paravalvar
Hemólise
Embolia
Endocardite
Hemorragia secundária anticoagulação
Disfunção de prótese
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Valvulopatia mitral e tricúspide