BOLETIM INFORMATIVO MARÇO 2008 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SECRETARIA DE ESTADO DO ORÇAMENTO DIRECÇÃO-GERAL DO ORÇAMENTO Publicação mensal Direcção-Geral do Orçamento Telefone: 218846300 Fax: 218824962 Endereço Internet: http://www.dgo.pt Endereço email: [email protected] Nota Prévia O Boletim Informativo Mensal da Direcção Geral do Orçamento tem constituído fonte privilegiada de informação sobre a execução orçamental do conjunto da Administração Pública. O esforço de melhoria do Boletim tem incidido sobre a cobertura do universo da Administração Pública e sobre a redução do desfasamento com que a informação é tornada pública. Estes dois vectores têm como objectivo tornar a informação relevante e atempada para o público, em geral, e para os analistas que acompanham as finanças públicas, em particular. Nesse sentido, foi no passado introduzida, para além da informação mensal relativa aos Serviços Integrados (Estado), à Segurança Social, e à trimestral relativa aos Fundos e Serviços Autónomos, informação trimestral sobre o Serviço Nacional de Saúde, e as Administrações Regionais e Locais, permitindo a cobertura total do universo da Administração Pública. No Boletim de Dezembro de 2007 iniciou-se a publicação da informação relativa à Segurança Social e à Caixa Geral de Aposentações com referência ao mês do Boletim. Esta alteração implicou que o Boletim passasse a ser publicado no dia 20 de cada mês, permitindo que o desfasamento relativo à informação da execução orçamental da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações se reduzisse de 45 para 20 dias. Ao contrário, esta alteração implicou o aumento do desfasamento da informação relativa ao Estado em 5 dias. No entanto a alteração da data da publicação do Boletim permite que se passe a disponibilizar informação mensal relativa às restantes entidades que constituem a Administração Central, com excepção das que integram o Serviço Nacional de Saúde. Relativamente a estas entidades são publicados os valores acumulados da execução orçamental referentes ao mês de referência do Boletim, e ao mês anterior. Actualmente a cobertura do universo destas entidades ainda não é tão atempada como seria desejável, pelo que se considerou útil incluir a revisão dos dados do mês anterior. Refira-se também, que pelo mesmo motivo, as taxas de variação entre períodos homólogos que são publicadas, podem estar influenciadas por estas diferentes coberturas, pelo que deverá que haver prudência na sua análise. A DGO promoverá a publicação dos organismos em falta em cada um dos períodos. Por último, a DGO manterá nos Boletins de Abril, Julho, Outubro e Janeiro a análise das execuções trimestrais dos Fundos e Serviços Autónomos. LUÍS MORAIS SARMENTO Director-Geral do Orçamento Í NDICE I- EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DO SUBSECTOR ESTADO – JANEIRO A MARÇO DE 2008 ................................................................3 1. INTRODUÇÃO ......................................................................3 2. ANÁLISE DA RECEITA ..............................................................3 3. ANÁLISE DA DESPESA ..............................................................5 II - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA SEGURANÇA SOCIAL – JANEIRO A MARÇO DE 2008 ...............................................................8 1. INTRODUÇÃO ......................................................................8 2. ANÁLISE DA RECEITA ..............................................................8 3. ANÁLISE DA DESPESA ..............................................................9 4. ÓPTICA DO FINANCIAMENTO – SALDO ORÇAMENTAL ............................... 11 ANEXOS ............................................................................. 13 QUADRO I – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DO SUBSECTOR ESTADO (JANEIRO A MARÇO DE 2008) ............................................................................. 15 QUADRO 2 – RECEITA DO SUBSECTOR ESTADO (JANEIRO A MARÇO DE 2008) ........ 16 QUADRO 3 – DESPESA DO SUBSECTOR ESTADO, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA (JANEIRO A MARÇO DE 2008) ...................................................... 17 QUADRO 4 – DESPESA DO SUBSECTOR ESTADO, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (JANEIRO A MARÇO DE 2008) ...................................................... 18 QUADRO 5 – DESPESA DO SUBSECTOR ESTADO, POR MINISTÉRIOS E CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA (JANEIRO A MARÇO DE 2008).......................................... 19 QUADRO 6 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS (JANEIRO A FEVEREIRO DE 2008 / JANEIRO A MARÇO DE 2008) .................... 20 QUADRO 7 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA SEGURANÇA SOCIAL (JANEIRO A MARÇO DE 2008) ............................................................................. 21 QUADRO 8 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES (JANEIRO A MARÇO DE 2008) ................................................................ 22 QUADRO 9 – ESTIMATIVA DA CONTA DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS (CONTABILIDADE NACIONAL) - 2006 ................................................................. 23 QUADRO 10 – ESTIMATIVA DA CONTA DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS (CONTABILIDADE NACIONAL) - 2007 ............................................... 24 QUADRO 11 – INDICADORES FÍSICOS DO SISTEMA DE PROTECÇÃO SOCIAL DA FUNÇÃO PÚBLICA ............................................................................ 25 ESTADO I - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DO SUBSECTOR ESTADO – JANEIRO A MARÇO DE 2008 1. INTRODUÇÃO O valor provisório do défice do subsector Estado, apurado na óptica da Contabilidade Pública, para o primeiro trimestre de 2008 situou-se em € 865.7 milhões, traduzindo uma melhoria de € 397.7 milhões relativamente ao mesmo período do ano passado. A receita registou uma taxa de variação homóloga acumulada (tvha) de 3.7%, tendo contribuído para este resultado, em 0.9 p.p., a evolução das receitas fiscais - com uma taxa de crescimento de 1% - e, em 2.8 p.p., as receitas não fiscais. A despesa decresceu 0.7% relativamente ao período homólogo do ano anterior. O grau de execução situou-se em 21.6%. 2. ANÁLISE DA RECEITA A receita efectiva do subsector Estado ascendeu a € 8 967.3 milhões, apresentando um crescimento em termos homólogos de 3.7%. No primeiro trimestre de 2008, a receita fiscal registou um crescimento de 1% relativamente a igual período do ano anterior. Para este resultado contribuíram os impostos directos com um crescimento de 5.1%, e os impostos indirectos com um decréscimo de 1.1%. Em relação aos impostos directos e tal como foi referido na edição do mês anterior, o ligeiro abrandamento do crescimento da receita do IRS relativamente ao mês anterior (por memória 3.9%) é reflexo da aplicação das tabelas de retenção na fonte aprovadas para 2008. Porém, a taxa de crescimento deste imposto continua acima da necessária para cumprir o valor orçamentado. Os pagamentos referentes ao IRC efectuados no mês de Março registaram um crescimento de 6% face ao mesmo mês Factores explicativos da variação da receita do subsector Estado (Período: Janeiro a Março) € Milhões Tvha do período Contr. p/tvha (em p.p.) 8.967,3 3,7% 3,7 7.983,3 8.061,7 1,0% 0,9 2.691,6 2.829,4 5,1% 1,6 2.264,9 2.342,9 3,4% 0,9 420,4 483,6 15,0% 0,7 2007 2008 Receita efectiva 8.643,7 Receitas fiscais Impostos directos dos quais: - IRS - IRC 5.291,7 5.232,3 -1,1% -0,7 dos quais: - ISP 742,2 663,9 -10,5% -0,9 - Imposto sobre veículos 268,1 236,0 -12,0% -0,4 3.526,7 3.638,6 3,2% 1,3 - Imposto consumo tabaco 251,0 145,8 -41,9% -1,2 - Imposto de Selo 440,2 469,5 6,7% 0,3 660,4 905,6 37,1% 2,8 Impostos indirectos - IVA Receitas não fiscais Legenda (última coluna): Contributo para a taxa de variação homóloga acumulada (tvha) da receita (em pontos percentuais). DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 3 ESTADO do ano passado. Por outro lado, a receita líquida deste imposto está negativamente influenciada pela transferência da derrama para os Municípios, que no ano passado se iniciou em Julho e, positivamente influenciada pelo acerto de transferências para as Regiões Autónomas iniciado em Janeiro. No entanto, a taxa de crescimento acumulada registada na receita do IRC (15%) não representa o comportamento esperado da receita deste imposto, uma vez que, tal como tem vindo a ser referido, será o resultado, em particular, da autoliquidação a efectuar em Maio e dos pagamentos por conta a efectuar nos meses de Julho, Setembro e Dezembro, que determinarão a receita do ano. A tvha dos impostos indirectos continua negativa (-1.1%). Para este resultado contribuiu sobretudo o comportamento da receita do imposto sobre o tabaco. Excluindo o tabaco da análise, os impostos indirectos apresentariam um crescimento de 0.9%. Quanto ao IVA, apesar da receita líquida estar negativamente influenciada pelos acertos das transferências para as Regiões Autónomas efectuados em Março, a tvha registou um valor semelhante ao do mês passado. Como esperado, a receita do ISV regista uma evolução negativa e justificada pelas alterações introduzidas na Lei do OE/2008 que permitiu o desagravamento dos veículos menos poluentes. Em relação ao ISP, a taxa de crescimento agora registada (-10,5%), ainda assim superior à constante do OE/2008 (por memória -12,9%), resulta da consignação da Contribuição de Serviço Rodoviário prevista na Lei n.º 55/2007, de 31 de Agosto e da não actualização das taxas deste imposto. O Imposto de Selo regista um crescimento homólogo acumulado de 6.7%, o IABA 5.1% e os restantes impostos indirectos 65.7%, devido ao IUC, cujo pagamento é efectuado no mês de aniversário da matrícula do veículo, deixando assim de processar-se em prazo único, como acontecia com os extintos Imposto Municipal sobre Veículos, Imposto de Circulação e Imposto de Camionagem. Conforme já foi referido em edições anteriores, esta alteração de prazo leva a que o período de pagamento se distribua por todo o ano civil. 4 DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 ESTADO Por sua vez, a receita não fiscal registou uma taxa de variação de 37.1%, o que reflecte, essencialmente, o aumento das “reposições não abatidas nos pagamentos”. 3. ANÁLISE DA DESPESA A despesa do subsector Estado no primeiro trimestre do ano de 2008 situou-se em € 9 833 milhões, representando um decréscimo em termos homólogos de 0.7%. O grau de execução da despesa situou-se em 21.6%. A tvha da despesa no primeiro trimestre do ano é justificada, em grande medida, pelo comportamento dos juros e outros encargos e pelo impacto da alteração do modelo de financiamento da rede rodoviária nacional a cargo da EP – Estradas de Portugal, S.A.. De referir, relativamente a esta última componente, que, até Março de 2007, o levantamento de verbas inscritas no Orçamento do Estado por aquela entidade correspondeu a 56.5% da dotação total, pelo que o efeito negativo na despesa no primeiro trimestre foi mais acentuado do que é esperado para o conjunto do ano. Factores explicativos da variação da despesa do subsector Estado (Período: Janeiro a Março) € Milhões Contr. p/tvha (em p.p.) 2007 2008 Despesa efectiva 9.907,1 9.833,0 -0,7% Despesa corrente 9.131,7 9.272,0 1,5% 1,4 Despesas com o pessoal 3.057,6 3.071,4 0,5% 0,1 1.834,7 1.820,4 -0,8% -0,1 83,6 86,2 3,2% 0,0 1.139,4 1.164,8 2,2% 0,3 -0,7 das quais: - Remunerações certas permanentes - Abonos variáveis ou eventuais - Segurança Social da qual: - Contribuição financeira CGA 850,0 810,0 -4,7% -0,4 - ADSE - encargos com saúde 166,7 195,1 17,0% 0,3 (Receitas gerais) 118,2 125,1 5,8% 0,1 48,5 70,1 44,3% 0,2 165,5 173,5 4,9% 0,1 572,1 497,8 -13,0% -0,8 5.198,6 5.410,9 4,1% 2,1 (Receitas consignadas) Aquisição de bens e serviços correntes Juros e outros encargos Transferências correntes do OE A desaceleração da despesa face ao mês anterior (cuja tvha foi de +1.4%) deveu-se, por um lado, à redução da tvha dos juros e outros encargos (por memória, -5.9%). Por outro lado, de salientar que algumas rubricas da despesa 1 que, nos primeiros dois meses do ano de 2008, registaram variações homólogas pontualmente elevadas, convergiram, em Março, para valores mais próximos dos previstos no Relatório do OE/2008. Por último, de referir o efeito decorrente da alteração do padrão intra-anual de execução da despesa com subsídios. Tvha do período das quais: - Transf. Serviço Nacional Saúde 1.954,2 1.975,0 1,1% 0,2 - Transf. Seg. Social (Lei Bases) 1.350,7 1.463,3 8,3% 1,1 - Transferências Administração Local 481,2 506,6 5,3% 0,3 - Contribuição financeira UE 627,1 709,1 13,1% 0,8 60,7 26,8 -55,8% -0,3 Subsídios dos quais: - Indemnizações compensatórias 29,0 1,9 -93,5% -0,3 - Bonificação de juros - habitação própria 27,2 21,7 -20,1% -0,1 77,2 91,5 18,5% 0,1 -27,7% -2,2 Outras despesas correntes das quais: - Assunção passivos - GESTNAVE, SA Despesas de capital 0,0 17,3 775,4 561,0 Procedendo à análise da despesa do subsector Estado por classificação económica, de referir que o aumento das “despesas com pessoal” no período de Janeiro-Março resultou, a um nível mais desagregado de análise, da conjugação dos seguintes factores: - Redução das “remunerações certas e permanentes” (-0.8%), já incorporando o efeito da actualização salarial em 2008 (2.1%); 1 Designadamente, a “aquisição de bens e serviços correntes”, os “abonos variáveis ou eventuais” e as “outras despesas correntes”. DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 5 0,2 ESTADO - Aumento das “despesas com pessoal – segurança social” (+2.2%), por efeito do financiamento dos subsistemas públicos de saúde. De referir, em sentido contrário, a redução, em termos homólogos, das verbas requisitadas pela Caixa Geral de Aposentações, I.P. a título de contribuição financeira, que continua a ser justificada pelas maiores disponibilidades de tesouraria registadas pela CGA, I.P. no final do ano de 2007. No que se refere às “transferências correntes” (+4.1%), a respectiva evolução reflecte: - O aumento das transferências no âmbito do cumprimento da lei de bases da segurança social, coerente com o comportamento previsto no Orçamento do Estado para 2008; - O padrão de execução intra-anual da contribuição financeira para o orçamento da União Europeia mais acentuado em 2008, por comparação com igual período de 2007; - O acréscimo das transferências para a Administração Local, seja no âmbito da Lei de Finanças Locais, seja no âmbito da afectação de recursos financeiros às autarquias locais pelas direcções regionais de educação; - O aumento das transferências para o Serviço Nacional de Saúde. A despesa com subsídios registou, no período em análise, um decréscimo (-55.8%), que resultou, fundamentalmente, do facto de, em Março de 2007, ter sido já atribuída parte (€ 25.4 milhões) do montante da indemnização compensatória à RTP — Rádio e Televisão de Portugal, SGPS, S.A., decorrente do contrato de concessão geral de serviço público de televisão. As “outras despesas correntes” encontram-se influenciadas, em grande medida, pelo pagamento de despesas associadas à assunção, pelo Estado, de responsabilidades da GESTNAVE – Prestação de Serviços Industriais, S.A., as quais, em anos anteriores, eram satisfeitas por recurso directo à emissão de dívida pública. As despesas de capital, no seu conjunto, registaram um decréscimo de 27.7%, reflectindo, essencialmente, a redução das “outras transferências de capital”, o que traduz o facto de, em 2008, a EP – Estradas de Portugal, S.A. não beneficiar de transferências do Orçamento do Estado. Ainda assim, é de referir a tvha elevada registada ao nível das transferências de capital para a Administração Central 6 DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 ESTADO (+27.5%), justificada pelo ritmo mais acentuado em 2008 do processamento das transferências, no âmbito dos Investimentos do Plano, para o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, I.P. e para a Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P.. DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 7 SEGURANÇA SOCIAL II - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA SEGURANÇA SOCIAL – JANEIRO A MARÇO DE 2008 2 1. INTRODUÇÃO A receita total do período em análise, incluindo o saldo inicial de anos anteriores no valor de € 117.9 milhões, evidencia um acréscimo de 4.9% em relação ao período homólogo de 2007 e a despesa total um decréscimo de 0.6% em relação ao mesmo período. A receita efectiva regista um acréscimo de 9.8% enquanto que a despesa efectiva evidencia um acréscimo de 0.6% quando comparadas com os valores registados no período homólogo de 2007. O comportamento da receita está condicionado, nomeadamente, pela evolução das contribuições que, representando 60.7% da receita efectiva, evidenciam um acréscimo de 7.2% relativamente ao período homólogo de 2007 e pelas transferências correntes obtidas que representam 36.8% da receita efectiva. O acréscimo de 0.6% na despesa efectiva, relativamente ao valor registado no período homólogo de 2007, decorre do agravamento de 6.4% nas pensões e de um decréscimo de 48% nos subsídios a acções de formação profissional. A execução orçamental no período em análise gerou um saldo orçamental na óptica da contabilidade pública de € 919.6 milhões, reflectindo um acréscimo de € 447.3 milhões face ao valor obtido em igual período de 2007. 2. ANÁLISE DA RECEITA A receita efectiva atingiu no período em análise € 5 283.8 milhões, denotando, em relação ao período homólogo do ano anterior, um acréscimo de 9.8%. Para o referido resultado contribuíram, nomeadamente: 2 8 DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 Relatório elaborado pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, IP. SEGURANÇA SOCIAL - Receita de Contribuições – As contribuições e quotizações cobradas no período de Janeiro a Março de 2008 situam-se em € 3 209.4 milhões, representando 60.7% da receita efectiva do Sistema de Segurança Social e evidenciando um acréscimo de 7.2% relativamente a igual período de 2007. - Receita do IVA Social – Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - O montante recebido de IVA Social para financiamento do Subsistema de Protecção Familiar apresenta um nível de execução de 25%, evidenciando um acréscimo de 5.1% face ao período homólogo de 2007. Subsistema de Protecção Familiar € milhões Grau Variação Execução Execução homóloga execução Previsão orçamental orçamental Janeiro a relativamente receita 2008 Janeiro a Janeiro a Março 2007 OSS/2008 Março 2007 Março 2008 (%) /2008 IVA Social - Lei 39-B/1994, de 691,9 164,6 27 de Dezembro Fonte: Instituto Gestão Financeira Segurança Social, IP - Transferências Correntes do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social – As transferências do MTSS, incluindo o adicional ao IVA – Lei n.º 39-A/2005, de 29 Julho, para cobertura financeira das despesas do Sistema de Protecção Social de Cidadania que inclui o Subsistema de Solidariedade, o Subsistema de Protecção Familiar e o Subsistema de Acção Social atingiram € 1 452.1 milhões, excedendo em 4.5% o valor recebido em igual período do ano anterior. As transferências do MTSS para financiamento da componente pública nacional dos subsídios às Acções de formação profissional que integram o Sistema Previdencial Repartição (100% - QREN e 50% - QCA) atingiu o montante de € 52.2 milhões. - Outras receitas correntes – Incluem as transferências da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no valor de € 40.1 milhões, que acusam um decréscimo de 31.5% relativamente ao período homólogo. - Receitas de capital – Registaram-se transferências provenientes do Capitulo 50º do OE no montante € 2.1 milhões representando um decréscimo de 62.6% face ao período homólogo de 2007 e transferências provenientes da União Europeia – FEDER que atingiram o montante de € 1.8 milhões, representando um acréscimo de 26.5% em relação ao mesmo período do ano anterior. 3. ANÁLISE DA DESPESA A despesa efectiva atingiu no período de Janeiro a Março de 2008 o montante de € 4 364.2 milhões, representando, em relação a idêntico período de 2007, um acréscimo de 0.6%. DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 9 173,0 5,1% 25,0 SEGURANÇA SOCIAL Para o supracitado comportamento da despesa, há a referir o seguinte: - Pensões – a execução orçamental desta rubrica evidencia uma despesa de € 2 724.2 milhões que corresponde a 20.9% do valor orçamentado, reflectindo um crescimento de 6.4% face ao período homólogo do ano anterior e representando 62.4% da despesa efectiva total. Para este crescimento de 6.4% concorre, nomeadamente, a despesa registada na eventualidade da “Velhice” que apresenta uma variação homóloga de 8.6%, na eventualidade de “Sobrevivência” com uma variação de 0.5% e na “Invalidez” com uma variação negativa de 0.3%. - Subsídios de desemprego e social de desemprego e apoios ao emprego – no período de Janeiro a Março de 2008 a despesa registada com o subsídio de desemprego, social de desemprego e apoios ao emprego atingiu o montante de € 384.3 milhões, representando 8.8% da despesa efectiva e 9.4% da despesa corrente realizada, correspondente a uma execução orçamental de 21.6%. A despesa realizada no período em análise evidencia ainda um decréscimo de 17.5%. - Abono de Família – atingiu no período em análise o montante de € 198.9 milhões, no que absorve 4.6% da despesa efectiva do Sistema, evidenciando um acréscimo de 26.7% em relação a igual período de 2007 decorrente, nomeadamente, do efeito das medidas de protecção à maternidade aprovadas no último trimestre de 2007e executando 25.9% do valor orçamentado. - Subsídio e complemento de doença – no montante de € 109 milhões, representando 2.5% da despesa efectiva do Sistema, apresentam um decréscimo de 19.8% em relação a igual período de 2007, o que traduz um grau de execução orçamental de 22.7%. - Rendimento Social de Inserção – atingiu o montante de € 99.6 milhões, absorvendo 2.3% da despesa efectiva do Sistema, evidenciando um acréscimo de 12.2% relativamente ao mesmo período de 2007 e executando 26.9% do valor orçamentado. - Acção Social – A despesa com as prestações de Acção Social ascende ao montante de € 330.1 milhões, isto é 7.6% da despesa efectiva do Sistema, apresentando um nível de execução de 20.6%, revelando, em relação a igual período de 2007, um acréscimo nominal de 0.4%. 10 DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 SEGURANÇA SOCIAL - Subsídios a Acções de formação profissional - No total de € 108.8 milhões, evidenciam um decréscimo de 48% relativamente a igual período do ano transacto. De referir que estas acções de formação profissional são co-financiadas pelo FSE, apresentando, nesta componente, um decréscimo de 43.8% face a igual período do ano transacto, enquanto que na componente pública nacional o decréscimo é da ordem dos 60.6%. - PIDDAC/OSS, OE e FEDER - De Janeiro a Março de 2008 a despesa com os projectos dos Programas P01 e P06 ascendem a € 0.3 milhões enquanto que os pagamentos efectuados no âmbito do P17 ascenderam a € 2.7 milhões, sendo que € 0.9 milhões foram financiados pelo Capitulo 50º do OE e € 1.8 milhões suportados pelo financiamento comunitário – FEDER, apresentando neste programa um decréscimo de 13.1% em relação ao período de 2007. 4. ÓPTICA DO FINANCIAMENTO – SALDO ORÇAMENTAL Em 31 de Março de 2008 o saldo da execução do orçamento do Sistema de Segurança Social na óptica de Contabilidade Pública, no valor de € 919.6 milhões, reflecte um acréscimo de € 447.3 milhões relativamente a igual período do ano anterior, sendo que para este resultado concorreram, no que se refere à: RECEITA O acréscimo de € 471.9 milhões registado na receita efectiva total, isto é, mais 9.8% que em igual período de 2007 acréscimo aquele justificado, nomeadamente, pelo: - Comportamento da receita de contribuições que regista nos 3 primeiros meses de 2008 um acréscimo de € 216.6 milhões relativamente ao período homólogo de 2007; - Valor das transferências correntes recebidas do Orçamento de Estado (receitas fiscais consignadas e transferências do MTSS, incluindo o valor destinado ao co-financiamento da Componente Pública Nacional das AFP), que evidencia no período em análise um acréscimo de € 123 milhões relativamente a igual período de 2007; - Montante das transferências correntes recebidas do FSE, cuja diferença relativamente a igual período de 2007 é de mais € 147 milhões; DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 11 SEGURANÇA SOCIAL - O valor das restantes parcelas da receita efectiva total, cujo cômputo é inferior, em 2008, em € 14.7 milhões ao valor registado em igual período de 2007. Saldo de execução orçamental da Segurança Social por sistemas € milhões Saldo por sistemas de Segurança Social Sistema Previdencial - Repartição Sistema Previdencial - Capitalização Sistema Protecção Social de Cidadania Saldo global Fonte: Instituto Gestão Financeira Segurança Social, IP 12 572,5 140,2 206,8 919,6 DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 DESPESA A despesa efectiva do Sistema de Segurança Social evidencia no período em análise um acréscimo de apenas € 24.7 milhões, isto é, mais 0.6% quando comparado com o período homólogo de 2007, sendo que para aquela diferença concorre, nomeadamente, o valor de: - A despesa paga em prestações sociais, registando um acréscimo de € 107.9 milhões face a idêntico período de 2007, isto é, mais 2.8%; - O valor das restantes componentes da despesa efectiva do Sistema cujo cômputo é, no 1º trimestre de 2008, inferior ao registado em período homólogo de 2007 de € 83.3 milhões. O saldo da execução do orçamento, na óptica da Contabilidade Pública, apresenta o desdobramento por Sistemas evidenciado no quadro à margem. ANEXOS Anexos QUADRO I – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DO SUBSECTOR ESTADO (JANEIRO A MARÇO DE 2008) Quadro 1. Execução orçamental do subsector Estado (Período: Janeiro a Março) € Milhões 2007 Receitas correntes 2008 Tvha (%) 8.675,1 8.868,3 2,2 7.983,3 2.691,6 5.291,7 691,8 8.061,7 2.829,4 5.232,3 806,6 1,0 5,1 -1,1 16,6 9.131,7 9.272,0 1,5 3.057,6 165,5 572,1 5.198,6 4.339,0 859,6 60,7 77,2 3.071,4 173,5 497,8 5.410,9 4.496,9 914,1 26,8 91,5 0,5 4,9 -13,0 4,1 3,6 6,3 -55,8 18,5 Receitas de capital -31,4 99,0 Despesas de capital Investimento Transferências de capital Administrações Públicas Outras Outras despesas de capital 775,4 31,4 738,8 457,3 281,6 5,2 561,0 25,6 530,9 488,3 42,6 4,6 -1.263,4 -865,7 -456,6 -806,8 -691,2 3,6 -403,7 -462,0 -367,9 9,8 Receitas fiscais Impostos directos Impostos indirectos Outras receitas correntes Despesas correntes Despesas com o pessoal Aquisição de bens e serviços correntes Juros e outros encargos Transferências correntes Administrações Públicas Outras Subsídios Outras despesas correntes Saldo global Por memória: Saldo corrente Saldo de capital Saldo primário Activos financeiros líquidos de reembolsos Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública -27,7 -18,7 -28,1 6,8 -84,9 -11,8 DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 15 Quadro 2. Receita do subsector Estado (Período: Janeiro a Março) € Milhões Grau exec. (%) 2007 2008 QUADRO 2 – RECEITA DO SUBSECTOR ESTADO (JANEIRO A MARÇO DE 2008) Receitas fiscais Impostos Directos Imposto sobre Rendimento Pessoas Singulares (IRS) Imposto sobre Rendimento Pessoas Colectivas (IRC) Outros Impostos Indirectos Imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos (ISP) Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) Imposto sobre Veículos (*) Imposto de consumo sobre o tabaco Imposto sobre álcool e bebidas alcoólicas (IABA) Imposto do selo Outros Receitas não fiscais Correntes Contribuições para a Segurança Social, CGA e ADSE Comparticipações para a ADSE Taxas, Multas e Outras Penalidades Taxas Juros de mora e compensatórios Multas do Código da Estrada Outras multas e penalidades diversas Rendimentos da Propriedade Juros Dividendos e participações nos lucros Outros Transferências Correntes Administrações públicas Exterior Outras Venda de Bens e Serviços Correntes Outras Receitas Correntes Prémios e taxas por garantias de riscos Outros Recursos Próprios Comunitários Reposições Não Abatidas nos Pagamentos Capital Venda de Bens de Investimento Transferências de Capital Administrações públicas Exterior Outras Saldos da Gerência Anterior Outras Receitas de Capital Receita efectiva Por memória: Activos Financeiros Alienação de partes sociais das empresas Outros activos Grau exec. (%) Tvha (%) 7.983,3 2.691,6 2.264,9 420,4 6,3 5.291,7 742,2 3.526,7 268,1 251,0 44,0 440,2 19,5 23,1 20,1 26,3 8,7 42,0 25,0 21,9 26,7 23,5 18,0 21,3 26,4 13,9 8.061,7 2.829,4 2.342,9 483,6 2,9 5.232,3 663,9 3.638,6 236,0 145,8 46,2 469,5 32,3 22,1 19,2 25,3 8,8 29,0 24,2 24,1 25,7 21,1 10,2 21,7 25,7 19,9 1,0 5,1 3,4 15,0 -54,0 -1,1 -10,5 3,2 -12,0 -41,9 5,0 6,7 65,6 660,4 691,8 34,9 34,9 94,9 25,3 28,3 16,1 25,2 0,8 0,5 0,0 0,3 269,9 159,5 107,0 3,4 112,9 12,1 9,6 2,5 40,8 125,5 -31,4 -114,9 11,3 1,9 9,3 0,1 70,2 2,0 20,4 25,0 16,3 16,3 16,6 10,8 14,5 23,2 34,3 0,3 4,3 0,0 6,5 26,3 17,8 90,4 25,4 27,5 31,9 39,7 18,2 25,2 449,8 27,4 27,4 19,4 19,4 20,2 16,4 15,4 36,0 22,3 1,4 5,7 1,1 16,4 22,8 20,7 40,1 4,3 26,8 44,2 0,0 76,4 25,2 802,2 27,6 37,1 16,6 1,7 1,7 24,8 68,0 -18,7 119,3 -30,2 625,0 0,0 468,0 142,9 905,6 806,6 35,5 35,5 118,4 42,5 23,0 35,3 17,6 5,8 0,5 4,4 0,9 241,1 190,5 50,0 0,6 124,5 15,9 0,0 15,9 43,2 222,2 99,0 -12,3 0,9 -0,5 1,0 0,4 107,8 2,6 22,9 8.967,3 8.643,7 1,1 0,0 1,1 8,5 4,1 10,9 - - 1,1 40,0 764,5 520,0 200,0 -10,7 19,4 -53,3 -82,4 10,3 31,4 -100,0 536,0 5,9 77,1 -92,0 -89,2 300,0 53,6 30,0 22,6 3,7 0,6 - 1,2 0,2 1,0 Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública (*) - Os valores de 2007 referem-se ao Imposto Automóvel (IA) até Julho e de Imposto sobre Veículos a partir de Agosto. Nota: Os valores do conjunto das receitas fiscais, do artigo “Comparticipações para a ADSE” e do capítulo “Taxas, multas e outras penalidades”, para 2008, são fornecidos pela Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais. A distribuição dos valores deste último capítulo, em 2008, é efectuada proporcionalmente aos valores registados no Sistema Central de Receita (SCR). As outras receitas não fiscais em 2008, com excepção do capítulo “Recursos próprios comunitários”, são meras estimativas, que tiveram também em conta a informação disponibilizada no SCR pela Direcção-Geral de Tesouro e Finanças e as cobranças nos serviços locais de finanças até Fevereiro. As receitas para 2007 são as que constam do SCR e são valores provisórios. Cobrança líquida em Março inferior à de Fevereiro é resultado de estorno ou pagamento de reembolso e/ou restituição. 16 DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 Quadro 3. Despesa do subsector Estado, por classificação económica (Período: Janeiro a Março) € Milhões Por memória: Despesas anos anteriores QUADRO 3 – DESPESA DO SUBSECTOR ESTADO, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA (JANEIRO A MARÇO DE 2008) Grau execução (%) 2007 Despesas correntes Despesas com o pessoal Remunerações Certas e Permanentes Abonos Variáveis ou Eventuais Segurança Social Aquisição de bens e serviços correntes Juros e outros encargos Transferências correntes Administrações Públicas Administração Central Administração Regional Administração Local Segurança Social Outras transferências correntes Subsídios Outras despesas correntes Despesa corrente primária DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 Despesa de capital Investimento Transferências de capital Administrações Públicas Administração Central Administração Regional Administração Local Segurança Social Outras transferências de capital Outras despesas de capital Despesa efectiva 17 Por memória: Activos financeiros Passivos financeiros Transferência para o Fundo Regularização da Dívida Pública Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública Grau execução (%) 2008 Tvha (%) 2007 2008 9.131,7 3.057,6 1.834,7 83,6 1.139,4 165,5 572,1 5.198,6 4.339,0 2.464,8 0,0 481,2 1.392,9 859,6 60,7 77,2 21,8 22,2 21,8 17,8 23,4 10,8 12,0 24,9 23,8 23,8 7,6 24,4 23,6 33,0 9,1 27,4 9.272,0 3.071,4 1.820,4 86,2 1.164,8 173,5 497,8 5.410,9 4.496,9 2.481,7 0,0 506,6 1.508,6 914,1 26,8 91,5 21,9 23,3 23,0 20,3 24,1 12,7 9,9 25,2 23,7 23,6 24,4 23,6 37,6 4,0 13,5 1,5 0,5 -0,8 3,2 2,2 4,9 -13,0 4,1 3,6 0,7 -100,0 5,3 8,3 6,3 -55,8 18,5 32,8 18,3 4,6 2,4 11,2 8,6 8.559,5 23,1 8.774,2 23,5 775,4 31,4 738,8 457,3 127,7 131,9 192,1 5,6 281,6 5,2 23,4 4,0 29,5 23,9 23,2 23,4 25,1 14,8 47,6 23,1 561,0 25,6 530,9 488,3 162,8 138,4 185,0 2,1 42,6 4,6 9.907,1 21,9 9.833,0 4,7 15.736,4 0,0 5,6 5,2 21,7 15,6 4,1 2,0 9,6 4,3 0,0 1,5 1,5 5,2 1,5 0,4 0,1 0,3 0,2 2,5 32,8 21,7 17,5 3,3 25,1 24,9 25,6 25,0 24,3 17,1 27,5 1,4 -27,7 -18,7 -28,1 6,8 27,5 4,9 -3,7 -62,6 -84,9 -11,8 3,1 3,1 0,0 0,3 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 21,6 -0,7 35,9 22,0 10,8 28.223,5 0,0 DGO Síntese Financeira Mensal Janeiro de 2006 QUADRO 4 – DESPESA DO PORQuadro CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (JANEIRO 4. - Despesa do subsector Estado, por classificação funcional SUBSECTOR A MARÇO DE ESTADO, 2008) (Período: Janeiro a Março) € Milhões Estrutura (%) 2007 Estrutura (%) 2008 Funções Gerais de Soberania Serviços Gerais da Administração Pública Defesa Nacional Segurança e Ordem Públicas 1.207,4 398,6 274,8 534,0 12,2 4,0 2,8 5,4 1.234,5 407,2 278,4 548,8 12,6 4,1 2,8 5,6 Funções Sociais Educação Saúde Segurança e Acção Sociais Habitação e Serviços Colectivos Serviços Culturais, Recreativos e Religiosos 6.245,3 1.610,9 2.177,2 2.306,9 82,8 67,6 63,0 16,3 22,0 23,3 0,8 0,7 6.352,7 1.613,4 2.251,6 2.380,5 62,4 44,9 64,6 16,4 22,9 24,2 0,6 0,5 453,5 104,7 0,0 309,7 6,0 33,1 4,6 1,1 0,0 3,1 0,1 0,3 206,1 106,6 0,0 37,8 0,0 61,7 2,1 1,1 0,0 0,4 0,0 0,6 Outras Funções Operações da Dívida Pública Transferências entre Administrações Públicas Diversas não especificadas 2.000,8 572,1 1.428,7 20,2 5,8 14,4 0,0 2.039,6 497,8 1.541,8 0,0 20,7 5,1 15,7 0,0 Despesa efectiva 9.907,1 100,0 9.833,0 100,0 Funções Económicas Agricultura e Pecuária, Silvicultura, Caça e Pesca Indústria e Energia Transportes e Comunicações Comércio e Turismo Outras Funções Económicas Por memória: Activos financeiros Funções Gerais de Soberania Funções Sociais Funções Económicas Passivos financeiros e transferência FRDP Outras funções Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública 18 DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 4,7 4,7 0,0 0,0 10,8 10,8 0,0 0,0 15.736,4 28.223,5 Quadro 5. - Despesa do subsector Estado, por Ministérios e classificação económica (Período: Janeiro a Março de 2008) QUADRO 5 – DESPESA DO SUBSECTOR ESTADO, POR MINISTÉRIOS E CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA (JANEIRO A MARÇO DE 2008) € Milhões Encargos Gerais do Estado DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 Despesas correntes Despesas com o pessoal Remunerações Certas e Permanentes Abonos Variáveis ou Eventuais Segurança Social Aquisição de bens e serviços correntes Aquisição de bens Aquisição de serviços Juros e outros encargos Transferências correntes Administrações Públicas Administração Central Administração Regional Administração Local Segurança Social Outras transferências correntes Subsídios Outras despesas correntes Despesas de capital Investimento Transferências de capital Administrações Públicas Administração Central Administração Regional Administração Local Segurança Social Outras transferências de capital Outras despesas de capital Despesa efectiva Presidência do Conselho de Ministros 502,7 8,5 8,1 0,2 0,1 0,5 0,1 0,4 29,2 11,8 10,1 0,6 1,1 4,0 0,4 3,6 493,7 493,7 26,1 12,6 11,6 11,6 Finanças e da Negócios Administração Estrangeiros Pública 76,5 37,2 22,8 13,6 0,8 10,0 0,2 9,9 0,0 25,5 0,1 0,1 2.521,2 1.099,5 84,9 8,4 1.006,2 24,8 1,7 23,1 497,8 857,1 84,6 80,3 25,5 0,0 3,7 0,0 0,0 4,3 772,5 24,2 17,8 30,2 3,2 27,1 Defesa Nacional 328,2 280,5 168,0 24,9 87,6 43,0 18,4 24,6 4,6 2,2 2,2 467,6 0,1 0,0 325,6 0,0 325,6 325,6 2,7 138,4 184,5 Administração Interna 309,6 272,6 227,2 7,1 38,4 23,4 6,8 16,6 0,0 13,3 13,0 12,5 Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional Justiça 239,6 206,8 183,2 18,2 5,4 31,5 8,4 23,1 0,0 1,2 0,1 0,1 0,4 1,0 0,8 0,0 2,1 0,2 1,8 0,7 0,7 24,1 7,0 6,6 0,2 0,2 2,0 0,1 1,9 0,0 15,1 15,1 14,8 Economia e Inovação 17,6 10,6 9,5 0,6 0,6 2,1 0,2 1,8 0,0 4,9 4,7 4,7 Agricultura, Obras Públicas, Desenvolvime Transportes e nto Rural e Comunicações Pescas 58,2 30,7 29,2 0,7 0,8 5,5 0,8 4,7 0,0 20,2 15,6 15,6 7,5 2,3 2,1 0,1 0,1 0,6 0,1 0,6 Trabalho e Solidariedade Social 4,5 4,5 4,5 1.517,7 10,5 9,9 0,3 0,3 2,0 0,2 1,8 0,0 1.505,2 1.504,4 0,2 0,0 1.504,3 0,8 Saúde Educação 1.993,3 12,0 10,2 0,5 1,3 6,2 0,5 5,8 0,0 1.975,1 1.975,0 1.975,0 0,2 1.295,7 1.069,9 1.037,5 10,4 22,0 8,9 5,5 3,4 0,0 147,5 70,2 31,8 Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 324,3 1,9 1,8 0,1 0,0 0,7 0,1 0,7 321,6 301,0 301,0 Cultura TOTAL 26,7 9,7 9,2 0,3 0,2 8,3 0,1 8,1 0,0 8,7 1,1 1,1 38,4 2,4 0,3 1,1 0,1 0,2 0,2 11,6 11,6 0,2 3,2 2,7 0,5 0,5 0,5 0,1 2,4 1,5 1,0 1,0 1,0 0,0 5,0 0,5 4,5 1,6 1,3 0,1 8,9 0,2 8,7 8,7 8,7 4,5 1,8 0,0 32,2 0,4 31,8 31,8 31,8 0,0 28,0 0,0 27,9 16,5 16,5 0,0 2,1 0,0 2,1 2,1 0,1 77,3 20,6 7,6 0,0 0,0 0,0 69,4 17,9 5,2 8,2 8,2 7,9 0,0 90,2 0,0 90,1 90,1 90,1 0,0 1,6 0,1 1,5 1,4 1,4 0,3 0,3 2,1 1,1 27,1 2,9 11,4 0,1 4,6 828,3 19 Por memória: Activos financeiros Passivos financeiros Transferência para o Fundo Regularização Dívida Pública Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública 31,3 76,6 2.551,4 339,8 312,8 242,1 29,1 26,5 90,4 35,4 1.519,8 1.993,4 10,8 28.223,5 1.313,6 414,4 28,2 9.272,0 3.071,4 1.820,4 86,2 1.164,8 173,5 43,5 130,0 497,8 5.410,9 4.496,9 2.481,7 506,6 1.508,6 914,1 26,8 91,5 561,0 25,6 530,9 488,3 162,8 138,4 185,0 2,1 42,6 4,6 9.833,0 10,8 28.223,5 DGO Síntese Financeira Mensal Abril de 2006 Quadro 6. Execução orçamental do subsector dos Serviços e Fundos Autónomos € Milhões 2007 2008 Tvha (%) QUADRO 6 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS Fevereiro Março Fevereiro Março Fevereiro (JANEIRO A FEVEREIRO DE 2008 / JANEIRO A MARÇO DE 2008) Receitas correntes Impostos directos Impostos indirectos Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE Taxas, multas e outras penalidades Transferências correntes Outros subsectores das Administrações Públicas União Europeia Outras transferências Outras receitas correntes Receitas de capital Transferências de capital Outros subsectores das Administrações Públicas União Europeia Outras transferências Despesas correntes Despesas com o pessoal Aquisição de bens e serviços Juros e outros encargos Transferências correntes Outros subsectores das Administrações Públicas Outras transferências Subsídios Outras despesas correntes Despesas de capital Investimento Transferências de capital Outros subsectores das Administrações Públicas Outras transferências Outras despesas de capital Saldo global Por memória: Despesas de anos anteriores Despesa corrente primária Saldo primário Saldo corrente Saldo de capital Activos financeiros líquidos de reembolsos Passivos financeiros líquidos de amortizações Poupança (+) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública Não inclui: SNS e o Fundo Regularização da Dívida Pública (FRDP). 3.159,7 1.935,6 3.021,8 -12,5 -4,4 0,0 54,7 969,9 225,4 843,6 509,5 297,3 36,9 118,1 0,0 78,0 1.416,5 343,8 1.130,5 726,5 351,5 52,5 190,9 0,0 70,2 943,2 248,7 573,2 428,4 106,8 38,0 100,3 22,2 113,5 1.395,5 367,8 950,1 647,7 245,6 56,9 172,7 28,2 -2,8 10,4 -32,1 -15,9 -64,1 3,0 -15,1 45,5 -1,5 7,0 -16,0 -10,9 -30,1 8,5 -9,6 256,1 369,3 240,4 337,0 -6,1 -8,7 249,5 103,6 142,9 2,9 359,8 157,7 193,2 8,9 238,7 103,9 134,2 0,7 335,0 180,6 152,4 2,1 -4,3 0,2 -6,1 -77,4 -6,9 14,5 -21,1 -76,4 1.894,5 2.821,4 1.750,0 2.837,4 -7,6 0,6 265,8 76,0 1,8 1.206,0 115,2 1.090,8 339,2 5,7 413,5 156,3 2,4 1.815,2 171,6 1.643,6 424,4 9,5 273,7 92,4 1,4 1.270,6 116,1 1.154,5 107,5 4,4 420,4 169,6 4,4 2.008,4 172,5 1.835,8 228,4 6,3 2,9 21,6 -19,9 5,4 0,8 5,8 -68,3 -21,9 1,7 8,5 85,1 10,6 0,6 11,7 -46,2 -33,6 174,9 342,0 118,9 238,2 -32,0 -30,4 5,3 142,3 20,1 122,2 27,3 23,3 270,9 56,7 214,3 47,7 18,0 84,3 16,6 67,7 16,6 29,6 179,5 30,8 148,7 29,0 238,6 -40,7 -17,1 -44,6 -39,1 26,9 -33,7 -45,6 -30,6 -39,2 398,5 365,6 307,0 283,2 23,0 1.892,7 400,3 317,2 81,2 35,2 2.819,0 368,0 338,3 27,3 12,9 1.748,6 308,5 185,6 121,5 22,0 2.833,1 287,6 184,3 98,8 27,0 -1,5 -370,0 -12,4 -1,8 -376,3 17,1 0,0 -289,9 28,3 -1,8 -253,1 2007 Fevereiro - Assembleia da República e Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Março - Assembleia da República e Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 2008 Fevereiro - Assembleia da República, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos e UP - Escola de Gestão Março - Assembleia da República, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, Instituto Nacional de Aviação Civil e UP - Escola de Gestão DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 Março 2.211,7 Organismos com execução orçamental em falta: 20 Tvha (%) Quadro 7. Execução orçamental da Segurança Social (Período: Janeiro a Março) € Milhões 2007 QUADROReceitas 7 correntes – EXECUÇÃO (JANEIRO A MARÇO DE 2008) ORÇAMENTAL Contribuições e quotizações Adicional ao IVA Transferências correntes da Administração Central Transferências do Fundo Social Europeu Outras receitas correntes 2008 Tvha (%) 5.271,6 DA 4.781,6 SEGURANÇA 10,2 SOCIAL 2.992,7 164,6 1.420,4 44,2 159,8 3.209,4 173,0 1.538,7 191,2 159,4 7,2 5,1 8,3 332,9 -0,3 30,2 12,2 -59,7 5,6 24,7 2,1 10,1 -62,6 -59,1 4.334,2 4.358,5 0,6 2.560,6 367,4 309,9 1.883,3 156,9 135,9 465,8 154,0 328,9 88,8 78,9 154,9 2.724,2 369,3 309,1 2.045,8 198,9 109,0 384,3 152,8 330,1 99,6 82,7 168,0 6,4 0,5 -0,3 8,6 26,7 -19,8 -17,5 -0,8 0,4 12,2 4,8 8,4 154,9 209,3 168,0 108,8 8,4 -48,0 156,2 87,9 -43,8 5,3 5,7 7,9 PIDDAC Outras 3,5 1,8 3,0 2,7 -14,1 49,9 Saldo global 472,3 919,6 Receitas de capital Transferências do Orçamento de Estado Outras receitas capital Despesas correntes Pensões Sobrevivência Invalidez Velhice Subsídio familiar a crianças e jovens Subsídio por doença Subsídio desemprego e apoio ao emprego Outras prestações Acção social Rendimento Social de Inserção Administração Outras despesas correntes das quais: Transferências e subsídios correntes Acções de Formação Profissional das quais: Com suporte no Fundo Social Europeu Despesas de capital Por memória: Activos financeiros líquidos de reembolsos 333,5 25,6 Passivos financeiros líquidos de amortizações -2,0 0,0 Poupança (+) /Utilização (-) de saldo da gerência anterior 138,8 894,0 Fonte: Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, IP Nota: Os dados referentes a 2008 foram fornecidos pelas Instituições da Segurança Social, sendo provisórios. DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 21 Quadro 8. Execução orçamental da Caixa Geral de Aposentações QUADRO 8 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES (JANEIRO A MARÇO DE 2008) (Período: Janeiro a Março) € Milhões Grau execução (%) 2007 Receitas correntes Grau execução (%) 2008 Tvha (%) 1.517,6 20,9 1.498,6 20,3 -1,3 1.415,8 308,7 850,0 95,3 161,8 92,4 49,4 33,7 2,0 7,2 6,5 0,0 42,9 9,5 23,0 20,9 25,8 16,6 19,9 9,7 6,7 21,3 25,0 21,2 21,1 0,0 20,0 6,8 1.395,5 304,7 810,0 98,6 182,2 95,6 50,4 34,8 2,0 7,1 6,5 0,0 45,2 7,5 22,0 20,8 24,1 16,8 19,7 10,3 7,0 21,8 24,8 21,4 21,8 0,0 21,8 6,1 -1,4 -1,3 -4,7 3,4 12,6 3,5 1,8 3,3 1,3 -2,1 -1,1 5,4 -20,6 Receitas de capital 0,0 0,4 0,0 0,0 -97,1 Despesas correntes 1.550,4 21,2 1.628,4 21,6 5,0 1,8 8,1 0,0 1.540,3 26,8 23,3 3,3 21,2 1,9 8,8 0,3 1.617,1 27,6 29,7 43,8 21,5 6,0 8,4 713,9 5,0 1.332,2 49,2 158,7 0,0 0,2 20,9 21,3 23,9 1,2 13,2 1.422,2 50,2 143,3 1,5 0,3 21,9 21,8 18,2 45,3 19,3 6,8 1,9 -9,7 4.210,2 49,5 0,0 - 0,0 - - Contribuições para a Caixa Geral de Aposentações Quotas de subscritores Comparticipação do Orçamento do Estado Administrações Públicas Contribuições de entidades Transferências correntes Orçamento do Estado Deficientes das Forças Armadas / Invalidez Subvenções vitalícias Pensões de preço de sangue Outras transferências do OE Adicional ao IVA Outras transferências correntes Outras receitas correntes Despesas com pessoal Aquisição de bens e serviços correntes Juros e outros encargos Transferências correntes Pensões e abonos da responsabilidade de: Caixa Geral de Aposentações Orçamento do Estado Outras entidades Outras transferências correntes Outras despesas correntes Despesas de capital Saldo global -32,7 -129,8 Por memória: Activos financeiros líquidos de reembolsos Passivos financeiros líquidos de amortizações Poupança (+) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública -68,6 0,0 35,8 -62,4 0,0 -67,4 22 DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 QUADRO 9 – ESTIMATIVA DA (CONTABILIDADE NACIONAL) - 2006 CONTA DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS Quadro 9. Estimativa da conta das Administrações Públicas (Contabilidade Nacional) - 2006 € milhões Códigos do Sistema Europeu de Contas Administração Central Administração Regional e Local Fundos da Segurança Social Administrações Públicas Em % do PIB 1. Impostos sobre a Produção e Importação D2 20.569,3 2.586,3 839,2 23.994,7 2. Impostos correntes sobre Rendimento e Património D5 12.809,3 852,3 0,0 13.661,6 8,8 3. Contribuições para Fundos da Segurança Social D61 1.585,6 161,2 17.613,6 19.360,3 12,5 Das quais: Contribuições Sociais Efectivas D.611 11,4 4. Vendas 5. Outra Receita Corrente 15,5 105,3 6,8 17.599,8 17.712,0 (1) 2.240,5 1.611,9 15,7 3.868,1 2,5 D.7r+D.4r+D.39r 2.972,8 2.062,3 6.960,8 3.277,0 2,1 41,3 6. Total das Receitas Correntes (1+2+3+4+5) 40.177,4 7.273,9 25.429,4 64.161,7 7. Consumo Intermédio P.2 4.016,5 2.210,6 200,8 6.427,8 4,1 8. Despesas com pessoal D.1 17.671,3 2.963,1 530,5 21.164,9 13,6 9. Prestações Sociais (2) 18,8 Das quais: em espécie 6.994,2 550,6 21.676,6 29.221,3 5.188,3 394,5 205,6 5.788,5 3,7 4.391,6 170,9 0,1 4.312,6 2,8 10. Juros D.41 11. Subsídios D.3 1.600,3 177,7 376,5 2.154,5 1,4 12. Outra Despesa Corrente (3) 9.397,3 475,3 1.992,9 3.396,6 2,2 13. Total Despesa Corrente (7+8+9+10+11+12) 44.071,2 6.548,2 24.777,4 66.677,8 42,9 14. Poupança Bruta (6-13) B.8g -3.893,8 725,8 652,0 -2.516,1 -1,6 15. Transferências de Capital Receita D.9r 1.177,7 2.114,2 23,4 1.750,0 1,1 41.355,1 9.388,2 25.452,8 65.911,8 42,4 P.51 1.187,3 2.379,0 46,0 3.612,3 2,3 (4) 2.745,2 421,8 49,5 1.651,2 1,1 3.932,5 2.800,8 95,6 5.263,5 3,4 48.003,6 9.348,9 24.873,0 71.941,2 46,3 16. Total Receitas (6+15) 17. Formação Bruta Capital Fixo 18. Outra Despesas Capital 19. Total Despesa Capital (17+18) 20. Total Despesa (13+19) 21. Capacid. (+)/Nec. (-) Financ. Líquido (16-20) -6.648,6 39,3 579,8 -6.029,5 -3,9 Despesa Corrente Primária 39.679,5 6.377,3 24.777,3 62.365,2 40,2 Despesa Total Primária 43.612,0 9.178,1 24.872,9 67.628,6 43,6 497,8 896,7 652,1 1.796,6 1,2 -2.256,9 210,1 579,9 -1.716,8 -1,1 Saldo Corrente Primário (*) Saldo Primário (*) B.9 Fonte: Instituto Nacional de Estatística (*) Os fluxos de juros D41 PDE e o saldo B9 PDE referem-se à metodologia específica do Procedimento dos Défices Excessivos relativamente ao tratamento de swaps e contratos de garantia de taxas. Para o sector das Administrações Públicas, as operações D4, D7 e D9 são consolidadas. Em resultado, para estas operações e para o total da despesa e receita, a soma dos subsectores não é igual ao valor do total do sector. (1): P.11+P.12+P.131 (2): D.62+D.6311+D.63121+D.63131 (3): D.29p+D.42p+D.43p+D.44p+D.45p+D5.p+D.7p (4): P.52+P.53+K.2+D.9p DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 23 QUADRO 10 – ESTIMATIVA DA (CONTABILIDADE NACIONAL) - 2007 CONTA DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS Quadro 10. Estimativa da conta das Administrações Públicas (Contabilidade Nacional) - 2007 € milhões Códigos do Sistema Europeu de Contas Administração Central Administração Regional e Local Fundos da Segurança Social Administrações Públicas Em % do PIB 1. Impostos sobre a Produção e Importação D2 20.934,6 2.747,1 859,6 24.541,3 2. Impostos correntes sobre Rendimento e Património D5 15.002,6 889,2 0,0 15.891,8 9,8 3. Contribuições para Fundos da Segurança Social D61 1.658,2 163,4 18.880,4 20.702,0 12,7 Das quais: Contribuições Sociais Efectivas D.611 11,7 4. Vendas 5. Outra Receita Corrente 15,1 213,6 9,9 18.861,3 19.084,7 (1) 2.377,8 1.703,7 15,4 4.096,9 2,5 D.7r+D.4r+D.39r 3.262,9 2.338,9 7.185,7 3.521,0 2,2 42,2 6. Total das Receitas Correntes (1+2+3+4+5) 43.236,1 7.842,2 26.941,1 68.752,9 7. Consumo Intermédio P.2 4.161,6 2.311,9 196,2 6.669,8 4,1 8. Despesas com pessoal D.1 17.532,4 2.950,1 523,8 21.006,2 12,9 9. Prestações Sociais (2) Das quais: em espécie 7.883,7 588,6 22.835,6 31.307,9 19,2 5.966,2 433,1 210,4 6.609,7 4,1 10. Juros D.41 4.600,1 239,5 0,1 4.608,3 2,8 11. Subsídios D.3 1.435,5 198,4 267,5 1.901,4 1,2 12. Outra Despesa Corrente (3) 13. Total Despesa Corrente (7+8+9+10+11+12) 9.911,9 605,8 1.867,4 3.349,8 2,1 45.525,2 6.894,2 25.690,6 68.843,4 42,3 -0,1 14. Poupança Bruta (6-13) B.8g -2.289,1 948,0 1.250,5 -90,5 15. Transferências de Capital Receita D.9r 918,7 1.973,6 20,9 1.459,8 0,9 44.154,8 9.815,8 26.962,0 70.212,6 43,1 P.51 1.405,7 2.493,4 20,8 3.920,0 2,4 (4) 2.707,8 419,4 33,0 1.706,7 1,0 16. Total Receitas (6+15) 17. Formação Bruta Capital Fixo 18. Outra Despesas Capital 19. Total Despesa Capital (17+18) 20. Total Despesa (13+19) 21. Capacid. (+)/Nec. (-) Financ. Líquido (16-20) 2.912,8 53,9 5.626,6 3,5 9.807,0 25.744,4 74.470,0 45,7 -5.483,9 8,9 1.217,6 -4.257,4 -2,6 Despesa Corrente Primária 40.925,1 6.654,7 25.690,5 64.235,1 39,4 Despesa Total Primária 45.038,6 9.567,5 25.744,4 69.861,7 42,9 2.311,0 1.187,5 1.250,6 4.517,8 2,8 -883,8 248,3 1.217,7 350,9 0,2 Saldo Corrente Primário (*) Saldo Primário (*) B.9 4.113,5 49.638,7 Fonte: Instituto Nacional de Estatística (*) Os fluxos de juros D41 PDE e o saldo B9 PDE referem-se à metodologia específica do Procedimento dos Défices Excessivos relativamente ao tratamento de swaps e contratos de garantia de taxas. Para o sector das Administrações Públicas, as operações D4, D7 e D9 são consolidadas. Em resultado, para estas operações e para o total da despesa e receita, a soma dos subsectores não é igual ao valor do total do sector. (1): P.11+P.12+P.131 (2): D.62+D.6311+D.63121+D.63131 (3): D.29p+D.42p+D.43p+D.44p+D.45p+D5.p+D.7p (4): P.52+P.53+K.2+D.9p 24 DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 Quadro 11. Indicadores físicos do sistema de protecção social da Função Pública Pensionistas Aposentação/reforma Invalidez Total H M Velhice e outros motivos Total H M Total Abonos abatidos de aposentação/reforma Total H M Sobrevivência e outros Total H M Total H M 2007 Março 11 – INDICADORES 323.699 200.541 123.158 73.393 DE36.806 36.587 SOCIAL 397.092DA FUNÇÃO 237.347 159.745 QUADRO FÍSICOS DO SISTEMA PROTECÇÃO PÚBLICA 130.569 Abril Maio Junho Julho 324.526 325.592 326.573 326.883 200.828 201.360 201.768 201.707 123.698 124.232 124.805 125.176 73.554 73.669 73.938 74.070 36.830 36.833 36.919 36.925 36.724 36.836 37.019 37.145 398.080 399.261 400.511 400.953 237.658 238.193 238.687 238.632 160.422 161.068 161.824 162.321 130.718 130.789 131.121 131.313 18.569 18.661 18.645 18.735 18.808 112.000 112.057 112.144 112.386 112.505 887 917 847 801 854 680 658 641 599 629 207 259 206 202 225 Agosto 327.398 201.820 125.578 74.221 36.953 37.268 401.619 238.773 162.846 131.605 18.879 112.726 761 559 202 Setembro 327.953 202.034 125.919 74.327 36.985 37.342 402.280 239.019 163.261 131.826 18.924 112.902 705 518 187 Outubro 327.395 201.623 125.772 74.205 36.898 37.307 401.600 238.521 163.079 132.143 19.005 113.138 721 519 202 Novembro 327.693 201.591 126.102 74.258 36.909 37.349 401.951 238.500 163.451 132.237 19.004 113.233 777 571 206 Dezembro 328.317 201.426 126.891 74.348 36.912 37.436 402.665 238.338 164.327 131.603 18.925 112.678 1.251 929 322 Janeiro 329.443 201.794 127.649 74.469 36.937 37.532 403.912 238.731 165.181 131.854 18.970 112.884 685 492 193 Fevereiro 330.234 202.014 128.220 74.689 37.004 37.685 404.923 239.018 165.905 131.988 19.025 112.963 834 601 233 Março 331.194 202.356 128.838 74.803 37.026 37.777 405.997 239.382 166.615 132.082 19.058 113.024 814 606 208 2008 Novos Pensionistas de aposentação/reforma Administr. Central Total H M Administr. Regional Total H M Administr. Local Total H M Militares e forças Segurança Total H M Total Outros H M Total Total H M 2007 DGO Síntese Financeira Mensal Março de 2008 Março 1.182 Abril 1.035 284 751 39 22 17 270 217 Maio 850 229 621 28 16 12 199 166 Junho 1.066 315 751 31 11 20 244 192 Julho 830 217 613 23 7 16 178 Agosto 899 293 606 24 9 15 167 Setembro 624 158 466 19 7 12 113 Outubro 320 862 58 30 28 213 168 45 150 131 19 302 219 83 1.905 868 1.037 53 180 160 20 381 298 83 1.905 981 924 33 116 99 17 835 656 179 2.028 1.166 862 52 231 205 26 479 367 112 2.051 1.090 961 142 36 136 108 28 129 96 33 1.296 570 726 133 34 162 139 23 175 115 60 1.427 689 738 82 31 157 146 11 453 357 96 1.366 750 616 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 41 31 10 41 31 10 Novembro 685 197 488 13 9 4 116 93 23 118 105 13 196 143 53 1.128 547 581 Dezembro 1.278 231 1.047 29 18 11 146 103 43 121 107 14 391 305 86 1.965 764 1.201 Janeiro 1.426 480 946 12 6 6 112 94 18 164 151 13 218 156 62 1.932 887 1.045 DGO Fevereiro 991 199 Síntese Financeira Mensal MarçoFevereiro de1.040 310 2006 792 27 18 9 161 120 41 172 153 19 494 394 100 1.845 884 961 730 15 8 7 160 120 40 181 160 21 492 365 127 1.888 963 925 2008 25 Fonte. Caixa Geral de Aposentações, IP