LÉXICO: conjunto de palavras de uma língua.
FONOLOGIA: estudo dos sons de um língua e de
como esses sons se combinam para formar palavras.
MORFOLOGIA: estudo das construções das
palavras.
SINTAXE: estudo de como as palavras podem ser
combinadas em sentenças.
SEMÂNTICA
estudo do significado das línguas
(do significado das palavras e das sentenças)
Polissemia (quando uma palavra pode ter mais de uma significação):
Tanto a polissemia quanto a homonímia lidam com os
vários sentidos para uma mesma palavra fonológica,
entretanto, polissemia ocorre quando os possíveis
sentidos da palavra ambígua têm alguma relação entre
si:
Pé: pé da cadeira, pé de mesa, pé de fruta, pé de página...
Rede: rede de
computadores...
deitar,
Mangueira, pena, vela, cabo...
rede
elétrica,
rede
de
Certas palavras podem ser consideradas como
homonímia em relação a determinado sentido
e ser polissemia em relação a outros.
1) pasta: pasta de dente, pasta de comer
(massa)
2) pasta: pasta de couro, pasta ministerial
(lugar específico)
1 e 2 – homonímia – sentidos distintos (a palavra assume dois ou
mais significados)
Polissemia: acontece quando uma
significados de acordo com o contexto.
palavra
assume
diversos
Aquele CANTO era o preferido pela Iolanda.
(homonímia – sentidos não relacionados: música
e lugar)
O Frederico esqueceu a sua CONCHA.
(polissemia – sentidos relacionados: concha mar
e cozinha)
Ontem encontrei a gatinha da Ana.
A porta está aberta.
Você quer um milhão de dólares sem
fazer nada?
- Não!!!
Fatores: linguísticos e extralinguísticos
Trechos de textos, realmente escritos, encontrados em comunicados
de igrejas, paróquias e templos:
“Não deixe a preocupação acabar com
você. Deixe que a igreja ajude”.
“...lembre-se de todos os que estão
tristes e cansados da nossa igreja e da
nossa comunidade.”
“Para todos aqueles que têm filhos e
não sabem, nós temos uma creche no
segundo andar.”
“Quinta-feira às 5h haverá reunião do
Clube das Jovens Mamães. Todas
aquelas que quiserem se tornar uma
Jovem Mamãe devem contatar padre
Cavalcante em seu escritório.”
“...sendo este domingo de Páscoa,
pediremos à senhora Jandira que
ponha um ovo no altar...”
“...na missa de domingo, o sermão
será
sobre ‘O inferno na Terra’.
Chegue cedo e ouça o ensaio do
nosso coro dos meninos.”
AMBIGUIDADE LEXICAL:
Estou indo para o banco.
O cadáver foi encontrado perto do banco
Homonímia:
decorre
de
significados
alternativos de uma palavra ou expressão.
a) Homógrafas: BANCO (instituição financeira/
lugar em que se assenta)
b) homófonas: SEXTA/CESTA
b) ambiguidade estrutural ou gramatical:
b.1 - devido à posição de certos complementos ou
adjuntos.
Exigi o livro de Pedro.
(o livro pertence a Pedro ou o livro está com Pedro e
eu necessito dele? )
b.2 - devido à posição do adjunto adverbial.
Crianças que comem doce frequentemente têm cáries.
(elas têm cáries porque comem doce com
frequência ou há mais probabilidade de ocorrerem
cáries em crianças que comem doces?
b.3 - nas orações adjetivas.
Procuro a chave do cofre que estava no quarto.
(o que estava no quarto: a chave ou o cofre?)
b.4 - nas orações reduzidas.
Passeando no centro daquela pacata cidade, vimos o
traficante.
(quem estava passeando: nós ou o traficante?)
b.5 - nos antecedentes dos pronomes.
O advogado disse ao réu que suas palavras
convenceriam o juiz.
(as palavras de quem: do advogado ou do réu?)
AMBIGUIDADE SINTÁTICA
Homens e mulheres competentes têm os
melhores empregos.
O Cruzeiro vence o Atlético jogando em
casa.
O magistrado julga as crianças culpadas.
Homens e mulheres competentes têm os melhores
empregos.
Homens e [competentes] mulheres têm os melhores
empregos.
O Cruzeiro vence o Atlético jogando em casa.
O Cruzeiro [jogando em casa] vence o Atlético.
O magistrado julga as crianças culpadas.
O magistrado julga [culpadas] as crianças.
Eu li a notícia sobre a greve na
universidade.
(ou eu li a notícia e eu estava na
universidade, ou a greve ocorre na
universidade)
A professora de dança espanhola.
(ou a professora é espanhola, ou a
dança é espanhola)
AMBIGUIDADE DE ESCOPO
(OBJETIVO – META )
O alunos comeram seis sanduíches.
Os alunos dessa sala falam duas línguas.
Carlos e José são ricos.
Todo mundo ama uma pessoa.
A ambiguidade decorre de uma estrutura
semântica da sentença e não sintática.
No ESCOPO a ambiguidade envole a ideia de
distribuição coletiva ou individual.
O alunos comeram seis sanduíches.
Todos comeram num total de 6 ou
cada um comeu 6?
Os alunos dessa sala falam duas línguas.
Todos falam as mesmas duas línguas ou cada
aluno fala duas línguas distintas?
Carlos e José são ricos.
Carlos e José, juntos são ricos ou cada um
separado é rico?
Todo mundo ama uma pessoa.
Todo mundo ama a mesma pessoa ou cada
pessoa ma uma pessoa diferente?
Na ambiguidade sintática se
consegue reorganizar a mesma
sentença em diferentes estruturas
lineares; já na de escopo, não se têm
duas formas lineares de organizar a
sentença, mas se têm duas
estruturas subjacentes distintas,
uma com um ideia de distribuição
coletiva e outra, de distribuição
individual.
AMBIGUIDADE SEMÂNTICA
O ladrão roubou a casa de José com
sua própria arma.
José falou com seu irmão?
Tipo de ambiguidade sistemática que não tem
sua origem nem nos itens lexicais, nem na
estrutura sintática e nem no escopo da
sentença. Ela é gerada pelo fato de os
pronomes poderem ter diversos antecedentes.
Ela não chora mais porque ele partiu.
(ou ela chorava porque ele havia partido,
ou ela parou de chorar uma vez que ele já
foi embora)
Um rio corre através de cada país
europeu.
(ou um único rio corre através de todos
os países, ou diferentes rios correm
através de diferentes países)
(UFSJ 2008)
“O avião conseguiu subir. Lá no alto, falei
ao piloto: Esse negócio aqui não cai não?
O piloto, então, me deu uma resposta
digna de aviador: Pode ficar sossegado,
amigo. Só cai um avião desses por ano. E
o desse ano já caiu!...”
Na passagem “O piloto, então, me deu uma
resposta digna de aviador...”, temos que
A) “aviador”, sinônimo de piloto, foi usado
para não repetir a mesma palavra no texto.
B) a ironia devido ao uso do adjetivo “digna” foi
caracterizada na resposta do piloto.
C) a carga semântica do substantivo “aviador” e
do adjetivo “digna” cria um efeito de ironia.
D) o adjetivo “digna” apenas expressa a
expectativa do autor sobre a resposta do
piloto.
MAMÃE MORREU
Dois amigos se encontram numa cidade do
Oriente Médio. Um deles está cabisbaixo. O
primeiro pergunta:
— O que aconteceu?
— Minha mãe morreu. Fiquei muito triste.
— Que pena! Meus pêsames. Mas o que ela
tinha?
— Muito pouco, infelizmente: um apartamento,
dois terrenos, um dinheirinho no banco...
(UFSJ 2008)
“O outro tipo de viagens que nos
amedrontam diz respeito àquelas em que o
terror se aloja no veículo. Já vi ônibus com
barata e carro com goteiras. Isso dá aflição.
Mas, inesquecível foi quando eu tive que
pegar um monomotor em Cuiabá, a fim de
seguir para o Norte do País. Ele foi até a
cabeceira da pista e ... partiu para o tudo ou
nada. Suas asas balançavam, não sei se
imitando o vôo dos pássaros ou por falta
de manutenção mesmo.”
Quanto ao uso do conectivo “Mas”, no
terceiro parágrafo do texto, é CORRETO
afirmar que ele
A) é um conectivo que cumpre apenas a
função sintática de ligar duas sentenças.
B) representa uma conjunção adversativa que
opõe duas idéias contrárias.
C) apresenta um novo medo de viagem como
argumento para a idéia do autor.
D) opera no texto como um intensificador da
experiência do autor.
(UFSJ 2009) APÓS MAIS de 30 anos, ele voltou à cidade.
Não era de lá, mas lá vivera um dos períodos mais
difíceis de sua vida, por imposição das circunstâncias,
numa época em que as ditaduras militares tomaram o
poder em quase todos os países da região. Arrastado por
um tsunami, rolara de um país a outro, num sufoco
interminável. Foi assim que ali chegara e, sem ter outra
opção, ficara sem saber até quando. Mas a cidade era
bonita e acolhedora,
cortada de avenidas amplas,
povoada de restaurantes, cafés e livrarias. Se o dinheiro
não dava para comprar livros e frequentar os
restaurantes mais caros, havia os de preços mais
acessíveis e, de graça, podia passar horas nas livrarias
espiando as revistas literárias. Ia levando a vida, embora
os ventos maus continuassem a soprar.
Na passagem “Mas a cidade era bonita e
acolhedora, cortada de avenidas amplas,
povoada de restaurantes, cafés e livrarias.”
(linhas 6-7), a descrição da cidade tem como
objetivo
A) mostrar a violência da ação dos militares
naquela tranquila cidade.
B) amenizar a vida difícil do personagem em
sua estada obrigatória naquela cidade.
C) acentuar o sufoco do personagem diante da
pressão do regime.
D) mostrar que, diante das circunstâncias, ele
foi feliz na escolha da cidade.
(UFSJ 2009) APÓS MAIS de 30 anos, ele voltou à
cidade. Não era de lá, mas lá vivera um dos períodos
mais difíceis de sua vida, por imposição das
circunstâncias, numa época em que as ditaduras
militares tomaram o poder em quase todos os países
da região. Arrastado por um tsunami, rolara de um
país a outro, num sufoco interminável. Foi assim que
ali chegara e, sem ter outra opção, ficara sem saber
até quando. Mas a cidade era bonita e acolhedora,
cortada de avenidas amplas, povoada de restaurantes,
cafés e livrarias. Se o dinheiro não dava para comprar
livros e frequentar os restaurantes mais caros, havia
os de preços mais acessíveis e, de graça, podia
passar horas nas livrarias espiando as revistas
literárias. Ia levando a vida, embora os ventos maus
continuassem a soprar.
Na frase “Arrastado por um tsunami, rolara de um
país a outro, num sufoco interminável” (linhas 4-5),
temos que
A)
tsunami é o nome do furação que arrastou
diversas partes do mundo e por isso é metáfora do
movimento militar.
B) o verbo “rolara” é metonímia, por estabelecer
uma relação de continuidade com as ações do
tsunami.
C) o particípio “arrastado” está relacionado com as
ações do regime militar unicamente nos países da
região.
D) a expressão “num sufoco” é uma metafórica que
se refere aos momentos de dificuldades pelas quais
passou.
(UNICAMP 2009) Em transmissão de um jornal
noturno televisivo (RedeTV, 7/10/2008), um
jornalista afirmou: “Não há uma só medida que o
governo possa tomar.”
a) Considerando que há duas possibilidades de
interpretação do enunciado acima, construa uma
paráfrase para cada sentido possível de modo a
explicitá-los.
b) Compare o enunciado citado com: Não há uma
medida que só o governo possa tomar. O termo ‘só’
tem papel fundamental na interpretação de um e outro
enunciado. Descreva como funciona o termo em cada
um dos enunciados. Explique.
(FUVEST 2009) Examine a tirinha e responda ao que se pede.
a) O sentido do texto se faz com base na polissemia
de uma palavra. Identifique essa palavra e explique por
que a indicou.
b) A tirinha visa produzir não só efeito humorístico mas
também efeito crítico. Você concorda com essa
afirmação? Justifique sua resposta.
(UFV 2006) Observe o par de sentenças
abaixo:
Sentença 1. Alguém bateu a porta.
Sentença 2. Alguém bateu à porta.
a) Que diferença de sentido existe entre as
sentenças?
Análise do fenômeno da ambiguidade
Exemplos
1.“O setor agrícola passou por momentos difíceis. Ele se
viu obrigado a buscar ajuda.” Assessor do deputado Odilo
Balbinotti explicando por que o seu chefe (dono de fazendas
no Paraná em Mato Grosso do Sul) foi o parlamentar que
mais faltou na câmera no ano passado. (Isto É, 23/02/2000)
Fica subentendido pela leitura da ‘frase’ que o ‘ele’ a que se refere o assessor é
responsável pelo setor agrícola do país, porém quando lemos o contexto e,
especificamente, a opinião do editor exposta dentro dos parênteses, conseguimos
fazer a leitura do que realmente deveria constar na ‘frase’. Observamos que a
construção sintática e a escolha lexical do assessor conduziram a uma leitura
diferente da proposta pelo editor. Só o conhecimento de mundo, o conhecimento
do social e da política nos ajuda a interpretação aceitável, aspectos esses
ressaltados pelo editor.
2.“Garotinho não sabe administrar coisa grande.” Luís
Inácio Lula da Silva, candidato eterno à Presidência
pelo PT, questionando a capacidade do governador do
Rio para ocupar o lugar de FHC.(Veja -05/04/2000)
A leitura da “frase” sem o contexto é interessante, tendo
em vista a utilização do sobrenome Garotinho, e não o
nome inicial Anthony- Gente pequena não sabe
administrar coisas grandes! O contexto desempenhou o
papel de orientar a leitura, evitando-se a ambiguidade.
Só o conhecimento do contexto político nacional desfaria
a ambiguidade, pois nem mesmo o contexto descrito pela
mídia soluciona plenamente a questão da ambigüidade,
tendo em vista o editor também utilizar-se da palavra
‘fruta’ em referência a abacaxi.
3. “Se você deixa que te passem a mão uma vez, vai ter
de deixar sempre.” Marília Gabriela, entrevistadora de
TV, sobre sua saída do SBT. (Veja, 05/04/2000)
A questão da ambiguidade, no exemplo acima, para ser
resolvida, depende do leitor decidir se considera a
expressão ‘passem a mão’ como uma expressão feita ou
não. Então o editor, em seu processo de contextualização,
orienta o leitor para apenas uma leitura, ou seja, a
expressão deve ser tomada em seu sentido conotativo.
4. “Por favor, Malan, fale em português.” Fernando
Henrique Cardoso, presidente da República, ao dar a
palavra ao ministro da Fazenda Pedro Malan, no jantar
com senadores no Palácio da Alvorada. (Veja, 26/01/2000)
5. ‘Não vamos deixar a peteca cair.’ Pedro Malan, ministro
da Fazenda, garantindo que o governo FHC vai governar
até o último dia de olho na estabilidade da economia.
(Veja, 04/07/2001)
No exemplo 4, o pedido de FHC a Malan deve ser considerado em seu aspecto literal ou
não? Como usuário da língua temos conhecimento dessa expressão (‘fale em português’)
como devendo ter a seguinte leitura: o falante deve utilizar-se de uma linguagem de fácil
acesso, o que fica subentendido que o ministro da Fazenda apresenta em seu discurso uma
linguagem rebuscada. E como nosso conhecimento de mundo nos diz que o evento
comunicativo ocorreu aqui no Brasil, confirma-se mais uma vez a leitura de a expressão não
deve ser tomada literalmente. Uma outra expressão feita ‘não deixar a peteca cair’ foi
utilizada no exemplo 5: “não vamos deixar a peteca cair.”, quem nos garante esse uso é a
referência que temos na contextualização do editor, ‘a peteca’ corresponde a ‘estabilidade
econômica’.
6. “Aqui no Rio, nem malandro está livre de rasteira.”
Bezerra Silva, sambista, ao saber que o cachê de 12.000
reais para cada show que faria pela Riotur no carnaval
havia caído par mil. (Veja 01/03/2000)
7.Fui ferrado pelos brancos.” Mário Juruna, líder Xavante
e ex-deputado federal, queixando-se de abandono depois
que encerrou seu mandato. (Veja, 01/03/2000).
8. ‘Ele só me dá pepino.” ‘Rosinha Matheus, mulher do
governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, sobre
o fato de seu marido ter-lhe entregue a Secretaria de
Ação Social. (Isto É, 26/04/2000)
9. “Sova levou o Quércia, que ficou atrás do Enéas.”
Michel
Temer,
deputado
federal
(PMDB-SP),
respondendo ao ex-governador Orestes Quércia, que
criticou sua candidatura à presidência do partido. (Veja
15/08/2001)
Nos casos acima, o leitor precisa decidir se faz a leitura das
‘frases’/textos empregando as palavras ‘rasteira’, ‘ferrado’, ‘pepino’,
‘sova’ denotativamente ou conotativamente. Através do contexto
recuperado pela mídia, ele se orienta para a leitura conotativa das
palavras, desfazendo a ambiguidade.
10. “Depois que fui deflorado perderam o interesse em
mim.” Bill Clinton, presidente americano, comentando
sua viagem à Índia, onde teve de se livrar de uma
guirlanda, porque um bando de macacos o atacou para
comer as flores. (Veja, 05/04/2000).
O exemplo 10 retrata uma textualização e
contextualização sob o ponto de vista do editor, pois,
talvez o que foi dito pelo presidente americano, em
inglês, não tivesse o mesmo efeito de ambiguidade
naquela língua, assim o editor explora para nós,
falantes, da língua portuguesa, a ambiguidade do termo
‘deflorado’ a fim de fazer referência ao caso de assédio
sexual em que Clinton se envolveu. Nesse exemplo,
não era o sentido conotativo que deveríamos seguir
como pista para a leitura, mas o sentido denotativo da
palavra ‘deflorado’.
11. ‘Tudo o que a mamãe tem de bom, peguei.” Rogéria,
travesti (Isto É, 21/07/2001).
Só o contexto do editor indicando o locutor e sua opção sexual
orienta o leitor para efetuar uma leitura condizente com a
interpretação sugerida por Rogéria. Não foram bens materiais que
Rogéria pegou de sua mãe, porém sua feminilidade.
12.“É um abacaxi” Gilberto Mestrinho, presidente do
Conselho de Ética do Senado e amigo de Jader Barbalho,
recusando-se a descascar a fruta sozinho. (Veja
08/08/2001)
Só o conhecimento do contexto político nacional desfaria a
ambiguidade, pois nem mesmo o contexto descrito pela mídia
soluciona plenamente a questão da ambiguidade, tendo em vista o
editor também utilizar-se da palavra ‘fruta’ em referência a abacaxi.
13.“Faça como a Seleção. Leve Gol.” Anúncio de uma
concessionária Volkswagen do Rio. (Veja, 08/08/2001)
A ambigüidade, neste anúncio utilizado em forma de ‘frase’,
traz um caráter irônico, já que nenhuma Seleção gostaria de
levar gol, porém é o que a nossa está levando em suas
últimas atuações. Assim, a Seleção pode levar gol, contudo
os leitores do anúncio deveriam escolher levar Gol (carro).
Explora-se, no exemplo, a polissemia do termo ‘gol’.
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