CONCEPÇÃO DE HOMEM,
CRIANÇA,
MUNDO/SOCIEDADE E
EDUCAÇÃO
“Agora vamos alcançar tudo o que não podemos amar na vida
com o estrelar das noites inumeráveis ressuscita-me
ainda que mais não seja porque sou poeta
e ansiava o futuro ressuscita-me
lutando contra as misérias do quotidiano
ressuscita-me por isso ressuscita-me
quero acabar de viver o que me cabe
minha vida para que não mais existam amores servis
ressuscita-me para que a partir de hoje a partir de hoje
a família se transforme e o pai seja pelo menos o universo
e a mãe seja no mínimo a terra a terra”.
Vladimir Maiakóvski
Vivemos numa sociedade marcada pelas desigualdades e
injustiças sociais. A leitura deste contexto possibilita a
construção de uma cidadania ativa voltada para a igualdade.
Defendemos a construção de uma sociedade inclusiva,
considerando a diversidade em geral como ponto positivo para
nossa ação, que deve reforçar o respeito pelas culturas. Desta
forma, entendemos que a Unidade Escolar se constitui em um
espaço privilegiado de integração das diversidades culturais,
étnicas, de gênero e sexuais. É um espaço que pode ser
organizado para que as relações ocorram de forma significativa. A
convivência com o diferente e com o diverso possibilita a
construção
de
novos
saberes
e
relações.
O ser humano é compreendido como sujeito de direitos,
construtor de sua identidade além de socialmente ativo e
responsável por si e pelo outro. Um sujeito que descobre,
conhece,
pensa
e,
portanto
constrói
a
realidade.
Entendemos nossos alunos como sujeitos de direitos
humanos e que exercem na escola o mais importante dos direitos
O DIREITO À
EDUCAÇÃO
O direito à educação é fundamental para constituição da
cidadania, pois é fundamentalmente um processo de
empoderamento, um processo que permite ao aluno, a partir do
mundo que habita e conhece, ampliar essa leitura e esse
conhecimento, construindo pontes reais entre seus sonhos e a
realidade. É através da educação que podemos agir
conscientemente na “polis” e exigir direitos, lutar para
manutenção dos que já conquistamos e engendrar outros
direitos.
“A escola não muda a sociedade, mas
tampouco a sociedade muda sem a escola”
Paulo Freire.
Nosso projeto político pedagógico insere nossa escola como
espaço de cidadania construída a partir do conhecimento.
O ser humano é um ser de
transcendência
“Não há nada que possa enquadrá- lo, nenhuma fórmula
cientifica, nenhum modo de produção, nenhum sistema de
convivialidade. Nem mesmo o nosso moderno sistema
globalizado, dentro do pensamento único que afirma “não há
alternativa para ele”, reforçado pelo fundamentalismo da
economia de hoje, que garante que “só existe o modo de
produção capitalista global, com sua ideologia política, o
neoliberalismo, não há outro caminho a seguir....Ninguém segura
os pensamentos, ninguém amarra as emoções. Elas podem nos
levar longe no universo. Podem estar na pessoa amada, podem
estar no coração de Deus. Rompemos tudo, ninguém nos
aprisiona. Mesmo que os escravos sejam mantidos nos
calabouços e obrigados a cantar hinos à liberdade, são livres,
porque sempre nasceram livres, e sua essência está na
liberdade”.
Leonardo Boff
Compreendemos a escola como um espaço de
transcendência, como local dos nossos alunos
construírem
instrumentos
que
os
permitam
acrescentar
e
modificar
algo
na
realidade;
compreendemos a escola como o espaço para que o
aluno possa se desenvolver plenamente, exercendo
sua capacidade de ser mais
Aí chegamos num ponto fundamental do nosso Projeto
Pedagógico, pois um outro desafio que está colocado para a
escola na contemporaneidade é a capacidade de sonhar, de
transcender, é a necessidade de nos reconhecermos como seres
condicionados e não determinados histórica e economicamente,
uma vez que a negativa dessa assertiva é o imobilismo e a
compreensão equivocada de que a história é processual e não
construída cotidianamente a partir dos nossos projetos. Para
tanto, é mister compreendermos qual lugar que os atores da
escola ocupam, numa sociedade que é complexa e contraditória,
e de qual lugar nosso aluno constrói a interação com este mundo,
ou
seja,
quais
são
as
suas
reinvenções.
O nosso Projeto Pedagógico compreende que uma função
“sine qua non” da escola é a possibilidade de nos
reconhecermos como iguais. Nesse sentido,destacamos a
importância do atendimento das crianças com necessidades
educativas especiais, uma vez que como crianças são sujeitos
de direitos humanos e é a escola o local para o exercício
desse direito. Em que pesem as vicissitudes e os desafios que
tal trabalho constitui,nosso projeto pedagógico entende que a
escola é o espaço privilegiado de socialização, integração e
produção do conhecimento para todos e todas, e assim
realizamos uma ação educativa que abrange crianças com
diferentes necessidades e buscamos construir e reunir
saberes e encaminhamentos que respondam aos anseios da
criança, do professor, da família e da sociedade.
“É impossível ensinar sem
esta coragem de querer bem,
sem a valentia dos que
insistem mil vezes antes de
uma desistência. É impossível
ensinar sem a capacidade
forjada, inventada, bem
cuidada de amar".
Paulo Freire
Nosso projeto pedagógico compreende o homem como
um ser conexo a natureza, responsável pelas intervenções e
transformações no meio ambiente. Um dos grandes desafios para
a educação no século XXI é como educar crianças e jovens que
com suas ações e intervenções, reinventem um modo sustentável
de
sermos
nesse
planeta.
A escola defende uma proposta metodológica a partir de
Projetos de trabalho, que através de Temas gerais trabalhem
temas que envolvam toda a escola, conexo ao trabalho de
Projetos de Interesse das salas de aula, que se originam nos
grupos de alunos, identificando o grupo e possibilitando uma
educação som sentido. Os projetos e seus registros são
oficinados em nos momentos de formação coletiva.
CRÉDITOS
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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE S.P.
SME – DRE PIRITUBA
EMEI ZÉLIA GATTAI
DESENHOS FEITOS PELOS ALUNOS DOS 3º
ESTÁGIO PROFª MELISSA E 2º ESTÁGIO PROFª
VALDETE– 2009 NO LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA
• DESENHO FEITO PELA PROFª ELIANE RODRIGUES
MESTRE PARA O SEMINÁRIO DOS EDUCADORES
DO JARAGUÁ – 2010
• MÚSICA “É” – GONZAGUINHA – CD PREFERÊNCIA
NACIONAL – 1999 FAIXA 11
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